Destaques

Mostrando postagens com marcador áfrica. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador áfrica. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, junho 03, 2010

A falta, a camisa e o Felipe Melo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Futepoca lança uma nova promoção.



Montagem sobre foto de divulgação da CBF tirada durante amistoso contra a Itália.

Sim, porque quando se trata da seleção do Dunga, qualquer amistoso é decisão. E ninguém melhor do que o volante titular para compreender a tarefa e incorporar o espírito do xará-de-anão dentro do gramado nesta inigualável missão.

Tanto assim que ele trocou empurrões com um jogador da fortíssima – fisicamente falando – seleção do Zimbábue. Num amistoso! Que não vale nada. E é titular. O Paulo Cesar Vasconcellos também achou estranho.

A seleção brasileira para a Copa de 2010 é contestada em mais ou menos 90% de sua composição pela torcida. Mas nenhum outro atleta simboliza mais as dúvidas sobre a pretensão futebolística do time como Felipe Melo. Pelo menos sobre as intenções do escrete de fazer gols e vencer, por exemplo.

Acusado de rachar o elenco da Juventus, dono de uma postura arrogante, capaz de bater boca com jornalista por nada, mostrou machismo ao comentar sobre a mal-afamada Jabulani... E forma, com Gilberto Silva, a dupla da volantes quase que exclusivamente marcadores da seleção.

Ele não é nenhum Sandro Goiano, nem chega a ser violento. Mas boa parte da torcida preferiria um segundo volante que jogasse mais bola. Então, por tudo isso, ele é o alvo da brincadeira:

Quantas faltas Felipe Melo vai cometer no amistoso contra a Tanzânia?


Contra o Zimbábue, foram duas faltas assinaladas pela arbitragem, segundo a ESPN internacional

Clique aqui e dê seu palpite.

Os acertadores concorrem à camiseta referente à Copa de 1994 da série preparada e gentilmente cedida pela El Cabriton Y Amigos. A estampa é esta ao lado, com Roberto Baggio, o heroi do tetra brasileiro.

Há uma estampa para cada taça erguida pela representação brasileira em Mundiais. Depois, dê uma olhada nas camisetas da série Sala, Copa, Cozinha.


Atualização dia 7 de junho de 2010, 17h10

Saiu o vencedor da camiseta


O leitor Fernando Romano Menezes foi o vencedor da promoção Falta do Felipe Melo.

O volante camisa 5 da seleção cometeu apenas duas faltas. E nenhuma aposta foi feita nessa ínfima quantidade de infrações. Então, todos os participantes foram incluídos no sorteio.

Ele vai receber, pelo correio, camiseta referente à Copa de 1994 da série preparada e gentilmente cedida pela El Cabriton Y Amigos. A estampa é esta ao lado, com Roberto Baggio, o heroi do tetra brasileiro. Há uma estampa para cada taça erguida pela representação brasileira em Mundiais.

Mas o bolão do cortado continua. Opine por lá!

segunda-feira, maio 03, 2010

Mosquito não é bobo

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

E a ciência continua comprovando obviedades: segundo um estudo australiano recente publicado pela PloS One, o banco de dados online da Public Library of Science, pernilongos e outros mosquitos preferem sangue de quem bebe cerveja (o que desmonta a teoria do repelente no meio do mato). Para chegar a essa brilhante conclusão, os pesquisadores reuniram um bando de manguaças de 20 a 43 anos em Burkina Faso, na África, e analisaram a reação dos insetos diante de um grupo que bebeu cerveja e outro que bebeu água - e eu ressalvo que acho um absurdo esse tipo de tortura científica.

Os bêbados foram divididos em tendas com um complexo sistema de tubulação para circulação do ar entre as barracas. Ao final da experiência, os cientistas verificaram que o grupo dos bebedores de cerveja atraiu 47% dos mosquitos que foram colocados na tenda, contra 38% dos que beberam apenas água. "Desconsiderando características individuais de cada voluntário, o consumo de cerveja aumentou consistentemente a atratividade aos mosquitos", escreveram os autores do estudo.

Porém, a campanha anti-manguaça pode ganhar mais um motivo para proibir nosso sagrado direito de biritar: o estudo mostra relação entre álcool e aumento de doenças transmitidas por mosquitos e pernilongos. No caso da África Ocidental, região afetada massivamente pela malária, os cientistas sugerem que o consumo de cerveja seja mais controlado. Para quem insistir em beber, lembre-se que há malárias quem vem para o bem...

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Grupo da Argentina é o que mais compensa emissões de carbono na Copa

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Programa das Nações Unidas para o Meio-Ambiente (Pnuma) anunciou nesta segunda-feira, 7, um acordo com 17 seleções participantes da Copa do Mundo de 2010. Metade mais uma das representações nacionais topou plantar árvores para sequestrar o dióxido de carbono e outros gases causadores de efeito estufa produzidos por suas comitivas.

A principal fonte de emissões é o transporte. As viagens internacionais de espectadores e das equipes devem contribuir com dois terços (67%) do total previsto para a Copa. A estimativa é de 1,6 milhões de toneladas, cuja participação das equipes equivale a 13 mil toneladas.

Sérvia, Uruguai e Coreia do Sul prometeram zerar as emissões, compensando os gases que escaparem. África do Sul, Argentina, Brasil, Camarões, Chile, Costa do Marfim, Estados Unidos, Grécia, Inglaterra, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia e Nigéria apoiam a ideia e só não sabem ainda como resolver a questão.

O grupo com mais seleções compensadoras de CO2 é o B, que tem a Argentina como cabeça de chave. Todas as seleções estão dispostas a neutralizar seu carbono. Depois, vem o E, da Holanda. Apenas a Dinamarca – cuja capital sedia a 15ª Conferência das Partes (COP-15) até 18 de dezembro – fogem à regra ecologica e politicamente correta.

Com menos seleções aderentes à proposta estão o D e H. Espanha, Honduras e Suíça deixam, até agora, o Chile sozinho na compensação de carbono emitido. Situação parecida, até agora, ocorre com a Sérvia, já que Alemanha, Austrália e Gana fingem que não é com eles.

O Pnuma ainda tenta convencer o resto da turma a participar.

Um outro acordo foi feito entre o Pnuma e a ONG GEF para reduzir o impacto ambiental do mundial em seis cidades sede no longo prazo. São placas com células fotovoltáicas (energia solar), lâmpadas mais eficientes etc. Um financiamento de U$ 1 milhão será usado para isso.

Confira os neutralizados por grupo:

Grupo A
África do Sul
Uruguai
México
França


Grupo B - o mais neutralizado
Argentina
Nigéria
Coreia do Sul
Grécia

Grupo C
Inglaterra
Estados Unidos
Argélia
Eslovênia

Grupo D - os mais desencanados
Sérvia
Alemanha
Austrália
Gana


Grupo E
Holanda
Japão
Camarões
Dinamarca

Grupo F
Itália
Nova Zelândia
Paraguai
Eslováquia

Grupo G
Brasil
Costa do Marfim
Coreia do Norte
Portugal

Grupo H - os mais desencanados
Chile
Espanha
Suíça
Honduras

terça-feira, março 03, 2009

Líbia terá o "Hugochavão"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Deu no Yahoo Esportes: a cidade de Benghazi, na Líbia, o país da bandeira mais criativa do mundo (confira aqui), dará o nome de Hugo Chávez ao seu novo estádio.

O ditador Muammar Kadafi homenageará seu quase-colega por causa das "valentes posturas humanas, especialmente em apoio e solidariedade com a população de Gaza na recente agressão israelense" do venezuelano, segundo a explicação oficial.

É inusitado ver um presidente vivo da Venezuela, um país sul-americano, ser homenageado na distante África. Será que faltam heróis líbios que mereceriam a honraria?

Os detalhes do estádio ainda não estão definidos, mas tudo indica que Chávez dará seu nome a um bom recinto. Benghazi é uma das principais cidades da Líbia, sendo sede de seu maior porto. E é uma cidade moderna e bonita, como se pode ver na foto.

Teremos Líbia x Venezuela na inauguração do Hugochavão? Tem tudo pra ser um jogaço.

quarta-feira, outubro 22, 2008

Eliminatórias na África chegam à fase final

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Foram sorteados hoje os grupos da fase final das eliminatórias africanas para a Copa do Mundo de 2010. O regulamento agora é bem simples - são vinte seleções divididas em cinco grupos com quatro equipes cada. Jogam todas contra todas dentro do grupo e o campeão de cada chave garante vaga no Mundial. Serão seis seleções africanas no total: as cinco classificadas nessa disputa e, evidentemente, a África do Sul, país-sede do certame.

A parada mais difícil ficou no Grupo A. Lá estão as tradicionalíssimas seleções de Camarões e Marrocos, o emergente Togo e os coitados do Gabão. Desde já temos que escolher: Adebayor ou Eto'o na Copa?

O Grupo B também reúne duas seleções com participações cativas em mundiais recentes, Nigéria e Tunísia. Completam a chave Moçambique e Quênia, que jamais disputaram a Copa do Mundo.

No Grupo C, desde já o Egito, campeão continental, desponta como favorito. Disputará a vaga com Ruanda, Zâmbia (seleção sempre lembrada pela tragédia de 1993) e a Argélia, figurinha carimbada nas Copas da década de 1980, tendo inclusive enfrentado o Brasil.

Já nas duas últimas chaves o nível técnico - ao menos no nome das seleções - cai um pouco. No Grupo D está a maior possibilidade de um estreante se fazer presente em 2010. A única seleção que já jogou uma Copa é a de Gana - Benin, Sudão e Mali são as outras equipes do grupo. E no Grupo E a Costa do Marfim não deverá ter muitos problemas para superar Malawi, Burkina Faso e Guiné.

sexta-feira, agosto 22, 2008

África, a capital do futebol em 2009/10

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A notícia não é nova (é de março). Mas eu não sabia, então acho que cabe o post. Em 2009, o Mundial Sub-20 acontecerá no Egito, e o Sub-17 será realizado na Nigéria.

"E daí?", perguntará um leitor mais sagaz. E daí que é o seguinte: ao abrigar esses eventos, a África polarizará as disputas do futebol mundial no próximo biênio. Além desses torneios já citados, também em 2009 acontecerá a Copa das Confederações, na África do Sul e, em 2010, a Copa do Mundo, na terra de Nelson Mandela.

É um momento único para o futebol africano. Que precisa se consolidar. Apareceu para o mundo com a seleção de Camarões e suas boas campanhas em 1982 e 1990; Nigéria, em 1994 e 1998, e Senegal, em 2002, também tiveram um ótimo desempenho, e há atletas africanos em praticamente todas as equipes de ponta para o futebol mundial, como Essien, Drogba, Kanouté, Diarra e por aí vai.

Se por um lado a África é respeitada, por outro não dá para negar que paira um clima de "eterna promessa" sobre o continente. Depois da euforia provocada por Camarões, esperava-se ver africanos lutando pelo título das Copas do Mundo seguintes, mas as seleções do continente não chegaram sequer às semifinais - trunfo que até a Ásia conseguiu, com a Coréia do Sul em 2002 (com ajudinhas da arbitragem, não se pode esquecer).

Talvez sediar os quatro principais eventos do futebol de seleções em dois anos impulsione o extra-campo do futebol da África, e seja o empurrãozinho que o continente precisa para deixar de ser a "eterna promessa" do futebol mundial.

domingo, fevereiro 10, 2008

A celebração egípcia

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A comparação é um pouco absurda, mas funciona "a nível de ilustração": imaginem que, aqui na América do Sul, o time com a soberania local fosse, por exemplo, o Paraguai - a despeito das glórias mundiais e jogadores consagrados de Brasil e Argentina.

Cito o exemplo para falar do título que o Egito conquistou, hoje, na Copa Africana de Nações, ao vencer Camarões por 1x0 na final. É o sexto do país - que assim se isola na lista dos campeões continentais, superando Camarões e Gana em duas conquistas.

O Egito não tem jogadores badalados, diferentemente da maioria de seus rivais na CAN. Tampouco se destacou em alguma Copa do Mundo. Só esteve no principal evento do futebol mundial duas vezes, em 1934 (quando se tornou a primeira nação africana a jogar uma Copa) e 1990 - quando obteve a façanha de emaptar com a Holanda da histórica trinca Van Basten, Gullit e Rikjaard.

Já seus oponentes se destacaram com boas campanhas em Copas do Mundo - notadamente, Camarões de 1990, Senegal de 2002 e Nigéria em 1994 - e ajudaram, involuntariamente, a construir o estereótipo do "futebol africano alegre, divertido, mas irresponsável e ingênuo".

Estereótipo esse que certamente será invocado para falar sobre um triunfo - o terceiro consecutivo - da "África branca" sobre a "África negra". Melhor falar sobre os méritos da equipe egípcia, depositados principalmente em seu comandante de ataque, o eficaz Aboutrika (foto).

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo, o Egito disputará na primeira fase o Grupo 12, contra Malawi, Djubouti e a República Democrática do Congo (ex-Zaire). Não deverá ter muitas dificuldades para superar essa etapa; resta saber se terá fôlego para ficar entre os cinco africanos (mais a anfitriã África do Sul) que jogarão a Copa de 2010. Fica a torcida para isso - ao menos por parte desse colunista.