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quinta-feira, janeiro 17, 2013

A estreia do Santos em 2013: companhias melhores para Neymar

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No amistoso disputado no Pacaembu, ontem, o Santos apresentou parte dos reforços para 2013. Não puderam atuar Marcos Assunção, André Pinga e Nei, além dos veteranos em recuperação Edu Dracena e Léo, e Felipe Anderson, que está na seleção sub-20. Ainda assim, foi possível ter algum vislumbre do que a  equipe pode render no primeiro semestre, com um elenco mais robusto do que o de 2012.

Um tempo foi dos titulares e o outro foi dos reservas. O resultado foi o mesmo, dois a zero em cada etapa, mas as impressões foram obviamente distintas. No primeiro tempo, o Santos criou diversas oportunidades e, logo a um minuto Montillo quase marcou em belo lance de Neymar. Na prática, dentre os reforços, sempre o melhor será a manutenção do Onze peixeiro o maior tempo possível. Mas esse o torcedor já sabe que é fora de série, voltemos aos novatos...


Montillo, camisa dez e segunda estrela da noite, mostrou que pode se entender bem com Neymar. Fez tabelas e mesmo triangulações nas quais o avante André também participou. Mas o nove santista, mesmo puxando a marcação e dando toques de primeira, mostrou as mesmas limitações de 2012: pouca movimentação, tanto para se deslocar como para pressionar a saída de bola do adversário, além de falhas algo grotescas para um atleta do nível dele. Corre sério risco de ir para reserva.

Quem chamou a atenção foi o volante Renê Júnior. Tem boa velocidade, chegou bem ao ataque, tanto que deu o passe para Galhardo sofrer o pênalti, e se posiciona bem. Atuando à frente da zaga, liberou um pouco mais Arouca, pelo lado direito, e Cícero, pelo esquerdo. O ex-são-paulino, aliás, teve uma estreia discreta. Com Marcos Assunção bem fisicamente (em cobranças de falta e escanteios torcedores brincavam pedindo seu nome) e o retorno de Felipe Anderson, Muricy pode ganhar o tal do “problema bom”. Poderá formar em algumas situações um meio de campo com três volantes que sabem tocar a bola e chegar ao ataque (algo que Adriano, por exemplo, não faz) ou colocar um meio de campo mais ofensivo com Felipe Anderson e Montillo, por exemplo.

Entre os reservas, destaque-se a estreia de Gabriel ou Gabigol, o garoto de 16 anos e de mais de R$ 100 milhões e também o belo gol do irrefreável Bill, em um lance no qual tirou o zagueiro com o traseiro (rima involuntária). Já começa a ganhar entre a torcida um status meio semelhante ao que Obina tinha no Flamengo, uma troça misturada ao reconhecimento pelo esforço – que ainda não compensa a falta de técnica.


Já Victor Andrade, que atuou meio tempo e foi substituído por Gabriel, precisa por as barbas – que ainda não tem – de molho. Parte da torcida vaiou seu desempenho e a paciência com o atleta que parecia promissor já está diminuindo. Quem sabe a presença de veteranos no elenco não traga um aprendizado diferente do que ele tem tido até agora.

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Timão continua evoluindo

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Há evolução no Corinthians, que goleou o fraquíssimo Grêmio Prudente por 4 a 0 no último sábado. Em que pese a atuação absolutamente desastrosa da zaga adversária, o ataque continua melhorando, à medida que adquire mais entrosamento. Liedson está iluminado e Dentinho parece ter reencontrado, creio que por orientação do técnico, suas características de atacante mesmo. Com Mano Menezes, o rapaz jogava muito, mas cumpria funções táticas de marcação na lateral que o afastavam muito da área nas horas decisivas. Agora, com o 4-4-2 mais ou menos definido, está sendo mais incisivo e partindo pra cima dos marcadores. Boa notícia.

No meio-campo, Morais vem jogando bem, assim como Paulinho e Ralph. Jorge Henrique, meio sacrificado na função que Tite descreveu como “meia de sustentação” (alguém já ouviu falar?), corre por três e colabora sempre. Todos os citados cumprem papel também na marcação, que começa na saída de bola do adversário.

O pepino maior está na defesa, muito fraca, com exceção de Alessandro, que continua jogando bem. Tudo bem que estamos jogando com os reservas. Chicão sobe bem o nível e mesmo Paulo André, que não é nenhuma sumidade, é melhor que os atuais ocupantes da posição.

Se Dentinho se confirmar como atacante e fazedor de gols e Morais continuar bem, com Jorge Henrique e Bruno Cesar na parada, temos opções interessantes do meio pra frente. Ainda é preciso um reserva para Liedson, mas vale priorizar investimentos na defesa, especialmente na zaga. Estão falando de William Magrão, que viria para disputar vaga com Paulinho, para alegria do companheiro Leandro (alguém sabe alguma coisa sobre ele?).

O pior é que, mesmo com todos esses "se" em relação aos jogadores, minha preocupação maior continua no banco de reservas. Tite, sem as amarras impostas pela presença de Ronaldo, montou um ataque rápido e interessante, admito. Mas... e se na hora h ele pipocar e botar meia dúzia de volantes, como fez contra o Tolima? O educado professor pra mim não é do tipo que ganha grande títulos. Espero estar errado.

terça-feira, março 02, 2010

A oficial cara do novo Barueri

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Agora não há mais volta: com direito a aprovação do poder público, modificação em todos os setores do site e apresentação do novo distintivo, o Grêmio Recreativo Barueri já não existe mais. Quem disputará a primeira divisão do Campeonato Brasileiro e também a Copa Sul-Americana em 2010 é o Grêmio Prudente - ou, mais precisamente, o Grêmio Prudente Futebol Ltda.

O novo time lutará para ser conhecido como Grêmio, somente Grêmio. O que gerará uma estranha necessidade de se acrescentar um "-RS" após o nome do tradicional tricolor gaúcho. Se é, claro, que o novo nome pegará na prática entre os torcedores. Mais provável que o clube ainda seja chamado de "Barueri" por aí, e de Grêmio Prudente na mídia geral.

A mudança de nome e cidade não gerou alteração nas cores do ex-Barueri. O time segue "quadricolor", ostentando vermelho, azul, amarelo e branco - as cores da cidade de Barueri - em seu escudo. Se fosse adotar as cores de sua nova cidade, o Grêmio Prudente teria que ser vermelho, preto e branco, o que poderia inibir os não-são-paulinos.

O novo escudo do Grêmio Prudente deve entrar em campo pela primeira vez nessa quarta-feira, quando o clube enfrenta em casa o Rio Branco.

E enquanto isso, na Grande São Paulo, o Sport Club Barueri faz campanha intermediária na Série A3 do Paulista.

quinta-feira, janeiro 28, 2010

Euforia

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Ao longo da tarde, quando me preparava para fazer o "relatório" sobre Santos 5x0 Grêmio Barueri/Prudentino, surgiu a confirmação: Robinho se tornava, novamente, jogador do Santos. Peixe, Manchester City e o próprio Robinho se acertaram na negociação que define o empréstimo do jogador até 4 de agosto desse ano (um dia após a final da Copa do Brasil).

Impossível, então, fazer um texto sobre uma partida do Santos sem citar aquela que é a negociação mais importante do futebol brasileiro no ano.

Mas... acredito que ao pular entre o jogo de ontem e a volta de Robinho, não mudarei de assunto.

Porque o que o Santos mostrou ontem contra o Barueri foi um futebol digno daquele praticado nos tempos de Robinho. Alegre, descontraído - e também produtivo e eficiente. Foram cinco gols e certamente poderia ter havido mais.



Não me recordo de nenhuma defesa do goleiro Felipe. Tampouco consigo dizer se a dupla de zaga composta por Bruno Rodrigo e Durval se saiu bem ou não.

Por outro lado, poderia falar sobre horas a respeito da recuperação de Léo, que fez ontem uma partida como não fazia há tempos e por pouco não marcou um golaço daqueles de merecer placa. É preciso também destacar a eficiência tática e técnica da dupla Wesley e Marquinhos - dois jogadores que sigo sem depositar muita confiança, mas que ontem atuaram bem. Vale também a mesma análise para o futebol do centroavante André.

Mas o que mais merece destaque é a atuação de Neymar. O garoto simplesmente arrebentou ontem. Jogou de maneira encantadora e - o que é mais importante - precisa. Fez firulas vez ou outra, mas mais que isso, jogou para o time. Arrisco dizer que foi a melhor atuação individual no Brasil neste ainda curto 2010.

Ao final do jogo, naquelas entrevistas ainda na saída do gramado, Neymar disse que sua atuação de ontem seria uma homenagem a Robinho, "se ele vier mesmo". Bem, agora Robinho já veio. E certamente se sentirá mais do que homenageado.

Como fica?
A dúvida agora é como será a montagem do time com o retorno do craque. Pensando de maneira simplista e quadrada, para Robinho entrar no time quem deveria sair seria... Neymar. Afinal, ambos são da mesma posição. Mas é impossível tirar o garoto agora.

Dorival Júnior provavelmente armará o time em um 4-3-3 "falso", com Brum, Marquinhos e Paulo Henrique no meio e Neymar, Robinho e André (ou Giovanni, assim que o paraense ficar fisicamente em ordem). Sem André, o time poderia ser montado em um 4-4-2 que teria Robinho e Neymar no ataque e Giovanni no meio. Interessante é ver que o Santos está dispondo de alternativas, coisa que ficou distante de se imaginar no time no último biênio - é só ver que em todas essas suposições nem citei o nome de Madson, o melhor jogador do Santos em 2009.

É, eu tô animado. E todos os santistas também. Pode ser que quebremos a cara, é claro. Mas pelo menos estamos no direito de termos um pouco de esperança...

terça-feira, janeiro 12, 2010

Sobre o Grêmio Prudentino

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A notícia não é nova, mas como não havia sido repercutida aqui no Futepoca, acredito que ainda caiba destaque: o Grêmio Recreativo Barueri, que em 2009 disputou a elite de Campeonato Paulista e Campeonato Brasileiro (obtendo a vaga na Copa Sul-Americana 2010) mandará seus jogos pelo Paulistão deste ano em Presidente Prudente, no interior paulista, bem distante de Barueri. É o primeiro passo de um processo que, até segunda ordem, culminará na transferência definitiva do clube para Presidente Prudente e na mudança de nome da equipe - que deverá ser rebatizada para Grêmio Prudentino.

O motivo da alteração é um quebra-pau entre os administradores do clube e a administração da cidade de Barueri. O clube sempre recebeu apoio confesso da prefeitura local e, com ele, teve ascensão meteórica no futebol local - basta lembrar que no não tão distante assim 2005 fazia festa pelo título da terceira divisão paulista. A situação começou a se estremecer quando, em 2008, o GRB se transformou em clube-empresa (passando a adotar o sufixo LTDA em seu nome oficial), à revelia do que queria a prefeitura.

Em dezembro, então, se deu o racha definitivo: o clube fazia exigências para permanecer na cidade, e a prefeitura respondia que elas seriam atendidas caso "o clube fosse devolvido à população de Barueri" - ou seja, para debaixo da asa da administração municipal.

Já no final do ano passado, ainda pelo Brasileirão, o Barueri mandou seu jogo final (contra o Atlético-PR) em Presidente Prudente e agora no começo desse ano anunciou sua transferência para lá, ao menos durante o Paulista.

A medida tem sido recebida com repulsa pela maioria das pessoas, ao menos as com quem converso. O Barueri, digamos a verdade, nunca foi visto com olhos muito entusiasmado. Não tem torcida, não tem tradição, contava com o sempre contestável apoio do poder público e tira da elite uma vaga que poderia ser ocupada por Bahia, Ponte Preta, Santa Cruz ou qualquer outra equipe mais tradicional no futebol nacional.

Para muitos, a mudança de cidade do clube é a "cereja do bolo" da deteriorização do futebol brasileiro representada pelo Barueri - um cenário no qual o domínio da bola fica na mão de empresários comprometidos apenas com seus interesses financeiros.

Não chego a discordar de tudo isso. E confesso achar meio sem-graça o Barueri na primeira divisão do futebol nacional. Mas, justamente por isso, sou dos poucos que vê a ida a Presidente Prudente como uma boa notícia.

Prudente é uma cidade grande, importante mas distante pra caramba de qualquer outra que tenha um time na primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Sua população, por incompetência dos clubes locais (e todos aqueles fatores estruturais de sempre), está impossibilitada de ver no estádio um jogo da elite nacional. Bem diferente do que ocorre com os moradores de Barueri - próximos de São Paulo, Santos e até mesmo Campinas.

Já que há um time como o Barueri na primeira divisão, que ele sirva ao menos para que a população de uma importante região do estado tenha bom futebol perto de casa. Porque a Grande São Paulo já é bem provida disso.

quinta-feira, agosto 27, 2009

Empate medíocre em Barueri

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Corinthians e Grêmio Barueri fizeram um jogo medíocre nesta quarta-feira, na Arena Barueri. A nota vem da média entre um primeiro tempo horroroso e um segundo mais interessante, especialmente por parte do time do Parque São Jorge.

O jogo começou com mostras de que seria, no mínimo, agitado: aos 20 segundos, Flavinho já abriu o placar para os donos da casa. Daí em diante, o Barueri reduziu o ritmo e tentou contra-atacar. A iniciativa coube ao Corinthians e o jogo ficou horrível.

O Timão reserva (de titular mesmo só Elias e Jorge Henrique) não conseguia articular uma jogada sequer. Os jogadores corriam, corriam, mas o jogo não saia do lugar.

No segundo tempo, Mano Menezes fez o óbvio e sacou Henrique para colocar Souza. Sim, meus amigos, Souza é a escolha óbvia para o comando do ataque enquanto Ronaldo não voltar. Henrique e Bill são simplesmente inoperantes. Esforçados, admito, mas inoperantes.

O time melhorou bastante, seja pela conversa do vestiário ou pela mudança de centroavante. E Souza sofreu pênalti que Marcinho converteu. Pouco depois, Elias, o melhor jogador do Corinthians, acertou um tirambaço na forquilha de fora da área. Golaço e virada.

O time continuou melhor que o Barueri e teve mais algumas chances interessantes. Mas foi o time da casa que fez o seu, numa falha de posicionamento do zagueiro Paulo André. A zaga reserva, aliás, mostra impressionantes falhas de entrosamento e cobertura.

No final, foi menos pior do que o primeiro tempo prenunciou. Tivemos ainda a volta de Marcelo Oliveira, que deverá ocupar a lateral esquerda. Jogou uns vinte minutos, mas mostrou mais noção de posicionamento para ocupar a posição que Marcinho. O meia, aliás, não me parece ser mau jogador, só não sabe atuar na lateral. De repente, pode ser uma opção para a vaga do apagado Morais.

Agora, Mano tem mais uma semana inteira para treinamentos e para esperar boas notícias do departamento médico. Parece que Felipe e Chicão devem voltar contra o Santos. Tomara.

Contratações

Parece que o meia argentino Matias Defederico vai mesmo assinar com o Corinthians nessa semana. O Huracán reclamou muito da forma como foi conduzida a negociação, mas notícias dão conta de que assinou a liberação. Nunca vi o moço jogar, mas tem uns vídeos com belas jogadas dele rodando por aí.

Além dele, o volante Marcelo Mattos parece ter acertado seu retorno ao Timão. Será um empréstimo por um ano. Assumirá o lugar de Moradei no time, substituindo Christian. Fiquei impressionado de ler a idade do cara: 25 anos. Achava que ele já era mais veterano.

Com Marcelo Mattos, talvez Mano tente um Lozango no meio, com Edu na esquerda, Elias na direita, e Matias pelo meio, como ponta de lança. Até porque o argentino, pelo que ouvi falar, não tem o toque de bola como característica, sendo um jogador mais de penetração. Nessa formação, sairia Dentinho ou Jorge Henrique. Se não for por aí, Edu deverá ficar no banco. Enfim, o time ganha mais opções e Mano alguns bons problemas para resolver. Tomara que estréiem logo e bem, que a coisa tá feia.

sexta-feira, janeiro 23, 2009

Corinthians joga mal e empata na estréia

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O Corinthians estreou nesta quinta no Campeonato Paulista com um empate suado contra o Grêmio Barueri, em 2 a 2 no Pacaembu. Empate dentro de casa é, por definição, mau resultado, mas nas circunstâncias não vou reclamar muito.

O Timão começou até bem, tomando a iniciativa e tentando o ataque, mas muitos erros de passe (21% de passes errados segundo a Folha de S. Paulo) e de finalização (5 no gol de 20 chutes, segundo o mesmo jornal) deixaram as coisas meio capengas. O Barueri veio para jogar no contra-ataque, e conseguiu: aos 23 min. do primeiro tempo, bolas nas costas de André Santos e Pedrão – impedido – abriu o placar.

O Corinthians acusou o golpe e se desestruturou. Os erros se multiplicaram e a partida parecia cada vez mais perdida. Para piorar, aos 20 min. do segundo tempo, o árbitro marcou pênalti de Chicão em Leanderson, numa disputa de bola aérea. Eu achei duvidoso, mas o Ricardo do Retrospecto não tem dúvida: foi inventado.

Mano Menezes trocou Túlio por Eduardo Ramos e Douglas por Wellington Saci, em duas alterações que demonstram que as opções do elenco podem ter aumentado, mas continuam limitadas. Aos 39 min., o zagueiro William trombou uma bola na área e o árbitro marcou pênalti – também duvidoso – que Chicão cobrou e diminuiu. O gol deu esperanças ao Timão, que passou a pressionar.

O técnico então trocou Elias por Otacílio Neto. Nesse momento, o time tinha Jorge Henrique, Souza e Otacílio no ataque, Saci e Eduardo Ramos nas meias, além das chegadas de André Santos e – em menor grau – Alessandro. Em resumo, um time bem ofensivo, mas os ataques eram desorganizados. Num destes, aos 43 min., Otacílio Neto limpou uma jogada pela esquerda e cruzou na cabeça de Jorge Henrique, que empatou. O time ainda quase virou, em cabeçada de Souza de dentro da pequena área defendida pelo goleiro René. Mas ficou por isso mesmo.

No geral, estréia é estréia, coisa e tal, ainda tem muita água para rolar. É chato que o time, que cantou que aproveitaria a vantagem de ter iniciado antes a preparação para disparar no começo, tenha jogado mal. Também não anima o sinal de que o time possa depender demais de Douglas – cuja questionável performance foi justificada por estar fora de forma - para ter boas apresentações.

De resto, para quem quiser ver algo de positivo nesse jogo medíocre, um bom banho de realidade para a Fiel e para o próprio time, que talvez andavasse um pouco animado demais com a onda de notícias positivas do final do ano para cá.

terça-feira, junho 03, 2008

Corinthians na Série B: até agora, sem sobressaltos

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Atrasado, escrevo sobre a Série B do Brasileiro, onde o Corinthians segue com 100% de aproveitamento após quatro partidas. A última, que não assisti por falta de TV a cabo em casa, ocorreu no sábado, contra o Fortaleza, no Pacaembu, com vitória por 2 a 0 do time da casa, gols de Alessandro (primeiro com a camisa do Timão) e Herrera, sempre ele, em jogada do estreante Elias.

Segundo relatos, o Fortaleza praticamente não chegou ao gol do Corinthians e Felipe ganhou o bixo sem fazer esforço. Foi uma vitória importante, contra um dos times fortes da competição, até então segundo colocado. Ainda segundo terceiros, Elias jogou bem e quando entrosar com Douglas, Diogo Rincon, Eduardo Ramos, Dentinho e cia., vai ficar bom o negócio.

A partida com o Fortaleza inaugurou uma série de jogos em São Paulo do Timão. São dez partidas no estado, contando a de sábado, aproveitando-se da legião paulista que povoa a Série B (sete times). O primeiro é contra o Barueri, campeão do Interior no campeonato Paulista, outro time que vem bem na competição. Entre os jogos, alguns que podem ser complicados, como a Ponte Preta em Campinas e o Bragantino em Bragança. Ah, tem o São Caetano em algum lugar, que, mesmo após o delicioso churrasco da Copa do Brasil, continua sendo asa-negra. De qualquer forma, hora de abrir vantagem, o que me deixaria mais tranqüilo sobre o acesso e meu pai, que apostou uma dúzia de cervejas com algum anticorintiano lá de Mauá que o Timão sobe sem perder nenhum jogo, ainda mais confiante.

O companheiro Ricardo, do Retrospecto Corintiano, viu o jogo e tem um relato mais apurado da partida. Ele traz também um dado interessante: a vitória contra o Botafogo foi a vigésima vitória do Corinthians em 32 jogos esse ano, exatamente o mesmo número de vitórias que obteve em 64 partidas disputadas em todo o ano de 2007. Isso mostra que o ano passado foi para esquecer e que esse, dentro das circunstâncias, está indo muito bem, obrigado.

Copa do Brasil

O Corinthians vai completo contra o Sport amanhã. Já os pernambucanos perderam aquele que vinha sendo seu principal jogador, o meia Romerito, cujo contrato por empréstimo junto ao Goiás acabou esses dias (parabéns à diretoria do Sport pelo planejamento...). A Fiel, no primeiro dia de venda, comprou 48 mil ingressos (tinha nego na fila na madrugada de sábado pra domingo, numa garoa e num frio infernais). E isso com ingressos mais caros, já que a diretoria resolveu mudar de planos. Os dois times vêm embalados e animados por disputar uma final que poucos (se é que alguém) esperavam. A parada vai ser dura, duríssima, sem favoritos. Mas mais uma vez, o coração diz que dá Corinthians.

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Corinthians: atacar também faz parte do jogo

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O Corinthians empatou mais uma, trazendo à memória dos alvinegros a desastrosa campanha do Brasileiro passado. O zagueiro Ávalos abriu o placar para o Barueri aos 30 min. Do primeiro tempo. Dentinho empatou para o Timão aos 36 min. E ficou por isso mesmo.

O Corinthians mais uma vez padeceu de um meio-campo sem criatividade. A formação colocada em campo por Mano Menezes foi, mais uma vez, extremamente recuada, com sete jogadores preocupados antes em defender que atacar. O treinador também insistiu em colocar Alessandro na lateral, barrando Coelho. O ex-santista rende mais jogando pelo meio-campo, já que sua característica mais positiva (talvez a única) é o toque de bola.

É claro que as opções do técnico são poucas e não muito boas. Claro também está que ele prefere garantir uma campanha medíocre no Paulista que arriscar tomar umas biabas ao escalar um time menos retrancado. Mas acho que o tiro pode sair pela culatra. Em vários momentos, a formação defensiva atraiu o Barueri para o campo do Corinthians, forçando Felipe a umas duas defesas difíceis.

Se o Corinthians agredisse mais, poderia manter o adversário mais longe de seu gol. E não estou pedindo muito: com três zagueiros, dois volantes e dois laterais descendo só na boa, acho que soltar um pouquinho mais o time não seria nenhum exagero de ousadia.

Um atenuante para o empate de ontem: o Barueri parou todas as jogadas com falta. Foram, segundo o blog do André Kfouri, 29 faltas contra apenas 8 do Corinthians. Mesmo assim, os dois times saíram de campo com três cartões amarelos cada (dois do Corinthians por reclamação).

PS.: Do mesmo André Kfouri, sobre a falta de gols corintianos: "Mano Menezes avisou que seu time seria construído de trás para a frente, no que está certo. A torcida, que não conhece o cronograma de obras, gostaria de ver pelo menos um esboço do ataque."

PPS.: Bobô na seleção foi mais surpreendente pra mim do que quando convocaram o Jô...

quinta-feira, julho 05, 2007

Barueri tem média de público maior do que o campeão paulista

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Eduardo Metroviche
Invicto há oito jogos, o Grêmio Barueri surpreende até sua torcida na Série B do Brasileiro e hoje estaria na Primeira Divisão. Uma curiosidade: o time tem a melhor média de público, como mandante, entre os paulistas da Segundona até o momento: 9.183 (na Arena). O campeão paulista Santos tem média inferior na Série A: apenas 6.532 pagantes por jogo, na Vila Belmiro. Que fase. O Peixe só tem média maior do que o Juventude
Com 19 pontos (um a menos que o líder Criciúma), o Barueri ocupa a vice-liderança. A 10ª rodada se completa nesta sexta-feira, mas só o Coritiba pode alcançar o Barueri, se vencer o CRB em casa.
Em sua Arena, onde manda os jogos desde a terceira rodada, o Grêmio Barueri está invicto. Foram três vitórias (2 a 1 sobre Criciúma e Paulista e 3 a 1 no Vitória) e um empate (1 a 1, com o Santo André).
Além de dominar em seu território, o Barueri tem sido um visitante ingrato. Das cinco partidas fora, perdeu apenas uma, na segunda rodada, para o Santa Cruz (3 a 0); empatou três, com o Avaí (1 a 1) e os “poderosos” Ponte Preta (2 a 2) e São Caetano (1 a 1), e ainda venceu bem o lanterna Ituano, por 3 a 0.
Na próxima terça feira, 10, às 19h30, joga contra o Marília (16º, com 10 pontos), no interior. O destaque é o atacante Pedrão (o camisa 9 da foto), que já marcou seis gols e é um dos seis artilheiros da competição. (reportagem: Leandro Conceição)