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terça-feira, janeiro 29, 2008

Partido catalão cria perfume para disputa eleitoral

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Cansado das promessas vazias e do cheiro de pobre que paira sobre o noticiário político? O Partido Socialista da Catalunha (PSC) pode ter uma solução. Ou um arremedo preocupante.

A seis meses de completar 30 anos, a sigla social-democrata, associada ao Partido Socialista Obrero Español (PSOE), do primeiro-ministro José Luiz Zapatero, lançou uma fragrância para os eleitores. O objetivo é associar a imagem do grupo a "uma sensação olfativa única". A base é de chá branco (Camelia sinensis) combinado com Bergamota, Artemisa e outras notas.

No site do partido, a descrição do perfume é um aroma "fresco e relaxante, associado aos valores que representam os socialistas catalãos”. Há ainda um dossiê de seis páginas, com todos detalhes da fragrância. A vice-presidente do PSC, Manuela de Madre (foto), comemorou a novidade.

Inicialmente, foram produzidos 4 mil frascos, vendidos na lojinha do partido. Os parlamentares, mesmo de outros partidos, vão receber uma amostra.

Lembo
O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo (DEM), lamenta a adoção da estratégia de marketing que denuncia o esvaziamento dos partidos. Em sua coluna no Terra Magazine, ele escreveu: "É melhor que não se adote o novo instrumento de comunicação. As confusões estão no horizonte. O prazer do olfato pode se transformar em exercício desagradável. Até repugnante."

Num divertido exercício, Lembo sugere os aromas adotados por cada legenda brasileira, caso a moda pegue por aqui:

O PSDB, com seu conhecido internacionalismo, se reportará a Paris. Lá, na Cidade Luz, escolherá o melhor aroma do socialismo déjà vu. Fino. Discreto. Aristocrático.

O DEM optará por algo local. Ingredientes recolhidos na flora nativa. Difícil escolher a região de origem da essência. Antes um partido tipicamente nordestino, poderá optar pela flora do centro-oeste.

O PTB, partido dos trabalhadores urbanos, terá que percorrer as lojas especializadas. São tantas. Em São Paulo, há rua específica do setor. Oferece todas as essências.

O PDT voltará às suas origens. Lá, nos Pampas, nas cuias de chimarão recolherá perfume forte. Próprio para pugnas. Ou, nas churrascadas ricas de prendas e peões.

Imensos problemas enfrentarão os marqueteiros do PT. Depois do mensalão, escolher aroma para a agremiação será difícil. Aos publicitários a indagação: Aroma sutil ou odor agridoce?
Faltou o PMDB, o PP, o PPS, o PSB, o PCdoB, o PSTU, o PCO, o PSol, o PR, o PAN etc. Alguém tem sugestões?

segunda-feira, julho 30, 2007

Lembo e as dondocas enfadadas de vidas enfadonhas

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O ex-governador de São Paulo Cláudio Lembo, conhecido como o comunista reacionário ou o conservador de ultra-esquerda, voltou à carga contra a elite branca, má e perversa.

Desta vez o alvo foram os manifestantes que, em São Paulo, lançaram a campanha cívica "Cansei" que nasce, segundo Lembo, "conduzido por figuras conhecidas que sempre possuíram e possuem uma visão elitista do país e da sociedade".

"'Cansei' é um termo muito usado por dondocas enfadadas em algum momento das vidas enfadonhas que vivem", disse Lembo a Bob Fernandes, do Terra Magazine. Colunista da revista eletrônica, o ex-reitor do Mackenzie lamentou o uso político de um movimento "natural", engendrado pelos familiares de vítimas do acidente da TAM. Pior é a finalidade política ser escondida, fazendo de conta que não mira nada nem ninguém, "o que não é bom".

A mobilização é qualificada pelo o aposentado político do DEM (ex-PFL) como "movimento de Campos do Jordão", já que alguns de seus expoentes – ele cita João Dória Jr. – "há pouco dedicava-se a um desfile de cãezinhos de madames em Campos do Jordão".

O "clima de colapso" nos serviços públicos, sempre segundo Lembo, é decorrência de uma "cópia servil do modelo norte-americano" sem raízes da sociedade nos últimos 20 anos, com aprofundamento nos últimos 10.

Para terminar, ele desceu o sarrafo nas agências e nas ONGs, por ineficiência e por serem apêndices do governo. Note-se que ele, que já esteve lá, falou do governo de modo geral.

A nota aqui não se compara à leitura na íntegra, sempre impagável.

quinta-feira, maio 03, 2007

A cada dois assaltos a banco, pasta de Saulo de Castro só contou um

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Desde 2004, o estado de São Paulo teve 1.053 assaltos a banco, 566 a mais do que o registrado pela Secretaria de Segurança estadual. A diferença é 116% superior aos 487 divulgados. A informação está no jornal Folha de S.Paulo desta quinta-feira. A partir da diferença constatada, todas as estatísticas sobre crimes desde 2004 serão revistas.

O secretário de José Serra (PSDB), Ronaldo Marzagão não quis, segundo o jornal, falar se houve má-fé com o objetivo de manipular os dados para baixar as estatísticas, mas prometeu apuração (agora vai). Cláudio Lembo (DEM), ex-governador e (ex-?) ídolo de 30% dos autores do Futepoca, disse confiar no então titular do cargo, Saulo de Castro Abreu Filho. Reclamou da tentativa de reescrever a história e jurou que tudo tinha sido transparente. Geraldo Alckmin (PSDB), nos Estados Unidos de férias, quer dizer, a estudos sociológicos sobre afazeres domésticos e a sina da dupla jornada, não foi localizado.

O reconhecimento da diferença ocorreu depois que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) publicou o número de roubos a banco, superiores aos oficiais. Os banqueiros, esses subversivos comunistas, disseram ter recebido mais informes de assaltos do que apontavam os dados da Secretaria em abril. Com a revisão, promovida a partir de boletins de ocorrência na polícia, o número final revelou-se ainda maior do que o da entidade, já que os bancos não são obrigados a informar à Febraban, mas precisam registrar ocorrência na polícia para poder receber o seguro – setor para o qual não falta recursos.

A fatura deve sobrar para os policiais que registraram os assaltos fora do padrão. O título do post recai sobre o então secretário de Segurança, responsável politicamente pelas ações da entidade. O rigor jornalístico exigiria ainda outra ressalva: o número registrado de assaltos a banco era inferior à metade do novo índice.

Na capital
Curioso que a informação é divulgada no mesmo dia em que a Terra Magazine publica cálculo próprio – ou melhor, de José Roberto Toledo – realizado a partir do Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade da Prefeitura de São Paulo (Pro-Aim). Segundo a revista eletrônica "por Bob Fernandes", no último ano os homicídios caíram 18%. No acumulado desde 2000, a redução foi de 63%. Naquele ano, o último da gestão Celso Pitta na capital, os trágicos números bateram recordes, foram de 57,3 por grupo de 100 mil habitantes. Em 2006, foram 21,3/100 mil. A redução foi mais acentuada para os jovens de periferia, segundo o texto: 4,4 mil deixaram de morrer assassinados.

Registre-se: a diferença para mais apontada por Marzagão e cia. diz respeito ao estado. A conta de Toledo que indica a redução vale para o município da capital.

terça-feira, abril 10, 2007

Em artigo, Lembo fala de perdão, futebol, política e cachaça

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O novo colunista da Terra Magazine, ex-governador Cláudio Lembo, discorre sobre o perdão pedido pelos controladores de vôo amotinados no fim de março. O texto com data desta terça-feira, 10, fala que, "Com tanto perdão, cachaça é pouco". Aí vão uns trechos, já do meio, em que se discorre sobre a vulgarização do pedido de perdão:



(...) Desde a ida de um chefe de Estado ao leste europeu e, lá, em um campo de extermínio, ajoelhar-se e pedir perdão, o ato tornou-se corriqueiro, até banal.

(...) No pedido de perdão dos tempos contemporâneos, falta o ato de contrição e a consciência profunda de que se praticou efetivamente uma ofensa. Tudo é cenografia televisiva. Nada é interiorizado.

Ignora-se, nesta inflação de pedidos de perdão, que o ato de perdoar é unilateral. Cabe ao agredido agir de acordo com sua consciência e oferecer o seu esquecimento, se assim achar conveniente.

Não pode o juiz de futebol anular um gol e, depois, solicitar perdão. Agrediu milhares de torcedores. Humilhou jogadores. É exemplo chulo, mas aconteceu nestas terras tropicais na última semana. (...)

Personalidades religiosas não escapam a este surto de perdões. Ferem a Lei Eterna e, depois de uma penitência, um pedido de perdão. Solene, se possível, trivial se assim exigirem as circunstâncias.

O último perdão vai além dos limites plausíveis. Os controladores de vôo há meses tumultuam o transporte aéreo nacional. Quando querem, param todos os aeroportos. Não se preocupam com as conseqüências. Prejudicados e prejuízos não importam. (...)

Nestas terras tropicais, todos querem ser Raskolnikov, a personagem dostoievskiana que recobra o gosto da vida após arrependimento de seu crime. Não dá. Só com muita vodca. Cachaça é pouco.

terça-feira, novembro 21, 2006

"Não recomendou nem desrecomendou"

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O tucano José Serra, governador eleito de São Paulo, anunciou o nome de 9 secretários de sua futura equipe. Na dança das cadeiras, o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, perdeu a vaga. Serra oficializou hoje Ronaldo Marzagão para a Segurança Pública. Ex-policial militar e promotor aposentado do Ministério Público paulista, Marzagão esteve na pasta, em função subordinada, na gestão de Franco Montoro. Já o secretário de Administração Penitenciária continuará sendo o atual, Antônio Ferreira Pinto.
O anúncio de Serra põe fim às especulações sobre as pastas ligadas ao combate ao crime - as mais criticadas nas gestões anteriores. "A opção não é linha mole ou linha dura. A opção é linha correta", afirmou o tucano. Por "linha correta", ele espera que os novos secretários atuem com "respeito aos direitos humanos e firmeza contra o crime". Sobre Saulo de Castro Abreu Filho, Serra limitou-se a dizer que o atual governador, Cláudio Lembo (PFL), "não recomendou nem desrecomendou".

quinta-feira, novembro 16, 2006

"Os partidos seguem o darwinismo"

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O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), cunhou seu veredicto para as eleições deste ano. Egresso da Arena, Lembo afirma que o "ancien règime", seu sinônimo para a ditadura militar, chegou ao fim apenas com o resultado das urnas em outubro, sepultando lideranças e práticas partidárias surgidas naquele período (1964-1985).
"Na minha visão de mundo, o regime militar terminou nesta eleição. Porque foi nesta eleição que foram afastados os agentes que vinham do regime militar. Os agentes políticos que se integraram na democracia, mas vinham do 'ancien règime'", disse o governador à Reuters.
O termo é referência ao antigo regime que vigorava na França antes da Revolução Francesa. "Todos os partidos são fruto do regime militar, ou contra ou a favor, então agora acabou isso tudo, começa uma caminhada de auto-afirmação."
O diagnóstico, obtido 20 anos depois da abertura democrática, atinge o PFL, derivado da Arena que apoiava os militares, que fez apenas um governador no último pleito. Mas, para Lembo, alcança também o PSDB, que nasceu logo após a democratização, e o PT, que combatia o regime. "Os partidos seguem o darwinismo, vai caindo fora quem não tem mais qualidade", diz, apostando na regra da cláusula de barreira, que limitou o número de siglas. (Do site Terra)

terça-feira, novembro 07, 2006

Primeiro Lembo. Depois Delfim. Agora FHC?

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Alguns dirão que é a abstinência. Outros, motivo pra polemizar. Os mais inflamados que é fixação e vontade enrustida de ser fascista. Mas depois de concordar com o governador de São Paulo, Cláudio Lembo, e o deputado federal Delfim Netto, foi a vez de me ver concordando com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Calma! Não sou eu que estou mudando. Nem o ex-presidente. Ele apenas padece do mal do intelectual sem nada a dizer. Aí, diz o óbvio num nível de superficialidade tal, que só o Diogo Mainardi seria capaz de discordar. Esse abre do post é só um pretexto para poder comentar a entrevista do tucano para a agência EFE em visita Monterrey, capital de Nuevo León (norte), a convite de uma multinacional do cimento – deixe o Antônio Hermírio ficar sabendo que ele vira lulista.

Às pérolas: ele condenou totalmente a política migratória de George W. Bush – ecoando as torcidas do Flamengo e do Corinthians – que gerou o plano de muro duplo de 1.126 km na fronteira com o México. Disse que é uma ação que não corresponde aos tempos da globalização.

O brilhante sociólogo foi além: "Acho que nos Estados Unidos há um medo que vem dos eventos das Torres Gêmeas, do terrorismo que contagiou a sociedade americana". E como a perspicácia não tem limites, ele admitiu ter a impressão de que desde então, o Governo dos EUA "se tornou mais intransigente em relação ao estrangeiro".

Bravo!

quarta-feira, novembro 01, 2006

Lembo, o sábio, e o empresariado paulista

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Deu no Valor Econômico de hoje: Após apoiar Alckmin, Fiesp busca se recompor com Lula (a íntegra é fechada pra assinantes).

Na entrevista de ontem de Cláudio Lembo ao Estadão, o governador e direitista em iminente aposentadoria foi taxativo quanto à inexistência de clima e desejo de um impeachment ou terceiro turno. Disse que a ninguém interessa isso, que a burguesia sabe se adaptar como ninguém, e assim o fará.

Profeta do óbvio, dirão alguns, neomentor de esquerdinhas, dirão outros. Acho que ele vai acabar é colunista da CartaCapital...

terça-feira, outubro 31, 2006

Agora é Lembo, por uma direita menos autoritária

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Foto: Clayton de Souza, Agência Estado

Desde que o governador Cláudio Lembo deu uma entrevista à jornalista Mônica Bergamo à Folha de S. Paulo, em 18 de maio deste ano, ele se tornou uma figura sabidamente controversa, fonte para entrevistas pingue-pongue que dão caldo. Nesta terça-feira, 31/10, no Estado de S. Paulo, em vez da "burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa", o pefelista analisa o resultado das eleições (só para assinantes) O título fala da esquizofrenia que o dono das maiores sobrancelhas da política latino-americana atribui ao processo eleitoral. A "segurança pública urbana" era, para ele, notoriamente o grande tema, mas não foi discutido de fato. Claramente defende seu peixe. O título ganha destaque, porque ironiza a esquizofrenia do pefelista mais comunista que este país conheceu. Disse que Lula ganhou porque a onda é a do social (empresas socialmente responsáveis, organismos internacionais multilaterais que exigem compromissos sociais etc.) e que o presidente encarna isso. Elogiou o vitorioso – que se mostrou amigo durante a crise e não é um populista-paraquedista como Hugo Chavez – e o derrotado. Além de admitir que não ajudou pessoalmente a Geraldo Alckmin na corrida presidencial, a exemplo de todos os outros, criticou a postura "pit bull" do debate da Bandeirantes, mas se disse surpreso com o desempenho do tucano, superior ao de José Serra, seu sucessor e alvo das próximas alfinetadas do ex-reitor do Mackenzie. O ponto alto da entrevista ocorre quando Lembo mostra entusiasmo com a "morte biológica" das oligarquias advidas da Ditadura Militar. Comemorou a morte do Carlismo baiano e do Bornhausenismo barriga verde. Partidário da Arena durante o Regime e figura de destaque na conservadora faculdade, Lembo continua sendo de direita. Mas aparentemente sem golpismos, com um pouco de democracia e muita, mas muita ironia. Claro que há a teoria de que ele só faz isso por falta de estômago e saúde pra trogloditismos, na iminência de se aposentar, e não por princípios. O massacre de civis inocentes pós onda de ataques do PCC em maio e a manutenção de quadros e programas de Alckmin na educação seriam exemplos disso. Por princípios ou por aposentadoria política, era de uma direita assim que o país precisava. Teria sofrido menos.

P.S.: Lembo também tem Currículo Lattes. É interessante.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Lembo: "FHC atrapalha Alckmin"

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Em entrevista exclusiva a Paulo Henrique Amorim, concedida no Palácio dos Bandeirantes na quarta-feira, dia 30, o governador de São Paulo Cláudio Lembo disse que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mais atrapalha do que ajuda o candidato do PSDB à presidência, Geraldo Alckmin (clique aqui para ver o vídeo no site Conversa Afiada).
“Ele (FHC) atrapalha o Alckmin. Democracia não se faz com agressividade”, disse Lembo. O governador disse também que não concorda com a declaração de FHC de que o marqueteiro de Alckmin precisaria “pôr fogo no palheiro”. “Não precisa por fogo em nada”, completou.

Cláudio Lembo voltou a afirmar que o presidente Lula deverá vencer as eleições no primeiro turno. “As pesquisas mostram que o presidente Lula está numa situação privilegiada. Eu já havia dito que se não houver nenhum fato novo ele vence no primeiro turno e como até agora não houve o fato novo ele deve ser reeleito no dia primeiro de outubro”, disse Lembo.

Segundo o governador, Lula tem raízes populares “e uma história épica, muito bonita”. Já sobre Alckmin, Lembo disse que ele tem o carisma da honestidade e que “se chegar um dia à presidência da República vai fazer um bom trabalho porque é um grande líder”.

Em relação à disputa pelo governo do Estado, Lembo disse que Serra tem vantagem sobre Mercadante por que tem os traços característicos do paulistano médio. Segundo ele, Mercadante herdou alguns traços autoritários da educação militar de sua família. “Eu não tenho dúvida que o Serra vai ser eleito no dia primeiro de outubro também”, disse Lembo.

terça-feira, junho 06, 2006

Briga em ninho de tucano paulista

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O ex-secretário de administração penitenciária Nagashi Furukawa declarou à Folha de S. Paulo que o secretário de Segurança Pública de São Paulo Saulo Castro quis negociar com o PCC. O que todo mundo sabia, mas sem alguém de dentro que falasse.

Para ele, a crise do PCC teria sido evitada se, em 2001, tivesse havido acordo com a facção. Porém, a culpa da crise atual não é de Alckmin, mas de Cláudio Lembo, porque "quando há comando, não existe muito problema de divergência dos componentes da equipe", o que não ocorre atualmente. Claro que ele reduziu a crise de segurança ao desentendimento dele com Saulo, com quem diz não ter problemas, apesar das declarações de que Furukawa teria "despirocado". A entrevista mostra lealdade ao ex-governador e uma justificativa para a situação atual.

Nada que se compare às declarações de Lembo sobre a elite branca, má e perversa.