Destaques

Mostrando postagens com marcador dino sani. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador dino sani. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, julho 03, 2013

'Chutão pro centroavante brigar'

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

São Paulo em abril de 1954: Em pé, da esquerda para a direita: De Sordi, Pé de Valsa, Clélio, Poy, Turcão, Nilo e o 'mordomo' Serroni; Agachados: Haroldo Cristofani, Dino Sani, Gino, Rodrigo e Canhoteiro

" - O São Paulo é um time de vagabundo, né, vamos dizer. Porque tem jogador lá que não merece usar a camisa do São Paulo. Citar nome a gente não cita... Mas tem jogador que não chega nem ao calcanhar do antigo."
Haroldo hoje (reprodução de foto de Reginaldo Castro/Lance!)

" - Hoje o futebol está bem diferente. A marcação mudou muito. Você via o Luizinho no Corinthians, Dino e Negri no São Paulo... Tocavam e sabiam o que faziam. Hoje não, toca pro cara e ele dá um chutão pro centroavante brigar."

" - Luís Fabiano? Pra mim, ele jogando ou não é a mesma coisa. Ele fica parado lá na área, espera a vontade dos outros para fazer o jogo..."

Haroldo Cristofani, 79 anos, ex-ponta-direita do São Paulo entre 1953 e 1955 - Disputou 50 jogos, 29 vitórias, 10 empates, 11 derrotas, 12 gols marcados.

(Declarações a Bruno Rodrigues e Lui Spolador, do jornal Lance!)

quinta-feira, junho 19, 2008

"Os minutos corriam rapidamente, plagiando os companheiros de Bellini"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Hoje faz 50 anos que o Brasil enfrentou o País de Gales pelas quartas-de-final da Copa do Mundo da Suécia, em jogo disputado no estádio Nya Ullevi, em Gotemburgo. Depois de passar facilmente pela União Soviética, considerada uma das favoritas ao título, a seleção canarinho não esperava enfrentar tanta dificuldade na primeira partida eliminatória: os galeses atuaram com dez na defesa, num ferrolho que os brasileiros precisaram martelar por 71 minutos até fazer o gol e garantir a vitória - e a classificação para a semifinal, contra a França - pelo magro placar de 1 a 0. O título do post, retirado da transmissão da Rádio Panamericana (que você pode ouvir abaixo), dá idéia do desespero: o time do Brasil correndo, o adversário retrancado e o tempo passando assustadoramente depressa.

"O jogo mais difícil foi contra o País de Gales", sentenciou o ex-volante Dino Sani ao Estadão na última sexta-feira. "Naquele tempo a gente não conhecia os jogadores como hoje", observou. A partida contra o País de Gales marcou a revelação de Pelé para o mundo. "Ninguém sabia direito quem era esse Pelé", frisou Dino Sani ao Estadão (na foto acima, o menino Pelé, de 17 anos, sendo seguro por um galês). "Quer dizer, se ele estava lá, é que era bom. Mas só quando começou a jogar é que vimos que iria longe. Mas ninguém imaginava que iria tão longe assim. Foi o maior de todos", frisou Dino Sani.

Na partida seguinte, contra a França, Pelé voltaria a brilhar, com três gols, e ainda marcaria mais dois na decisão. Confira, abaixo, trechos da narração da Rádio Panamericana, do confronto entre o Brasil e o País de Gales:



Se não abrir, clique aqui


Ficha técnica

Brasil 1 x 0 País de Gales

Data: 19/junho/1958
Local: Estádio Nya Ullevi, Gotemburgo
Árbitro: Hriedrich Speilt (Áustria)

Brasil: Gilmar; De Sordi, Bellini, Orlando e Nílton Santos; Zito e Didi; Garrincha, Mazola, Pelé e Zagallo; Técnico: Vicente Feola;

País de Gales: Kelsey; Williams, M. Charles; Hopkins, Sullivan, Bowen; Medwin, Hewitt, Webster, Allchurch, Jones. Técnico: Jimmy Murphy;

Gol: Pelé (71).