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segunda-feira, novembro 17, 2008

Quiñonez, a alegria do povo!

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São poucas as vezes na história que podemos testemunhar um lance de gênio. Ontem, a Vila Belmiro pode presenciar, entre atônita e perplexa, um desses momentos. O protagonista, cuja alcunha, Michael Jackson, remete a outra lenda viva (viva?) do cenário pop, mostrou que tem potencial para brilhar intensamente, como fez outrora o ídolo norte-americano que inspirou seu nome.

O treinador Márcio Fernandes, que tem deixado o equatoriano fora do banco, talvez por desconhecer sua inacreditável habilidade com a bola nos pés, o chamou perto dos vinte minutos do segundo tempo. Pensei comigo “agora, vai!”. Ele adentra o gramado com aquele jeito de quem não sabe tocar direito na bola, que parece que vai desmontar quando começa a correr. Na verdade, toda essa aparente falta de intimidade com a redonda não passa de uma artimanha para enganar os incautos adversários.

Foi assim que Quiñonez resolveu mostrar que tinha entrado para decidir o jogo. Partida encardida, com o Inter jogando melhor no primeiro tempo e até marcando um gol cuja anulação fora bastante duvidosa. Quando se viu próximo à grande área, olhou para a frente, identificou os rivais e, como um santista genuíno, que sabe quem é seu inimigo, achou Gustavo Nery.

Naquele momento, quis vingar todas as humilhações que aquele lateral-esquerdo havia feito o Santos passar quando vergava o manto alvinegro. Olhou, mirou, tudo em um átimo de segundo. Queria acertar o adversário, mas também queria fazer o gol. Como em um lance de sinuca, daqueles estudados em que se usa a tabela para encaçapar a bola, Quiñonez disparou o petardo. A bola, sob os auspícios de um cálculo milimétrico realizado pela rapidez de raciocínio do equatoriano, se choca contra Nery e estufa as redes de forma inapelável, fazendo com que o torcedor santista sinta o alívio de quem afasta o temido rebaixamento.

Eu, pela primeira vez, não vibrei de emoção com um gol do Peixe. Gargalhei, gargalhei muito. Obrigado, Quiñonez, por esse momento de alegria!

domingo, junho 08, 2008

Santos: mais do mesmo

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Estréia de Cuca, um péssimo primeiro tempo do time santista, talvez um dos piores do semestre (feito digno de nota). Já na segunda etapa, Wesley é expulso de forma injusta, em sua primeira falta no jogo. Curiosamente, o time começou a atuar melhor, e finalmente ameaçou o gol do Vitória.

Em relação à equipe de Leão, o novo treinador peixeiro colocou Fabão no banco e promoveu Domingos. Com a ausência de Marcinho Guerreiro, suspenso pelo terceiro amarelo em quatro partidas, o esforçado e menos técnico (por incrível que pareça) Adriano ganhou vaga na equipe titular. Lima também deu lugar a Tabata, com Wesley indo para o ataque.

Embora a intenção de Cuca fosse que os dois meias Molina e Tabata jogassem pelas pontas e também se aproximassem dos atacantes, ambos tiveram atuação sofrível. O nipo-brasileiro foi sacado aos 31 minutos de partida, substituído por Lima, enquanto o ainda mais inoperante colombiano resistiu até os 11 do segundo tempo, saindo para a entrada de Quiñonez.

E não é que o equatoriano deu outro ritmo ao jogo? Combinou várias jogadas com Lima pela esquerda e chegou perigosamente ao ataque. O fato de Quiñonez modificar o panorama da partida mostra não somente a fragilidade do Vitória como também o quão mal está Molina.

Cuca fez, aos 41, outra substituição usual de Leão e também utilizada por Márcio Fernandes: a entrada de Thiago Luis. De novo, o garoto não fez muita coisa. Claro que o técnico deve dar uma feição diferente à equipe nas próximas semanas, mas o Alvinegro continuará sofrendo com um elenco fraco em opções e com dois dos seus melhores atletas, Kléber e Rodrigo Souto, jogando mal há tempos, talvez por conta de transações não-realizadas com o exterior. O treinador terá que utilizar todo seu dom de agregador e psicólogo para fazer o Peixe engrenar.