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terça-feira, setembro 22, 2015

Merece reprodução na íntegra

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Como já pisamos e repisamos neste blogue, nosso propósito é evitar ao máximo reproduções integrais de conteúdos de qualquer natureza. Mas esse aqui merece (ah, se merece!):


Aquele DESESPERO que bate quando se está caminhando SOZINHA, as DEZ HORAS DA NOITE, por uma RUA DESERTA e vê um homem atrás do poste.

Minhas reações:
1) primeiro, eu reduzo a velocidade do passo, para dar tempo do cara acabar de mijar;

2) depois, deduzo que ele não está mijando, já que está olhando imóvel na minha direção;

3) penso na hipótese de ser um assaltante "já era! vou ter que desenrolar pra não perder". Afinal, carioca não reage a assalto, carioca vê se tem desenrolo;

(enquanto cada vez chego mais perto)

4) chego a uns 5 metros, descarto todos os pensamentos anteriores e admito a certeza que é uma assombração (!) já que está todo de branco e sorrindo na minha direção
(Fu***, porque com assombração não tem desenrolo)

5) mais ou menos uns 2 metros do tal "mijão-assaltante-assombração", percebo que é SÓ (e somente só) um poster do Felipe Massa, tamanho real
(clique na foto para ver melhor).


- Postagem em rede social feita pela carioca Aline Rocha - que não conheço, mas que receba meus parabéns. Situações como essa engrandecem quem as confessam.

quinta-feira, outubro 31, 2013

Antônio Carlos: o nome da reação

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Zagueiro chegou e já estreou com vitória
Mais do que o afastamento de Jadson e Osvaldo, a recuperação de Ademilson e Maicon e a confiança total em Rodrigo Caio e Ganso, a nova passagem de Muricy Ramalho como treinador do São Paulo, que já alcançou uma reação inacreditável em menos de dois meses (após um longo período de derrotas e vexames), ficará marcada por um nome: Antônio Carlos. O zagueiro chegou em  meados de agosto para preencher uma lacuna de emergência, pois o clube havia emprestado Rhodolfo ao Grêmio e afastado o medalhão Lúcio definitivamente, a pedido do técnico Paulo Autuori. Por isso, precisou recorrer às pressas, mais uma vez, ao empresário Eduardo Uralam - que já havia trazido Juan, Cortez, Carleto, Edson Silva, João Fillipe, Maicon e Aloísio. O negociante trouxe os zagueiros Antônio Carlos e Roger Carvalho (que recupera-se de cirurgia e ainda não estreou) e o atacante Welliton. Logo na estreia de Antônio Carlos, no dia 25 de agosto, o São Paulo derrotou o Fluminense por 2 a 1 - a primeira vitória depois de 12 rodadas e quase três meses sem resultado positivo no Campeonato Brasileiro. Bom sinal.

Antônio Carlos no Botafogo: de 2011 a 2013
O curioso é que o zagueiro, cria das categorias de base do Olaria, foi revelado profissionalmente justo pelo Fluminense, onde jogou de 2003 a 2005, até se transferir para o Ajaccio, da França. E o segundo jogo com a camisa do São Paulo (um bom empate sem gols, no Rio) aconteceu, também curiosamente, contra o Botafogo - time pelo qual chegou a atuar neste Brasileiro e de onde veio contratado. Depois de ficar fora da derrota por 2 a 1 para o Criciúma, Antônio Carlos voltou na derrota por 2 a 0 para o Coritiba, que fechou o 1º turno e selou a demissão de Paulo Autuori. Foi então que Muricy Ramalho retornou e confirmou o zagueiro como titular, emplacando mais uma vitória logo de cara, contra a Ponte Preta (1 x 0). E a estrela de Antônio Carlos começou a brilhar: fechou o placar na vitória contra o Vasco por 2 a 0, no Rio (quando o Tricolor finalmente saiu da zona de rebaixamento), e marcou mais duas vezes no importante 3 a 2 sobre o Vitória. Porém, contundiu-se e saiu do time nas seis partidas seguintes.

Repatriado em 2007, jogador não emplacou
Ontem, a primeira partida das quartas-de-final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional da Colômbia, no Morumbi, marcou o retorno do zagueiro. E que retorno! Antônio Carlos voltou a marcar dois gols em uma partida, que decretaram a vitória por 3 a 2 e salvaram o São Paulo de amargar um resultado muito ruim, depois de tomar dois gols bobos (um em falha dupla de Rogério Ceni e Rodrigo Caio e outro, ironicamente, em um erro do próprio Antônio Carlos, que cabeceou a bola para trás e deixou um adversário livre para marcar). Muricy Ramalho rasgou elogios ao zagueiro-artilheiro e deu a entender que, se continuar no comando do time, o atleta será titular e um dos homens de confiança em campo - tudo o que o caríssimo Lúcio, o maior fiasco da temporada, não foi. Interessante é que o próprio Antônio Carlos já viveu decepção semelhante ao ser repatriado da França pelo Atlético-PR, em 2007, e não emplacar. Chegou a ser capitão e campeão paranaense em 2009, mas, na primeira crise, foi emprestado ao Atlético-GO. Depois, novo empréstimo e posterior venda ao Botafogo. Onde este ano, sem chances, pediu para ser vendido. Para sorte de todos nós, sãopaulinos!

Gol nos acréscimos e título carioca de 2005
Aos 30 anos, Antônio Carlos é a peça que faltava na defesa, no estilo de Fabão e de André Dias, que também marcavam muitos gols. E põe a bola na rede geralmente quando o time mais precisa, nos últimos minutos, como ontem, contra o Atlético Nacional, aos 45 do segundo tempo (veja vídeo com os gols da partida abaixo), ou contra o Vitória, faltando três minutos para o fim do jogo (assista clicando aqui). E está aí mais uma curiosidade sobre o jogador: foi exatamente um gol nos acréscimos, aos 47 da etapa final, que consagrou Antônio Carlos no Fluminense, ao decretar o título carioca de 2005 (assista clicando aqui) - fato que, com certeza, contribuiu para sua transferência para a Europa naquele mesmo ano. Tomara que essa impressão se confirme e que o zagueiro possa traçar uma longa passagem pelo São Paulo. Porque Edson Silva já veio apenas para ser opção no banco e Paulo Miranda (que ontem cometeu um pênalti não marcado pelo árbitro ao puxar um adversário pela camisa) e Rafael Tolói (que falhou feio no primeiro gol do Internacional, no domingo, pelo Brasileirão - assim como em dezenas de ocasiões na temporada) não inspiram muita confiança. E Roger Cavalho, que ainda não estreou, é uma incógnita e tem contrato curto. Antônio Carlos tem perfil para ser capitão do time, quando Rogério Ceni finalmente aposentar as chuteiras. Por enquanto, o zagueiro já é o nome da reação do time de Muricy. Vamo, São Paulo!


quinta-feira, setembro 19, 2013

Vitória no esquema 'MR': Muricy Ramalho/ Marcos Rocha

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Agora sim! Agora é possível comentar uma partida com trabalho substancial de Muricy Ramalho. Tudo bem que a Ponte Preta, primeira vítima deste segundo turno, venceu o Corinthians ontem; mas isso ocorreu muito mais pela péssima fase do alvinegro paulistano do que pelo futebol do time campineiro, que segue na zona de rebaixamento. E o Vasco, segunda vítima de Muricy, demonstrou que é o saco de pancadas da vez, ao perder novamente em casa, ontem, para o Vitória. Já o Atlético-MG, ao contrário, por mais que não esteja brigando lá em cima no Brasileirão, continua com o time-base que conquistou a Libertadores no primeiro semestre e o fantástico (e perigoso) quarteto ofensivo formado por Ronaldinho Gaúcho, Diego Tardelli, Jô e Fernandinho, que substituiu - e bem - o Bernard. Por isso, o 1 x 0 de ontem no Morumbi, apesar de sofrido, convenceu.

Mas é preciso salientar que outro MR, além de Muricy Ramalho, foi decisivo para a vitória sãopaulina: o lateral-direito Marcos Rocha. Trata-se de um jogador que eu gostaria MUITO de ver com a camisa do meu time. Sempre gostei do futebol desse cara e acho que ele tem grande importância no time de Cuca. Mas ontem, como é passível de acontecer com qualquer bom atleta, ele teve uma noite desastrada: se atrapalhou com o goleiro Victor no lance em que a bola sobrou livre para a cabeçada e o gol de Welliton (num lance muito parecido com o do gol de Amoroso que abriu o placar sobre o Atlético-PR na decisão da Libertadores de 2005) e depois, no lance mais inacreditável, desperdiçou o empate para os mineiros quando ficou com o gol livre, aberto, na pequena área do São Paulo - na sequência de uma linda jogada individual de Jô. Se tivesse marcado, a história seria outra...

O gol de Amoroso na decisão de 2005, contra o Atlético-PR...

...foi semelhante ao do gol de Welliton, contra o Atlético-MG

Por isso, o fator sorte também influiu para a terceira vitória consecutiva de Muricy Ramalho. O que não tira o mérito do treinador, de forma alguma. Ele entendeu, mais do que os antecessores, que o São Paulo tem quatro jogadores de alto nível (Rogério Ceni, Ganso, Jadson e Luís Fabiano) e o resto é bem sofrível. O time não tem laterais decentes e os volantes e zagueiros são bem meia-boca. Assim, o time tomava muitos gols pelos lados do campo e não tinha saída de bola nem ligação segura da defesa com o ataque. Ney Franco confiava em Wellington para sair jogando, sem sucesso. Paulo Autuori elegeu Fabrício, também sem sucesso. Muricy percebeu que os zagueiros do Tricolor não seguravam o rojão quando um dos volantes avançava. Logo, criou um esquema híbrido, com dois "líberos", ou melhor, "zagueiros/volantes".

O novo São Paulo, de Muricy, joga com apenas um zagueiro quando está com a bola (Antonio Carlos, com o lateral-direito/zagueiro Paulo Miranda na sobra) e com três quando ela está com o adversário (Rodrigo Caio volta para compor a zaga e Denílson se transforma em cabeça-de-área). Assim, quando está se defendendo, o time não fica tão exposto nas laterais. E, quando recupera a bola, aparecem três opções para ligar o meio com o ataque: Rodrigo Caio, Denílson e Maicon. Eles conseguem acionar Ganso, pelo meio, ou Reinaldo/ Welliton, pela esquerda, ou Jadson pela direita. E, daí, a bola chega em Luís Fabiano (que, quando perde o lance, tem Jadson e Welliton entrando na área para pegar o rebote). Palmas para Muricy Ramalho! Ele conseguiu o improvável: um esquema pragmático para o limitado São Paulo.

O resultado, mais do que as três vitórias consecutivas, é que o time ainda não sofreu gol neste segundo turno e, mais importante, está criando mais finalizações no ataque. Sim, a defesa continua tomando sufoco quando o adversário resolve reagir, mas agora a gente vê um "sistema de emergência" mais definido, em vez daquele "balaio de gato" que era o time no primeiro turno. Ou seja, temos um esquema defensivo planejado, temos proteção nas laterais (os setores mais carentes do time), temos saída de bola consistente, temos um esboço de funcionamento do ataque. Excelente. É claro que derrotas virão, elas são praticamente inevitáveis num campeonato em que Cruzeiro, Botafogo, Atlético-PR e mesmo o Goiás, sem esquecer Coritiba e Grêmio, estão muito bem. Se perder, é ter calma e paciência. Muricy sabe muito bem o que faz.

segunda-feira, setembro 16, 2013

4-4-2 de emergência e vitória muito importante

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Sem o volante Denílson, expulso no jogo contra a Ponte Preta, Muricy Ramalho passou Rodrigo Caio para o lugar dele e jogou com dois zagueiros na partida de ontem. Mas, dessa vez, preferiu deslocar Paulo Miranda para a lateral-direita e testar Rafael Tolói como companheiro de Antônio Carlos na zaga. O resultado foi que, assim como ocorria nos tempos de Paulo Autuori e Ney Franco, o time tomou sufoco pelas laterais e o ataque não criou a mesma enxurrada de finalizações como havia feito no jogo anterior. Mas, como "se não tem tu, vai tu mesmo", o time acertou a marcação e a saída de bola no meio, com Ganso e Maicon (dupla que vai se firmando) e conquistou o 2 a 0 em bolas paradas, depois de dois escanteios batidos por Jadson.

Aos 30 da primeira etapa, a bola encontrou a cabeça de Rodrigo Caio e morreu nas redes vascaínas; e, aos 24 da etapa final, o goleiro Diogo Silva errou ao rebater para trás e o zagueiro Antônio Carlos só empurrou para o gol. Vale destacar que o escanteio, no segundo gol, saiu de uma finalização errada de Luís Fabiano após excelente contra-ataque puxado por Welliton. Ou seja, além de dar opções táticas (3-5-2 ou 4-4-2) e técnicas (bolas paradas quando o ataque não funciona) ao time, Muricy também recupera atletas para posições carentes, como a lateral-direita (testou Caramelo) e a ponta-esquerda (Welliton). Assim, o São Paulo vai ganhando cara de "time", algo que não ocorria desde dezembro.

Muricy já adiantou que, contra o forte Atlético-MG, no Morumbi, retornará ao 3-5-2 (Denílson volta como volante e Rodrigo Caio vai para a zaga). É correto. A defesa fica mais protegida e o ataque, mais solto. Maicon merece a titularidade.


Bom, no frigir dos ovos, o que importam são os três preciosos pontos trazidos do Rio de Janeiro. Li em algum lugar que, no segundo turno, o São Paulo precisaria de 27 pontos para escapar do rebaixamento - o que, somados aos 18 pontos do primeiro turno, completaria 45 pontos, um limite mais ou menos salvador. Se essa conta for procedente, já matamos seis pontos e precisaríamos ainda de 21: sete vitórias ou, em outra hipótese, seis vitórias e três empates nos 17 jogos restantes (o que deixaria uma boa margem para oito derrotas, quase o mesmo número do primeiro turno). É uma campanha plausível. Porque será difícil evitar derrotas jogando fora de casa contra o líder Cruzeiro, o forte Atlético-PR, Internacional, Goiás e Santos, por exemplo (afinal, todos nos venceram dentro do Morumbi).

Dentro de casa, também, não será uma zebra perder para o Botafogo. Por isso, vou fazer aqui os palpites das seis (possíveis) vitórias e de três (possíveis) empates que poderiam salvar o São Paulo da Série B e consagrar de vez Muricy Ramalho:

Vitórias
São Paulo x Grêmio (29/09)
São Paulo x Vitória (06/10)
São Paulo x Náutico (16/10)
Bahia x São Paulo (20/10)
São Paulo x Portuguesa (03/11)
São Paulo x Flamengo (13/11)

Empates
São Paulo x Corinthians (13/10)
Fluminense x São Paulo (17/11)
Criciúma x São Paulo (01/12)

Sim, o exercício de "futurologia" ou "palpitologia" pode dar completamente errado, com derrotas (e vitórias) inesperadas. Mas não acho que seja uma campanha tão impossível. Sonhar não custa nada... Vamo, São Paulo!

sexta-feira, setembro 13, 2013

O 3-5-2 é bem vindo, mas não fará milagre

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Caramelo é opção na lateral
Não, não vou entrar na euforia da torcida pela vitória por 1 x 0 contra a Ponte Preta, na primeira partida de Muricy Ramalho em seu retorno ao São Paulo. O adversário vive momento muito semelhante ao do Tricolor, completou sete derrotas seguidas e não criou as dificuldades que, com certeza, os próximos jogos vão trazer. É preciso calma com o "milagre Muricy", porque todo mundo sabe que novas derrotas podem transformá-lo em "conto do vigário". Por isso, "devagar com o andor"...

Mas quero, nesse post, saudar as primeiras providências de Muricy dentro de campo, que interessam até mais do que o resultado. E três delas, decisivas para volume de jogo apresentado (16 finalizações nos 90 minutos), eu já tinha sugerido antes aqui no Futepoca: a mudança para o esquema 3-5-2 (liberando os laterais, que não sabem marcar, para municiar o ataque), a volta de Paulo Miranda para a zaga e a efetivação de um lateral-direito de origem (Caramelo) - que não seja o péssimo Douglas.

Cuca implantou o 3-5-2
Em sua passagem anterior pelo São Paulo, Muricy sofria muitas críticas pela manutenção, por anos a fio, do esquema com três zagueiros. À imprensa, ele sempre respondia: "Não é, necessariamente, um esquema 'retranqueiro', defensivo. É uma segurança maior para quando o time não está com a bola, mas, quando temos a posse dela, todo mundo ataca." Bom, nem sempre isso dava certo. Mas, sem dúvida, a defesa era muito menos vulnerável naqueles tempos - vide Brasileirão de 2007.

O sistema 3-5-2 foi implantado por Cuca em 2004, numa época em que o São Paulo vinha de três temporadas decepcionantes, com eliminações na reta final de várias competições - algo parecido com o que ocorre com o time de 2009 para cá. O Tricolor era chamado pelos adversários - e pelos próprios sãopaulinos, após a eliminação na Libertadores de 2004 - de "amarelão" e "pipoqueiro". Com dois laterais muito ofensivos, Cicinho e Júnior, Cuca decidiu reforçar a zaga com três jogadores.

Mineiro e Josué: bons tempos...
E deu muito certo, tanto que o esquema foi mantido nas conquistas de Emerson Leão (Campeonato Paulista) e de Paulo Autuori (Libertadores e Mundial) em 2005, e de Muricy (Brasileirão) entre 2006 e 2008. Ontem, contra a Ponte Preta, os três zagueiros permitiram proteção suficiente para soltar mais os meias e os atacantes na frente. Mas, ainda assim, o time tomou sufoco. E por quê? Porque, hoje, não temos uma dupla de volantes como Mineiro e Josué. Assim, o esquema fica "manco".

Além disso, os laterais Caramelo (ou Douglas) e Reinaldo (ou Clemente Rodríguez) não têm nem 10% da qualidade e da efetividade que tinham Cicinho e Júnior para municiar o ataque e recompor a defesa. Portanto, mesmo que Muricy esteja adotando uma tática correta de emergência, a fragilidade do elenco sãopaulino demonstra que ele vai "suar sangue" para estabilizar o time. No ataque, por exemplo, se Luís Fabiano precisa perder 50 gols para fazer um, o (grande) volume de finalizações apresentado precisa aumentar!

Resumo: o Muricy está certo, mas não faz milagres. O elenco é fraco e mesmo as "estrelas" - Ganso, Jadson, Luís Fabiano - não mantém regularidade e não rendem, há muito tempo, aquilo o que os torcedores e os treinadores esperam deles. Não é todo dia que teremos Náutico ou Ponte dando sopa. É preciso ter calma, paciência. E não se abater com a próxima (e inevitável) derrota, como ocorreu contra o Criciúma. Fé! E "vamo", São Paulo!


domingo, agosto 25, 2013

Vitória no Brasileirão, depois de quase três meses

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Diante de 55 mil torcedores, o São Paulo enfim conseguiu vencer uma partida no Campeonato Brasileiro, 2 x 1 sobre o Fluminense, com gols de Luís Fabiano e Reinaldo (Eduardo descontou). O jejum de 12 jogos sem vencer na competição vinha desde 29 de maio, quando goleou o Vasco também no Morumbi. A partir de então, empatou com Atlético-MG, Grêmio, Corinthians, Atlético-PR e Flamengo e perdeu para Goiás, Santos, Bahia, Vitória, Internacional, Cruzeiro e Portuguesa.

No jogo da redenção, ponto positivo para Paulo Henrique Ganso, que deu belo passe para o primeiro gol, e para o lateral-esquerdo Reinaldo, que, a exemplo de Aloísio, compensa a pouca qualidade com vontade de mostrar serviço e finalizações no ataque. É claro que o Fluminense de Vanderlei Luxemburgo também não vai muito bem das pernas, mas o que importam são os 3 pontos e a moral que uma vitória dá para o grupo, mostrando que é possível reagir e sair da zona de rebaixamento.

As três recentes contratações - os zagueiros Antonio Carlos (ex-Botafogo) e Roger Carvalho (ex-Bologna) e o atacante Welliton (ex-Grêmio) - dão uma certa injeção de ânimo. Falta, agora, um lateral-direito. Se Paulo Miranda voltar ao time titular e Negueba oferecer opção no ataque, o técnico Paulo Autuori terá algo de mais substancial para buscar uma reação. Ganso também parece estar reagindo e, se Luís Fabiano continuar se entendendo com ele, tanto melhor. Oremos!