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quarta-feira, fevereiro 24, 2010

A propósito, não tem propósito

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Traçando um bife à cavalo com batata frita num sujão da vida (sujinho é buteco fresco), o nome do prato me lembrou "O rancho da goiabada", composição de Aldir Blanc e João Bosco imortalizada por Elis Regina. Vai daí, uma memória puxa outra e me veio à mente uma paródia que fiz dessa música, em 2005, quando conheci quase todos os manguaças e colaboradores que fazem esse blogue. Tem piadas internas, nomes próprios e de bares, situações e bizarrices que só a coletividade poderá identificar, mas serve como registro de uma fase pré-Futepoca - que surgiu, também, como extensão das noitadas de bar e dos "debates" que elas provocavam entre os membros desse grupo e outros frequentadores do Bar do Vavá (foto), Moskão, Minhoca, Primus, 666, Padrogas, Sinuca, Seu Nenê e outros fóruns não menos adequados. Quando, muitas vezes em uníssono, entoamos essa "canção". Peço perdão pelos palavrões, mas quis manter o "espírito" original (sem confundir com a cerveja). Vamos a ela:

O RANCHO DA MANGUAÇADA

Os jornalistas, quando tomam
Umas birita, espantando a moleza
Sonham com o Bar do Vavá, o Minhoca e a Sinuca
Mas tem certeza
Que é só ligar pro Moskão
Que vem cerveja
Depois costela, salsicha e o cigarro da estagiária
Chamada Leonor
Ou Bruna Rosa...

Pensar
Na porra do texto que o cliente quer
E que só nos adia o bar
Onde os açougueiros se encontram
Cantando a Moscuda pra poder suportar, ai

Mas os clientes, persistentes, são carniça
São uns veados, são dementes, vigaristas
Cabaços, muquiranas, animais, todos pirados
Pedindo e cobrando a pica do texto
E só aumentando a azia
Dos jornalista embriagado