Destaques

Mostrando postagens com marcador atlético-go. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador atlético-go. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, outubro 31, 2013

Antônio Carlos: o nome da reação

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Zagueiro chegou e já estreou com vitória
Mais do que o afastamento de Jadson e Osvaldo, a recuperação de Ademilson e Maicon e a confiança total em Rodrigo Caio e Ganso, a nova passagem de Muricy Ramalho como treinador do São Paulo, que já alcançou uma reação inacreditável em menos de dois meses (após um longo período de derrotas e vexames), ficará marcada por um nome: Antônio Carlos. O zagueiro chegou em  meados de agosto para preencher uma lacuna de emergência, pois o clube havia emprestado Rhodolfo ao Grêmio e afastado o medalhão Lúcio definitivamente, a pedido do técnico Paulo Autuori. Por isso, precisou recorrer às pressas, mais uma vez, ao empresário Eduardo Uralam - que já havia trazido Juan, Cortez, Carleto, Edson Silva, João Fillipe, Maicon e Aloísio. O negociante trouxe os zagueiros Antônio Carlos e Roger Carvalho (que recupera-se de cirurgia e ainda não estreou) e o atacante Welliton. Logo na estreia de Antônio Carlos, no dia 25 de agosto, o São Paulo derrotou o Fluminense por 2 a 1 - a primeira vitória depois de 12 rodadas e quase três meses sem resultado positivo no Campeonato Brasileiro. Bom sinal.

Antônio Carlos no Botafogo: de 2011 a 2013
O curioso é que o zagueiro, cria das categorias de base do Olaria, foi revelado profissionalmente justo pelo Fluminense, onde jogou de 2003 a 2005, até se transferir para o Ajaccio, da França. E o segundo jogo com a camisa do São Paulo (um bom empate sem gols, no Rio) aconteceu, também curiosamente, contra o Botafogo - time pelo qual chegou a atuar neste Brasileiro e de onde veio contratado. Depois de ficar fora da derrota por 2 a 1 para o Criciúma, Antônio Carlos voltou na derrota por 2 a 0 para o Coritiba, que fechou o 1º turno e selou a demissão de Paulo Autuori. Foi então que Muricy Ramalho retornou e confirmou o zagueiro como titular, emplacando mais uma vitória logo de cara, contra a Ponte Preta (1 x 0). E a estrela de Antônio Carlos começou a brilhar: fechou o placar na vitória contra o Vasco por 2 a 0, no Rio (quando o Tricolor finalmente saiu da zona de rebaixamento), e marcou mais duas vezes no importante 3 a 2 sobre o Vitória. Porém, contundiu-se e saiu do time nas seis partidas seguintes.

Repatriado em 2007, jogador não emplacou
Ontem, a primeira partida das quartas-de-final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional da Colômbia, no Morumbi, marcou o retorno do zagueiro. E que retorno! Antônio Carlos voltou a marcar dois gols em uma partida, que decretaram a vitória por 3 a 2 e salvaram o São Paulo de amargar um resultado muito ruim, depois de tomar dois gols bobos (um em falha dupla de Rogério Ceni e Rodrigo Caio e outro, ironicamente, em um erro do próprio Antônio Carlos, que cabeceou a bola para trás e deixou um adversário livre para marcar). Muricy Ramalho rasgou elogios ao zagueiro-artilheiro e deu a entender que, se continuar no comando do time, o atleta será titular e um dos homens de confiança em campo - tudo o que o caríssimo Lúcio, o maior fiasco da temporada, não foi. Interessante é que o próprio Antônio Carlos já viveu decepção semelhante ao ser repatriado da França pelo Atlético-PR, em 2007, e não emplacar. Chegou a ser capitão e campeão paranaense em 2009, mas, na primeira crise, foi emprestado ao Atlético-GO. Depois, novo empréstimo e posterior venda ao Botafogo. Onde este ano, sem chances, pediu para ser vendido. Para sorte de todos nós, sãopaulinos!

Gol nos acréscimos e título carioca de 2005
Aos 30 anos, Antônio Carlos é a peça que faltava na defesa, no estilo de Fabão e de André Dias, que também marcavam muitos gols. E põe a bola na rede geralmente quando o time mais precisa, nos últimos minutos, como ontem, contra o Atlético Nacional, aos 45 do segundo tempo (veja vídeo com os gols da partida abaixo), ou contra o Vitória, faltando três minutos para o fim do jogo (assista clicando aqui). E está aí mais uma curiosidade sobre o jogador: foi exatamente um gol nos acréscimos, aos 47 da etapa final, que consagrou Antônio Carlos no Fluminense, ao decretar o título carioca de 2005 (assista clicando aqui) - fato que, com certeza, contribuiu para sua transferência para a Europa naquele mesmo ano. Tomara que essa impressão se confirme e que o zagueiro possa traçar uma longa passagem pelo São Paulo. Porque Edson Silva já veio apenas para ser opção no banco e Paulo Miranda (que ontem cometeu um pênalti não marcado pelo árbitro ao puxar um adversário pela camisa) e Rafael Tolói (que falhou feio no primeiro gol do Internacional, no domingo, pelo Brasileirão - assim como em dezenas de ocasiões na temporada) não inspiram muita confiança. E Roger Cavalho, que ainda não estreou, é uma incógnita e tem contrato curto. Antônio Carlos tem perfil para ser capitão do time, quando Rogério Ceni finalmente aposentar as chuteiras. Por enquanto, o zagueiro já é o nome da reação do time de Muricy. Vamo, São Paulo!


sábado, novembro 10, 2012

Faltou interesse, futebol, e Santos toma virada do Atlético-GO

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook


Falta de interesse. DE jogadores, do técnico, mas não de muita gente que compareceu ao estádio do Bezerrão, no Gama. Muita gente foi ver Neymar, que apareceu em duas oportunidades: no lance em que achou André, que serviu Bruno Rodrigo no gol do Santos; e outra vez em uma jogada na qual conseguiu o drible, mas finalizou para a defesa de Márcio.


Neymar não brilhou, e o Alvinegro fez uma partida pavorosa, porque só sendo abaixo da crítica para tomar uma virada do rebaixado Atlético-GO em quatro minutos, perto do final da partida. Claro que se pode atribuir parte da responsabilidade ao árbitro Emerson de Almeida Ferreira, que agiu de modo variado na peleja. Primeiro, não marcando falta em Neymar no lance que originou o primeiro gol do Dragão. Depois, deu uma “assistência” (calcanhar, coisa fina) para o ataque goiano, na jogada que terminou em pênalti para os donos da casa. Obviamente que a arbitragem não justifica a derrota, mais que merecida, mas é bom anotar o nome do juizão, que é ruim demais.

Dessa vez, Muricy Ramalho teve uma parcela de culpa considerável. Não só pela apatia, semelhante à dos jogadores, mas pela falta de capacidade de mudar o ânimo da equipe. E a composição da equipe. Quando colocou Victor Andrade, foi no lugar de André, que jogava mal (para variar), no entanto preocupava um pouco a zaga adversária. Poderia ter tirado um dos três volantes do time, já que o meio foi o ponto fraco do Alvinegro: Arouca, mais à frente, não foi o elemento surpresa que costuma ser, Henrique foi nulo e Adriano... foi Adriano. Como os atleticanos não se portaram como o Cruzeiro, dando espaços para as subidas santistas, era mais interessante colocar alguém que soubesse tratar melhor a bola no meio para chegar com um mínimo de qualidade na frente.

Os laterais foram mal atacando e marcando. Galhardo passou boa parte do segundo semestre no departamento médico, até se justifica o desempenho, e Gérson Magrão, hoje meia, foi pífio pela canhota. Noves fora, sobrou Neymar. Que mesmo jogando abaixo do que pode, é quem busca o jogo. Nem sempre faz milagre, e poderia receber ajuda de vez em quando dos companheiros. Hoje, não foi o caso.

Compensa? - Outro dado que vale para a arbitragem em geral, não apenas para esse jogo, pôde ser verificado num lance com o garoto Victor Andrade. Ele sofreu falta do zagueiro Gustavo, que já tinha cartão amarelo. Carrinho, daquelas infrações bem doídas só de assistir. Mas o garoto, assim como Neymar, parece antever o lance e ameniza a brutalidade adversária. Ao invés de ficar no gramado para evidenciar a falta, se levantou rapidamente e perdeu a bola dois segundos depois. Não se sabe se o árbitro não viu a falta ou se deu a vantagem inexistente. O que se sabe é que levantar e buscar a bola não foi bom negócio para o jogador. Compensa esse procedimento com o nível de arbitragem que temos por aqui?

quinta-feira, junho 30, 2011

Palmeiras vence Atlético-GO, com Luan e Maikon Leite, sem Kleber

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Não é que Luan decida, o pé dele é que anda quente. Um jogo depois de perder para o Ceará e na estreia do ex-santista campeão da Libertadores da América Maikon Leite, o Palmeiras venceu por 2 a 0 o Atlético-GO no Canindé.

Tudo bem, a chulapa do Maikon Leite também é aquecida. Primeiro, porque ele marcou um e jogou bem em sua primeira partida como titular. E, de que outra forma explicar a corrida em diagonal desempenhada por Márcio Araújo? O aplicado porém limitado volante carregava a camisa 100 – número de partidas em que atuou com o manto alviverde – demonstrou habilidade incomum e deu um passe para o estreante que carregava a 7.

O segundo foi de Marcos Assunção, de pênalti sofrido por Gabriel Silva. O lateral-esquerdo protagonizou menos lances ofensivos do que seu colega da direita, Cicinho. O 2, com o estreante, promoveu momentos interessantes para o torcedor. É que um ala e um atacante aberto fazem bem para o ataque.

Luan pouco fez, mas participou da movimentação do ataque. Wellington Paulista quase marcou, com bola na trave e tudo. Se os rumores sobre a ida ao Cruzeiro ou a Internacional de Porto Alegre se confirmarem, é capaz de o jogador, contratado para ser o homem-gol, abandone

O resultado foi bom diante do time de PC Gusmão. Muito diferente de 2010, quando o Palmeiras perdeu as duas partidas no Campeonato Brasileiro e o jogo de volta na Copa do Brasil (no qual foi desclassificado nos pênaltis).

Foi a vitória de número 500º da história do Palmeiras em competições nacionais reconhecidas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) – somando Taça Brasil (de 1959 a 1967), Torneio Roberto Gomes Pedrosa (de 1967 a 1970) e Brasileirão pós-1971.

sexta-feira, novembro 26, 2010

E... Se o Flamengo (de Luxa) cair...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

As probabilidades não são as maiores do mundo, mas fica a torcida.


Dependendo dos resultados da próxima rodada, as chances de o Flamengo cair serão muito grandes.

O time carioca está com 43 pontos, à frente do Galo (42), Atlético-GO (40), Avaí (40), Vitória (40), este o último na zona de rebaixamento. Ainda há o Guarani com 37 pontos, mas esse creio que já foi.

Mas os confrontos e o número de vitórias não favorecem o time de Luxa. Vejamos:

O Flamengo pega
Cruzeiro (em casa) e Santos (fora)


Atlético GO
São Paulo (em casa) e Vitória (fora)

Vitória
Internacional (f) e Atlético GO (c)

Avaí
Santos (c) e Atlético PR (f)

Se na próxima rodada, Atlético GO, Vitória e Avaí ganharem e o Flamengo perder, ficam todos com 43 pontos, mas o time da Gávea vai para a última rodada na zona de rebaixamento por ter o menor número de vitórias (9).

Para o Galo, basta uma vitória contra os reservas do Goiás para ficar definitivamente fora de qualquer risco.

A sorte do Flamengo é que na última rodada Vitória e Atlético Goianiense se enfrentam, mas mesmo o que perder pode se salvar se o Flamengo não ganhar do Santos, na Vila. O camarada Glauco já disse que os meninos da Vila iriam com muita disposição para cima do "profexô".

Claro que tudo isso é conjectura e torcida contra quem quase acabou com o Galo este ano, mas que não custa secar não custa.

segunda-feira, novembro 22, 2010

Brasileirão do chororô: três na briga em cima, seis fugindo da degola

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Mais uma rodada completada da reta final do Brasileirão, vulgo o torneio do mimimi e do chororô, tão presentes nas três últimas rodadas e que ainda vão ser a tônica nas próximas vinte partidas. Agora, o Fluminense volta a estar na frente depois da goleada sobre o São Paulo, o Corinthians está um ponto atrás após o empate com o Vitória em 1 a 1 e o Cruzeiro voltou à briga ao vencer o Vasco por 3 a 1.

Ontem, o choro de novo mudou de lado. O treinador corintiano Tite reclamou da marcação de pênalti no lance em que Ralf tocou a bola com a mão dentro da área. O técnico diz que o jogador não teve intenção. Mas talvez devesse explicar porque retirou Jorge Henrique para colocar o volante Paulinho, fortalecendo a defesa, quando o São Paulo empatava com o Fluminense. Como que por castigo, quase no mesmo instante o Tricolor carioca marcou o segundo gol.



Novas conspirações, teses, antíteses e sínteses duvidosas estão sendo refeitas toda semana. Há duas rodadas, as lamúrias vinham do Parque São Jorge por conta da suposta falta de vontade que Palmeiras e São Paulo teriam ao enfrentar o Fluminense. Na rodada seguinte, as lamentações mudaram de sinal por conta da marcação do pênalti em Ronaldo e vinham principalmente do Cruzeiro e, um dia depois do "polêmico" jogo, do Fluminense, que não conseguiu superar o então quase rebaixado Goiás em casa. Os torcedores rivais do Corinthians também não deixaram de chiar.


E é principalmente por conta dessa postura do treinador que é difícil ver no Corinthians uma equipe em que se pode apostar sem reservas. O clube não joga um futebol convincente com Tite, precavido demais para quem tem que vencer, e a prova disso é que, talvez pela terceira vez consecutiva, o arqueiro Júlio César tenha sido o melhor atleta alvinegro em campo.

Nas próximas rodadas, tanto Fluminense quanto Corinthians podem e devem vencer suas partidas. O Tricolor topa com o Palmeiras em Araraquara, que deve escalar reservas como vem fazendo há algumas partidas, e encontra o Guarani no Rio, podendo passar com relativa tranquilidade. Já o Timão tem o Vasco no Pacaembu e o rebaixado Goiás fora, na última rodada. Para um time que quer ser campeão, nenhum bicho papão também. Mas a lógica já foi escanteada nas duas últimas rodadas, nada impede que o seja de novo. O Cruzeiro agradeceria.

Fuga da degola

Já na parte de baixo, Neymar fez três e conseguiu um feito pessoal: marcou um gol de pênalti. É o vice-artilheiro isolado do campeonato com 16 gols e sua performance no 4 a 1 de virada sobre o Goiás no Serra Dourada decretou o que já se sabia ser inevitável há algumas rodadas, o rebaixamento do clube do cerrado.


Restam ainda duas vagas para a Série B de 2011. Guarani, com 37 pontos, e Vitória, com 40, seriam os punidos se o Brasileirão terminasse hoje. Mas o Avaí e o Atlético-GO também namoram a Segundona com 40 pontos, enquanto Atlético-MG, com 42, e Flamengo, com 43 respiram um pouco mais aliviados. Na próxima rodada, o Bugre pega o Grêmio, em casa, e o Vitória vai a Porto Alegre enfrentar os reservas do Internacional que, aliás, não deram mole para o Botafogo e derrotaram os cariocas em pleno Engenhão por 2 a 1. Parada dura para ambos os ameaçados.

O Avaí enfrenta o Santos em casa e o Atlético-GO pega o São Paulo também nos seus domínios. Já o Atlético-MG tem tudo para se livrar do pesadelo enfrentando o Goiás na Arena do Jacaré, enquanto o Flamengo vai ter que se desdobrar para superar o Cruzeiro. Emoções fortes. E chororô e mimimi garantidos.

quinta-feira, setembro 16, 2010

Tá bom, vai

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Santos venceu ontem o Atlético-GO na Vila por 4x2. Foi uma virada sensacional: o adversário vencia por 2x1 os 30 do segundo tempo, e o Peixe mostrou garra e talento para virar o placar e sonhar, ainda que de forma tímida, com o título do Campeonato Brasileiro.

Acontece que, hoje, ninguém está falando sobre isso. O que todo mundo discute é a insubordinação que Neymar mostrou ao final da partida.

Eu preferia fazer um texto sobre a reação do time, sobre a boa atuação de Madson, sobre mais uma pífia jornada de Keirrison e Marquinhos, mas não tem jeito. Falemos de Neymar, então. Por isso o "Tá bom, vai" do título do post.

Neymar já estava nas manchetes desde o início da semana. No domingo, quando o Peixe foi derrotado pelo Ceará, Neymar se estranhou com atletas do time adversário e iniciou uma confusãozinha que culminou em pancadas nas costas de Marquinhos.

Iniciou-se aí um blablablá chato, com o pai de Neymar dizendo que o garoto precisava de mais auxílio psicológico, inúmeros jornalistas dizendo que o jogador estava chato e mimado demais, e poucos - eu incluído - apontando que ele estava sendo caçado pra caramba em campo, e que suas indiscutíveis demonstrações de chatice não legitimavam atos de violência contra ele. A tal da carretilha contra o Ceará foi o maior exemplo disso (a 3:30 aqui). Ele tenta o drible, é parado pelo zagueiro que usa o braço, e o juiz manda seguir. Soou, ao meu ver, algo como "quem mandou fazer graça? Agora aguenta".

Então chegamos no episódio de ontem. Que é completamente diferente do de domingo, e dos antecessores que envolvem o garoto. Ontem, Neymar se insubordinou com seu técnico. Falou palavrões, o ofendeu em público. Foi além da "discussão de quem quer ganhar o jogo", algo que comumente se fala quando dois profissionais do mesmo time discutem durante uma partida.

E aí não há muito o que fazer. A diretoria tem que punir Neymar - sei lá se com uma multa no salário, ou qualquer outra coisa. Tem que ter cautela para não punir o time. Afinal, com Robinho e Ganso fora do time, a ausência de Neymar teria como principal vítima o próprio Santos, e não o atleta.

Prevejo dezenas de dias chatos, repletos de comentários repetitivos sobre tudo o que acontece com Neymar. E não me preocuparei em rebatê-los. Minhas respostas também seriam repetitivas. No fim, cada um acaba acreditando no que quer acreditar.




Renê Simões
"Estamos criando um monstro", disse o técnico do Atlético-GO - time que levou quatro gols em quarenta minutos, está na zona do rebaixamento e, portanto, teria muito o que explicar à sua torcida - após o jogo de ontem.

Desde que comecei a acompanhar futebol, uma coisa que sempre vi como unanimidade foi o fato de ser anti-ético um profissional de um time fazer críticas sobre outra equipe. Nunca pegou bem, sempre foi repreendido pela imprensa, pelos próprios profissionais.

Aí Renê solta esse caminhão de sentenças sobre Neymar, e a reação geral parece ser de apoiá-lo. "O professor Renê tem muita experiência no futebol, sabe o que fala". Realmente, parece saber mesmo. Por conta de tudo o que disse, ninguém parece estar preocupado com o vexame que o time dele deu ontem...

quinta-feira, agosto 26, 2010

Palmeiras leva surra em pleno Pacaembu

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Goleada em casa é triste. No dia do aniversário, pior. Foi por 3 a 0 a derrota do Palmeiras para o Atlético-GO. Ou melhor, para Elias, autor de todos os tentos goianos.

O time parece sofrer apagões em algumas partidas. Depois do 0 a 0 contra o Guarani no fim de semana, nesta quinta-feira, nem a defesa funcionou.

O Palmeiras só jogou nos primeiros cinco minutos, parecendo que ia impôr um ritmo ótimo para a partida. Mas parece que gastou todo o futebol que tinha separado. Os visitantes crescera, Diguinho que estreiava mostrou serviço e criou boas chances para Elias resolver.

Valdívia criou jogadas, mas foi andorinha solitária, daquelas que não fazem verão. O trabalho pela esquerda fez Rivaldo aparecer mais, mas não a ponto de resolver. A melhor jogada foi justamente em um passe do chileno para o volante que vem jogando na ala esquerda, aos 11 minutos do segundo tempo.

O jogo foi mesmo de Elias, que abriu o placar de pênalti cometido por Gabriel Silva. Ampliou dez minutos depois, aos 37, em chute cruzado. Depois, na etapa final, o camisa 10 marcou de novo quando o relógio marcava 38. E o Atlético-GO ainda perdeu chances com Marcão.

A torcida, que pediu raça e empenho, terminou a partida cantando o hino do Palmeiras, sonhando com a defesa que ninguém passa e a linha, atacante de raça.

terça-feira, junho 08, 2010

Setes fora, nada...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Na sétima rodada do brasileiro, cinco derrotas e zona do rebaixamento para o Galo, completadas no 1 a 0 para o Ceará em pleno Mineirão.


Que o fantasma de 2005, espero, seja apenas uma farsa da história. Mas a era Luxemburgo, com sua melhor comissão técnica do Brasil, como sempre repete o presidente Kalil, tem de se penitenciar de pelo menos por um equívoco.

Dispensou jogadores que, bem ou mal, formavam a base do time campeão mineiro. Saíram porque Luxemburgo não quis os volantes Jonilson, Carlos Alberto e Correa. Com exceção do último, os outros não farão falta. Mas, com a contusão do Zé Luís, o Galo ficou praticamente sem nenhum volante e teve de escalar juniores na fogueira nas últimas partidas.

Isso, em parte, explica a má fase da defesa, a mais vazada do campeonato até agora. Além das más partidas dos zagueiros e dos goleiros (estes em revezamento eterno, ninguém se firma, seja Aranha, Marcelo ou Carini).

A promessa é que depois da parada da Copa do mundo tudo será diferente com a estreia de jogadores como o meia equatoriano Jorge Mendez, o meia atacante Daniel Carvalho, a volta do volante Serginho e do atacante Obina. Além da possível contratação do goleiro Fábio Costa e da promessa de novos jogadores.

Espero que melhore, claro. Mas do alegado projeto de dois anos da dupla Kalil/Luxemburgo, pelo menos seis meses já foram perdidos. Claro que gosto de ganhar campeonato mineiro, mas isso é pouco, muito pouco ainda.

Atléticos na zona - Piada sem graça olhar a tabela e ver os três atléticos na zona de rebaixamento acompanhados do Vasco. Puxando sardinha para meu lado, acho que o Galo sai logo dessa zona indesejada, mas Vasco e Atlético Goianiense terão muita dificuldade para subir. Do Atlético Paranaense não falo nada em respeito à dona Simone.

quarta-feira, maio 05, 2010

Nos pênaltis, Palmeiras não marca e está fora da Copa do Brasil

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Eliminado nas quartas de final, o Palmeiras vai ter de repensar a fase com calma antes do Brasileirão. Nos pênaltis, mesmo com Marcos, o Goleiro, defendendo três cobranças, o time conseguiu perder quatro.

O Atlético-GO venceu no Serra Dourada no tempo regulamentar pelo mesmo placar que o alviverde no Palestra Itália. O mesmo 1 a 0,com gol de Marcão aos 25 minutos do segundo tempo.

Pierre continua na fase sem pontaria nos desarmes e fazendo muito mais faltas do que o necessário – e do que fazia em 2009. Foi expulso por isso. E a vantagem foi aproveitada pelo time da casa.

O Palmeiras ainda tomou pressão e não tomou o segundo por causa de Marcos e da falta de pontaria.

Nos pênaltis, uma calamidade. Ewerthon foi o único palmeirense a marcar, enquanto Danilo, Figueroa, Ivo e Cleiton Xavier perderam, com Márcio brilhando também em três. Marcos, o Goleiro, defendeu três, mas tomou dois. Eliminado.

Tristeza.



A situação, de um lado, fica mais triste com a notícia de que Diego Souza deve mesmo sair do Palmeiras. As ofensas trocadas com a torcida e a falta de disposição do camisa 7 para pedir desculpas empurram o cabra para fora. Ele não vinha jogando bem e sequer foi relacionado para viajar, por contusão.

Dois dos três principais nomes do Palmeiras de 2009 estão mal. Diego e Pierre estão distante em termos de forma física e ritmo de jogo do que foram. Cleiton Xavier oscila, inclusive porque passou alguns jogos contundido.

Vieram reforços, mas demanda trabalho para as coisas poderem ser mais promissoras.

quinta-feira, abril 29, 2010

Sofrido, aos 49, de pênalti, 1 a 0 sobre o Atlético-GO de Geninho

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

O Palmeiras venceu. Por 1 a 0. Gol de pênalti, de Cleiton Xavier. Não foi uma atuação genial, só garantiu a vitória pelo menor placar possível. O Atlético-GO do técnico Geninho levou perigo no contra-ataque mas deixou, como é comum fazer na Copa do Brasil, a obrigação de atacar para o time da casa.

O Verdão atacou, criou mais chances, mas como nas partidas anteriores contra o também Atlético, mas do Paraná, ainda falta achar espaço para finalizar quando a bola chega perto da área adversária. A diferença em relação ao que o time apresentava no começo do ano é a capacidade maior de chegar com trocas de passes perto da área.

Os visitantes criaram chances de perigo, com bola na trave e milagre de Marcos, o Goleiro, no segundo tempo. Muito na base de contra-ataques. Mas a defesa anda funcionando razoavelmente, com menos faltas.

Cleiton Xavier, de volta depois de cinco jogos de contusão, foi o dono do meio de campo, ao lado de Lincoln. Jogou bem, deixou claro que é titular.

Robert e Diego Souza ficaram no ataque, mas esses atletas tiveram participações limitadas: não fizeram gol. Ambos foram substituídos.

O primeiro, camisa 20, deu lugar a Ewerthon, que não salvou a pátria. Já Diego Souza, quando saiu para Paulo Henrique entrar, sentiu o que é a turma do amendoim. Após uma sequência de partidas em que não está jogando o que pode nem o que acostumou a torcida a esperar, o camisa 7 levou uma vaia.

O que piora o humor de Diego é que o repatriado da Holanda Paulo Henrique foi quem sofreu o pênalti, aos 48 do segundo tempo, que deu origem ao único gol do jogo. Contornos de ziguezira na vida do meia palmeirense.

Para este torcedor, Diego está, no mínimo, sem ritmo de jogo. Embora eu tenha uma impressão danada de que ele esteja fora de forma.

Marcos Assunção estreiou bem, com direito a uma sequência de cinco escanteios. Com Cleiton Xavier na função de cobrar faltas e escanteios, o time não costumava conseguir esses momentos de mais pressão.

O time continua precisando se acertar mais, mas melhora com os reforços que chegam. Opções importantes para o elenco, pensando no brasileirão.

domingo, novembro 29, 2009

E acabou a Série B de 2009

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Acabou neste sábado a Série B de 2009. Na prática, a última rodada definia somente o último dos quatro rebaixados, já que os classificados para a Série A e três dos que foram para a Série C já eram conhecidos. O Juventude, rebaixado para segunda divisão em 2007, perdeu para o Guarani em Campinas por 2 a 1 e vai disputar a Terceirona em 2010 junto com ABC (o lanterna), Campinense e Fortaleza.

O Vasco, campeão da Segundona, mandou quase o time todo reserva para Ipatinga e perdeu para a equipe da casa, que lutava para fugir do rebaixamento. O Guarani ultrapassou o Ceará e ficou com o vice, com o Atlético-GO na quarta posição. Os goianos vão disputar a primeira divisão 23 anos depois de sua última participação na Série A.

A política do cerrado e o "time de aluguel" de Campinas


O Atlético-GO é um desses casos curiosos de ascensão meteórica. Depois de quase ter seu estádio demolido para a construção de um shopping em 2001, conseguiu vencer a segunda divisão estadual em 2005 e no ano seguinte já disputava a final do campeonato goiano, ficando com o título em 2007. Em 2008, foi campeão da Série C e agora chega à elite do futebol brasileiro.

A turbulência para o Dragão do cerrado se manter na Série A pode vir de fora das quatro linhas. O presidente do clube, Valdivino de Oliveira, é também secretário de Fazenda do governo do Distrito Federal, que está lidando com um rotundo escândalo que pode resultar no impeachment de José Roberto Arruda. O cenário pode complicar ainda mais nos próximos dias e Juca Kfouri já cantou a bola.

Outro clube que conseguiu um acesso duplo foi o Guarani. Curioso que, no meio dos acessos para a Série B e a A, o Bugre caiu para a segunda divisão do Paulista. Nada mais exemplar do cenário caótico do futebol daqui. Do time que caiu na partida contra o Bragantino, apenas um jogador, o reserva Dairo, participou também do jogo contra o Bahia, que decretou a volta do Guarani à Série A. Uma equipe totalmente reformulada, com a batuta do técnico Vadão, que recomendou a contratação de muitos atletas que disputaram o Paulista em equipes que disputariam a Série C e D no segundo semestre.

Como vai disputar a segunda divisão do Paulista, as chances de manter os atletas é quase zero. Segundo as palavras do próprio Vadão, "atualmente o Guarani é um time de aluguel. Contratamos para esta temporada cerca de 27 atletas que, na sua maioria, pertencem a empresários ou empresas, interessados em lucrar no final do ano. Então, com a bela campanha nesta Série B, dificilmente eles ficarão aqui em 2010", afirmou à ESPN Brasil. Ou seja, o Bugre vai montar uma equipe para o primeiro semestre do ano que vem e outra, substancialmente distinta, para o segundo semestre. E pobre do treinador que tem que lidar com isso...

A volta de PC Gusmão


Já o Ceará, o popular Vozão ou Vovô, comemora o acesso e também o rebaixamento do rival. E se tem alguém com crédito na campanha é PC Gusmão. Ele assumiu a equipe na quarta rodada, no lugar de Zé Teodoro, com a equipe na zona do rebaixamento. Ficou três partidas sem vencer, chegou à lanterna e daí começou a reação que levou o Ceará ao G-4 ainda no primeiro turno. Agora, o treinador já é cotado como provável substituto de Dorival Junior em São Januário.

Quanto ao Vasco, a campanha foi razoavelmente tranqüila. Embora o time tenha terminado com nove pontos a menos que o Corinthians, campeão do ano passado, pode-se dizer que o campeonato de 2009 foi mais equilibrado, já que não tinha uma “baba” como o CRB, que terminou na lanterna com 24 pontos, 11 a menos que o ABC, lanterna dessa edição. O Barueri, com a pontuação de 2008 também não se garantiria no G-4 de 2009.

Como já é hábito entre os times grandes que caem, a torcida foi um diferencial na trajetória vascaína. A média foi de 25.730 por partida, maior que a do Timão do ano passado, mas menor que a do Santa Cruz em 2007 e que a do Atlético-MG em 2006. A média de público desse ano, sem contar o da última rodada, foi maior que a de 2008: 6.571 contra 6.291.

O público vexatório do Duque de Caxias


A média poderia até ter sido maior se não fossem Bragantino (725 pagantes por mando de jogo), Ipatinga (1.024), São Caetano (1.310) e do Duque de Caxias (1.683). No caso do time carioca, dois fatos a destacar: a média só não é a pior da Série B por conta do jogo contra o Vasco, realizado no Maracanã. No resto do campeonato, pelo estádio onde costuma mandar as partidas não ter a capacidade mínima exigida pela CBF, foi mandante em Mesquita e em Volta Redonda. Todos os jogos com públicos pífios.

Na sexta-feira, entretanto, uma verdadeira façanha do Duque em Volta Redonda, na vitória por 4 a 1 contra a Ponte Preta: cinco pagantes assistiram à partida. Isso mesmo, cinco testemunhas, o pior público da história da Série B. Se o regulamento permitisse alguma flexibilidade na questão da capacidade mínima, a equipe poderia ter jogado em casa e ter uma média um pouco melhor do que teve. Mas pedir racionalidade pra cartola às vezes é difícil...

Leia mais sobre a Série B no Série Brasil.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Semana de acessos

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

As divisões inferiores do futebol brasileiro tiveram acontecimentos importantes nessa semana. A saber:

Mais um leão na elite

O Avaí, de Santa Catarina, é o segundo clube matematicamente promovido para a Série A do ano que vem (o primeiro eu não preciso dizer qual é, certo?). O Alvi-anil de Florianópolis conquistou o tão sonhado acesso na noite de terça-feira, ao vencer o Brasiliense por 1x0 (gol de Evando, ex-Santos, na foto).

O "tão sonhado" acima não é uma muleta textual, nem uma repetição do óbvio. É que talvez a torcida avaiana seja a que mais desejava o acesso. Por dois motivos: o primeiro é a síndrome do "quase" que atingiu o Leão nos últimos anos. O clube cansou de liderar ou ficar entre os primeiros na Série B e, na hora H, perder o acesso. Agora espantou essa zebra. E o outro motivo é a comparação com o maior rival, o Figueirense. Como comparativo, vale lembrar que o alvinegro disputa desde 2002, de maneira initerrupta, a Série A, o que acredito eu que deva ser um recorde entre os clubes de Santa Catarina. Se o Figueirense escapar do rebaixamento na Primeira Divisão, teremos um eletrizante clássico no ano que vem.

O técnico do Avaí é Silas, meio-campista ex-São Paulo e seleção brasileira. E como curiosidade, vale ressaltar que o acesso do Avaí pode registrar um "inchaço" de leões na Série A do ano que vem: Vitória e Sport estão na elite, a Portuguesa, que também tem o felino como mascote, luta para sobreviver, e o Bragantino ainda tenta o acesso. Com essa configuração, teríamos 1/4 dos times da Série A tendo o "Rei dos Animais" como mascote.

O campeão que viu o jogo pela TV

Na Terceira Divisão, um acontecimento de deixar de cabelos em pé os defensores dos pontos corridos. O Atlético-GO se sagrou, ontem, o grande campeão do torneio, quando estava... em casa! Sim, isso mesmo. O clube não precisou jogar para levantar a taça. Bastou assistir, no conforto da concentração, a derrota da Campinense-PB para o Rio Branco-AC por 2x1 para comemorar o título.

Uma conquista merecida - o Dragão sobrou em todo o campeonato e já havia passado perto do acesso em 2007 - mas um tanto quanto sem graça, reconheçamos.

Mas se por um lado o título está definido, sobrarão emoções na definição das outras três vagas de acesso à Série B de 2009. Todos - isso mesmo, todos - os outros sete times têm chances concretas de acesso (os quatro primeiros sobem). A Campinense-PB está praticamente lá, com seus 19 pontos, bastando apenas um ou dois para garantir a vaga. Quanto ao resto, tudo pode acontecer. Hoje, no jogo das faixas, o Atlético-GO pega o Brasil-RS no Serra Dourada e, fechando a rodada, o Guarani recebe o Duque de Caxias-RJ.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Série C na reta final

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Aconteceram ontem os jogos da última rodada da terceira fase da Série C brasileira, a popular terceira divisão. Foram definidas as oito equipes que ainda permanecem na briga pelas quatro vagas na Série B de 2009. Os classificados são Guarani-SP, Brasil-RS, Rio Branco-AC, Confiança-SE, Duque de Caxias-RJ, Campinense-PB, Atlético-GO e Águia de Marabá-PA.

A lista é bem, bem heterogênea. Não apenas pelo interessante fato de que os oito times venham de estados diferentes, mas também por diferenças abismais de "camisa" e do momento atual de cada uma das equipes.

Quem encabeça a lista em termos de tradição é o Guarani de Campinas. O bugre, aliás, pode obter um feito inédito caso seja o campeão da Série C: será o primeiro time brasileiro a ser campeão nacional em três divisões diferentes (ganhou a primeira divisão em 1978 e a segunda em 1981). E o Guarani pode ser considerado favorito ao acesso não apenas pela sua camisa, mas também bela boa campanha que vem fazendo: nessa terceira fase, foi o único time que permaneceu invicto, em grupo que continha também Marcílio Dias-SC, Ituiutaba-MG e o Brasil de Pelotas.

E falando no time gaúcho, esse é outro que merece destaque no octogonal da terceirona. Apesar de ter feito má campanha no Gauchão (caiu logo na primeira fase, ficando em sétimo lugar num grupo com oito equipes), o Brasil levou a Série C muito a sério e mostrou disposição de subir desde o início. Tanto que em todas as fases se classificou sem muitos problemas. E agora, no octogonal, aposta na sua torcida - considerada uma das mais fanáticas do país - para conseguir o sonhado acesso à segunda divisão.

Aqui, à distância, também arriscaria um chute em Atlético-GO e Rio Branco-AC para conseguir as outras duas vagas. Os goianienses já estão merecendo melhor sorte no futebol nacional há algum tempo. No ano passado, passaram bem perto de subir de divisão - era só ter ganhado do já eliminado Barras para celebrar o acesso. E, em 2008, impuseram uma das maiores zebras do futebol brasileiro, quando eliminaram o Grêmio da Copa do Brasil em pleno Olímpico. Quanto ao Rio Branco, o palpite também se baseia no bom desempenho no ano passado - os acreanos fizeram ótima campanha nas duas primeiras fases e só perderam a vaga para o Bahia na terceira com um gol histórico aos 46 do segundo tempo - e na Arena da Floresta, belo estádio que a capital do Acre tem e que ainda dá esperanças para que a cidade receba jogos da Copa de 2014.

Quanto aos outros competidores, admito meu total desconhecimento sobre o futebol de Confiança e Campinense, e portanto não sei o que esperar desses times. No caso de Duque de Caxias e Águia de Marabá, ambos já começam o octogonal com um ponto bem desfavorável: por conta do regulamento que prevê a capacidade mínima de 15 mil nos estádios para essa fase, os dois terão que jogar fora de suas casas. O Duque provavelmente jogará no Engenhão, distante cerca de 50 quilômetros de sua sede; já o Águia sairá bem, bem prejudicado. O estádio adequado mais próximo de Marabá está em Belém, distante "apenas" 500 quilômetros da base do time...

O octogonal se inicia no sábado (4) com os seguintes jogos: Brasil x Rio Branco, Duque de Caxias x Confiança, Campinense x Atlético e Águia x Guarani. Lembrando que o sistema de disputa é o velho e bom "todos contra todos em turno e returno", e sobem para a Série B os quatro melhores classificados. Veja a tabela completa aqui.