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Destaques
segunda-feira, agosto 17, 2015
Manifestação justificada
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quarta-feira, julho 30, 2014
Kaká já está entre os 40 maiores artilheiros do SPFC
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domingo, julho 20, 2014
De volta ao mundo real, até que tem futebol no Brasileirão
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Guerrero guardou o dele, o que é um bom começo |
O surpreendente é que o que vi não me deixou tão assustado assim. Teve momentos horrorosos, sem dúvida, mas também uns minutos de futebol bem jogado.
Para meu alívio, alguns desses minutos foram protagonizados pelo meu Corinthians, na vitória contra o Internacional - a primeira na casa nova, alvíssaras. Adversário de nível, o que valoriza os dois gols construídos com pressão na saída de bola, toque de bola rápido e jogadas inspiradas, como o belo passe de Jadson para o gol de Guerrero - pois é, o centroavante marcou. Elias jogou bem, a defesa foi consistente, Cássio fez uma defesa milagrosa, tudo certo.
Isso foi tudo antes dos 20 minutos de jogo, partida praticamente resolvida, coisa e tal. Aí começa o pepino, e um velho conhecido dos alvinegros: o time recua para atrair o adversário e buscar o contra-ataque. Nada contra a opção num jogo com vantagem de dois gols. Holanda, Argélia, Costa Rica e Argentina estão aí pra mostrar que um bom contra-golpe é uma arma poderosa. Mas o problema é que o dito cujo não sai. A defesa até que vai bem, mas quando retoma a bola, a coisa trava.
Não sei se é uma questão de posicionamento, time recuado demais e sem opções para o passe rápido, ou de técnica, o cara que pega a bola não sabe o que fazer com ela. Mas o fato é que os meias erram os passes, os atacantes não se mexem ou ficam isolados, e só acertamos de fato uma chance nessa modalidade, quando Luciano errou a cabeçada que poderia abrir a porteira do Inter. Em vez disso, ficamos acuados lá atrás até que o Colorado fazer seu gol. Emoção demais pro meu gosto.
Outro time que jogou bem na partida que vi foi o São Paulo. Futebol bacana de ver, com muita troca de passes, movimentação, busca do ataque, defesa pensada com a ocupação de espaços. Pergunta: alguma dessas características lembra algum time já montado por Muricy Ramalho? Pois é, parece que a Copa fez bem ao inventor do famigerado muricybol.
A opção fez bem a Ganso, que parece mais aceso e adaptado a esse estilo de jogo. Falta ainda um pouco mais de participação na fase defensiva, mas o meia está bem. Outro que fez bom começo é Allan Kardec, que estreou marcando o segundo gol, resultado de uma bonita trama entre Ganso e o bom volante Souza.
No segundo tempo, o time tirou o pé do acelerador e chegou a passar uma certa raiva, mesmo com o Bahia fazendo uma apresentação tenebrosa. Como acabou perdendo em casa na partida seguinte para a Chapecoense, diminuiu minha preocupação inicial.
O Bahia também esteve em outra partida que vi parcialmente, contra o Atlético MG, no Independência. E curiosamente, foi o visitante que fez o melhor jogo no primeiro tempo. Baixou um pouco a ansiedade e conseguiu tocar minimamente a bola, o que não fez contra o São Paulo. O time nordestino ainda busca uma melhor formação, mas pelos dois jogos palpito que William Barbio merece começar jogando e que Rainer não pode pegar a bola no meio de campo sob pena de perdê-la no quarto drible que o rapaz exige antes de passar a redonda.
Já o Atlético foi decepcionante, pelo menos na primeira etapa, com passes errados a granel. Claro que não tinha vários de seus principais jogadores, entre eles Ronaldinho Gaúcho, fora do time por opção de Levir Culpi. Segundo o técnico, os números do ex-craque não têm demonstrado efetividade e Guilherme está melhor. Por mais que o argumento não seja muito do gosto do torcedor brasileiro, fico me perguntando se os atleticanos sentem tanta falta do Gaúcho quanto alguns profestas do passado que depois da eliminação da seleção passaram a pedir o ex-melhor do mundo no elenco de Felipão.
De todo jeito, os mineiros melhoraram no segundo tempo com a entrada de Luan, autor do gol de empate. E Levir, sejá lá o que diga sua planilha, tem uma boa dose de trabalho a fazer.
O jogo mais fraco da minha pequena lista foi Grêmio e Goiás. Lento, pouco criativo e com poucas chances de gol, valeu o 0 a 0. Exatamente como eu imaginava que todos seriam, no que me descobri agradavelmente equivocado.
quinta-feira, novembro 21, 2013
Coincidências 2003-2013 OU Profecias para 2023
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Que nada do que vier escrito a seguir se realize.
À luz do que o futebol brasileiro vive em 2013 em comparação com 10 primaveras atrás, em 2003, aí vão quatro profecias para 2023.
Cruzeiro será tetracampeão brasileiro
Nos pontos corridos, com uma campanha irreparável, o time azul de Minas Gerais sagrar-se-á campeão com algumas rodadas de antecedência. Em 2003 foi assim, com a estrela de Alex brilhando com a 10; em 2013 foi assim, com a 10 apagada, às costas de Julio Baptista, desembarcado na metade da competição e na reserva do time. Ainda assim a profecia se sustenta, porque Everton Ribeiro jogou uma bola fina, digna da camisa que já foi de Tostão. Será o melhor ataque, promoverá a maior goleada da competição.
Palmeiras será tricampeão da Série B
O alviverde imponente terá caído em 2022, mas regressará, recuperará a dignidade em um rotineiro tricampeonato nacional da segundona. À exemplo de 2003 e de 2013, a profecia sugere que o evento repetir-se-á daqui uma década, para desespero dos palmeirenses. Que tristeza!
O G, na camisa do Goiás, voltará ser símbolo de "gol"
O artilheiro do campeonato pode nem ser do Goiás, mas o homem-gol mais notável da competição de 2023 vestirá a camisa verde do time do Centro-Oeste. E a letra G, estampada no escudo do Goiás, voltará a significar "gol" de um jeito peculiar. Em 2003, foi assim com Dimba, que findou como artilheiro da competição. Em 2013, Walter não é o maior fazedor de gols, mas certamente é o que mais chama atenção (em tempo: Éderson, do Atlético-PR é que figura com o maior número de tentos assinalados).
Bahia e Vitória farão BaVis esquecíveis
A última vez em que Bahia e Vitória (e vice-versa) se enfrentaram na primeira divisão do Brasileirão antes de 2013 havia sido em 2003. Depois disso, caiu Bahia, naquele mesmo ano, para a série B. Desceu ladeira abaixo, para a Série C, em 2005. Voltou à segundona em 2007 e à primeira, em 2010. O Vitória caiu em 2004 e em 2010. Subiu em 2007 e em 2012. Embora o tricolor bahiano esteja perigando na 16ª posição, com um a frente do Coritiba, a profecia não é clara sobre o rebaixamento -- embora seja candidata a quarta coincidência.
segunda-feira, setembro 23, 2013
SPFR: São Paulo Freguês do Rodrigo
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5/06: Rodrigo decreta o 1 x 0 |
22/09: gol de falta de Rodrigo |
sexta-feira, agosto 30, 2013
Walter, o novo artilheiro na tradição do Goiás
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quinta-feira, junho 06, 2013
Nem 1.000 nem 1. E Muricy já incomoda o He-Man
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quarta-feira, janeiro 30, 2013
Mapa de Minas e outros 26 estados produtores de cachaças
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Quando alguém gosta de cachaça, e gosta de gostar da bebida, começa a querer saber o local onde a chambirra é plantada, colhida, prensada, fervida, fermentada e destilada. Torna-se curiosidade tão importante quanto conhecer a madeira que compõe os tonéis onde o precioso líquido descansa. Mesmo que, eventualmente, a "madeira seja aço-inox" (isso é detalhe).
Falta muito para alcançarem cada rincão cachaceiro (refiro-me aos produtores, não me entendam mal) do país, mas é um grande começo e uma necessidade para o diagnóstico pré-implementação do Manguaça Cidadão.
rincões cachaceiros. Mas os alfinetes vermelhos marcam as que, modestamente, já tive
oportunidade de conhecer a fundo. Por sorte, o copo não era tão fundo...
Porque estive lá
Curioso, fui tentar cadastrar minha modesta adega (que está mais para despensa). Das seis que ainda não estão vazias, quatro já estavam devidamente mapeadas, com muito mais informações do que eu tinha sobre as danadas.
Registrei, então, duas molha-goela, singelas contribuições que permaneciam de fora do recenseamento. A Caranguejo (à esquerda), de Campina Grande (PB) e a Cachaça de Pirenópolis (GO), cidade histórica próxima ao Distrito Federal (abaixo, à direita). Antes de serem publicadas, as informações passam por moderação dos editores. Afinal, informação de bêbado não tem dono.
Além de diferenciações importantes e instrutivas (cachaça é diferente de aguardente composta, aquelas temperadas com canela, cravo, mel, cascas e sementes), há espaço para apontar madeira de descanso ou envelhecimento (uma coisa é uma coisa) e até cadastrar o fabricante e seu endereço.
É a partir desse endereço que se consegue, além de pesquisar por nomes, viajar por mapas do Brasil. Se você der sorte (ou azar) de pegar algum soluço do site e desembocar num Erro 404, vai receber, na testa, um: "Não aguenta bebe leite!"
Em clima de quem interage em mídias sociais e acha bonito, saí marcando "Já bebi" em todas as preferidas que encontrei. Ainda marquei muitas que nem sequer almejam o posto de mais queridas... E, no final, estava admitindo até as que despertam nenhum orgulho da experiência da degustação. Tem toda a gama de qualidades cadastrada por lá.
Modéstia às favas, em 20 minutos alcancei a primeira dezena de quatro estados. Em mais 10, passando por algumas das 42 páginas de listas das marvadas de Minas Gerais, foi fácil passar da segunda dezena. Nesse inteirim, conheci a Poesia, a Atrás do Saco, a Peladinha, Perseguida Ouro... Além de conhecer uma coleção de rótulos e músicas que não chegam aos pés do Som na Caixa Manguaça.
Vale o passeio. Mas dá uma sede danada.
sexta-feira, janeiro 25, 2013
Santos bate Goiás e comemora título da Copa São Paulo
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O Santos faturou hoje a
Copa São Paulo de Júniores ao vencer o Goiás por 3 a 1, o seu
segundo título da competição – o primeiro foi em 1984. É o
resultado do trabalho nas divisões de base que vem dando atletas ao
time de cima há algum tempo e também conquistas como o campeonato
paulista sub-20 no ano passado.
Garotos comemoram o título da Copa São Paulo |
Já o Goiás, que chegou à final, usa outro método pra dar experiência a seus atletas. Em 2012, praticamente a mesma equipe que chegou à final hoje disputou a Série D do campeonato brasileiro pela Aparecidense, graças a um acordo entre os dois clubes. Entre os adultos, o time conseguiu três vitórias, um empate e quatro derrotas na competição.
PS: Parabéns à precavida organização da Federação Paulista de Futebol que, desta feita, reservou uma medalha para entregar a José Maria Marin...
quinta-feira, abril 28, 2011
Sempre ele
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Jogando pro gasto e economizando forças para o duelo de sábado contra o Santos, o São Paulo venceu o Goiás novamente pelo magro placar de 1 a 0, ontem, no Morumbi, e passou para a próxima fase da Copa do Brasil. O gol, assim como na primeira partida, em Goiânia, foi marcado por Dagoberto. Sempre ele!
Muito criticado em suas primeiras temporadas no clube (apesar de ter sido titular e com participações importantes nos títulos brasileiros de 2007 e 2008), o atacante vive, de longe, sua melhor fase em quatro anos jogando pelo São Paulo. Desde o final do Campeonato Brasileiro do ano passado, tem sido fundamental.
Além de marcar um gol atrás do outro, fato incomum em sua passagem pelo Tricolor, ele ainda é um dos que mais dá assistências, que se desloca para puxar a marcação, que se movimenta em campo e que, acima de tudo, mostra aos companheiros que quer a vitória a todo custo. Não enrola, não some, não reclama. O oposto do que era antes.
E por que? Outro dia li, no tablóide Lance!, um texto interessante de Vitor Birner, em defesa do treinador Paulo César Carpegiani. Apesar de não ser nenhum "supertécnico" ou sonho de consumo de qualquer torcida, é inegável que ele mudou o São Paulo da água pro vinho (oba!). Nisso, concordo com Birner.
Dagoberto é um dos melhores exemplos dessa transformação (o surpreendente Carlinhos Paraíba é outro deles). O sãopaulino que assistiu a primeira partida contra o Internacional, em Porto Alegre, pela Libertadores do ano passado, ficou com vontade de surrar o time todo, mas especialmente Dagoberto. Jogou sem nenhuma vontade.
Prova de maturidade
O que ocorreu de lá pra cá? Ricardo Gomes, o homem errado na hora e no lugar errados, caiu. Sérgio Baresi segurou a bomba interinamente e nunca conseguiu ter autoridade sobre o elenco (mas teve o mérito de efetivar garotos como Lucas e Casemiro). Daí chegou Carpegiani. Que encrencou com Dagoberto logo de saída.
Quando o técnico chamou o atacante de "bobalhão" à beira do campo e em seguida disse em coletiva que não ia segurar o jogador se alguém quisesse comprá-lo, imaginei que Dagoberto ia sair no dia seguinte. Ou, então, bater boca com o técnico pela imprensa e ficar exilado no elenco, sem jogar. Mas não.
Ele só pediu perdão e disse que ia se empenhar mais. E fez justamente isso! Incrível como, em meio a tanta imaturidade de marmanjos boleiros, Dagoberto se tocou que sua carreira tinha chegado na bifurcação entre criar confusão e começar o declínio (como Carlos Alberto ou Adriano) e baixar a crista e jogar bola.
Para sorte dos sãopaulinos, de Carpegiani e do próprio Dagoberto, ele baixou a crista e, enfim, decidiu jogar a bola que - com toda a modéstia e limitação - sabe jogar. Esse time ainda não está afinado e, obviamente, bem longe daquele blablabla de "melhor elenco", "sempre forte", "favorito" etc etc.
Mas, perto da sonolência, displiscência, desinteresse e ausência de tudo de 2010, e pelo o que Carpegiani, Dagoberto, Carlinhos Paraíba e Rhodolfo vem fazendo, entre outros, a torcida tem muito o que agradecer. Mesmo se não conquistar troféu algum, a postura já é outra, totalmente diferente. Vai, São Paulo!
domingo, dezembro 05, 2010
Fluminense - do quase rebaixamento em 2009 ao título de 2010
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quinta-feira, novembro 25, 2010
Palmeiras perde e deixa 2010 no lixo
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O Palmeiras conseguiu o que parecia o mais difícil. Perdeu, na Copa Sul-Americana, para o penúltimo colocado no campeonato nacional. O Goiás venceu o alviverde paulistano por 2 a 1, de virada, em pleno Pacaembu.
Vergonha.
No encontro de times frágeis, quebrou-se a equipe que acreditou que um gol na partida de ida e outro na de volta garantiam a vaga na final. Não foi o que aconteceu.
Luan abriu o placar aos 33 minutos do primeiro tempo. O empate veio aos 47 da etapa inicial, com Carlos Alberto, em uma sobra de falta. Ernando selou o placar , aos 36 do segundo tempo.
Escrever de cabeça quente é mais difícil.
O ano de 2010, que começou com Muricy Ramalho, teve Antonio Carlos e terminou com Luiz Felipe Scolari, termina na lata do lixo. Uma temporada que não serviu nem para revelar atletas, nem para formar time para o próximo período, nem para trazer alento ao torcedor.
As falhas cantadas nos posts anteriores vinham sendo contornadas na competição continental, mas não é todo dia que a sorte de Felipão, os chutes de Marcos Assunção ou o bom trabalho de Deóla salvam a pátria.
Muito trabalho para a formação do elenco em 2011.
quinta-feira, novembro 18, 2010
Deu o verde-limão-siciliano
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O Palmeiras venceu o Goiás na primeira partida da semifinal da Copa Sul-Americana. Com o resultado de 1 a 0 no Serra Dourada, o time paulista pode empatar na próxima partida, quarta-feira, que ainda garante a vaga. De camisa verde-limão-siciliano, os visitantes passaram pelo alviverde do Centro-Oeste, que amarga um rebaixamento quase certo no campeonato brasileiro.
Marcos Assunção marcou seu quarto gol na competição. Ao contrário dos outros três, não foi de falta. A exemplo dos anteriores, foi de fora da área. Um chutaço de longe, no alto, sem chances para o adiantado goleiro Harlei.
O jogo foi morno, até chato. Sem grandes oportunidades nem possibilidades de praticar o futebol. Enquanto Kléber e Luan e Lincoln cavavam faltas no campo ofensivo para o volante palmeirense chutar a gol, o Goiás apostava em alçar bolas para a área de Deola em escanteios e faltas.
O excesso de faltas dos goianos – quiçá inspirados pelo Sandro Goiano – favoreceu a esse tipo de estratégia.
Tinga não é o meia que o Palmeiras precisa (só de vez em quando) e Lincoln rende pouco isolado. Sem Valdívia em forma, sobram poucas opções no elenco. O Palmeiras conseguiu emplacar duas jogadas de contra-ataques durante os 90 minutos.
Rafael Moura rendeu pouco pelo time goiano. O mesmo pode ser dito dos homens de frente do time visitante.
Até bate um pouco de pena de ver Kleber em campo. Ele corre, tromba, mas não tem muito de onde esperar uma bola nem para onde encaminhar a rendonda. Resultado: ele também rende pouco, apesar das trombadas e da correria.
Não é a toa que o atacante tem 10 gols desde que voltou, o mesmo número de tentos conferidos por Marcos Assunção.
sábado, outubro 30, 2010
Felipão, o Serra dos bancos de reserva
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É questionável o título, mas quem mais deu xilique com jornalista na campanha foi o candidato da oposição, José Serra (PSDB). Por coincidência, trata-se de um palmeirense. Só por isso a piadinha.
Luiz Felipe Scolari reclamou da insistência dos representantes da imprensa em relação à fibrose do chileno Valdívia, que impediu o atleta de atuar mais do que 18 minutos na última quarta-feira, no empate com trapalhada da arbitragem com o Atlético-MG.
Na partida anterior, Felipão já havia soltado um palavrão a respeito do mesmo tema (ele disse "merda", ao que responderam, com um "afe! Que horror!", as iminentes diretoras da liga das senhoras da Pompeia).
Neste sábado, 30, véspera do segundo turno presidencial, quando o Palmeiras venceu o pujante Goiás, penúltimo colocado do Brasileirão, por 3 a 2, veio a reação.
Não, não há menção aqui à reação do Palmeiras sem Valdívia e muito menos à do Goiás. Trata-se de uma mobilização da categoria dos jornalistas esportivos setoristas do Palmeiras (Jesp, na sigla que eu acabei de inventar).
A turma apareceu para trabalhar na Arena Barueri com nariz de palhaço. A resposta foi um sorrisinho irônico de Felipão, que não soube (ou não quis responder) o que dizer. Pouco tempo depois de sua chegada aos domínios alviverdes neste ano, o técnico havia desagradado os profissionais da imprensa por decretar a lei do silêncio entre os jogadores na saída do gramado. Tudo para evitar que os cabeças-quentes acionassem líguas desatadas que, a seu ver, prejudicariam o grupo.
Segundo Carlos Augusto Ferrari, alguns veículos anunciaram que seus repórteres estão de folga – quer dizer, não vão participar de coletivas do treinador – até que haja um pedido de desculpas. Provavelmente o mundo fique melhor na próxima semana, ainda segundo o jornalista do GloboEsporte, quando um almoço (boca-livre) para setoristas selará o fim dos atritos.
Pra pensar
Diferentemente de Serra, no Felipão eu voto. Bom, para a sucessão de Luiz Gonzaga Belluzzo, se eu votasse, talvez até optasse pelo tucano se o concorrente fosse, por exemplo, o Mustafá Contousi. Mas feliz ou infelizmente, o estatuto da Sociedade Esportiva Palmeiras impede que alguém que não tenha sido conselheiro do clube esteja apto a disputar a presidência. Assim sendo, segue o jogo.
Já pensou a moda pega? Se um jornalista for cobrir candidato à Presidência da República com nariz de palhaço, terá mais do que sorriso irônico. E vai ter gente achando que é coisa de comunista.
E se a moda pegar para outros grupos? Por exemplo, se, em vez de gritar "or, or, or, queremos jogador", a torcida comparecer às arquibancadas com esferas vermelhas diante das narinas? Bom, aí os jornalistas – com ou sem o nariz postiço – vão estampar: "Crise no Palestra Itália".
Enquanto isso não acontece (ufa!), na décima posição, a quatro do quarto lugar Botafogo, os 3 a 2 sobre o vice-lanterna foram um bom resultado – obrigatório, mas bom. Os gols saíram de duas jogadas individuais e de um cruzamento para gol de cabeça. O adversário frágil ainda fez mais do que lhe deveria ter sido permitido. Mas a vitória é o que interessa nesse caso.
segunda-feira, setembro 27, 2010
Meninos, infelizmente, eu vi
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Dessa vez não teve pressentimento, eu tava mesmo era cansado de ficar em casa no sábado e, depois de três longos anos, resolvi voltar ao Morumbi, para assistir São Paulo e Goiás (sim, podem rir à vontade). E foi no 11º jogo do meu time que vi em um estádio - ou 12º, se contar o da Copinha - que presenciei a segunda derrota in loco. E que derrota! Não fosse o zagueiro Alex Silva, o único do time que sabia o quê, quando, onde, como e por quê, o São Paulo teria levado 6 ou 7 gols, fácil, fácil. (Fotos: Rubens Chiri/SPFC)
Para completar o vexame, eu fui ao estádio acompanhado das duas filhas, Letícia (17 anos) e Liz (8). Caía uma garoinha chata, mas não fazia muito frio e o público era surpreendente, cerca de 18,5 mil pagantes. Logo nos 10 primeiros minutos, Letícia observou: "Por que não tem ninguém do São Paulo aqui no lado direito? É estratégia? Eles treinaram isso?". Claro que não - e não demorou muito para que o (morto) Rodrigo Souto perdesse um lance bobo por ali, a bola fosse alçada na área, a defesa (defesa?) batesse cabeça e o Goiás fizesse 1 a 0.
Na saída de bola, Letícia repetiu: "Mas não tem ninguém, de novo, aqui do lado direito! Por que?". Não soube responder. E, pra não variar, os goianos pegaram outra bola por ali, em cima do zagueiro (zagueiro?) Samuel e, sem perdão, fizeram 2 a 0. Rogério Ceni já tinha desistido de gritar com a zaga (zaga?) e Alex Silva tinha ido por conta própria para a lateral direita, expulsando Rodrigo Souto para o meio. Mas a impressão era de que os dois tentavam evitar o naufrágio tirando água com xícaras.
Correndo de calça jeans - O São Paulo não tinha lado esquerdo (Carleto jogou?) e Casemiro e Jean não deviam ter entrado em campo. "Esse Casemiro parece que corre de calça jeans", comentou, com toda razão, um torcerdor à minha frente. E foi Jean quem fez uma bobagem na lateral direita (de novo!) que originou o terceiro gol, ainda no primeiro tempo. Nossa torcida estava atônita. O Goiás, que está na zona de rebaixamento e que havia perdido 13 de 24 jogos, estava colocando o São Paulo na roda e goleando com uma facilidade espantosa.
Perdeu outros dois ou três gols feitos e a cada minuto os atacantes saíam livres na cara de Rogério Ceni. Lá na frente, Lucas e Ricardo Oliveira haviam dado dois ou três toques na bola, não mais. Do meio pra trás, o São Paulo parecia um catado de moleques disputando pelada na rua, todo mundo trombando, errando passes de 1 metro e batendo cabeça geral. Coisa inacreditável. Bom, pra resumir, o São Paulo voltou para o segundo tempo tentando partir para o "abafa", com Cléber Santana no lugar do (infeliz e grosso pacas) Samuel e Dagoberto substituindo (o inexistente) Jorge Wagner.
'Vai, quero-quero!' - Melhorou alguma coisa. Dagoberto acertou um chute de fora da área, para defesaça de Harlei e, numa sequência de quatro escanteios seguidos, Alex Silva e Cleber Santana cabecearam para mais dois milagres absurdos do arqueiro alviverde. "Hoje, para o São Paulo fazer gol, só se for do quero-quero. Vai, quero-quero!", gritou um outro torcedor, incentivando as aves que passeavam pelo gramado. E foi só. O Goiás ainda perdeu umas duas chances de aumentar o placar, no contra-ataque, e, assim como o Inter-RS na semana retrasada, terminou tocando a bola de pé em pé e dando olé, em pleno Morumbi.
"Ah, eu fico muito nervosa vendo o São Paulo no estádio", comentou Letícia. "Com esse time aí, quem não fica?", concluí, amargamente. Liz, por sua vez, nem se manifestou, passou o tempo todo entretida com um joguinho no celular. Podem anotar: para mim, não vai ter próxima vez. E, para o São Paulo, não vai ter alívio por escapar do rebaixamento até a última rodada.
segunda-feira, setembro 06, 2010
Corinthians centenário atropela Goiás para festa da torcida
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Em semana de festa, o Corinthians naõ decepcionou os 34 mil torcedores que lotaram o Pacaembu no sábado (inclusive este que vos fala) e sacolou de virada o lanterna Goiás por impiedosos 5 a 1. De quebra, a semana mais corintiana do século trouxe a derrota do Fluminense par ao Guarani, por 2 a 1, deixando o Corinthians apenas 1 ponto atrás do tricolor e com um jogo a menos.
O Timão, como parece ter se tornado praxe da equipe nos últimos jogos, entrou meio devagar na partida. E novamente pagou o preço. Aos 7 minutos, Alessandro e Ralph não conseguiram marcar o veterano Júnior que um chute no ângulo oposto de Júlio César.
O 0 a 1 não desanimou a Fiel, que recomeçou imediatamente a cantoria. E o time respondeu, pressionando o visitante, que só parava as jogadas com faltas. Em três delas, Bruno César exigiu defesas difíceis do goleiro Harlei – que levou cinco e ainda recebeu nota 7 do Lance pra se ter uma idéia do massacre. Jorge Henrique e Iarley, este em sua melhor apresentação com a camisa alvinegra, ainda meteram uma bola na trave cada um.
Tudo isso antes dos 37 minutos da primeira etapa, quando o excesso de faltas dos goianos levou à expulsão de Amaral, pelo segundo amarelo. De onde eu estava, merecido. Se o Timão já dominava, daí pra frente virou atropelo.
Adilson Batista demonstrou mais uma vez uma diferença em relação ao antecessor ao trocar Paulinho por Defederico logo após a expulsão. Mano, aposto, esperaria mais. O empate saiu aos 43 minutos, quando JH aproveitou belo passe de Jucilei e colocou na cabeça do artilheiro do campeonato Bruno César, que mais uma vez jogou muito.
Mas a chuva de gols estava guardada para a segunda etapa. O que foi muito bom, já que vi os quatro gols na meta que estava bem na minha frente. Aos 10 minutos, Iarley recebeu passe de Bruno César, driblou o ex-colega Harley e tocou para as redes. Aos 15, Jorge Henrique marcou o dele aproveitando rebote de cabeçada de Ralph.
A vitória já estava garantida, mas a torcida queria mais. E o time acompanhava o ritmo do bando de loucos, que começou a gritar “olé” antes da metade da primeira etapa. Numa dessas sequencias, o Timão tocou a bola por mais de dois minutos com a torcida acompanhando. Até que a bola acabou nos pés de Bruno César, que invadiu a área pela linha de fundo e sairia na cara do goleiro, não fosse derrubado por Romerito (em lance considerado polêmico, mas que de onde eu vi, foi claro). Pênalti batido por Iarley aos 29 minutos, tornando a vitória em goleada.
Ela ainda viraria chocolate com o gol contra de Marcão, que desviou chute de Boquita de fora da área (“Ele é meu vizinho!”, comemorou um corintiano perto de mim e de meu pai). 5 a 1, fora o baile. A torcida comemorou com um “parabéns pra você” o presente dos jogadores na semana do centenário.
O segundo turno começa com uma sequência das mais difíceis. Primeiro, Atlético PR fora de casa. Depois, Grêmio no Pacaembu. E ainda tem Santos, Inter e o duelo dos líderes com o Flu, todos fora. Hora de, diria o sábio, ver quem tem garrafa vazia pra vender.
segunda-feira, agosto 09, 2010
Palmeiras empata e Felipão já põe o bode na sala
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Foi 1 a 1 em Goiânia. Em confronto de alviverdes, o empate foi um castigo para o time visitante que abandonou pretensões ofensivas na segunda etapa. Sem Lincoln para armar, o time já teve ainda mais dificuldades de criação, mas quando pensou que poderia assegurar a primeira vitória da era Luiz Felipe Scolari, no último minuto do tempo regulamentar, o marcador foi igualado.
Felipão achou ruim que os jornalistas perguntassem sobre o jejum de vitórias, já que desde que o treinador chegou, há cinco partidas, não vieram três pontos de uma só vez. O técnico já fala em dar mais importância à Sul-Americana.
Pior foi a frase inteira do técnico: "Do jeito que estamos no Brasileiro, somando um ponto por jogo, vamos somar uns 30 e poucos no final, que é uma situação de brigar para não cair". A sequência da fala dele era justamente explicando que pelo Brasileirão dificilmente a vaga da Libertadores vem.
O que ele fez foi pôr o bode na sala (numa versão relâmpago e despida de qualquer graça: aquela história do manguaça que vivia cheio de problemas em casa, com a mulher e os filhos. No bar, o dono do boteco cansou-se das lamúrias e sugeriu a instalação de um caprino no meio da sala por uma semana. Passado o período, e superada a tentativa de homicídio ao dono do bar pelo manguaça, o sábio proprietário da cultura etílica autorizou o cliente a retirar o bode de sua residência, o que representou o fim das queixas da mulher e dos filhos).
Jogou lá no chão as expectativas do torcedor. Se o time render mais do que isso, já pode soar como lucro. Alinhou seu diagnóstico ao dos pessimistas e, agora, pode capitalizar melhor as boas notícias.
O Palmeiras voltou a apresentar melhoras, só no primeiro tempo. Voltou também a mostrar limitações. O gol de Ewerthon aos 12 minutos, depois de Kléber roubar a bola do zagueiro Amaral, encheu a nação verde-limão siciliano de esperanças. O camisa 30 quase quebrou seu jejum de gols cinco minutos depois, mas mandou errado. Harlei, arqueiro goiano, ainda defendeu um chute de Patric no primeiro tempo.
Depois, o time recuou. O Goiás perdeu dois gols na cara, um no fim da primeira etapa, outro no segundo tempo. Antes dos 20 da etapa final, o Palmeiras já recuava bastante. As alterações promovidas por Émerson Leão surtiram efeito. As de Felipão, só geraram recuos. Marcos Assunção no lugar do lateral-direito Vitor e o estreante Luan (atacante) na vaga de Ewerthon foram as substituições à espera de um contra-ataque que não veio.
O empate veio aos 45 minutos, em gol contra de Marcos Assunção. Acidente.
Quando Valdívia entrar em campo novamente, haverá mais uma opção de criação de jogadas. Quando Lincoln se recuperar de contusão, também. Em teoria, a formação com Marcos Assunção como volante e Márcio Araújo improvisado na lateral, é boa, mas precisa passar por mais testes.
terça-feira, maio 18, 2010
Beleza, cachaça e sabedoria
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Nossa musa Ana Paula Oliveira, em uma cachoeira de Pirenópolis (GO), dá o recado na camiseta: "Li tudo sobre parar de beber. Resultado: parei de ler".
domingo, dezembro 06, 2009
Ranking sobre uma década de Brasileirão
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Hoje, além da última rodada do Brasileirão atual, encerrou-se uma década de futebol brasileiro. A década em que, seguramente - e falo sem ironia - o futebol nacional mais se mostrou sério. Afinal, depois da pataquada da João Havelange em 2000, chegamos a 10 Campeonatos Brasileiros consecutivos sem uma virada de mesa sequer. Quem caiu, foi rebaixado e jogou à Segunda Divisão, voltando para a elite (ou não) dentro de campo. E tudo isso é muito bom.
Com 10 anos também se pode fazer análises mais precisas sobre o desempenho dos clubes. Ver quem foi bem, quem foi "fogo de palha" e quem se sustentou como referência no futebol.
O Futepoca fez um levantamento com o "pódio" dos Campeonatos Brasileiros de 2000 pra cá. Com a listagem dos primeiros, segundos e terceiros colocados de cada edição elaboramos dois rankings, com os seguintes critérios: o primeiro, para continuar o espírito levantado pela palavra pódio, é o Olímpico - nele, uma única medalha de ouro vale mais que milhares de medalhas de prata, a mesma coisa valendo para a combinação de pratas e bronzes. E outro critério tem como inspiração uma referência cultural aos jovens da minha geração, o jogo Jogos de Verão, do Master System. Nele, para se definir a classificação final dos competidores após o término das provas, se adotava o seguinte critério: o primeiro lugar em cada prova rendia cinco pontos, o segundo três, e o terceiro apenas um. Aí se fazia a somatória dos pontos para se chegar à tabela definitiva.
Antes dos rankings, só a citação rápida de todos os pódios. Respectivamente, primeiro, segundo e terceiro colocados. 2000: Vasco, São Caetano, Cruzeiro; 2001: Atlético-PR, São Caetano, Fluminense; 2002: Santos, Corinthians, Grêmio; 2003: Cruzeiro, Santos, São Paulo; 2004: Santos, Atlético-PR, São Paulo; 2005: Corinthians, Internacional, Goiás; 2006: São Paulo, Internacional, Grêmio; 2007: São Paulo, Santos, Flamengo; 2008: São Paulo, Grêmio, Cruzeiro; 2009: Flamengo, Internacional, São Paulo.
Critério Olímpico:
Critério "Jogos de Verão":
Agora, um pouco de reflexão sobre os números encontrados.
Natural a ponta do São Paulo em ambos os critérios. Por pouco que o Tricolor não dispara ainda mais nestre 2009, já que passou perto de levantar a taça mais uma vez. E o segundo lugar é do Santos - confirmando que a relação "boa administração" e "bom desempenho em pontos corridos" não é tão precisa quanto se fala.
Mais relevantes são as ausências. Do grupo dos 12 times mais geralmente considerados grandes, não figuram na lista Atlético-MG, Botafogo e o Palmeiras. Também não há nenhum nordestino - o "bronze" solitário do Goiás é a única consagração de um time de fora do eixo Sul-Sudeste.
E quais as reflexões de vocês a respeito?
domingo, novembro 29, 2009
Agora sim: Flamengo campeão
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