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segunda-feira, agosto 04, 2014

Haja 'danone'!

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'CR-7': todos na campanha 'Ão-ão-ão, Caça-Rato é seleção!'
 Recentemente, conversando com um colega carioca sobre o "bom-mocismo" e o "sem-gracismo" no cenário atual do futebol brasileiro (frutos do abominável "politicamente correto" que impera desde as categorias de base até a seleção), começamos a pensar sobre quem fugiria desse perfil no país. E o único nome que veio à tona, por incrível que pareça, foi o do Flávio Caça-Rato, que, por usar a camisa 7, é ovacionado como "CR-7" pela torcida do Santa Cruz. Pois é, vivemos uma fase de escassez de jogadores folclóricos, engraçados, personalistas, "fora da curva" - em resumo, fora da mesmice vigente.

Chulapa e um amigo na 'Festa do danone'
Simbolicamente, um exemplo clássico (ou melhor, cRássico) desse tipo de atleta está prestes a pendurar as chuteiras: Aloísio José da Silva, o impagável Chulapa. Apesar de dizer que ainda pretende defender o Sport Santo Antônio, de sua cidade natal, a alagoana Atalaia, a vida que vem levando - e expondo publicamente - desde o início do ano leva a crer que isso será muito difícil. O perfil de Aloísio no Instagram virou "febre" entre os internautas, e preferencialmente entre os biriteiros: invariavelmente, ele aparece com cerveja na mão (que apelida carinhosamente de 'danone') e em várias situações de embriaguez. O (ex)jogador chegou até a promover, em Atalaia, uma "Festa do danone" (!). Visivelmente fora de forma e sem vergonha nenhuma de ser feliz, Aloisio Chulapa, aos 39 anos, publica fotos de bebedeiras explícitas e cultua o 'danone' como poucos:

Sem medo de ser feliz: Chulapa 'curtindo a vida adoidado' (ou embriagado)
Na casa da irmã, agradeceu homenagem e 'caixa de danone' que o esperava


Com Alex Dias: 'duss hora da manha olha que minha mãe fís pra um prinspe'
'Café da manhã' do Chulapa, hoje em dia, é pipoca com (mais) 'danone'
Tanta esbórnia faz com que o (ex)jogador tome 'soro' na veia de vez em quando...
A árvore na frente da casa do Chulapa, num dia de jogo da seleção na Copa do Mundo


Atração musical na casa do folclórico alagoano é o CD 'Forrozão Pé de Cerva'
Colega de Flamengo (e de copo), Chulapa chamou Adriano de 'Torre Gêmea'
De espada em punho, atacando (mais um) carregamento de 'danone' e biritas
Chulapa escreveu: 'Enquanto o povo me incomoda eu vou morrer com meu danone'

sexta-feira, agosto 30, 2013

Walter, o novo artilheiro na tradição do Goiás

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É impressionante como, de vez em quando, o Goiás aparece com um artilheiro de destaque. Alguns comprovam, mais tarde, que não eram "fogo de palha". Outros, pelo contrário, tiveram brilho efêmero e sumiram. A bola da vez é Walter, que, apesar do excesso de peso (segundo a revista Placar), tem 21 gols na temporada, seis gols no Brasileirão e foi decisivo para eliminar o Fluminense da Copa do Brasil nesta semana, ao dar assistências para os dois gols de seu time. Pois é, parece que o Goiás tem a sina de surpreender com atletas brigando na ponta da artilharia de competições nacionais, mesmo quando a equipe não está bem. Relacionamos, abaixo, os sete que deram mais projeção ao clube de Goiânia, incluindo Walter. E o curioso é que apenas um deles é goiano - e outro, do Distrito Federal. Mas três deles foram revelados no Goiás. Confiram:

Túlio - Precursor - e mais famoso - dos artilheiros do Goiás, Túlio Humberto Pereira Costa, mais conhecido por Túlio Maravilha, nascido em Goiânia, estreou como profissional pelo clube em 1987. Dois anos depois, foi artilheiro do Brasileirão, com 11 gols. Após uma breve passagem pela Europa, no Sion (Suiça), foi contratado pelo Botafogo, onde viveu o auge de sua carreira, chegando à seleção brasileira. Voltou a ser artilheiro do Brasileirão, em 1994 e 1995, e, neste último ano, levantou a taça da competição. Depois de boas passagens pelo Corinthians (campeão paulista em 1997) e Vitória, ambas patrocinadas pelo Banco Excel, decaiu totalmente e percorreu dezenas de clubes. Aos 44 anos, o folclórico Túlio tenta marcar o milésimo gol (em suas contas) pelo Vilavelhense, do Espírito Santo.

Araújo - O pernambucano de Caruaru Clemerson de Araújo Soares chegou ao Goiás em 1997. No início do ano seguinte, apareceu como um dos grandes destaques da Copa São Paulo de Juniores. Mas foi no Campeonato Brasileiro de 1999 que se destacou, marcando 10 gols (foi um dos poucos a se salvar na desastrosa campanha do Goiás, rebaixado à Série B - tanto que chegou à seleção brasileira). Em 2000, chamou a atenção novamente ao decidir jogos diante do Santos e do Vasco, pela Copa do Brasil. Depois de passar por Shimizu e Gamba Osaka, do Japão, jogou no Cruzeiro, Al Gharafa (Qatar), Fluminense, Náutico e Altlético-MG, até voltar a Goiás, já veterano, onde tem contrato até o fim de 2014. É o maior artilheiro da história do clube, com 136 gols até maio deste ano, quando retornou.

Dill - Exemplo clássico de "jogador de uma temporada só". E ela ocorreu em 2000, quando o maranhense (de São Luís) Elpídio Barbosa Conceição tornou-se o maior artilheiro de uma edição do Campeonato Goiano de Futebol, com 29 gols, e também foi o artilheiro da Copa Centro-Oeste e da Copa João Havelange, o Brasileirão daquele ano, com 20 gols no Módulo Azul - ao lado de Romário e Magno Alves. O prêmio foi uma transferência milionária para o Olympique de Marseille, da França, de onde seguiu para o Servette, da Suíça. Retornou ao Brasil em 2002, para jogar no São Paulo. Marcou um único gol em dois anos e ganhou o slogan "Dill: o artilheiro que sumiu". Depois de perambular por vários clubes (incluindo Botafogo e Flamengo), aposentou-se no pequeno Foz, de Portugal, em 2010. Hoje é empresário de jogadores.

Dimba - Outro atacante que fez história pelo Goiás, ao tornar-se artilheiro do Campeonato Brasileiro de 2003, com 31 gols - o primeiro a ultrapassar a barreira das três dezenas na história da competição. Editácio Vieira de Andrade, nascido em Sobradinho (DF) e revelado pelo time de sua cidade, jogou no Brasília e no Gama antes de  ir para o Botafogo, onde, em 1997, marcou o gol do título do Campeonato Carioca. Depois de passar por América-MG, Portuguesa, Bahia, Leça (Portugal), novamente Botafogo e novamente Gama, transferiu-se para o Goiás em 2002. Em 2004, foi contratado pelo Al Ittihad, da Arábia Saudita. Depois, jogou por Flamengo, São Caetano, Brasiliense, Ceilândia, Legião e novamente Ceilândia, onde está, desde 2012.

Alex Dias - Nascido em Rio Brilhante (MS), Alex Dias de Almeida só se destacou em sua segunda passagem pelo Goiás, no Brasileirão de 2004, quando balançou as redes 22 vezes, terminando a competição como vice-artilheiro, atrás apenas de Washington, que fez 34 gols pelo Atlético-PR. O jogador começou no Águia Negra, de sua cidade natal, e depois passou por Comercial-MS, Remo, Boavista (POR), Goiás, Saint-Etienne e PSG (França) e Cruzeiro, antes de retornar à equipe goiana. A vice-artilharia no nacional de 2004 o levou ao Vasco e, de lá, ao São Paulo, onde foi campeão brasileiro em 2006. Depois, jogou por Fluminense, novamente Goiás, Brasiliense, Crac, Mixto, Vila Nova, Pelotas, América-RJ e Aparecidense, até 2012, quando se aposentou.

Souza - O carioca Rodrigo de Souza Cardoso viveu a melhor fase de sua carreira pelo Goiás, em 2006, quando, a exemplo de Túlio, Dill e Dimba, tornou-se artilheiro do Campeonato Brasileiro, com 17 gols. Até aquele momento, depois de ser revelado pelo Madureira, o atacante havia passado sem brilho pelo Vasco, CSKA Sófia (da Bulgária), Marítimo (Portugal) e Internacional de Porto Alegre. Depois do Goiás, como artilheiro do Brasileirão, foi contratado com o status de "maior reforço" pelo Flamengo, onde faria pífios 3 gols no nacional de 2007 e outros 6 na competição do ano seguinte. Daí, foi para o Panathinaikos (Grécia) e voltou ao Brasil para jogar no Corinthians, onde também decepcionou. Desde 2011, está no Bahia, onde, habitualmente, é reserva.

Walter - A nova surpresa do Goiás é Walter Henrique da Silva, pernambucano de Recife. No momento, ocupa a terceira posição na artilharia do Campeonato Brasileiro, com seis gols, e também a vice-artilharia da Copa do Brasil, com 4 tentos - sendo um dos principais responsáveis pela equipe goiana estar nas quartas-de-final. Revelado nos juniores do São José-RS, Walter foi para o Internacional e tornou-se a principal revelação da Copa São Paulo de Juniores de 2008. Ficou no Colorado até 2010, quando foi negociado com o Porto, de Portugal, que é dono de seu passe. Jogou por empréstimo no Cruzeiro, em 2012, e, no mesmo ano, foi emprestado ao Goiás. Campeão da série B e artilheiro da equipe com 16 gols, é o atual ídolo da torcida esmeraldina. E já fala até em disputar a Libertadores em 2014...

segunda-feira, junho 06, 2011

Sem Clube F.C.

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Pesquisando o destino de alguns artilheiros do São Paulo, me surpreendi com a quantidade de gente que está sem clube - alguns em transição, há pouco tempo, mas outros com um ano ou mais sem atuar (e não por culpa de contusão). Vamos a alguns deles:

França - Quarto maior artilheiro do São Paulo em todos os tempos, com 182 gols, o maranhense Françoaldo Sena de Souza, 35 anos, está há 11 meses parado. Depois de cinco anos no Kashiwa Reysol, do Japão, rescindiu seu contrato em julho de 2010. E está parado, desde então.

Belletti - Contemporâneo de França no São Paulo, o paranaense Juliano Haus Belletti, que completará 35 anos no próximo dia 20, estava no elenco do Fluminense campeão brasileiro do ano passado. Experiente, com passagens pelo Villareal, Barcelona e Chelsea, também segue sem clube.

Mineiro - Herói da conquista do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 2005, quando marcou o gol da vitória do São Paulo sobre o Liverpool, o gaúcho Carlos Luciano da Silva, 35 anos, atuou pela última vez no Schalke 04, da Alemanha, na temporada 2009-2010. Depois disso, mais nada.

Alex Dias - Muita gente pensa que o matogrossense Alex Dias de Almeida, 39 anos, já pendurou suas chuteiras. Apesar de ser visto em partidas de showbol, com outros ex-boleiros, o atacante segue à procura de um clube. Em novembro de 2010, foi dispensado pelo América-RJ.

Fernandão - Depois de um ano no São Paulo, o goiano Fernando Lúcio da Costa, 33 anos, rescindiu contrato e procura novo clube. Especulações davam como certa sua contratação pelo Palmeiras mas, por enquanto, nada foi definido. Seu empresário diz apenas que tem "quatro propostas".

Ilan - No São Paulo, entre 2000 e 2001, a passagem do paranaense Ilan Araújo Dall'Igna, hoje com 30 anos, foi apagada. Em seguida, porém, foi campeão brasileiro pelo Atlético-PR e partiu para a França e depois Inglaterra. Estava no Internacional-RS, mas foi dispensado há seis meses.