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segunda-feira, setembro 16, 2013

4-4-2 de emergência e vitória muito importante

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Sem o volante Denílson, expulso no jogo contra a Ponte Preta, Muricy Ramalho passou Rodrigo Caio para o lugar dele e jogou com dois zagueiros na partida de ontem. Mas, dessa vez, preferiu deslocar Paulo Miranda para a lateral-direita e testar Rafael Tolói como companheiro de Antônio Carlos na zaga. O resultado foi que, assim como ocorria nos tempos de Paulo Autuori e Ney Franco, o time tomou sufoco pelas laterais e o ataque não criou a mesma enxurrada de finalizações como havia feito no jogo anterior. Mas, como "se não tem tu, vai tu mesmo", o time acertou a marcação e a saída de bola no meio, com Ganso e Maicon (dupla que vai se firmando) e conquistou o 2 a 0 em bolas paradas, depois de dois escanteios batidos por Jadson.

Aos 30 da primeira etapa, a bola encontrou a cabeça de Rodrigo Caio e morreu nas redes vascaínas; e, aos 24 da etapa final, o goleiro Diogo Silva errou ao rebater para trás e o zagueiro Antônio Carlos só empurrou para o gol. Vale destacar que o escanteio, no segundo gol, saiu de uma finalização errada de Luís Fabiano após excelente contra-ataque puxado por Welliton. Ou seja, além de dar opções táticas (3-5-2 ou 4-4-2) e técnicas (bolas paradas quando o ataque não funciona) ao time, Muricy também recupera atletas para posições carentes, como a lateral-direita (testou Caramelo) e a ponta-esquerda (Welliton). Assim, o São Paulo vai ganhando cara de "time", algo que não ocorria desde dezembro.

Muricy já adiantou que, contra o forte Atlético-MG, no Morumbi, retornará ao 3-5-2 (Denílson volta como volante e Rodrigo Caio vai para a zaga). É correto. A defesa fica mais protegida e o ataque, mais solto. Maicon merece a titularidade.


Bom, no frigir dos ovos, o que importam são os três preciosos pontos trazidos do Rio de Janeiro. Li em algum lugar que, no segundo turno, o São Paulo precisaria de 27 pontos para escapar do rebaixamento - o que, somados aos 18 pontos do primeiro turno, completaria 45 pontos, um limite mais ou menos salvador. Se essa conta for procedente, já matamos seis pontos e precisaríamos ainda de 21: sete vitórias ou, em outra hipótese, seis vitórias e três empates nos 17 jogos restantes (o que deixaria uma boa margem para oito derrotas, quase o mesmo número do primeiro turno). É uma campanha plausível. Porque será difícil evitar derrotas jogando fora de casa contra o líder Cruzeiro, o forte Atlético-PR, Internacional, Goiás e Santos, por exemplo (afinal, todos nos venceram dentro do Morumbi).

Dentro de casa, também, não será uma zebra perder para o Botafogo. Por isso, vou fazer aqui os palpites das seis (possíveis) vitórias e de três (possíveis) empates que poderiam salvar o São Paulo da Série B e consagrar de vez Muricy Ramalho:

Vitórias
São Paulo x Grêmio (29/09)
São Paulo x Vitória (06/10)
São Paulo x Náutico (16/10)
Bahia x São Paulo (20/10)
São Paulo x Portuguesa (03/11)
São Paulo x Flamengo (13/11)

Empates
São Paulo x Corinthians (13/10)
Fluminense x São Paulo (17/11)
Criciúma x São Paulo (01/12)

Sim, o exercício de "futurologia" ou "palpitologia" pode dar completamente errado, com derrotas (e vitórias) inesperadas. Mas não acho que seja uma campanha tão impossível. Sonhar não custa nada... Vamo, São Paulo!

terça-feira, dezembro 15, 2009

Esquema 4-4-2 resolve impasse na Confecom

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Por Anselmo Massad, de Brasília

Na cobertura do Futepoca da primeira Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), o discurso de abertura feita pelo presidente Lula prejudicou os planos. Ocorre que o mandatário da nação, que costuma produzir metáforas em profusão sobre futebol e cachaça, não fez nenhuma menção ao ludopédio. Menos ainda à aguardente da cana-de-açúcar.

Em um trecho, até acho que constava no discurso lido no teleprompter de cristal líquido a expressão "bola pra frente". Mas o fato é que o presidente, ao ler o trecho, disse: "bora pra frente".

Fiquei sem post até a tarde desta terça-feira, 15.

Um impasse travava a Confecom. Na segunda à tarde, a Associação Brasileira de Radiodifusores (Abra) entrou com um recurso junto à comissão nacional organizadora para garantir um recurso conhecido como "questão sensível" nos grupos de trabalho. A fórmula foi estabelecida em maio para a comissão organizadora, depois estendida à plenária final e, por fim, até com ameaça de abandono da conferência, a cada um dos 15 grupos de trabalho.

Em caso de temas intocáveis para um setor, pode-se alegar que o tema é questão sensível, o que demanda um quórum qualificado para aprovação. Escrevendo de outro jeito: em vez de maioria simples, se um setor resolvesse que não topava uma proposta de jeito nenhum, seria necessário 60% de apoio, incluindo pelo menos um voto de cada setor. Nenhuma outra das mais de 50 conferências nacionais promovidas pelo governo Lula, nem as anteriores, tiveram nada parecido.

Há quem diga que os movimentos sociais agiram por interferência do Palácio do Planalto. Outros asseguram que não foi o caso, que trata-se de uma opção de garantir uma conferência pra lá de contestada pela mídia.

O fato é que na hora de votar o regimento na plenária, as críticas dos movimentos sociais eram pesadas. Então, um grupo de delegados se mobilizou para formular a proposta salva-lavoura: o 4-4-2.

Ninguém fez comparação com o futebol diante dos microfones, mas nem precisava.

Para acabar com o voto sensível, cada setor teria um número de propostas sagradas por grupo de trabalho proporcionais a sua representação. Empresários e movimentos sociais teriam quatro propostas cada e o governo, duas. As outras, seriam votadas sob os padrões normais.

Também não discutiram quem ficaria com qual posição. Se as propostas do governo estariam no ataque do esquema tático dos grupos de trabalho, faltou só discutir quem joga na defesa e quem vai para o meio de campo. Provavelmente os empresários ficariam na zaga, favoráveis a uma retranca para manter quase tudo como está. Talvez os movimentos sociais precisassem ter mais poder ofensivo... Mas isso já são divagações para a mesa do bar.

Também faltou escolher que pega no gol.