Destaques

Mostrando postagens com marcador zagueiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador zagueiros. Mostrar todas as postagens

terça-feira, fevereiro 10, 2015

Altos e baixos no mercado da zaga

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Breno foi emprestado ao Nuremberg
Apresentado como reforço da zaga sãopaulina ontem, para um curto empréstimo até o final de junho, o ex-botafoguense Dória, de 20 anos, conseguiu uma folga do "sufoco" que passava no clube francês Olympique de Marseille, onde o técnico argentino Marcelo Bielsa o ignorou ostensiva e publicamente desde que o brasileiro chegou lá, mantendo-o no banco de reservas e no time B por meses a fio. No atual elenco do São Paulo, ele não é o único a ter más recordações de passagem pela Europa. O "prata da casa" Breno, que retornou ao clube este ano, teve experiência semelhante: chegou ao Bayern de Munique com 19 anos, em 2008, e no ano seguinte foi preterido pelo técnico holandês Louis van Gaal, sendo emprestado para o Nuremberg. Após sofrer grave lesão, voltou ao Bayern e amargou uma "geladeira" que o fez entrar em depressão. Pelo o que parece, estava bêbado ao atear fogo à própria casa no final de 2011, crime que lhe rendeu três anos de cadeia na Alemanha. Agora livre, aos 25 anos, o São Paulo o ajuda a recuperar a forma e tentar um retorno ao futebol profissional.

Alex Silva atuando pelo Boa Esporte
Breno foi a maior revelação e um dos destaques da zaga sãopaulina na conquista do bicampeonato brasileiro de 2007, que terminou 22 jogos sem sofrer gols e foi vazada apenas 19 vezes em 38 rodadas. Um de seus companheiros na defesa era Alex Silva, outro que, a exemplo de Dória e de Breno, não teve uma passagem europeia das mais felizes. Quando acertou com o alemão Hamburgo, no segundo semestre de 2008, tinha apenas 23 anos. Lá, porém, passou a ser escalado pelo técnico holandês Martin Jol como volante, o que prejudicou seu desempenho e eliminou qualquer chance de integrar a seleção brasileira que disputou a Copa da África do Sul. O pior foi que, ao retornar por empréstimo ao São Paulo, em 2010, aquele futebol vistoso das duas conquistas de Brasileirão, em 2006 e 2007, sumiu. Depois da segunda passagem pelo Morumbi, jogou mal também no Flamengo e no Cruzeiro, indo depois para o Boa Esporte e o São Bernardo.

Lugano, fiasco no West Bromwich
Curioso é que o terceiro componente da bem sucedida zaga sãopaulina de 2007, André Dias, está há sete meses sem clube. Depois de quase quatro anos na equipe italiana da Lazio, rescindiu contrato e chegou a ser sondado pelo Corinthians. Está prestes a completar 36 anos e continua parado. Situação idêntica à de outro ex-zagueiro sãopaulino, Diego Lugano, desempregado desde maio do ano passado, quando pediu dispensa do West Bromwich Albion, da Inglaterra, após uma breve - e pífia - experiência. Tem 34 anos e segue desempregado. Ao sair do São Paulo, em 2006, teve boa passagem pelo Fenerbahçe, da Turquia, até 2011 - o que lhe rendeu o posto de titular e capitão da seleção uruguaia que foi a quarta colocada na Copa da África do Sul e campeã da Copa América de 2011, além de um contrato milionário com o Paris Saint Germain, logo em seguida. Foi um fiasco. Terminou no Málaga, no modesto time inglês e, agora, espera que o treinador uruguaio Diego Aguirre consiga levá-lo para o Inte-RS. Porém, depois do fracasso de Diego Forlán por lá, os colorados desconfiam...

Alex Bruno jogou pela Portuguesa
No seu período vitorioso no São Paulo, entre 2005 e 2006, Lugano dividiu a zaga com Edcarlos, Fabão e Alex Bruno. Aos 22 anos, em 2007, Edcarlos chegou com moral ao português Benfica. Também não foi feliz na Europa. Depois de passagens apagadas por Fluminense, Cruz Azul (do México), Grêmio, Sport e Seongnam (da Coreia do Sul), busca, desde 2014, uma "ressurreição" no Atlético-MG. Já Fabão tinha 31 anos quando deixou o São Paulo para jogar pelo Kashima Antlers, no Japão. Em 2008, fraturou a perna direita. A partir daí, nunca mais foi o mesmo. Seu último grande clube foi o Santos, passando depois por Guarani, Henan Jianye (China), Comercial de Ribeirão Preto e Sobradinho-DF, seu último paradeiro conhecido. Por fim, Alex Bruno, titular do São Paulo na reta final da Libertadores de 2005, permaneceu no clube até 2008, sempre como reserva. Tinha só 25 anos na época, quando começou a ser emprestado sucessivamente ao Botafogo-RJ, Figueirense, Portuguesa e Atlético-MG. Depois, foi para o Nacional (Portugal), Sport e Paraná. Disputou o Paulistão de 2014 pelo Rio Claro.


quinta-feira, outubro 31, 2013

Antônio Carlos: o nome da reação

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Zagueiro chegou e já estreou com vitória
Mais do que o afastamento de Jadson e Osvaldo, a recuperação de Ademilson e Maicon e a confiança total em Rodrigo Caio e Ganso, a nova passagem de Muricy Ramalho como treinador do São Paulo, que já alcançou uma reação inacreditável em menos de dois meses (após um longo período de derrotas e vexames), ficará marcada por um nome: Antônio Carlos. O zagueiro chegou em  meados de agosto para preencher uma lacuna de emergência, pois o clube havia emprestado Rhodolfo ao Grêmio e afastado o medalhão Lúcio definitivamente, a pedido do técnico Paulo Autuori. Por isso, precisou recorrer às pressas, mais uma vez, ao empresário Eduardo Uralam - que já havia trazido Juan, Cortez, Carleto, Edson Silva, João Fillipe, Maicon e Aloísio. O negociante trouxe os zagueiros Antônio Carlos e Roger Carvalho (que recupera-se de cirurgia e ainda não estreou) e o atacante Welliton. Logo na estreia de Antônio Carlos, no dia 25 de agosto, o São Paulo derrotou o Fluminense por 2 a 1 - a primeira vitória depois de 12 rodadas e quase três meses sem resultado positivo no Campeonato Brasileiro. Bom sinal.

Antônio Carlos no Botafogo: de 2011 a 2013
O curioso é que o zagueiro, cria das categorias de base do Olaria, foi revelado profissionalmente justo pelo Fluminense, onde jogou de 2003 a 2005, até se transferir para o Ajaccio, da França. E o segundo jogo com a camisa do São Paulo (um bom empate sem gols, no Rio) aconteceu, também curiosamente, contra o Botafogo - time pelo qual chegou a atuar neste Brasileiro e de onde veio contratado. Depois de ficar fora da derrota por 2 a 1 para o Criciúma, Antônio Carlos voltou na derrota por 2 a 0 para o Coritiba, que fechou o 1º turno e selou a demissão de Paulo Autuori. Foi então que Muricy Ramalho retornou e confirmou o zagueiro como titular, emplacando mais uma vitória logo de cara, contra a Ponte Preta (1 x 0). E a estrela de Antônio Carlos começou a brilhar: fechou o placar na vitória contra o Vasco por 2 a 0, no Rio (quando o Tricolor finalmente saiu da zona de rebaixamento), e marcou mais duas vezes no importante 3 a 2 sobre o Vitória. Porém, contundiu-se e saiu do time nas seis partidas seguintes.

Repatriado em 2007, jogador não emplacou
Ontem, a primeira partida das quartas-de-final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional da Colômbia, no Morumbi, marcou o retorno do zagueiro. E que retorno! Antônio Carlos voltou a marcar dois gols em uma partida, que decretaram a vitória por 3 a 2 e salvaram o São Paulo de amargar um resultado muito ruim, depois de tomar dois gols bobos (um em falha dupla de Rogério Ceni e Rodrigo Caio e outro, ironicamente, em um erro do próprio Antônio Carlos, que cabeceou a bola para trás e deixou um adversário livre para marcar). Muricy Ramalho rasgou elogios ao zagueiro-artilheiro e deu a entender que, se continuar no comando do time, o atleta será titular e um dos homens de confiança em campo - tudo o que o caríssimo Lúcio, o maior fiasco da temporada, não foi. Interessante é que o próprio Antônio Carlos já viveu decepção semelhante ao ser repatriado da França pelo Atlético-PR, em 2007, e não emplacar. Chegou a ser capitão e campeão paranaense em 2009, mas, na primeira crise, foi emprestado ao Atlético-GO. Depois, novo empréstimo e posterior venda ao Botafogo. Onde este ano, sem chances, pediu para ser vendido. Para sorte de todos nós, sãopaulinos!

Gol nos acréscimos e título carioca de 2005
Aos 30 anos, Antônio Carlos é a peça que faltava na defesa, no estilo de Fabão e de André Dias, que também marcavam muitos gols. E põe a bola na rede geralmente quando o time mais precisa, nos últimos minutos, como ontem, contra o Atlético Nacional, aos 45 do segundo tempo (veja vídeo com os gols da partida abaixo), ou contra o Vitória, faltando três minutos para o fim do jogo (assista clicando aqui). E está aí mais uma curiosidade sobre o jogador: foi exatamente um gol nos acréscimos, aos 47 da etapa final, que consagrou Antônio Carlos no Fluminense, ao decretar o título carioca de 2005 (assista clicando aqui) - fato que, com certeza, contribuiu para sua transferência para a Europa naquele mesmo ano. Tomara que essa impressão se confirme e que o zagueiro possa traçar uma longa passagem pelo São Paulo. Porque Edson Silva já veio apenas para ser opção no banco e Paulo Miranda (que ontem cometeu um pênalti não marcado pelo árbitro ao puxar um adversário pela camisa) e Rafael Tolói (que falhou feio no primeiro gol do Internacional, no domingo, pelo Brasileirão - assim como em dezenas de ocasiões na temporada) não inspiram muita confiança. E Roger Cavalho, que ainda não estreou, é uma incógnita e tem contrato curto. Antônio Carlos tem perfil para ser capitão do time, quando Rogério Ceni finalmente aposentar as chuteiras. Por enquanto, o zagueiro já é o nome da reação do time de Muricy. Vamo, São Paulo!


sexta-feira, dezembro 03, 2010

Morre o ex-zagueiro argentino Ramos Delgado

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Dia de luto para o futebol: morreu hoje, na Argentina, o ex-zagueiro Ramos Delgado (foto), que jogou no timaço do Santos das décadas de 1960 e 1970. Ele estava com 75 anos e não resistiu às complicações de um mal de Alzheimer, falecendo em Villa Elisa, próximo à La Plata. O argentino atuou em 364 jogos pelo alvinegro santista e conquistou quatro campeonatos paulistas, um Torneio Roberto Gomes Pedrosa e uma Recopa Sul-Americana.

Tornou-se grande amigo de Pelé, que foi padrinho de uma de suas três filhas. Ramos Delgado começou a carreira no Lanús, em 1953, e defendeu também River Plate, Banfield e Portuguesa Santista, onde encerrou a carreira. Pela seleção argentina, disputou a Copa do Mundo na Suécia, em 1958, e no Chile, em 1962. No Santos, o ex-jogador ainda exerceu a função de coordenador das categorias de base do clube, até 2005 (na foto ao lado ele aparece em uma imagem de três anos atrás). Atualmente, trabalhava com escolhinhas de futebol na Argentina.

quarta-feira, dezembro 27, 2006

"Jogadores de seleção"

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

A desculpa do diretor de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, pelo clube não demonstrar interesse em contratar o ex-zagueiro santista Luiz Alberto foi, no mínimo, "otimista": "É um grande jogador, mas não faz parte dos nosso planos. Temos uma defesa boa, com jogadores de seleção brasileira", afirmou, à rádio Jovem Pan. Será que Miranda, André Dias, Alex, Edcarlos, Alex Silva ou Carlinhos já foram convocados pelo Dunga e eu não fiquei sabendo?

terça-feira, dezembro 26, 2006

Zagueiro é preso ao dirigir embriagado

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Ex-zagueiro do Zaragoza, o peruano Miguel Rebosio (foto), que joga agora no PAOK, da Grécia, foi preso ontem ao dirigir embriagado em Lima. O atleta foi acusado de atropelar uma ciclista e de agredir policiais, versão que foi confirmada pela rádio CPN. Apesar de assumir que estava alcoolizado ao volante, o jogador negou que tenha atropelado Sofia Lorena Tuesta, 24 anos. Ela confirmou que não foi atropelada por ele.
Após o incidente, Rebosio foi levado a uma delegacia de Costa Verde, que fica no distrito de Miraflores. O manguaça afirmou que seu pescoço e seu peito estavam com marcas causadas por agressões das autoridades locais. (do site Terra)