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domingo, maio 30, 2010

Nenhum gol quando o Grêmio Prudentino reencontra sua ex-casa

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Tudo terminou como começou na Arena Barueri, onde o Grêmio Prudentino visitou sua antiga sede para enfrentar o Palmeiras. Desta vez como visitante, o time do extremo oeste paulista jogou mal, mas o suficiente para não tomar gols do pouco eficaz alviverde.

Por causa de um show da banda Aerosmith, que fez a região da Pompeia ser invadida de um jeito que há muito não se vê para uma partida de futebol no Palestra Itália, o Palmeiras mandou o jogo na cidade vizinha à capital. Tinha estacionamento cobrando R$ 50 para os fãs da banda.

Daqui duas rodadas, o Verdão tampouco manda em casa, mas aí as obras da sua própria futura Arena é que impedem a bola de correr pelo gramado. Por ora, mantér-se com 8 pontos não incomoda tanto quanto ter pouco recurso para fazer gols.



No jogo, o Palmeiras criou boas chances no primeiro tempo, teve gol anulado incorretamente, mas que valesse mesmo para mudar o placar, nada. No segundo, quase tomou um, de cobertura sobre Marcos, o Goleiro. Mas Danilo conseguiu evitar o pior.

Mesmo assim, o camisa 1 do Prudentino Márcio foi o melhor em campo só pelo que fez no comecinho do jogo. No gol anulado, Maurício Ramos marcou e foi muito festejado. Mas o auxiliar considerou que Ewerthon participou do lance atrapalhando o arqueiro rival. Como estava à frente da zaga, impedimento. Como Márcio foi na bola, mas não alcançou, achei que a marcação foi indevida. Mas quem tinha o apito não era eu.

Cleiton Xavier foi melhor que Lincoln, mas se ambos jogarem e alguém estiver no lugar de Ewerthon, o mundo ficaria menos ruim para o Palmeiras. Algumas trocas de passe fazem o time chegar perto da área, mas faz falta alguém posicionado para receber essa bola com capacidade de pôr ela dentro da meta.

Só isso?

Não. Essa é só a principal carência. A criação não vai tão ruim, mas se um dos meias não estiver em campo ou estiver num dia meio mais ou menos, outros problemas apareceriam.

A cada jogo, vai todo mundo ouvir a diretoria palmeirense para saber que atacante vem e que técnico substitui o interino Jorge Parraga. Candinho vai coordenar o futebol, já que desde a saída de Toninho Cecílio, hoje treinador do Prudentino, a vaga estava aberta.

Ainda antes da parada do campeonato, tem Flamengo no Pacaembu e o Inter em Porto Alegre.

Chega logo, Copa.

terça-feira, março 02, 2010

A oficial cara do novo Barueri

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Agora não há mais volta: com direito a aprovação do poder público, modificação em todos os setores do site e apresentação do novo distintivo, o Grêmio Recreativo Barueri já não existe mais. Quem disputará a primeira divisão do Campeonato Brasileiro e também a Copa Sul-Americana em 2010 é o Grêmio Prudente - ou, mais precisamente, o Grêmio Prudente Futebol Ltda.

O novo time lutará para ser conhecido como Grêmio, somente Grêmio. O que gerará uma estranha necessidade de se acrescentar um "-RS" após o nome do tradicional tricolor gaúcho. Se é, claro, que o novo nome pegará na prática entre os torcedores. Mais provável que o clube ainda seja chamado de "Barueri" por aí, e de Grêmio Prudente na mídia geral.

A mudança de nome e cidade não gerou alteração nas cores do ex-Barueri. O time segue "quadricolor", ostentando vermelho, azul, amarelo e branco - as cores da cidade de Barueri - em seu escudo. Se fosse adotar as cores de sua nova cidade, o Grêmio Prudente teria que ser vermelho, preto e branco, o que poderia inibir os não-são-paulinos.

O novo escudo do Grêmio Prudente deve entrar em campo pela primeira vez nessa quarta-feira, quando o clube enfrenta em casa o Rio Branco.

E enquanto isso, na Grande São Paulo, o Sport Club Barueri faz campanha intermediária na Série A3 do Paulista.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Em dia de 2 a 2, Palmeiras empata com Barueri de Prudente

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Na primeira partida contra o futuro Grêmio Prudentino – embora o nome oficialmente não tenha sido definido – o Palmeiras empatou em 2 a 2. A quinta-feira foi um dia favorável às igualdades em dois gols, porque nas duas outras partidas realizadas o placar foi o mesmo.

No "clássico" do ABC, Santo André e São Caetano ficaram no 2 a 2 no Ramalhão. Idem para Mogi Mirim e Rio Branco.




Enquanto o Palmeiras saiu de Presidente Prudente reclamando do segundo gol do ainda Barueri, marcado por Tadeu aos 14 do segundo tempo, impedido, o fato é que a atuação do Palmeiras foi pior do que na estreia contra o Mogi Mirim. Cansa reclamar tanto da arbitragem. Por mais que a comissão de arbitragem não descarte punição a Paulo César de Oliveira, a hora e a relevância da partida colocam a atuação do trio de homens em segundo plano.

Mais relevante é olhar a atuação do time.

Como Flavinho fez o que quis na zaga palmeirense no primeiro gol, há um sinal de que a retaguarda ainda deve lembrar a torcida de momentos trágicos de anos anteriores. Apesar de Deyvid Sacconi ter feito o primeiro gol alviverde, sua escalação no lugar de William não representou mais criatividade nem melhor toque de bola. E o Barueri ainda perdeu um pênalti.

Robert perdeu chances de gol, mas quem evitou a derrota foi mesmo Diego Souza, ainda no ataque, de cabeça, em bola alçada à área por Cleiton Xavier. Os camisas 10 e 7 foram responsáveis pelos melhores momentos palmeirenses de 2009, e fizeram sua parte nas duas partidas deste ano. Falta mais gente na frente para decidir.

Dependente dos dois jogadores, o Palmeiras corre o risco de se expor a riscos muito parecidos aos enfrentados ano passado, quando não aguentou o ritmo de disputa do campeonato brasileiro e nem para a Libertadores se classificou. Como a atuação deles oscila de jogo para jogo, driblar isso é o desafio para Muricy Ramalho.

terça-feira, janeiro 12, 2010

Sobre o Grêmio Prudentino

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A notícia não é nova, mas como não havia sido repercutida aqui no Futepoca, acredito que ainda caiba destaque: o Grêmio Recreativo Barueri, que em 2009 disputou a elite de Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro (obtendo a vaga na Copa Sul-Americana 2010) mandará seus jogos pelo Paulistão deste ano em Presidente Prudente, no interior paulista, bem distante de Barueri. É o primeiro passo de um processo que, até segunda ordem, culminará na transferência definitiva do clube para Presidente Prudente e na mudança de nome da equipe - que deverá ser rebatizada para Grêmio Prudentino.

O motivo da alteração é um quebra-pau entre os administradores do clube e a administração da cidade de Barueri. O clube sempre recebeu apoio confesso da prefeitura local e, com ele, teve ascensão meteórica no futebol local - basta lembrar que no não tão distante assim 2005 fazia festa pelo título da terceira divisão paulista. A situação começou a se estremecer quando, em 2008, o GRB se transformou em clube-empresa (passando a adotar o sufixo LTDA em seu nome oficial), à revelia do que queria a prefeitura.

Em dezembro, então, se deu o racha definitivo: o clube fazia exigências para permanecer na cidade, e a prefeitura respondia que elas seriam atendidas caso "o clube fosse devolvido à população de Barueri" - ou seja, para debaixo da asa da administração municipal.

Já no final do ano passado, ainda pelo Brasileirão, o Barueri mandou seu jogo final (contra o Atlético-PR) em Presidente Prudente e agora no começo desse ano anunciou sua transferência para lá, ao menos durante o Paulista.

A medida tem sido recebida com repulsa pela maioria das pessoas, ao menos as com quem converso. O Barueri, digamos a verdade, nunca foi visto com olhos muito entusiasmado. Não tem torcida, não tem tradição, contava com o sempre contestável apoio do poder público e tira da elite uma vaga que poderia ser ocupada por Bahia, Ponte Preta, Santa Cruz ou qualquer outra equipe mais tradicional no futebol nacional.

Para muitos, a mudança de cidade do clube é a "cereja do bolo" da deteriorização do futebol brasileiro representada pelo Barueri - um cenário no qual o domínio da bola fica na mão de empresários comprometidos apenas com seus interesses financeiros.

Não chego a discordar de tudo isso. E confesso achar meio sem-graça o Barueri na primeira divisão do futebol nacional. Mas, justamente por isso, sou dos poucos que vê a ida a Presidente Prudente como uma boa notícia.

Prudente é uma cidade grande, importante mas distante pra caramba de qualquer outra que tenha um time na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Sua população, por incompetência dos clubes locais (e todos aqueles fatores estruturais de sempre), está impossibilitada de ver no estádio um jogo da elite nacional. Bem diferente do que ocorre com os moradores de Barueri - próximos de São Paulo, Santos e até mesmo Campinas.

Já que há um time como o Barueri na primeira divisão, que ele sirva ao menos para que a população de uma importante região do estado tenha bom futebol perto de casa. Porque a Grande São Paulo já é bem provida disso.