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segunda-feira, junho 06, 2011

Sem Clube F.C.

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Pesquisando o destino de alguns artilheiros do São Paulo, me surpreendi com a quantidade de gente que está sem clube - alguns em transição, há pouco tempo, mas outros com um ano ou mais sem atuar (e não por culpa de contusão). Vamos a alguns deles:

França - Quarto maior artilheiro do São Paulo em todos os tempos, com 182 gols, o maranhense Françoaldo Sena de Souza, 35 anos, está há 11 meses parado. Depois de cinco anos no Kashiwa Reysol, do Japão, rescindiu seu contrato em julho de 2010. E está parado, desde então.

Belletti - Contemporâneo de França no São Paulo, o paranaense Juliano Haus Belletti, que completará 35 anos no próximo dia 20, estava no elenco do Fluminense campeão brasileiro do ano passado. Experiente, com passagens pelo Villareal, Barcelona e Chelsea, também segue sem clube.

Mineiro - Herói da conquista do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 2005, quando marcou o gol da vitória do São Paulo sobre o Liverpool, o gaúcho Carlos Luciano da Silva, 35 anos, atuou pela última vez no Schalke 04, da Alemanha, na temporada 2009-2010. Depois disso, mais nada.

Alex Dias - Muita gente pensa que o matogrossense Alex Dias de Almeida, 39 anos, já pendurou suas chuteiras. Apesar de ser visto em partidas de showbol, com outros ex-boleiros, o atacante segue à procura de um clube. Em novembro de 2010, foi dispensado pelo América-RJ.

Fernandão - Depois de um ano no São Paulo, o goiano Fernando Lúcio da Costa, 33 anos, rescindiu contrato e procura novo clube. Especulações davam como certa sua contratação pelo Palmeiras mas, por enquanto, nada foi definido. Seu empresário diz apenas que tem "quatro propostas".

Ilan - No São Paulo, entre 2000 e 2001, a passagem do paranaense Ilan Araújo Dall'Igna, hoje com 30 anos, foi apagada. Em seguida, porém, foi campeão brasileiro pelo Atlético-PR e partiu para a França e depois Inglaterra. Estava no Internacional-RS, mas foi dispensado há seis meses.

quarta-feira, maio 11, 2011

Mas... já vai? OU Ih, já foi!

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Leio, sem surpresa, sobre a rescisão de contrato do atacante Fernandão (foto) com o São Paulo. Já era esperada essa saída, mas a presença do atacante na partida contra o Santos, na semifinal do Paulistão, há poucos dias, levantou a suspeita de que Paulo César Carpegini estaria considerando seu aproveitamento. Pura ilusão: contra o Avaí, pela Copa do Brasil, ele não seria nem relacionado para o banco de reservas, com uma esfarrapada justificativa de "revezamento" dada pelo treinador. Fernandão encerra uma passagem melancólica pelo Morumbi: em um ano, somente 39 partidas, 8 gols e nenhum título. Bem pouco para quem foi "sonho de consumo" por longo tempo da diretoria são paulina e que chegou dizendo que queria conquistar títulos e escrever o nome na história tricolor. Longe disso, muito longe.

De fato, seu início foi arrasador, sendo decisivo nas duas vitórias do São Paulo contra o Cruzeiro, pela Libertadores de 2010. Me deu a impressão de que poderia ter uma passagem semelhante a de Amoroso pelo time, em 2005, que entrou na reta final da Libertadores daquele ano, no lugar do contundido Grafite, foi crucial na conquista do título e, depois, no tricampeonato mundial em terras japonesas. Porém, de forma inexplicável, a breve interrupção do futebol brasileiro durante a disputa da Copa da África do Sul encerrou - prematura e definitivamente - a boa fase de Fernandão no São Paulo. Ninguém entendeu.

Os dois meses que separaram as partidas das quartas de final contra o Cruzeiro, em maio, e as semifinais contra o Internacional, em julho e agosto, foram suficientes para que o futebol do atacante evaporasse. Ele ainda conseguiu marcar gols no Campeonato Brasileiro, um deles numa vitória contra o Flamengo, outros em boas atuações contra o Palmeiras (time que pode ser seu próximo destino). Mas, de referência no ataque, passou a ser coadjuvante e, com seguidas contusões, chegou a passar 16 partidas sem sequer ser relacionado para o banco, neste ano.

De toda forma, é um jogador que respeito e acho que ainda pode render. Porém, não levará saudades da torcida sãopaulina. Boa sorte!

quinta-feira, maio 20, 2010

Os repetecos tricolores mataram a Raposa

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Por Moriti Neto

Repetidos o placar, os artilheiros da noite e a boa atuação, o São Paulo venceu novamente o Cruzeiro, ontem, no Morumbi, por 2 x 0. Assim, após quatro anos, volta a figurar nas semifinais da Libertadores.

O Tricolor Paulista entrou em campo quase com a mesma escalação da vitória da semana passada, no Mineirão, à exceção da volta de Miranda no lugar de Xandão. E, se a vantagem já era grande, o atacante cruzeirense Kleber facilitou as coisas para o Tricolor. Em lance que lhe é característico, abriu os braços demais e, na corrida, atingiu o rosto de Richarlyson, sendo expulso no primeiro minuto de partida. A equipe paulista, empurrada pelas 52 mil pessoas que compareceram ao Cícero Pompeu de Toledo, mostrava uma defesa firme, meio campo marcando forte, constante movimentação de Marlos e Dagoberto, além de Fernandão, muito lúcido com e sem bola.

A impressão era de que o gol sairia logo, Marlos, Fernandão e Dagoberto tiveram oportunidades. E, aos 23, Júnior Cesar fez bonita jogada pela esquerda, deixou dois adversários na saudade, invadiu a área e rolou para Hernanes. O camisa 10, que chuta como poucos, arrematou em grande estilo: 1 x 0.

Com o domínio do jogo, a vantagem no placar e um atleta a mais, o Tricolor passou a tocar a bola à vontade, rondava a área da Raposa e, vez ou outra, criava chances em lances mais agudos, como ocorreu com Fernandão e Rodrigo Souto. Enquanto isso, do outro lado, Rogério Ceni não teve praticamente nenhum trabalho.

No começo do segundo tempo, Richarlysson tentou surpreender o goleiro Fábio com um chute do meio de campo. Aos 8 minutos, Júnior Cesar levantou para a entrada da área e Fernandão, de cabeça, preparou para Dagoberto matar no peito e encobrir, com categoria, o arqueiro celeste. No comando das ações até o final, o São Paulo trabalhava a bola e só não ampliou porque Marlos e Dagoberto foram fominhas.

Não que o São Paulo tenha exibido um futebol primoroso tecnicamente nos duelos das quartas de final. Porém, no placar agregado, enfiou quatro gols no bom time do Cruzeiro e não levou nenhum. Aliás, o time não é vazado, na Libertadores, faz oito partidas. Coincidentemente, desde a entrada de Alex Silva na competição. Se o time não é uma maravilha em termos técnicos, evoluiu demais taticamente, ganhou padrão e conta, ainda, com alguns jogadores em ascendência.  Agora é esperar a Copa passar para jogar as semi contra Inter, Estudiantes ou até o Flamengo e focar as cinco rodadas que restam no Brasileiro antes do Mundial começar.  

As melhoras

Claro que Fernandão é a referência que faltava na parte ofensiva do time. Não referência como homem de área, mas, sim, no sentido técnico e tático. Ele se posiciona muito bem, joga sem a bola e, com a gorducha nos pés, sabe tocar de primeira com objetividade e eficiência. No entanto, outros aspectos podem ser destacados. Marlos deu mais velocidade e contundência ao Tricolor, principalmente nas chegadas de contra-ataque. Os laterais melhoram a cada jogo, assim como a zaga. A estrutura de meia cancha também progrediu. Com Richarlyson, que é rápido, pode-se ter ora um segundo volante, ora um terceiro zagueiro cobrindo os avanços dos laterais e de Hernanes, que está muito mais participativo. Rodrigo Souto vem fazendo com competência a função de primeiro homem de contenção, embora, em princípio, isso fugisse das características dele. Está marcando bastante – anulou o selecionável Gilberto nos dois jogos com o Cruzeiro – e melhorou a qualidade na saída de jogo.

Sobre Ricardo Gomes, nunca teci nem elogios nem críticas severas. O fato é que chegou ano passado, brigou pelo título do Brasileiro até a última rodada e está classificado às semifinais da competição mais importante do continente. Também, desde que aportou no Morumbi, disse que iria fazer o São Paulo jogar diferente e, isso, dá pra dizer que conseguiu, afinal usa muito o 4-4-2 e trabalha lances com bola no chão. Tem mais: toda vez que se fala em sua demissão, fico pensando: “quem viria? O Cuca?”.   
                                                                         
Elenco

Alguns medalhões contratados no início do ano estão sendo sabiamente negociados. Cléber Santana, velho sonho de consumo do presidente Juvenal Juvêncio, veio ganhando um dos salários mais altos do grupo e não jogou nada. Irá, junto com o grosso e destemperado zagueiro André Luís, para o Fluminense, de Muricy Ramalho. Léo Lima, jogador instável, deve ser transferido para o Al Nassr, da Arábia Saudita. No caso de Santana, o clube se livra da dívida de mais R$ 3 milhões com o Atlético de Madrid, da Espanha, e, no de Lima, deve botar nos cofres R$ 3,6 milhões. Já com André Luis, na pior das hipóteses, fica livre da ruindade.     

Quanto a Washington, outro que pode sair, cansei de defendê-lo aqui no Futepoca. É bom centroavante, artilheiro por onde passou, já anotou 45 gols com a camisa do Time da Fé, mas parece que não tem clima para permanecer. Creio que ainda pode ser útil ao elenco, mas, ao menos por hora, teria que se conformar com o banco, o que é improvável. Deve sair. Fluminense, Atlético Paranaense e Goiás mostraram interesse.

Com tantas saídas, talvez haja mais oportunidades para garotos da base que, inclusive, teve o time campeão da Copa São Paulo deste ano. Enfim, atualmente, falar sobre as categorias de baixo no São Paulo é assunto para um post inteiro.                  

quinta-feira, maio 13, 2010

Fernandão e 3-5-2 dão padrão de jogo ao S.Paulo

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Surpreendente, no mínimo, foi o São Paulo que entrou em campo ontem, no Mineirão, para vencer o favorito Cruzeiro por 2 a 0 (foto - Reuters). Foi um time totalmente diferente daquele que escrachei aqui outro dia. Não vou mudar minhas críticas nem o palpite de que o clube vai passar mais um ano sem ganhar nada, mas tenho que reconhecer que houve mudanças importantes. Apesar de continuar com muitas falhas e jogadores abaixo da média, dois fatores foram primordiais para que o São Paulo tivesse, enfim, algum padrão de jogo: o retorno ao esquema 3-5-2, com Alex Silva, Xandão e Richarlyson mandando muito bem na retaguarda, e a estreia do ótimo Fernandão, que conseguiu fazer o pivô, a ligação com o ataque e segurar a bola na frente - o que nenhum meia ou atacante do elenco tinha sido capaz até o momento. Belíssima contratação.

Dagoberto e Marlos funcionam muito melhor como pontas na presença do ex-atacante do Goiás, em vez dos Washingtons, Fernandinhos e Marcelinhos da vida. Prova disso foi primeiro gol, uma triangulação com toques de primeira que há muito tempo não vejo no ataque do São Paulo. E o passe de calcanhar de Fernandão para Hernanes no segundo, no contra-ataque, é o tipo de coisa que falta num elenco, até esta partida, sem qualquer ousadia ou criatividade. É animador, mas sempre bom lembrar que não tem nada ganho. O time prossegue sem laterais decentes, com Júnior César e Cicinho apoiando pouco a linha de frente e deixando largas avenidas para os adversários. Não fosse o trio de zaga e a fantástica atuação de Rogério Ceni, o Tricolor teria levado o empate ou mesmo saído com uma derrota. Tudo bem que teve o gol de Thiago Ribeiro mal anulado. Porém, quatro minutos antes, o juiz tinha apitado impedimento - inexistente - no lance de um pênalti claro sobre Fernandão.

De resto, Rodrigo Souto foi seguro, Hernanes lutou, fez gol mas ainda não rendeu o que se espera dele, e Jean e Jorge Wagner entraram para fechar os buracos nas laterais e não comprometeram. Entre mortos e feridos, vejo que tanto o técnico Ricardo Gomes (com o 3-5-2) e a diretoria do clube (com Fernandão) se mexeram. Continuar naquela medíocridade pavorosa seria suicídio. Na próxima quarta-feira teremos o retorno de Miranda (em quem não confio mais) e talvez uma ou outra substituição (Carleto? Welington?). O Cruzeiro virá babando, para o tudo ou nada. Pode até reverter a situação, não importa. A atuação de ontem do São Paulo já foi um alívio para os que, como eu, previam um futuro pra lá de sombrio nessa temporada. E viva o Fernandão! Bem vindo, muito bem vindo!

terça-feira, janeiro 08, 2008

Golaços nas vitórias de Arsenal e Inter

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Na linha “analista de melhores momentos”, vão uns vídeos. Um deles é da vitória do Arsenal por 2 a 0 em cima do West Ham, pelo Campeonato Inglês. Prestem atenção no meia Adebayor. Eu já gosto do futebol dele faz um tempo, desde quando ele era meio que reserva do Henry no time inglês. Em mais umas duas jogadas do cabra que dão gosto de ver.

O outro é dos gols do Inter de Porto Alegre na vitória sobre seu xará de Milão. O gol do Fernandão é do tipo que, se o cara faz uma vez, a gente fala que é cagada. Se faz várias, é craque. O do Nilmar me deixou triste por esse rapaz ter entrado em tantos e tantos atritos com a estupenda diretoria do Parque São Jorge. Se ele voltar a jogar o que sabe, vai ficar difícil segurar o Inter esse ano.

PS.: Os dois links foram vistos no Blogol, de André Kfouri.