Destaques

Mostrando postagens com marcador argentinos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador argentinos. Mostrar todas as postagens

terça-feira, janeiro 19, 2010

Contra brigas por causa da cervejinha: simulador de ambientes

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Reza a lenda que em recente pesquisa de mercado, e também em consideradas conversas etílicas, a cerveja e as saídas noturnas são as principais causas de brigas e até mesmo divórcio dos casais argentinos. Pois bem, para combater a cizânia (vai no dicionário) e a discórdia por conta das "escapadinhas", a cerveja Andes arranjou uma solução: um simulador de ambientes, que começou a ser instalado em outubro de 2009 em bares de Mendoza, na Argentina.

Foto: Reprodução
A situação é cômica: ao tocar o telefone celular e ser identificada aquela chamada... hã... de casa... você iria para o simulador e escolheria o som do ambiente: reunião, cinema, supermecado, consolando amigos, dentista e até motor fundido! Assim, você seria "teletransportado" para um ambiente menos comprometedor do que o bar. A imagem do simulador, à moda do teletransporte utilizado no filme A Mosca, é mais cômica ainda (ver foto).

Só que não são só os argentinos que têm suas alternativas para as tais escapadinhas. Em São Paulo, um bar da região dos Jardins instalou uma cabine telefônica, apelidada de cabine cornofônica, em 2008, e que também simula sons para despistar o real paradeiro dos clientes. Então, será que los hermanos andaram nos imitando?

Independentemente do plágio ou não, o site da campanha conta com simulador do tal "Teletransporter", e os comerciais de TV foram reproduzidos na internet e no site de relacionamentos Facebook – mas ninguém quis comprar a opinião de nenhum blogueiro.

As peças, diga-se de passagem, são bem machistas. Mas lembrem-se quantas vezes nós, mulheres, não levantamos da mesa do bar e saímos correndo com o celular na mão proporcionando cenas sempre ridículas, para atender aquele telefonema do chefe, dar aquela desculpa pelo atraso no encontro com outros amigos, aquele jantar em família que você esqueceu e, por que não, aquele perdido no namorado.

Importante ressaltar também que, na campanha da cerveja argentina, o conceito de bar se aproxima muito do lugar de balada, e não do tradicional boteco. Compreensível, até porque ninguém imagina um trambolho desses no meio de um bar como era o saudoso Bar do Vavá.
Em tempo: O Futepoca reafirma sua preferência pelos botecões.

terça-feira, julho 17, 2007

Ano de eleição, bolsa de dinheiro, cai ministra

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A fórmula é quase universal. A ministra da Economia da argetnina, Felisa Miceli, apresentou sua carta de demissão na segunda-feira. Os portenhos, de cabeça quente pela goleada sofrida na final da Copa América, não deixaram barato os 60 mil dólares em verdinhas encontrados, numa inspeção de rotina do corpo de bombeiros, no banheiro do escritório da ministra.

Foi a quarta carta de renúncia que o presidente Nestor Kirchner, el Penguino, aceita em dois meses por envolvimento em denúncias de corrupção. O peronista quer emplacar sua mulher, Cristina, contra seu ex-ministro da Economia, Roberto Lavagna. A disputa ocorre em 28 de outubro.

Foto: InfoBae

Roberto Lavagna, ex-ministro da economia, tenta capitalizar
para si o que a adversária parece já ter levado a fama


Com tanta diferença entre os candidatos, K diz que sua mulher é o aprofundamento da mudança que começou em sua gestão e que levou o país a quatro anos de 8,5% de crescimento ao ano. Feito que Lavagna atribui a si. Cristina usa o sobrenome Fernandez para a corrida e lidera as pesquisas. A população se anima com a boa maré e as obras pelas ruas, pelo menos da capital, abundam, públicas e privadas.

A onda de Felicia foi intervir no mercado de matérias-primas para evitar a inflação. Subsídios, corte de preços por tabela e pressão sobre fornecedores segurou a onda sem recessão.

se reclamou no Futepoca sobre a falta de clareza ideológica que domina parte considerável dos partidos brasileiros. E é sempre curioso perceber o quanto podia ser mais confuso.

Foto: Presidência argentina

Cristina Fernandez, mulher de Kirchner, lidera as pesquisas para a Presidência.

quinta-feira, julho 12, 2007

Que a Argentina vença de 5

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Sei que quando a bola rolar no domingo para a final entre Brasil e Argentina pela Copa América não conseguirei torcer contra a camisa amarela nem que queira. Deve ser genético...

Mas tenho minhas preferências:

Se for para a Argentina ganhar nos pênaltis ou de 1 a 0, prefiro que dê Brasil, porque nada mudará na seleção brasileira.

Está certo que a outra opção, o Brasil ganhar nos pênaltis ou de 1 a 0, transformará o grande Doni em herói. Ai, meu Deus!!!!

Se for para a Argentina ganhar de 2 ou 3, também acho que é melhor dar Brasil, porque sempre se achará uma desculpa para manter o Dunga.

Agora, uma derrota digna de um samba-canção à lá Lupicínio Rodrigues, de 4, 5 gols de diferença, pode fazer com que não entremos mais em campo com Dunga de técnico, quatro volantes no meio de campo e uma seleção que disputaria rebaixamento no campeonato brasileiro (taí provoquei).

O problema é que mesmo com essa hecatombe o problema continuará (diria o velho Acácio). Ricardo Teixeira continuará presidente da CBF, nossos jogadores serão vendidos cada vez mais jovens (haverá o dia de comprar passe de recém-nascidos), todos os clubes continuarão quebrados etc.

Normalmente não sou pessimista nem adepto da teoria do quanto pior melhor, mas que no futebol de vez em quando dá vontade de desistir, olha que dá. Ainda bem que é só a coisa mais importante daquelas que não têm importância, como já disseram por aí.

Agora, que o time da Argentina é bem melhor que o nosso, não dá nem para discutir. Citando o amigo Vagner Freitas, troco o time deles pelo nosso na hora, mesmo com Ronaldinho e Kaká... Ih, vão me chamar de baba-ovo de argentino, mas vá lá...

Para terminar e não perder o vício: Fora, Dunga!

terça-feira, julho 03, 2007

Argentina, quase sem surpresas

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Assisti ontem Argentina 4 x Colômbia 2, pela gloriosas, salve, salve, Copa América. Jogo animado, no mínimo. A Colômbia saiu na frente, numa jogada de falta que o Neto falou que foi ensaiada. A Argentina empatou num pênalti meio inventado pelo nosso caríssimo Carlos Eugênio Simon. Depois, virou e revirou em dois gols de Riquelme, um de cabeça e um de falta, magistralmente batida.

Os argentinos davam o tempo todo a entender que tinham o controle do jogo. Ficaram tocando bola de lado, cozinhando o galo quase o segundo tempo todo. Bem, nem tanto. No final, tomaram um belo calor da Colômbia, que pecava por enfeitar demais as jogadas. O quarto gol, de Diego Milito (inoperante o resto do tempo) sacramentou a vitória só aos 46 minutos.

Como a Colômbia perdeu seus dois jogos, não interessa falar deles. Vamos ao time de Riquelme. Sim, ele é a principal referência do time. A maioria das jogadas passa por seus pés e ele vai ditando o ritmo, cadenciando, tocando, envolvendo. Da gosto de ver o cara em campo. Não sofre pra jogar bola. Citando um excelente filme dos vizinhos, O Filho da Noiva, é como ver Fred Astaire: parece tão fácil...

Mas se Riquelme organiza, dá previsibilidade, Lionel Messi cria sem limites. Dribla verticalmente, sempre em direção ao gol, dá passes precisos. Se movimenta por todo o meio e ataque e é quase tão acionado quanto Roman.

De resto, o time é bom, mas nada de anormal. O tal Diego Milito, que entrou no lugar de Crespo, machucado, é medíocre, pra dizer muito. Zanetti, Verón e Cambiaso são conhecidos nosso, sem surpresas. Mesmo assim, é impressionante como o time todo erra poucos passes. Em determinado momento do jogo, ficaram uns bons 5 minutos sem perder a bola, só tocando de um lado para o outro.

Enfim, vale a pena assistir jogos dos hermanos. Para os que, novas versões da Velhinha e Taubaté, ainda acreditam na seleção, a comparao: se nós temos Robinho inspirado, eles têm Roman, Messi e um conjunto mais organizado. Estamos em desvantagem. Mas no futebol isso muitas vezes não quer dizer muita coisa.

segunda-feira, julho 02, 2007

"O brasileiro autêntico"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Desculpem a redundância em relação ao post abaixo da Thalita, mas não resisti. A capa da edição impressa do diário Olé desta segunda-feira é ninguém menos do que Robinho.
Não seria nada demais se não fosse um jornal argentino e ainda por cima o Olé, conhecido por tripudiar sobre nós, quando pode. “Robinho é o brasileiro autêntico”, disse o periódico.
E, com a ironia costumeira dos textos argentinos sobre futebol (ao contrário do jornalismo dos nossos jornais, de textos burocráticos que chafurdam na mesmice eterna), o Olé escreve o seguinte: “[O técnico chileno] Acosta pensou que lhe convinha perder por pouco. Dunga também estimou que era uma aposta sedutora a de ganhar por pouco, por isso meteu Josué – volante defensivo – no lugar de Elano. Robinho jamais deu apoio a essa idéia...”

Agora, sinceramente, como querer que um time jogue futebol com esse meio de campo: Mineiro, Gilberto Silva, Elano (Josué) e Anderson (Júlio Baptista)?
E parece que a política do Dunga é a mesma de Parreira e Zagalo: a de queimar jogadores. Se o tal “craque” Anderson jogou aquele futebolzinho digno do time B do grande Porto, por que não tentar o Diego no segundo tempo? Hein? Não, o Júlio Baptista deve ser mais confiável para tentar ganhar a aposta de vencer por pouco, como disse o Olé.
E uma pergunta: Dunga é treinador?



Corrigido às 18h51