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terça-feira, maio 19, 2009

Ofensas homofóbicas deixam torcedores para fora do estádio na Inglaterra

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O fato, lamentável, aconteceu na Inglaterra durante o campeonato inglês do ano passado.

Durante a partida entre o Portsmouth e o Tottenham, o zagueiro Sol Campbell, do Portsmouth (foto), foi agredido verbalmente com ofensas homofóbicas por torcedores do time adversário. Acredita-se que as ofensas tenham como origem a saída do zagueiro do Tottenham, em 2001 e a sua ida à época para o rival Arsenal.

A notícia boa é que, levado o caso das injúrias homofóbicas aos tribunais, a Justiça, em decisão inédita, está identificando e condenando os torcedores pelo ato. Dezesseis homens estão sendo investigados e, destes, onze foram presos e quatro condenados a não assistirem jogos em estádios por três anos.

Mas, o assunto voltou nesta segunda-feira, 18, quando a justiça inglesa confirmou nova sentença para mais dois torcedores que participaram do ato. Ian Trow, de 42 anos, e um garoto de 14 anos, também foram proibidos por três anos de estarem presentes em jogos de futebol. A juíza do caso, Georgette Holbrook, disse, ao anunciar a sentença: "Achamos que as palavras usadas foram de extremo mau gosto, além de inapropriadas, chocantes e indecentes."

Em carta lida ao júri, o jogador afirmou: "Senti-me vitimado pelo abuso que recebi. Fiquei absolutamente desgostoso com isso, e não reagi porque temi que isso poderia deixar a situação ainda pior, causando problemas. Isso teve efeito pessoal em mim e não quero que isso continue." Além da proibição de irem a estádios, Trow terá de pagar uma multa de 560 euros, enquanto o adolescente recebeu punição condicional de um ano. O custo dos honorários advocatícios, em torno de 880 euros, também ficará a cargo de ambos, que pretendem recorrer da sentença.

A notícia me lembrou o caso Richarlyson, que teve sua queixa-crime contra o diretor administrativo do Palmeiras, José Cyrillo Jr, arquivada. Cyrillo insinuou em programa de TV que o jogador seria homossexual.
O autor do arquivamento da queixa-crime é o juiz Manoel Maximiano Junqueira Filho, que por sua vez o fez justificando que “Futebol é viril, varonil e não homossexual”.

“Punido” pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, por meio da não-promoção por merecimento pelo prazo de um ano, o juiz  teve em abril deste ano sua punição mantida.

quinta-feira, agosto 21, 2008

Felipão terá que se alinhar

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Em pelo menos uma coisa os ingleses já disciplinaram o treinador Luiz Felipe Scolari, o nosso Felipão. É no visual: durante as partidas, o técnico do penta terá que se trajar com elegantes ternos Armani, como o da foto, em que ele está ao lado de Ashley Cole, lateral-esquerdo que treinará no Chelsea.

Causa estranheza, pra nós, vermos Felipão nesse estilo todo. Até porque aqui no Brasil associamos terno no futebol imediatamente a Vanderlei Luxemburgo - técnico que, em tudo, se notabilizou como o verdadeiro antagonista de Scolari nos anos 1990. Luxa fazia um time técnico, Felipão era brigador; Luxa era marqueteiro, Felipão tinha uma sinceridade cativante; Luxa era razão, Felipão a emoção; e Luxa usava terno, enquanto Felipão vestia o agasalho do clube onde trabalhava no momento.

Mas eu acredito que um profissional deve se adequar à cultura futebolística de onde ele está atuando. E, se na Inglaterra o hábito é o uso de terno, que se use!

terça-feira, março 25, 2008

Treinador de time inglês envolvido em escândalo sexual

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E a moda dos escândalos sexuais não pára. Depois do caso envolvendo o ex-governador de Nova Iorque, agora é a vez da primeira divisão inglesa de futebol ter o seu fait diver. O treinador do Derby County, Paul Jewell, teve um vídeo divulgado pelo tablóide sensacionalista News of the World em que aparece tendo relações sexuais com uma amante.

O treinador já recebeu da imprensa britânica o apelido de "Paris Hilton", famosa também por ter seus encontros íntimos repercutidos na internet. No entanto, ao contrário do que aconteceu nos EUA, o comandante da equipe não renunciou e conta com total apoio do presidente da agremiação, Adam Pearson, que assegurou a continuidade de Jewell frente à equipe.

"Isso não afeta nossa relação com ele em nada. A história é antiga, de seis anos atrás. É assunto particular dele, que ele resolverá com sua família", disse o dirigente Adam Pearson, ressaltando que as filmagens teriam sido feitas quando Jewell ainda orientava o Wigan, time que deixou no final da temporada 2006/07.

Independentemente do caso, o time dirigido por Jewell é o lanterna do campeonato inglês, com uma vitória, sete empates e fabulosas 23 derrotas. Maldosamente, o texto do jornal britânico afirma que o treinador "faturou" mais vezes durante o vídeo do que o Derby durante toda a temporada.

sábado, janeiro 12, 2008

Manchester, um time de encher os olhos

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Tevez, autor de dois gols, comemora a goleada estupenda da sua equipe (Divulgação)

Quem não assistiu à partida entre Manchester United e Newcasttle neste sábado perdeu uma bela oportunidade de ver que ainda pode se jogar bonito e de forma ofensiva. Pressionando o adversário o tempo todo, os Diabos Vermelhos massacraram o rival por 6 a 0, mantendo um tabu de 25 partidas consecutivas sem perder para o Newcasttle no Old Trafford.

Foi um show. O time do (ex?) golden boy Michael Owen, Duff e Caçapa mal teve chance de respirar em um jogo que teve somente 14 faltas no total. Aos 15 minutos, Wayne Rooney já tinha finalizado quatro vezes a gol, mas o grito da torcida não saiu na primeira etapa. O que abriu a porteira foi um chute inteligentíssimo de Cristiano Ronaldo, cobrando falta sofrida por ele próprio. Bola rasteira, no meio da barreira, aos 4 do segundo tempo. O primeiro dos três gols do atacante lusitano na partida, um espetáculo a parte de um atleta que deixou de ser somente um autor de firulas para se transformar no mais espetacular - e nem por isso menos objetivo -atacante do planeta.

Daí pra frente, gols de sem pulo, lançamentos primorosos, troca rápida de bola, passes de calcanhar, de peito, mas sem tentativas de brincadeira ou humilhação. Foi de 6, poderia ter sido de 10. A vitória levou o Manchester à liderança do campeonato inglês.

O trio Rooney, Cristiano Ronaldo e Tevez (2 gols no jogo) mostrou um entrosamento de assustar qualquer defesa, contando ainda com a maestria de Giggs no meio. O único volante de ofício é Carrick, sendo que o meia-atacante Anderson (ex-Porto e Grêmio) joga improvisado de volante, dando qualidade de toque ao meio de campo.

E isso é algo muito interessante. Tirando a óbvia diferença de qualidade do material humano, os treinadores brasileiros costum adaptar jogadores do meio na frente, e de defesa no meio, sempre com a óbvia migração de laterais para a meia ou de volantes para a lateral. Os exemplos são inúmeros. A prioridade aqui é escalar sempre quem tem mais poder de marcação, e não habilidade e técnica. Já Alex Ferguson adaptou o garoto Anderson como volante, algo raro de se ver no país do futebol, e joga só com uma "mata-cobra".

Alguém no Brasil tem ousadia de fazer algo semelhante? Enquanto não aparecer nenhum corajoso, quando quiser assistir futebol bem jogado, vou continuar assistindo às partidas da terra da Rainha. Quem diria...