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quinta-feira, outubro 06, 2011

Escravos alegres?

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No papel de bandeja do McDonalds: “No Egito antigo, o pão era utilizado como pagamento de salário. Um dia de trabalho valia três pães e dois jarros de cerveja”.

Se as pirâmides foram construídas por escravos, que não tinham salários, eles só ganhavam os jarros de cerveja? Quantos litros foram na construção? Dá pra comparar com este estádio?

segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Repetição

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O post que se segue é praticamente idêntico ao que o Futepoca veiculou em 10 de fevereiro de 2008. Mas é que não tem como fazer algo muito diferente.

O Egito foi o campeão da Copa Africana de Nações, ao vencer nesse domingo, em Angola, a seleção de Gana por 1x0, tento anotado por Gedo.

Com a conquista, o Egito dispara como o maior vencedor da história da Copa Africana de Nações. É o sétimo título dos Faraós. Gana e Camarões, os mais próximos, têm "apenas" quatro títulos. Impressiona também o fato do título de 2010 ser o terceiro consecutivo da seleção egípcia.

Acontece que o futebol que domina o continente não será exibido na Copa do Mundo, que será jogada... na própria África. O Egito pipocou nas eliminatórias e sucumbiu perante uma menos
cotada Argélia - que inclusive foi massacrada pelo mesmo Egito num inapelável 4x0 para os próprios egípcios na semifinal.

É um caso curioso o do Egito, bem curioso. De qualquer forma, parabéns a eles!

efa.com.eg

terça-feira, setembro 01, 2009

Convocação para o sub-20 e os problemas de sempre

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Foto: Santos FC
A CBF anunciou nessa segunda-feira a convocação da seleção brasileira que jogará o Mundial Sub-20 do dia 24 desse mês a 16 de outubro, no Egito.

O grupo tem nomes plenamente desconhecidos do torcedor médio - até aí, essa deveria ser a regra de uma seleção de base. Afinal, tratam-se de garotos que têm menos de 20 anos e que, portanto, nem deveriam entrar em campo nos quadros principais das equipes a que estão vinculados.

Mas não é o que ocorre, e todos sabemos disso. Com a saída cada vez mais precoce de jogadores do futebol brasileiro, recorrer à garotada se tornou uma prática mais do que essencial em todos os times do futebol nacional.

Por conta disso, a lista do técnico Rogério Lourenço tem atletas que são titularíssimos em equipes desse Brasileirão.

O mais célebre é Paulo Henrique, o popular Ganso, camisa 11 do Santos e intocável na formação atual da equipe da Vila. Além dele, há outros como Sandro (Internacional, chamado recentemente para a seleção principal), Giuliano (também do Inter), Rafael Tolói (Goiás) e o corintiano Boquita, que não é titular do time de Mano Menezes, mas frequentemente vem sendo aproveitado.

É legal para esses garotos a oportunidade de jogar um campeonato mundial. Mas a torcida de seus times - incluindo este que vos fala - vai à loucura. Afinal, o Mundial será jogado no Egito enquanto o Brasileirão pega fogo por aqui e esses nomes farão falta, muita falta.

Serão no mínimo seis partidas de ausência.

O Santos, lamentavelmente, já disse que não vai solicitar a permanência de Paulo Henrique. Não sei a posição de Goiás e Internacional, postulantes ao título do Brasileirão.

Vale lembrar que a mesma CBF que tirará jogadores da disputa do Brasileirão, fez coisa igual durante a Libertadores da América e não se atreve a contestar a negativa quando um clube europeu se recusa a ceder um atleta - é só lembrar o que ocorreu em 2004, quando Kaká não pôde disputar o pré-Olímpico com o Brasil.

Sei que falar mal da CBF é chover no molhado, mas tem horas que não dá pra não o fazer.

Veja a lista completa dos convocados, acompanhada de uma boa análise, no Olheiros.

O Mundial
O Mundial Sub-20 tem 24 participantes e regulamento similar ao que a Copa do Mundo teve entre 1986 e 1994 - seis grupos de quatro equipes, com a classificação dos dois melhores de cada chave mais os quatro primeiros colocados. O Brasil está no Grupo E, ao lado de Costa Rica, República Tcheca e Austrália. A principal ausência do mundial é a da Argentina, que é (com sobras) a maior vencedora da história do torneio - são seis títulos. O Brasil busca o penta. O último triunfo canarinho foi em 2003, com um grupo que contava com nomes como Nilmar, Daniel Alves e Dagoberto.

sexta-feira, agosto 22, 2008

África, a capital do futebol em 2009/10

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A notícia não é nova (é de março). Mas eu não sabia, então acho que cabe o post. Em 2009, o Mundial Sub-20 acontecerá no Egito, e o Sub-17 será realizado na Nigéria.

"E daí?", perguntará um leitor mais sagaz. E daí que é o seguinte: ao abrigar esses eventos, a África polarizará as disputas do futebol mundial no próximo biênio. Além desses torneios já citados, também em 2009 acontecerá a Copa das Confederações, na África do Sul e, em 2010, a Copa do Mundo, na terra de Nelson Mandela.

É um momento único para o futebol africano. Que precisa se consolidar. Apareceu para o mundo com a seleção de Camarões e suas boas campanhas em 1982 e 1990; Nigéria, em 1994 e 1998, e Senegal, em 2002, também tiveram um ótimo desempenho, e há atletas africanos em praticamente todas as equipes de ponta para o futebol mundial, como Essien, Drogba, Kanouté, Diarra e por aí vai.

Se por um lado a África é respeitada, por outro não dá para negar que paira um clima de "eterna promessa" sobre o continente. Depois da euforia provocada por Camarões, esperava-se ver africanos lutando pelo título das Copas do Mundo seguintes, mas as seleções do continente não chegaram sequer às semifinais - trunfo que até a Ásia conseguiu, com a Coréia do Sul em 2002 (com ajudinhas da arbitragem, não se pode esquecer).

Talvez sediar os quatro principais eventos do futebol de seleções em dois anos impulsione o extra-campo do futebol da África, e seja o empurrãozinho que o continente precisa para deixar de ser a "eterna promessa" do futebol mundial.

domingo, fevereiro 10, 2008

A celebração egípcia

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A comparação é um pouco absurda, mas funciona "a nível de ilustração": imaginem que, aqui na América do Sul, o time com a soberania local fosse, por exemplo, o Paraguai - a despeito das glórias mundiais e jogadores consagrados de Brasil e Argentina.

Cito o exemplo para falar do título que o Egito conquistou, hoje, na Copa Africana de Nações, ao vencer Camarões por 1x0 na final. É o sexto do país - que assim se isola na lista dos campeões continentais, superando Camarões e Gana em duas conquistas.

O Egito não tem jogadores badalados, diferentemente da maioria de seus rivais na CAN. Tampouco se destacou em alguma Copa do Mundo. Só esteve no principal evento do futebol mundial duas vezes, em 1934 (quando se tornou a primeira nação africana a jogar uma Copa) e 1990 - quando obteve a façanha de emaptar com a Holanda da histórica trinca Van Basten, Gullit e Rikjaard.

Já seus oponentes se destacaram com boas campanhas em Copas do Mundo - notadamente, Camarões de 1990, Senegal de 2002 e Nigéria em 1994 - e ajudaram, involuntariamente, a construir o estereótipo do "futebol africano alegre, divertido, mas irresponsável e ingênuo".

Estereótipo esse que certamente será invocado para falar sobre um triunfo - o terceiro consecutivo - da "África branca" sobre a "África negra". Melhor falar sobre os méritos da equipe egípcia, depositados principalmente em seu comandante de ataque, o eficaz Aboutrika (foto).

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo, o Egito disputará na primeira fase o Grupo 12, contra Malawi, Djubouti e a República Democrática do Congo (ex-Zaire). Não deverá ter muitas dificuldades para superar essa etapa; resta saber se terá fôlego para ficar entre os cinco africanos (mais a anfitriã África do Sul) que jogarão a Copa de 2010. Fica a torcida para isso - ao menos por parte desse colunista.