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segunda-feira, agosto 17, 2015

Manifestação justificada

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Depois de o São Paulo passar - mais um - vexame no sábado, sendo goleado por 3 a 0 pelo provisoriamente rebaixado Goiás em pleno Morumbi, nas fuças de 25 mil torcedores (e nem é a primeira vez que isso acontece, leia esse post aqui), vejam a cena que percebi num comercial de cerveja que está sendo exibido atualmente na TV:



quarta-feira, julho 30, 2014

Kaká já está entre os 40 maiores artilheiros do SPFC

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Com o gol marcado no domingo, em seu retorno ao futebol brasileiro, na derrota por 2 a 1 frente ao Goiás, o meia Kaká chegou a 49 gols marcados pelo São Paulo, igualando-se ao ex-centroavante Zé Roberto (1964-1966/ 1969-1976) e ao ex-ponta-esquerda Zé Sérgio (1976-1984) no 40º lugar entre os maiores artilheiros do clube. E pode galgar mais posições: imediatamente a sua frente estão os atacantes Marcelinho Paraíba (51 gols pelo São Paulo), Borges (55) e Dagoberto (61). Este último, que hoje joga no Cruzeiro, junto com Borges, é o 30º maior artilheiro do time do Morumbi. Acima deles, mas muito longe, estão o goleiro Rogério Ceni, em 13º no ranking, com 118 gols, e o centroavante Luís Fabiano, 3º maior artilheiro do clube, com 193. O maior de todos é Serginho Chulapa, com 242.


domingo, julho 20, 2014

De volta ao mundo real, até que tem futebol no Brasileirão

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Guerrero guardou o dele, o que é um bom começo
De volta ao mundo real, onde os jogos de futebol não são entre seleções nem reúnem os melhores jogadores do mundo, assisti logo uns quatro  do Brasileirão nessa semana. Tratamento de choque, arrancar o band-aid, sabe como é.

O surpreendente é que o que vi não me deixou tão assustado assim. Teve momentos horrorosos, sem dúvida, mas também uns minutos de futebol bem jogado.

Para meu alívio, alguns desses minutos foram protagonizados pelo meu Corinthians, na vitória contra o Internacional - a primeira na casa nova, alvíssaras. Adversário de nível, o que valoriza os dois gols construídos com pressão na saída de bola, toque de bola rápido e jogadas inspiradas, como o belo passe de Jadson para o gol de Guerrero - pois é, o centroavante marcou. Elias jogou bem, a defesa foi consistente, Cássio fez uma defesa milagrosa, tudo certo.

Isso foi tudo antes dos 20 minutos de jogo, partida praticamente resolvida, coisa e tal. Aí começa o pepino, e um velho conhecido dos alvinegros: o time recua para atrair o adversário e buscar o contra-ataque. Nada contra a opção num jogo com vantagem de dois gols. Holanda, Argélia, Costa Rica e Argentina estão aí pra mostrar que um bom contra-golpe é uma arma poderosa. Mas o problema é que o dito cujo não sai. A defesa até que vai bem, mas quando retoma a bola, a coisa trava.

Não sei se é uma questão de posicionamento, time recuado demais e sem opções para o passe rápido, ou de técnica, o cara que pega a bola não sabe o que fazer com ela. Mas o fato é que os meias erram os passes, os atacantes não se mexem ou ficam isolados, e só acertamos de fato uma chance nessa modalidade, quando Luciano errou a cabeçada que poderia abrir a porteira do Inter. Em vez disso, ficamos acuados lá atrás até que o Colorado fazer seu gol. Emoção demais pro meu gosto.

Outro time que jogou bem na partida que vi foi o São Paulo. Futebol bacana de ver, com muita troca de passes, movimentação, busca do ataque, defesa pensada com a ocupação de espaços. Pergunta: alguma dessas características lembra algum time já montado por Muricy Ramalho? Pois é, parece que a Copa fez bem ao inventor do famigerado muricybol.

A opção fez bem a Ganso, que parece mais aceso e adaptado a esse estilo de jogo. Falta ainda um pouco mais de participação na fase defensiva, mas o meia está bem. Outro que fez bom começo é Allan Kardec, que estreou marcando o segundo gol, resultado de uma bonita trama entre Ganso e o bom volante Souza.

No segundo tempo, o time tirou o pé do acelerador e chegou a passar uma certa raiva, mesmo com o Bahia  fazendo uma apresentação tenebrosa. Como acabou perdendo em casa na partida seguinte para a Chapecoense, diminuiu minha preocupação inicial.

O Bahia também esteve em outra partida que vi parcialmente, contra o Atlético MG, no Independência. E curiosamente, foi o visitante que fez o melhor jogo no primeiro tempo. Baixou um pouco a ansiedade e conseguiu tocar minimamente a bola, o que não fez contra o São Paulo. O time nordestino ainda busca uma melhor formação, mas pelos dois jogos palpito que William Barbio merece começar jogando e que Rainer não pode pegar a bola no meio de campo sob pena de perdê-la no quarto drible que o rapaz exige antes de passar a redonda.

Já o Atlético foi decepcionante, pelo menos na primeira etapa, com passes errados a granel. Claro que não tinha vários de seus principais jogadores, entre eles Ronaldinho Gaúcho, fora do time por opção de Levir Culpi. Segundo o técnico, os números do ex-craque não têm demonstrado efetividade e Guilherme está melhor. Por mais que o argumento não seja muito do gosto do torcedor brasileiro, fico me perguntando se os atleticanos sentem tanta falta do Gaúcho quanto alguns profestas do passado que depois da eliminação da seleção passaram a pedir o ex-melhor do mundo no elenco de Felipão.

De todo jeito, os mineiros melhoraram no segundo tempo com a entrada de Luan, autor do gol de empate. E Levir, sejá lá o que diga sua planilha, tem uma boa dose de trabalho a fazer.

O jogo mais fraco da minha pequena lista foi Grêmio e Goiás. Lento, pouco criativo e com poucas chances de gol, valeu o 0 a 0. Exatamente como eu imaginava que todos seriam, no que me descobri agradavelmente equivocado.

quinta-feira, novembro 21, 2013

Coincidências 2003-2013 OU Profecias para 2023

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Que nada do que vier escrito a seguir se realize.

À luz do que o futebol brasileiro vive em 2013 em comparação com 10 primaveras atrás, em 2003, aí vão quatro profecias para 2023.

Cruzeiro será tetracampeão brasileiro
Nos pontos corridos, com uma campanha irreparável, o time azul de Minas Gerais sagrar-se-á campeão com algumas rodadas de antecedência. Em 2003 foi assim, com a estrela de Alex brilhando com a 10; em 2013 foi assim, com a 10 apagada, às costas de Julio Baptista, desembarcado na metade da competição e na reserva do time. Ainda assim a profecia se sustenta, porque Everton Ribeiro jogou uma bola fina, digna da camisa que já foi de Tostão. Será o melhor ataque, promoverá a maior goleada da competição.

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Palmeiras será tricampeão da Série B
O alviverde imponente terá caído em 2022, mas regressará, recuperará a dignidade em um rotineiro tricampeonato nacional da segundona. À exemplo de 2003 e de 2013, a profecia sugere que o evento repetir-se-á daqui uma década, para desespero dos palmeirenses. Que tristeza!

O G, na camisa do Goiás, voltará ser símbolo de "gol"
O artilheiro do campeonato pode nem ser do Goiás, mas o homem-gol mais notável da competição de 2023 vestirá a camisa verde do time do Centro-Oeste. E a letra G, estampada no escudo do Goiás, voltará a significar "gol" de um jeito peculiar. Em 2003, foi assim com Dimba, que findou como artilheiro da competição. Em 2013, Walter não é o maior fazedor de gols, mas certamente é o que mais chama atenção (em tempo: Éderson, do Atlético-PR é que figura com o maior número de tentos assinalados).

Torcida do Goiás e seus artilheiros inusitados

Bahia e Vitória farão BaVis esquecíveis
A última vez em que Bahia e Vitória (e vice-versa) se enfrentaram na primeira divisão do Brasileirão antes de 2013 havia sido em 2003. Depois disso, caiu Bahia, naquele mesmo ano, para a série B. Desceu ladeira abaixo, para a Série C, em 2005. Voltou à segundona em 2007 e à primeira, em 2010. O Vitória caiu em 2004 e em 2010. Subiu em 2007 e em 2012. Embora o tricolor bahiano esteja perigando na 16ª posição, com um a frente do Coritiba, a profecia não é clara sobre o rebaixamento -- embora seja candidata a quarta coincidência.

segunda-feira, setembro 23, 2013

SPFR: São Paulo Freguês do Rodrigo

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5/06: Rodrigo decreta o 1 x 0
No mundo como no futebol, algumas coisas mudam, outras permanecem. Um exemplo é a campanha do São Paulo no Campeonato Brasileiro deste ano: logo no início do 1º turno, vitórias contra Ponte Preta e Vasco da Gama e um surpreendente empate, fora de casa, contra o Atlético-MG. Ao contrário do que acontece agora, o técnico daquela época, Ney Franco, não foi nem um pouco festejado pelo ótimo início na competição. E aí veio o Goiás e sapecou 1 x 0 no Tricolor, em pleno Morumbi, com um gol do zagueiro - ex-São Paulo - Rodrigo. Foi o começo de uma longa série de derrotas do time e a primeira vez que a torcida gritou o nome de Muricy no estádio. Ney Franco caiu, o clube passou vexame na Recopa Sul-Americana e numa excursão à Europa e Ásia, afundou na zona de rebaixamento do Brasileirão e derrubou também o técnico Paulo Autuori. Neste cenário caótico, Muricy Ramalho retornou.

22/09: gol de falta de Rodrigo
Início de 2º turno: novas vitórias contra Ponte Preta e Vasco da Gama e, também de forma surpreendente, sobre o Atlético-MG. Dessa vez, ao contrário de Ney Franco, Muricy foi festejado como "milagreiro", "salvador da pátria" e muitos torcedores, insuflados pela mídia esportiva (ah, a mídia esportiva!) já consideravam o São Paulo livre da degola e até com chances de brigar por algo mais, como a Libertadores (!!!). Daí, chega novamente o Goiás, e novamente com Rodrigo, pra colocar os pés dos sãopaulinos no chão: outro 1 x 0, dessa vez no Serra Dourada. Ou seja, a campanha do São Paulo no começo do 2º turno é quase idêntica à do começo do 1º. Mas, se os técnicos não são iguais (no tratamento, afinal Ney Franco saiu como "vilão" e Muricy, faça o que fizer, é "herói"), o time do São Paulo continua o mesmo: fraco. Por mais que - heroicamente! - consiga vitórias aqui e ali. Sim, o time é fraco. E o Goiás provou, duas vezes, que é melhor.

Por estar na estrada (e sem rádio) justamente no horário da partida, não assisti a primeira derrota de Muricy. Mas li, hoje, que Rogério Ceni fez mais dois ou três milagres, como faz em todo jogo, antes de ser punido com o baita azar de empurrar a falta cobrada por Rodrigo para as redes, com as costas (o ex-goleiro Carlos, da Copa de 1986, deve ter dado um meio sorriso fatalista...). Pelo o que dizem, também, apesar do jogo ter sido quase modorrento, o ataque goiano produziu mais e foi recompensado no final. Parece que Welliton desperdiçou boa chance ao perder o ângulo na melhor chance dos paulistas e que, pra variar, Luís Fabiano, Osvaldo e Aloísio não fizeram absolutamente NADA. Mas o comentário é de que a dupla Ganso e Jadson nunca jogou tão bem. Isso é bom. Derrota para o Goiás fora de casa, para mim, já estava computada. Assim como será normal se perder, no campo do adversário, para Cruzeiro, Internacional, Santos ou Atlético-PR.


O São Paulo tem que colocar os pés no chão e conquistar os 18 ou 20 pontos salvadores. E a torcida tem que entender que o time briga pra não cair - e apenas isso. E que, se conseguir, será uma façanha e tanto, considerando a debilidade da equipe. Ganhar do Grêmio em casa é fundamental. Porque, como disse, será difícil evitar derrotas em vários dos confrontos fora de São Paulo, contra os times que seguem fortes no alto da tabela. Chegou a hora de Muricy dar uma "espinafrada" nos (improdutivos) atacantes. E voltar ao 3-5-2, para criar mais chances na frente. Maicon vai voltar e isso dá mais segurança às investidas de Ganso e Jadson. Nem tudo está salvo, mas nem tudo está perdido. É ter calma, reconhecer a própria fragilidade, jogar sério e garantir os pontos dentro de casa. Vamo, São Paulo!

sexta-feira, agosto 30, 2013

Walter, o novo artilheiro na tradição do Goiás

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É impressionante como, de vez em quando, o Goiás aparece com um artilheiro de destaque. Alguns comprovam, mais tarde, que não eram "fogo de palha". Outros, pelo contrário, tiveram brilho efêmero e sumiram. A bola da vez é Walter, que, apesar do excesso de peso (segundo a revista Placar), tem 21 gols na temporada, seis gols no Brasileirão e foi decisivo para eliminar o Fluminense da Copa do Brasil nesta semana, ao dar assistências para os dois gols de seu time. Pois é, parece que o Goiás tem a sina de surpreender com atletas brigando na ponta da artilharia de competições nacionais, mesmo quando a equipe não está bem. Relacionamos, abaixo, os sete que deram mais projeção ao clube de Goiânia, incluindo Walter. E o curioso é que apenas um deles é goiano - e outro, do Distrito Federal. Mas três deles foram revelados no Goiás. Confiram:

Túlio - Precursor - e mais famoso - dos artilheiros do Goiás, Túlio Humberto Pereira Costa, mais conhecido por Túlio Maravilha, nascido em Goiânia, estreou como profissional pelo clube em 1987. Dois anos depois, foi artilheiro do Brasileirão, com 11 gols. Após uma breve passagem pela Europa, no Sion (Suiça), foi contratado pelo Botafogo, onde viveu o auge de sua carreira, chegando à seleção brasileira. Voltou a ser artilheiro do Brasileirão, em 1994 e 1995, e, neste último ano, levantou a taça da competição. Depois de boas passagens pelo Corinthians (campeão paulista em 1997) e Vitória, ambas patrocinadas pelo Banco Excel, decaiu totalmente e percorreu dezenas de clubes. Aos 44 anos, o folclórico Túlio tenta marcar o milésimo gol (em suas contas) pelo Vilavelhense, do Espírito Santo.

Araújo - O pernambucano de Caruaru Clemerson de Araújo Soares chegou ao Goiás em 1997. No início do ano seguinte, apareceu como um dos grandes destaques da Copa São Paulo de Juniores. Mas foi no Campeonato Brasileiro de 1999 que se destacou, marcando 10 gols (foi um dos poucos a se salvar na desastrosa campanha do Goiás, rebaixado à Série B - tanto que chegou à seleção brasileira). Em 2000, chamou a atenção novamente ao decidir jogos diante do Santos e do Vasco, pela Copa do Brasil. Depois de passar por Shimizu e Gamba Osaka, do Japão, jogou no Cruzeiro, Al Gharafa (Qatar), Fluminense, Náutico e Altlético-MG, até voltar a Goiás, já veterano, onde tem contrato até o fim de 2014. É o maior artilheiro da história do clube, com 136 gols até maio deste ano, quando retornou.

Dill - Exemplo clássico de "jogador de uma temporada só". E ela ocorreu em 2000, quando o maranhense (de São Luís) Elpídio Barbosa Conceição tornou-se o maior artilheiro de uma edição do Campeonato Goiano de Futebol, com 29 gols, e também foi o artilheiro da Copa Centro-Oeste e da Copa João Havelange, o Brasileirão daquele ano, com 20 gols no Módulo Azul - ao lado de Romário e Magno Alves. O prêmio foi uma transferência milionária para o Olympique de Marseille, da França, de onde seguiu para o Servette, da Suíça. Retornou ao Brasil em 2002, para jogar no São Paulo. Marcou um único gol em dois anos e ganhou o slogan "Dill: o artilheiro que sumiu". Depois de perambular por vários clubes (incluindo Botafogo e Flamengo), aposentou-se no pequeno Foz, de Portugal, em 2010. Hoje é empresário de jogadores.

Dimba - Outro atacante que fez história pelo Goiás, ao tornar-se artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2003, com 31 gols - o primeiro a ultrapassar a barreira das três dezenas na história da competição. Editácio Vieira de Andrade, nascido em Sobradinho (DF) e revelado pelo time de sua cidade, jogou no Brasília e no Gama antes de  ir para o Botafogo, onde, em 1997, marcou o gol do título do Campeonato Carioca. Depois de passar por América-MG, Portuguesa, Bahia, Leça (Portugal), novamente Botafogo e novamente Gama, transferiu-se para o Goiás em 2002. Em 2004, foi contratado pelo Al Ittihad, da Arábia Saudita. Depois, jogou por Flamengo, São Caetano, Brasiliense, Ceilândia, Legião e novamente Ceilândia, onde está, desde 2012.

Alex Dias - Nascido em Rio Brilhante (MS), Alex Dias de Almeida só se destacou em sua segunda passagem pelo Goiás, no Brasileirão de 2004, quando balançou as redes 22 vezes, terminando a competição como vice-artilheiro, atrás apenas de Washington, que fez 34 gols pelo Atlético-PR. O jogador começou no Águia Negra, de sua cidade natal, e depois passou por Comercial-MS, Remo, Boavista (POR), Goiás, Saint-Etienne e PSG (França) e Cruzeiro, antes de retornar à equipe goiana. A vice-artilharia no nacional de 2004 o levou ao Vasco e, de lá, ao São Paulo, onde foi campeão brasileiro em 2006. Depois, jogou por Fluminense, novamente Goiás, Brasiliense, Crac, Mixto, Vila Nova, Pelotas, América-RJ e Aparecidense, até 2012, quando se aposentou.

Souza - O carioca Rodrigo de Souza Cardoso viveu a melhor fase de sua carreira pelo Goiás, em 2006, quando, a exemplo de Túlio, Dill e Dimba, tornou-se artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 17 gols. Até aquele momento, depois de ser revelado pelo Madureira, o atacante havia passado sem brilho pelo Vasco, CSKA Sófia (da Bulgária), Marítimo (Portugal) e Internacional de Porto Alegre. Depois do Goiás, como artilheiro do Brasileirão, foi contratado com o status de "maior reforço" pelo Flamengo, onde faria pífios 3 gols no nacional de 2007 e outros 6 na competição do ano seguinte. Daí, foi para o Panathinaikos (Grécia) e voltou ao Brasil para jogar no Corinthians, onde também decepcionou. Desde 2011, está no Bahia, onde, habitualmente, é reserva.

Walter - A nova surpresa do Goiás é Walter Henrique da Silva, pernambucano de Recife. No momento, ocupa a terceira posição na artilharia do Campeonato Brasileiro, com seis gols, e também a vice-artilharia da Copa do Brasil, com 4 tentos - sendo um dos principais responsáveis pela equipe goiana estar nas quartas-de-final. Revelado nos juniores do São José-RS, Walter foi para o Internacional e tornou-se a principal revelação da Copa São Paulo de Juniores de 2008. Ficou no Colorado até 2010, quando foi negociado com o Porto, de Portugal, que é dono de seu passe. Jogou por empréstimo no Cruzeiro, em 2012, e, no mesmo ano, foi emprestado ao Goiás. Campeão da série B e artilheiro da equipe com 16 gols, é o atual ídolo da torcida esmeraldina. E já fala até em disputar a Libertadores em 2014...

quinta-feira, junho 06, 2013

Nem 1.000 nem 1. E Muricy já incomoda o He-Man

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Pois é. Pelo jeito, ao contrário do que escrevi, o Túlio (ex-)Maravilha vai acabar fazendo seu suposto milésimo gol antes de o São Paulo ultrapassar os 999 já marcados no Brasileirão dentro do Morumbi. Ontem, como eu já previa no post sobre a goleada sofrida para o Atlético-MG (dizendo que aquilo não seria "o último vexame de 2013"), o time - time?!?!? - de Ney Franco sofreu a humilhação de perder em casa para o Goiás, que estava na zona de rebaixamento e não tinha uma vitória sequer em três jogos, tendo levado um vareio de 5 a 0 do Cruzeiro logo na primeira rodada. Pior: o São Paulo finalizou 23 vezes (VINTE E TRÊS VEZES!) e não conseguiu marcar nem um golzinho, condenando ao fiasco a campanha divulgada no site do clube que alardeou o possível gol 1.000, em Brasileiros, no próprio gramado - o que iludiu e convenceu quase 9 mil infelizes a testemunhar a vergonha (mais uma) no estádio.

Como o jogo começou às 19h30, cheguei em casa a tempo de acompanhar apenas os 15 minutos finais, pelo rádio. Nenhuma surpresa: locutor, comentarista e repórteres de campo frisavam a todo instante o futebol apático, descoordenado, inofensivo, feio e lamentável do São Paulo. Anteontem, com a notícia de que Juan assumiria a titularidade na lateral-esquerda (e também sem novidade jogou pessimamente ontem) eu já havia postado aqui no blog: "Vai mudar alguma coisa com os NULOS Douglas e Juan nas laterais? Com os sofríveis Lúcio, Tolói ou Edson Silva na zaga? Com os pouco produtivos Luís Fabiano ou Aloísio como centroavantes? Rodrigo Caio? Maicon? Negueba? Silvinho?" A partida de ontem respondeu as perguntas: sim, vai mudar - pra pior! E vai sobrar para o Ney Franco. Além das vaias, a torcida gritou o tempo todo: "É Muricy!". E dizem que o recém-desempregado treinador, que levou um pé do Santos, parece estar disposto a encarar novamente o bafo (de cana) do Juvenal Juvêncio em seu cangote...

Questionado sobre o clamor dos torcedores, o "He Man" Ney Franco garantiu: "Eu tenho força!" Mas, com esse time horrível e sem opções no elenco ou perspectiva de contratações, o prazo de validade do treinador parece menor do que o Nelson Ned. A informação de que Muricy Ramalho passará duas semanas em férias nos Estados Unidos dá a entender que ele já conversou com o Velho Barreiro, digo, o Juvenal Juvêncio, que o aconselhou a aguardar quietinho os próximos jogos (e maus resultados) do São Paulo e o fim do recesso futebolístico por causa da Copa das Confederações. Ou seja: o mesmo dirigente que mandou Muricy embora e que, desde aquela intempestiva atitude (mais uma), viu o time fracassar por quatro temporadas seguidas (e no início da atual), agora, meia dúzia de técnicos depois, não tem pudor de recorrer justamente a quem demitiu. TUDO ERRADO. Nem Muricy, nem Tite, nem Cuca, nem Pepe Guardiola, nem Deus podem fazer algo de útil com esse timinho do São Paulo. Pelo menos enquanto Juvenal estiver lá.



quarta-feira, janeiro 30, 2013

Mapa de Minas e outros 26 estados produtores de cachaças

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Quando alguém gosta de cachaça, e gosta de gostar da bebida, começa a querer saber o local onde a chambirra é plantada, colhida, prensada, fervida, fermentada e destilada. Torna-se curiosidade tão importante quanto conhecer a madeira que compõe os tonéis onde o precioso líquido descansa. Mesmo que, eventualmente, a "madeira seja aço-inox" (isso é detalhe).

O Mapa da Cachaça é uma plataforma colaborativa no ar desde 2011. Mas só descobri essa mídia social pouco socializante no fim do ano passado. Criada pela Paralelo Multimídia, a plataforma faz constar no mapa alambiques, destilarias e fábricas de cachaça industriais e artesanais – categoria sacramentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para salvaguardar as marvadas produzidas em escalas menores do que as industriais (as que verdadeiramente mataram o guarda, o padre e até passarinho que se aventurou a beber a água que aves não beberiam).

Falta muito para alcançarem cada rincão cachaceiro (refiro-me aos produtores, não me entendam mal) do país, mas é um grande começo e uma necessidade para o diagnóstico pré-implementação do Manguaça Cidadão.

Foto: Reprodução
Mapa com um tanto de produtores espalhados. Falta muito para alcançar todos os
rincões cachaceiros. Mas os alfinetes vermelhos marcam as que, modestamente, já tive
oportunidade de conhecer a fundo. Por sorte, o copo não era tão fundo...

Porque estive lá

Curioso, fui tentar cadastrar minha modesta adega (que está mais para despensa). Das seis que ainda não estão vazias, quatro já estavam devidamente mapeadas, com muito mais informações do que eu tinha sobre as danadas.

Registrei, então, duas molha-goela, singelas contribuições que permaneciam de fora do recenseamento. A Caranguejo (à esquerda), de Campina Grande (PB) e a Cachaça de Pirenópolis (GO), cidade histórica próxima ao Distrito Federal (abaixo, à direita). Antes de serem publicadas, as informações passam por moderação dos editores. Afinal, informação de bêbado não tem dono.

Além de diferenciações importantes e instrutivas (cachaça é diferente de aguardente composta, aquelas temperadas com canela, cravo, mel, cascas e sementes), há espaço para apontar madeira de descanso ou envelhecimento (uma coisa é uma coisa) e até cadastrar o fabricante e seu endereço.

É a partir desse endereço que se consegue, além de pesquisar por nomes, viajar por mapas do Brasil. Se você der sorte (ou azar) de pegar algum soluço do site e desembocar num Erro 404, vai receber, na testa, um: "Não aguenta bebe leite!"

Em clima de quem interage em mídias sociais e acha bonito, saí marcando "Já bebi" em todas as preferidas que encontrei. Ainda marquei muitas que nem sequer almejam o posto de mais queridas... E, no final, estava admitindo até as que despertam nenhum orgulho da experiência da degustação. Tem toda a gama de qualidades cadastrada por lá.

Modéstia às favas, em 20 minutos alcancei a primeira dezena de quatro estados. Em mais 10, passando por algumas das 42 páginas de listas das marvadas de Minas Gerais, foi fácil passar da segunda dezena. Nesse inteirim, conheci a Poesia, a Atrás do Saco, a Peladinha, Perseguida Ouro... Além de conhecer uma coleção de rótulos e músicas que não chegam aos pés do Som na Caixa Manguaça.

Vale o passeio. Mas dá uma sede danada.

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Santos bate Goiás e comemora título da Copa São Paulo

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O Santos faturou hoje a Copa São Paulo de Júniores ao vencer o Goiás por 3 a 1, o seu segundo título da competição – o primeiro foi em 1984. É o resultado do trabalho nas divisões de base que vem dando atletas ao time de cima há algum tempo e também conquistas como o campeonato paulista sub-20 no ano passado.

Garotos comemoram o título da Copa São Paulo
Mas o que é interessante na equipe campeã invicta é o gosto pelo toque de bola, com um meio de campo que não conta com aquele volante pesadão e pegador ou aquele outro tipo que corre, corre, corre (em geral, errado) pra marcar o rival. São marcadores mais ágeis e técnicos como Lucas Otávio e Leandrinho, que chegam bem ao ataque, e atletas criativos como Pedro Castro e Léo Cittadini.

Na defesa, a presença do bom e muito tranquilo, pra idade e pela posição, Jubal, e, na frente, quatro atacantes que tiveram importância em momentos diferentes da competição. Novamente, nada do centroavante fixo e pouco móvel (alô, André), mas sim jogadores (Neilton, Giva, Diego Cardoso e Stefano Yuri) que gostam de fazer as jogadas pela ponta e também vindo de trás tabelando, abrindo a defesa adversária.


Esse gosto pelo toque de bola e troca de passes já podia ser visto no ano passado, quando a equipe foi desclassificada pelo Desportivo Brasil nas oitavas de final. Não sei se foi fruto do “efeito Barcelona”, mas o fato é que se trata de um ótimo trabalho de Claudinei Oliveira, ex-goleiro (bom) que vi várias vezes atuar na Portuguesa Santista, inclusive na campanha que trouxe o clube à primeira divisão do campeonato paulista em 1996. Substituto de Narciso, o técnico foi campeão do Paulista Sub-15, em 2009, e do Sub-17, em 2010, conhecendo parte dos atletas do time atual.

Um título como esse em um torneio eliminatório tem o dado evidente de contar com a ajuda das circunstâncias, mas dá confiança para os garotos. Com o estilo trabalhado pelo treinador, dá esperanças ao torcedor de que os novos talentos venham mais adaptados ao espírito coletivo, burilados no que diz respeito a fundamentos básicos que andaram esquecidos nos últimos tempos. É esperar e ver quem vai se juntar a outros pratas da casa do time de cima como Neymar, André, Felipe Anderson e Rafael Cabral. Lembrando que, nos últimos anos, em geral foram os garotos da base os protagonistas de títulos na Vila Belmiro.

Já o Goiás, que chegou à final, usa outro método pra dar experiência a seus atletas. Em 2012, praticamente a mesma equipe que chegou à final hoje disputou a Série D do campeonato brasileiro pela Aparecidense, graças a um acordo entre os dois clubes. Entre os adultos, o time conseguiu três vitórias, um empate e quatro derrotas na competição.

PS: Parabéns à precavida organização da Federação Paulista de Futebol que, desta feita, reservou uma medalha para entregar a José Maria Marin...

quinta-feira, abril 28, 2011

Sempre ele

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Jogando pro gasto e economizando forças para o duelo de sábado contra o Santos, o São Paulo venceu o Goiás novamente pelo magro placar de 1 a 0, ontem, no Morumbi, e passou para a próxima fase da Copa do Brasil. O gol, assim como na primeira partida, em Goiânia, foi marcado por Dagoberto. Sempre ele!

Muito criticado em suas primeiras temporadas no clube (apesar de ter sido titular e com participações importantes nos títulos brasileiros de 2007 e 2008), o atacante vive, de longe, sua melhor fase em quatro anos jogando pelo São Paulo. Desde o final do Campeonato Brasileiro do ano passado, tem sido fundamental.

Além de marcar um gol atrás do outro, fato incomum em sua passagem pelo Tricolor, ele ainda é um dos que mais dá assistências, que se desloca para puxar a marcação, que se movimenta em campo e que, acima de tudo, mostra aos companheiros que quer a vitória a todo custo. Não enrola, não some, não reclama. O oposto do que era antes.

E por que? Outro dia li, no tablóide Lance!, um texto interessante de Vitor Birner, em defesa do treinador Paulo César Carpegiani. Apesar de não ser nenhum "supertécnico" ou sonho de consumo de qualquer torcida, é inegável que ele mudou o São Paulo da água pro vinho (oba!). Nisso, concordo com Birner.

Dagoberto é um dos melhores exemplos dessa transformação (o surpreendente Carlinhos Paraíba é outro deles). O sãopaulino que assistiu a primeira partida contra o Internacional, em Porto Alegre, pela Libertadores do ano passado, ficou com vontade de surrar o time todo, mas especialmente Dagoberto. Jogou sem nenhuma vontade.

Prova de maturidade
O que ocorreu de lá pra cá? Ricardo Gomes, o homem errado na hora e no lugar errados, caiu. Sérgio Baresi segurou a bomba interinamente e nunca conseguiu ter autoridade sobre o elenco (mas teve o mérito de efetivar garotos como Lucas e Casemiro). Daí chegou Carpegiani. Que encrencou com Dagoberto logo de saída.

Quando o técnico chamou o atacante de "bobalhão" à beira do campo e em seguida disse em coletiva que não ia segurar o jogador se alguém quisesse comprá-lo, imaginei que Dagoberto ia sair no dia seguinte. Ou, então, bater boca com o técnico pela imprensa e ficar exilado no elenco, sem jogar. Mas não.

Ele só pediu perdão e disse que ia se empenhar mais. E fez justamente isso! Incrível como, em meio a tanta imaturidade de marmanjos boleiros, Dagoberto se tocou que sua carreira tinha chegado na bifurcação entre criar confusão e começar o declínio (como Carlos Alberto ou Adriano) e baixar a crista e jogar bola.

Para sorte dos sãopaulinos, de Carpegiani e do próprio Dagoberto, ele baixou a crista e, enfim, decidiu jogar a bola que - com toda a modéstia e limitação - sabe jogar. Esse time ainda não está afinado e, obviamente, bem longe daquele blablabla de "melhor elenco", "sempre forte", "favorito" etc etc.

Mas, perto da sonolência, displiscência, desinteresse e ausência de tudo de 2010, e pelo o que Carpegiani, Dagoberto, Carlinhos Paraíba e Rhodolfo vem fazendo, entre outros, a torcida tem muito o que agradecer. Mesmo se não conquistar troféu algum, a postura já é outra, totalmente diferente. Vai, São Paulo!

domingo, dezembro 05, 2010

Fluminense - do quase rebaixamento em 2009 ao título de 2010

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Na última rodada do Brasileirão de 2010, em nenhum momento o Fluminense deixou de ser campeão. Tentando realizar a tarefa esquizofrênica de acompanhar quatro partidas ao mesmo tempo, era possível notar nas pelejas dos candidatos ao título que o que imperava era a ansiedade. Só o Tricolor do Rio enfrentava um adversário que colocou os titulares em campo, enquanto Corinthians e Cruzeiro pegavam os reservas do Palmeiras e os suplentes do rebaixado Goiás. Todos jogavam de olho nas partidas alheias e isso parecia aumentar ainda mais o nervosismo de cada atleta, dos mais novos aos mais experientes.

E o primeiro gol entre os pretendentes ao título saiu de quem menos se esperava. Mas o tal do Goiás parece destinado a surpreender. O Corinthians chegou ao empate, acertou a trave no segundo tempo, mas não demonstrou aquele algo a mais que caracteriza os campeões. O time é mais ou menos a cara do técnico, que em coletivas gosta de dar repostas vazias e supostamente sofisticadas, com pitadas de auto-ajuda e filosofia duvidosa. O Timão várias vezes fazia a bola rodar, tocava demasiadamente a pelota na intermediária sem ser incisivo contra um rival vários degraus inferior tecnicamente. 

Não se impôs, como não se impôs também sobre o hoje rebaixado Vitória. Ali, caso tivesse superado a equipe baiana, não precisaria se preocupar com os adversários. Mas Tite achou por bem não ousar. Caiu para o terceiro lugar e terá que disputar a repescagem da Libertadopres para ir à fase de grupos. Nada muito assustador, mas um baque moral.


Já o Fluminense também penava contra um Guarani com três zagueiros e seis homens no meio de campo, anabolizado financeiramente e com a meta de evitar ser vazado pelo ataque que tinha Fred e Emerson. O nervosismo tricolor era evidente e, agora, não custa pensar o que teria acontecido se Corinthians ou Cruzeiro tivessem saído na frente em seus jogos. Será que o Fluminense, cujo elenco era composto por atletas “virgens” em títulos do campeonato brasileiro - com exceção do reserva André Luiz – ficaria ainda mai tenso? Isso nunca saberemos porque seus rivais não tiveram competência para tanto. E palmas para o Tricolor que conseguiu fazer o seu gol aos 18 minutos do segundo tempo e, desde então, praticamente não foi ameaçado pelo Guarani.

No fim, o título ficou com o time que tinha o melhor meia, o argentino Conca, a melhor defesa estruturada pelo tetracampeão brasileiro Muricy Ramalho e uma torcida que merecia ser recompensada por ter jogado junto com o time em 2009, quando a equipe parecia fadada ao rebaixamento e se salvou de forma milagrosa. A recompensa está aí. Parabéns aos tricolores.

quinta-feira, novembro 25, 2010

Palmeiras perde e deixa 2010 no lixo

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O Palmeiras conseguiu o que parecia o mais difícil. Perdeu, na Copa Sul-Americana, para o penúltimo colocado no campeonato nacional. O Goiás venceu o alviverde paulistano por 2 a 1, de virada, em pleno Pacaembu.

Vergonha.

No encontro de times frágeis, quebrou-se a equipe que acreditou que um gol na partida de ida e outro na de volta garantiam a vaga na final. Não foi o que aconteceu.

Luan abriu o placar aos 33 minutos do primeiro tempo. O empate veio aos 47 da etapa inicial, com Carlos Alberto, em uma sobra de falta. Ernando selou o placar , aos 36 do segundo tempo.

Escrever de cabeça quente é mais difícil.

O ano de 2010, que começou com Muricy Ramalho, teve Antonio Carlos e terminou com Luiz Felipe Scolari, termina na lata do lixo. Uma temporada que não serviu nem para revelar atletas, nem para formar time para o próximo período, nem para trazer alento ao torcedor.

As falhas cantadas nos posts anteriores vinham sendo contornadas na competição continental, mas não é todo dia que a sorte de Felipão, os chutes de Marcos Assunção ou o bom trabalho de Deóla salvam a pátria.

Muito trabalho para a formação do elenco em 2011.


quinta-feira, novembro 18, 2010

Deu o verde-limão-siciliano

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O Palmeiras venceu o Goiás na primeira partida da semifinal da Copa Sul-Americana. Com o resultado de 1 a 0 no Serra Dourada, o time paulista pode empatar na próxima partida, quarta-feira, que ainda garante a vaga. De camisa verde-limão-siciliano, os visitantes passaram pelo alviverde do Centro-Oeste, que amarga um rebaixamento quase certo no campeonato brasileiro.

Marcos Assunção marcou seu quarto gol na competição. Ao contrário dos outros três, não foi de falta. A exemplo dos anteriores, foi de fora da área. Um chutaço de longe, no alto, sem chances para o adiantado goleiro Harlei.



O jogo foi morno, até chato. Sem grandes oportunidades nem possibilidades de praticar o futebol. Enquanto Kléber e Luan e Lincoln cavavam faltas no campo ofensivo para o volante palmeirense chutar a gol, o Goiás apostava em alçar bolas para a área de Deola em escanteios e faltas.

O excesso de faltas dos goianos – quiçá inspirados pelo Sandro Goiano – favoreceu a esse tipo de estratégia.

Tinga não é o meia que o Palmeiras precisa (só de vez em quando) e Lincoln rende pouco isolado. Sem Valdívia em forma, sobram poucas opções no elenco. O Palmeiras conseguiu emplacar duas jogadas de contra-ataques durante os 90 minutos.

Rafael Moura rendeu pouco pelo time goiano. O mesmo pode ser dito dos homens de frente do time visitante.

Até bate um pouco de pena de ver Kleber em campo. Ele corre, tromba, mas não tem muito de onde esperar uma bola nem para onde encaminhar a rendonda. Resultado: ele também rende pouco, apesar das trombadas e da correria.

Não é a toa que o atacante tem 10 gols desde que voltou, o mesmo número de tentos conferidos por Marcos Assunção.

sábado, outubro 30, 2010

Felipão, o Serra dos bancos de reserva

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É questionável o título, mas quem mais deu xilique com jornalista na campanha foi o candidato da oposição, José Serra (PSDB). Por coincidência, trata-se de um palmeirense. Só por isso a piadinha.

Luiz Felipe Scolari reclamou da insistência dos representantes da imprensa em relação à fibrose do chileno Valdívia, que impediu o atleta de atuar mais do que 18 minutos na última quarta-feira, no empate com trapalhada da arbitragem com o Atlético-MG.

Na partida anterior, Felipão já havia soltado um palavrão a respeito do mesmo tema (ele disse "merda", ao que responderam, com um "afe! Que horror!", as iminentes diretoras da liga das senhoras da Pompeia).

Neste sábado, 30, véspera do segundo turno presidencial, quando o Palmeiras venceu o pujante Goiás, penúltimo colocado do Brasileirão, por 3 a 2, veio a reação.

Não, não há menção aqui à reação do Palmeiras sem Valdívia e muito menos à do Goiás. Trata-se de uma mobilização da categoria dos jornalistas esportivos setoristas do Palmeiras (Jesp, na sigla que eu acabei de inventar).

A turma apareceu para trabalhar na Arena Barueri com nariz de palhaço. A resposta foi um sorrisinho irônico de Felipão, que não soube (ou não quis responder) o que dizer. Pouco tempo depois de sua chegada aos domínios alviverdes neste ano, o técnico havia desagradado os profissionais da imprensa por decretar a lei do silêncio entre os jogadores na saída do gramado. Tudo para evitar que os cabeças-quentes acionassem líguas desatadas que, a seu ver, prejudicariam o grupo.

Segundo Carlos Augusto Ferrari, alguns veículos anunciaram que seus repórteres estão de folga – quer dizer, não vão participar de coletivas do treinador – até que haja um pedido de desculpas. Provavelmente o mundo fique melhor na próxima semana, ainda segundo o jornalista do GloboEsporte, quando um almoço (boca-livre) para setoristas selará o fim dos atritos.
Pra pensar

Diferentemente de Serra, no Felipão eu voto. Bom, para a sucessão de Luiz Gonzaga Belluzzo, se eu votasse, talvez até optasse pelo tucano se o concorrente fosse, por exemplo, o Mustafá Contousi. Mas feliz ou infelizmente, o estatuto da Sociedade Esportiva Palmeiras impede que alguém que não tenha sido conselheiro do clube esteja apto a disputar a presidência. Assim sendo, segue o jogo.

Já pensou a moda pega? Se um jornalista for cobrir candidato à Presidência da República com nariz de palhaço, terá mais do que sorriso irônico. E vai ter gente achando que é coisa de comunista.
E se a moda pegar para outros grupos? Por exemplo, se, em vez de gritar "or, or, or, queremos jogador", a torcida comparecer às arquibancadas com esferas vermelhas diante das narinas? Bom, aí os jornalistas – com ou sem o nariz postiço – vão estampar: "Crise no Palestra Itália".

Enquanto isso não acontece (ufa!), na décima posição, a quatro do quarto lugar Botafogo, os 3 a 2 sobre o vice-lanterna foram um bom resultado – obrigatório, mas bom. Os gols saíram de duas jogadas individuais e de um cruzamento para gol de cabeça. O adversário frágil ainda fez mais do que lhe deveria ter sido permitido. Mas a vitória é o que interessa nesse caso.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Meninos, infelizmente, eu vi

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Dessa vez não teve pressentimento, eu tava mesmo era cansado de ficar em casa no sábado e, depois de três longos anos, resolvi voltar ao Morumbi, para assistir São Paulo e Goiás (sim, podem rir à vontade). E foi no 11º jogo do meu time que vi em um estádio - ou 12º, se contar o da Copinha - que presenciei a segunda derrota in loco. E que derrota! Não fosse o zagueiro Alex Silva, o único do time que sabia o quê, quando, onde, como e por quê, o São Paulo teria levado 6 ou 7 gols, fácil, fácil. (Fotos: Rubens Chiri/SPFC)

Para completar o vexame, eu fui ao estádio acompanhado das duas filhas, Letícia (17 anos) e Liz (8). Caía uma garoinha chata, mas não fazia muito frio e o público era surpreendente, cerca de 18,5 mil pagantes. Logo nos 10 primeiros minutos, Letícia observou: "Por que não tem ninguém do São Paulo aqui no lado direito? É estratégia? Eles treinaram isso?". Claro que não - e não demorou muito para que o (morto) Rodrigo Souto perdesse um lance bobo por ali, a bola fosse alçada na área, a defesa (defesa?) batesse cabeça e o Goiás fizesse 1 a 0.

Na saída de bola, Letícia repetiu: "Mas não tem ninguém, de novo, aqui do lado direito! Por que?". Não soube responder. E, pra não variar, os goianos pegaram outra bola por ali, em cima do zagueiro (zagueiro?) Samuel e, sem perdão, fizeram 2 a 0. Rogério Ceni já tinha desistido de gritar com a zaga (zaga?) e Alex Silva tinha ido por conta própria para a lateral direita, expulsando Rodrigo Souto para o meio. Mas a impressão era de que os dois tentavam evitar o naufrágio tirando água com xícaras.

Correndo de calça jeans - O São Paulo não tinha lado esquerdo (Carleto jogou?) e Casemiro e Jean não deviam ter entrado em campo. "Esse Casemiro parece que corre de calça jeans", comentou, com toda razão, um torcerdor à minha frente. E foi Jean quem fez uma bobagem na lateral direita (de novo!) que originou o terceiro gol, ainda no primeiro tempo. Nossa torcida estava atônita. O Goiás, que está na zona de rebaixamento e que havia perdido 13 de 24 jogos, estava colocando o São Paulo na roda e goleando com uma facilidade espantosa.

Perdeu outros dois ou três gols feitos e a cada minuto os atacantes saíam livres na cara de Rogério Ceni. Lá na frente, Lucas e Ricardo Oliveira haviam dado dois ou três toques na bola, não mais. Do meio pra trás, o São Paulo parecia um catado de moleques disputando pelada na rua, todo mundo trombando, errando passes de 1 metro e batendo cabeça geral. Coisa inacreditável. Bom, pra resumir, o São Paulo voltou para o segundo tempo tentando partir para o "abafa", com Cléber Santana no lugar do (infeliz e grosso pacas) Samuel e Dagoberto substituindo (o inexistente) Jorge Wagner.

'Vai, quero-quero!' - Melhorou alguma coisa. Dagoberto acertou um chute de fora da área, para defesaça de Harlei e, numa sequência de quatro escanteios seguidos, Alex Silva e Cleber Santana cabecearam para mais dois milagres absurdos do arqueiro alviverde. "Hoje, para o São Paulo fazer gol, só se for do quero-quero. Vai, quero-quero!", gritou um outro torcedor, incentivando as aves que passeavam pelo gramado. E foi só. O Goiás ainda perdeu umas duas chances de aumentar o placar, no contra-ataque, e, assim como o Inter-RS na semana retrasada, terminou tocando a bola de pé em pé e dando olé, em pleno Morumbi.

"Ah, eu fico muito nervosa vendo o São Paulo no estádio", comentou Letícia. "Com esse time aí, quem não fica?", concluí, amargamente. Liz, por sua vez, nem se manifestou, passou o tempo todo entretida com um joguinho no celular. Podem anotar: para mim, não vai ter próxima vez. E, para o São Paulo, não vai ter alívio por escapar do rebaixamento até a última rodada.

segunda-feira, setembro 06, 2010

Corinthians centenário atropela Goiás para festa da torcida

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Em semana de festa, o Corinthians naõ decepcionou os 34 mil torcedores que lotaram o Pacaembu no sábado (inclusive este que vos fala) e sacolou de virada o lanterna Goiás por impiedosos 5 a 1. De quebra, a semana mais corintiana do século trouxe a derrota do Fluminense par ao Guarani, por 2 a 1, deixando o Corinthians apenas 1 ponto atrás do tricolor e com um jogo a menos.

O Timão, como parece ter se tornado praxe da equipe nos últimos jogos, entrou meio devagar na partida. E novamente pagou o preço. Aos 7 minutos, Alessandro e Ralph não conseguiram marcar o veterano Júnior que um chute no ângulo oposto de Júlio César.

O 0 a 1 não desanimou a Fiel, que recomeçou imediatamente a cantoria. E o time respondeu, pressionando o visitante, que só parava as jogadas com faltas. Em três delas, Bruno César exigiu defesas difíceis do goleiro Harlei – que levou cinco e ainda recebeu nota 7 do Lance pra se ter uma idéia do massacre. Jorge Henrique e Iarley, este em sua melhor apresentação com a camisa alvinegra, ainda meteram uma bola na trave cada um.

Tudo isso antes dos 37 minutos da primeira etapa, quando o excesso de faltas dos goianos levou à expulsão de Amaral, pelo segundo amarelo. De onde eu estava, merecido. Se o Timão já dominava, daí pra frente virou atropelo.

Adilson Batista demonstrou mais uma vez uma diferença em relação ao antecessor ao trocar Paulinho por Defederico logo após a expulsão. Mano, aposto, esperaria mais. O empate saiu aos 43 minutos, quando JH aproveitou belo passe de Jucilei e colocou na cabeça do artilheiro do campeonato Bruno César, que mais uma vez jogou muito.

Mas a chuva de gols estava guardada para a segunda etapa. O que foi muito bom, já que vi os quatro gols na meta que estava bem na minha frente. Aos 10 minutos, Iarley recebeu passe de Bruno César, driblou o ex-colega Harley e tocou para as redes. Aos 15, Jorge Henrique marcou o dele aproveitando rebote de cabeçada de Ralph.

A vitória já estava garantida, mas a torcida queria mais. E o time acompanhava o ritmo do bando de loucos, que começou a gritar “olé” antes da metade da primeira etapa. Numa dessas sequencias, o Timão tocou a bola por mais de dois minutos com a torcida acompanhando. Até que a bola acabou nos pés de Bruno César, que invadiu a área pela linha de fundo e sairia na cara do goleiro, não fosse derrubado por Romerito (em lance considerado polêmico, mas que de onde eu vi, foi claro). Pênalti batido por Iarley aos 29 minutos, tornando a vitória em goleada.

Ela ainda viraria chocolate com o gol contra de Marcão, que desviou chute de Boquita de fora da área (“Ele é meu vizinho!”, comemorou um corintiano perto de mim e de meu pai). 5 a 1, fora o baile. A torcida comemorou com um “parabéns pra você” o presente dos jogadores na semana do centenário.

O segundo turno começa com uma sequência das mais difíceis. Primeiro, Atlético PR fora de casa. Depois, Grêmio no Pacaembu. E ainda tem Santos, Inter e o duelo dos líderes com o Flu, todos fora. Hora de, diria o sábio, ver quem tem garrafa vazia pra vender.

segunda-feira, agosto 09, 2010

Palmeiras empata e Felipão já põe o bode na sala

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Foi 1 a 1 em Goiânia. Em confronto de alviverdes, o empate foi um castigo para o time visitante que abandonou pretensões ofensivas na segunda etapa. Sem Lincoln para armar, o time já teve ainda mais dificuldades de criação, mas quando pensou que poderia assegurar a primeira vitória da era Luiz Felipe Scolari, no último minuto do tempo regulamentar, o marcador foi igualado.

Felipão achou ruim que os jornalistas perguntassem sobre o jejum de vitórias, já que desde que o treinador chegou, há cinco partidas, não vieram três pontos de uma só vez. O técnico já fala em dar mais importância à Sul-Americana.

Pior foi a frase inteira do técnico: "Do jeito que estamos no Brasileiro, somando um ponto por jogo, vamos somar uns 30 e poucos no final, que é uma situação de brigar para não cair". A sequência da fala dele era justamente explicando que pelo Brasileirão dificilmente a vaga da Libertadores vem.

O que ele fez foi pôr o bode na sala (numa versão relâmpago e despida de qualquer graça: aquela história do manguaça que vivia cheio de problemas em casa, com a mulher e os filhos. No bar, o dono do boteco cansou-se das lamúrias e sugeriu a instalação de um caprino no meio da sala por uma semana. Passado o período, e superada a tentativa de homicídio ao dono do bar pelo manguaça, o sábio proprietário da cultura etílica autorizou o cliente a retirar o bode de sua residência, o que representou o fim das queixas da mulher e dos filhos).

Jogou lá no chão as expectativas do torcedor. Se o time render mais do que isso, já pode soar como lucro. Alinhou seu diagnóstico ao dos pessimistas e, agora, pode capitalizar melhor as boas notícias.



O Palmeiras voltou a apresentar melhoras, só no primeiro tempo. Voltou também a mostrar limitações. O gol de Ewerthon aos 12 minutos, depois de Kléber roubar a bola do zagueiro Amaral, encheu a nação verde-limão siciliano de esperanças. O camisa 30 quase quebrou seu jejum de gols cinco minutos depois, mas mandou errado. Harlei, arqueiro goiano, ainda defendeu um chute de Patric no primeiro tempo.

Depois, o time recuou. O Goiás perdeu dois gols na cara, um no fim da primeira etapa, outro no segundo tempo. Antes dos 20 da etapa final, o Palmeiras já recuava bastante. As alterações promovidas por Émerson Leão surtiram efeito. As de Felipão, só geraram recuos. Marcos Assunção no lugar do lateral-direito Vitor e o estreante Luan (atacante) na vaga de Ewerthon foram as substituições à espera de um contra-ataque que não veio.

O empate veio aos 45 minutos, em gol contra de Marcos Assunção. Acidente.

Quando Valdívia entrar em campo novamente, haverá mais uma opção de criação de jogadas. Quando Lincoln se recuperar de contusão, também. Em teoria, a formação com Marcos Assunção como volante e Márcio Araújo improvisado na lateral, é boa, mas precisa passar por mais testes.

terça-feira, maio 18, 2010

Beleza, cachaça e sabedoria

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Nossa musa Ana Paula Oliveira, em uma cachoeira de Pirenópolis (GO), dá o recado na camiseta: "Li tudo sobre parar de beber. Resultado: parei de ler".

domingo, dezembro 06, 2009

Ranking sobre uma década de Brasileirão

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Hoje, além da última rodada do Brasileirão atual, encerrou-se uma década de futebol brasileiro. A década em que, seguramente - e falo sem ironia - o futebol nacional mais se mostrou sério. Afinal, depois da pataquada da João Havelange em 2000, chegamos a 10 Campeonatos Brasileiros consecutivos sem uma virada de mesa sequer. Quem caiu, foi rebaixado e jogou à Segunda Divisão, voltando para a elite (ou não) dentro de campo. E tudo isso é muito bom.

Com 10 anos também se pode fazer análises mais precisas sobre o desempenho dos clubes. Ver quem foi bem, quem foi "fogo de palha" e quem se sustentou como referência no futebol.

O Futepoca fez um levantamento com o "pódio" dos Campeonatos Brasileiros de 2000 pra cá. Com a listagem dos primeiros, segundos e terceiros colocados de cada edição elaboramos dois rankings, com os seguintes critérios: o primeiro, para continuar o espírito levantado pela palavra pódio, é o Olímpico - nele, uma única medalha de ouro vale mais que milhares de medalhas de prata, a mesma coisa valendo para a combinação de pratas e bronzes. E outro critério tem como inspiração uma referência cultural aos jovens da minha geração, o jogo Jogos de Verão, do Master System. Nele, para se definir a classificação final dos competidores após o término das provas, se adotava o seguinte critério: o primeiro lugar em cada prova rendia cinco pontos, o segundo três, e o terceiro apenas um. Aí se fazia a somatória dos pontos para se chegar à tabela definitiva.

Antes dos rankings, só a citação rápida de todos os pódios. Respectivamente, primeiro, segundo e terceiro colocados. 2000: Vasco, São Caetano, Cruzeiro; 2001: Atlético-PR, São Caetano, Fluminense; 2002: Santos, Corinthians, Grêmio; 2003: Cruzeiro, Santos, São Paulo; 2004: Santos, Atlético-PR, São Paulo; 2005: Corinthians, Internacional, Goiás; 2006: São Paulo, Internacional, Grêmio; 2007: São Paulo, Santos, Flamengo; 2008: São Paulo, Grêmio, Cruzeiro; 2009: Flamengo, Internacional, São Paulo.

Critério Olímpico:


Critério "Jogos de Verão":


Agora, um pouco de reflexão sobre os números encontrados.

Natural a ponta do São Paulo em ambos os critérios. Por pouco que o Tricolor não dispara ainda mais nestre 2009, já que passou perto de levantar a taça mais uma vez. E o segundo lugar é do Santos - confirmando que a relação "boa administração" e "bom desempenho em pontos corridos" não é tão precisa quanto se fala.

Mais relevantes são as ausências. Do grupo dos 12 times mais geralmente considerados grandes, não figuram na lista Atlético-MG, Botafogo e o Palmeiras. Também não há nenhum nordestino - o "bronze" solitário do Goiás é a única consagração de um time de fora do eixo Sul-Sudeste.

E quais as reflexões de vocês a respeito?

domingo, novembro 29, 2009

Agora sim: Flamengo campeão

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Semana passada eu até fiz um post semelhante, mas refuguei, animado com o empate arrancado no Maracanã pelo mesmo Goiás que, hoje, decidiu o Campeonato Brasileiro de 2009 no Serra Dourada, com a maiúscula goleada de 4 a 2 sobre o ex-líder São Paulo. Como eu tinha previsto há três semanas, o Flamengo, que venceu tranquilamente o Corinthians em Campinas, pintou como campeão. Quanto a decisão de hoje, em Goiânia, o time de Hélio dos Anjos foi irretocável, tanto na defesa quanto no ataque, matando o jogo quando virou o placar para 2 a 1, após 15 minutos de (eficiente) sufoco, o que possibilitou se trancar atrás para construir o elástico resultado em dois perfeitos contra-ataques. Palmas para Fernando, ex-São Paulo, Tolói, Iarley, Vítor, Rithely e Fernandão. E para o goleiro Harlei. Mas o mais louco é que o São Paulo, novamente, jogou muito bem. Talvez, se tivesse Dagoberto ou Borges, até teria conseguido um empate (não acredito que o Goiás pudesse perder jogando o que jogou). Esse foi o castigo para o tricolor paulistano nessa edição do Brasileiro: o time venceu partidas em que jogou pior que o adversário - como, por exemplo, contra os rebaixados Sport e Náutico - e perdeu contra Botafogo e Goiás fazendo ótimas partidas. Coisas do futebol. Por isso mesmo, nada a reclamar de Ricardo Gomes, que fez o que tinha que fazer. Parabéns ao Flamengo, Andrade, Petkovic, Adriano & Cia., que domingo que vem vão fazer a festa contra os gremistas no Maracanã.