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quinta-feira, fevereiro 24, 2011

Carrasco e a auto-agressão

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(é velho, mas vale o registro)


Bryan Carrasco, jogador da seleção sub-20 do Chile, estava desesperado. Sua equipe perdia do Equador por 1 a 0 o jogo que decidia a última vaga para o Mundial da categoria. Sem saber o que fazer para furar a defesa adversária, nosso herói resolver ir para o tudo ou nada, e protagonizou a simulação mais bizarra que já vi em um campo de futebol.


O juizão até que marcou falta, mas acho que Carrasco queria uma expulsão mesmo. Não conseguiu, seu time acabou derrotado. Mas certamente ele conseguiu um feito que não imaginava: garantiu diversos ataques de riso e ficou famoso mundo afora.

Falando sério, o moleque merecia uma boa suspensão, mas não me parece que isso esteja em pauta, já que não encontrei qualquer notícia a respeito. Merecia.

terça-feira, setembro 01, 2009

Convocação para o sub-20 e os problemas de sempre

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Foto: Santos FC
A CBF anunciou nessa segunda-feira a convocação da seleção brasileira que jogará o Mundial Sub-20 do dia 24 desse mês a 16 de outubro, no Egito.

O grupo tem nomes plenamente desconhecidos do torcedor médio - até aí, essa deveria ser a regra de uma seleção de base. Afinal, tratam-se de garotos que têm menos de 20 anos e que, portanto, nem deveriam entrar em campo nos quadros principais das equipes a que estão vinculados.

Mas não é o que ocorre, e todos sabemos disso. Com a saída cada vez mais precoce de jogadores do futebol brasileiro, recorrer à garotada se tornou uma prática mais do que essencial em todos os times do futebol nacional.

Por conta disso, a lista do técnico Rogério Lourenço tem atletas que são titularíssimos em equipes desse Brasileirão.

O mais célebre é Paulo Henrique, o popular Ganso, camisa 11 do Santos e intocável na formação atual da equipe da Vila. Além dele, há outros como Sandro (Internacional, chamado recentemente para a seleção principal), Giuliano (também do Inter), Rafael Tolói (Goiás) e o corintiano Boquita, que não é titular do time de Mano Menezes, mas frequentemente vem sendo aproveitado.

É legal para esses garotos a oportunidade de jogar um campeonato mundial. Mas a torcida de seus times - incluindo este que vos fala - vai à loucura. Afinal, o Mundial será jogado no Egito enquanto o Brasileirão pega fogo por aqui e esses nomes farão falta, muita falta.

Serão no mínimo seis partidas de ausência.

O Santos, lamentavelmente, já disse que não vai solicitar a permanência de Paulo Henrique. Não sei a posição de Goiás e Internacional, postulantes ao título do Brasileirão.

Vale lembrar que a mesma CBF que tirará jogadores da disputa do Brasileirão, fez coisa igual durante a Libertadores da América e não se atreve a contestar a negativa quando um clube europeu se recusa a ceder um atleta - é só lembrar o que ocorreu em 2004, quando Kaká não pôde disputar o pré-Olímpico com o Brasil.

Sei que falar mal da CBF é chover no molhado, mas tem horas que não dá pra não o fazer.

Veja a lista completa dos convocados, acompanhada de uma boa análise, no Olheiros.

O Mundial
O Mundial Sub-20 tem 24 participantes e regulamento similar ao que a Copa do Mundo teve entre 1986 e 1994 - seis grupos de quatro equipes, com a classificação dos dois melhores de cada chave mais os quatro primeiros colocados. O Brasil está no Grupo E, ao lado de Costa Rica, República Tcheca e Austrália. A principal ausência do mundial é a da Argentina, que é (com sobras) a maior vencedora da história do torneio - são seis títulos. O Brasil busca o penta. O último triunfo canarinho foi em 2003, com um grupo que contava com nomes como Nilmar, Daniel Alves e Dagoberto.

sexta-feira, agosto 22, 2008

África, a capital do futebol em 2009/10

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A notícia não é nova (é de março). Mas eu não sabia, então acho que cabe o post. Em 2009, o Mundial Sub-20 acontecerá no Egito, e o Sub-17 será realizado na Nigéria.

"E daí?", perguntará um leitor mais sagaz. E daí que é o seguinte: ao abrigar esses eventos, a África polarizará as disputas do futebol mundial no próximo biênio. Além desses torneios já citados, também em 2009 acontecerá a Copa das Confederações, na África do Sul e, em 2010, a Copa do Mundo, na terra de Nelson Mandela.

É um momento único para o futebol africano. Que precisa se consolidar. Apareceu para o mundo com a seleção de Camarões e suas boas campanhas em 1982 e 1990; Nigéria, em 1994 e 1998, e Senegal, em 2002, também tiveram um ótimo desempenho, e há atletas africanos em praticamente todas as equipes de ponta para o futebol mundial, como Essien, Drogba, Kanouté, Diarra e por aí vai.

Se por um lado a África é respeitada, por outro não dá para negar que paira um clima de "eterna promessa" sobre o continente. Depois da euforia provocada por Camarões, esperava-se ver africanos lutando pelo título das Copas do Mundo seguintes, mas as seleções do continente não chegaram sequer às semifinais - trunfo que até a Ásia conseguiu, com a Coréia do Sul em 2002 (com ajudinhas da arbitragem, não se pode esquecer).

Talvez sediar os quatro principais eventos do futebol de seleções em dois anos impulsione o extra-campo do futebol da África, e seja o empurrãozinho que o continente precisa para deixar de ser a "eterna promessa" do futebol mundial.