Destaques

terça-feira, janeiro 23, 2007

Situação avança no Palmeiras, mas fica com pedra no sapato

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Foto: Rubes Cavallari/FI
O presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Affonso Della Monica, foi reeleito ontem (22 de janeiro) nas eleições da diretoria do clube. Os candidatos apoiados por ele conquistaram a terceira vice-presidência, ocupada pelo piloto do Rali Dacar Paulo Nobre (conhecido como Palmeirinha), o diretor financeiro, Ebem Galtieri, e o comando do Conselho de Orientação Fiscal (COF), Gilberto Cipullo.

Às referências: Luiz Gonzaga Belluzzo apoia Della Monica. Mustafá Contursi, presidente do clube na década de 90 e início dos anos 2000 (da parceria de co-gestão com a Parmalat até o descenço e a ascenção à primeira divisão do Brasileirão em 2003 e 2004), comandante da oposição, viu seu poder se reduzir. A situação só perdeu a primeira vice-presidência, nas mãos de
Roberto Frizzo, que se recusa a assumir a condição de oposicionista.

Mas... peraí. Não era o contrário? Della Monica foi eleito com o apoio de quem agora se opõe. E Belluzzo queria mudar tudo.

A posição política dentro do Palmeiras se define ainda em relação ao ex-presidente polêmico. Mustafá é odiado – enquanto diretor, bem entendido – pela maioria da torcida, incluído o escriba que assina. Para onde ele for, uns seguem, outros fogem. Neste pleito, sai enfraquecido. Espero que definitivamente.

Em alguns aspectos, lembra o enfraquecimento de alguns caciques políticos derrotados nas eleições a governador em 2006. Em ambas, ninguém sabe o que vem pela frente.

Sobre o Mustafá, vale a pena ler o pingue-pongue da página do Milton Neves com ele. Descobri que concordo com ele em uma coisa: o pior presidente da história do Brasil.

Que bonito é!

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Vendo lances da partida Santos x Sertãozinho, ontem, me chamou a atenção o uniforme do alvinegro praiano: limpo, sem patrocínios, imaculadamente branco, meias, calção e camisa (foto), como era no tempo do mágico esquadrão da década de 60. Realmente, é muito bonito. Já comentei isso com o companheiro Olavo uma vez, de que detesto camisas poluídas com propaganda. Não é questão de saudosismo, mas de estética. Antes da Sansung, em 2005, o Corinthians também chegou a ficar um tempo sem patrocinador (foto 2). Me causava o mesmo impacto, em suas partidas na época, o contraste entre o uniforme limpo e a poluição visual na camisa dos adversários.
Não quero polemizar aqui sobre a necessidade de patrocínio, algo obviamente vital (financeiramente falando) para todo e qualquer clube. Se é preciso encher a camisa de marcas para ter um time forte, paciência, é assim que tem que ser. Mas a torcida se vestir de propaganda junto, aí já acho desnecessário. Torcedores não precisam de patrocínio, mesmo porque não ganham nada com isso. Gostaria imensamente de encontrar uma camisa de manga comprida do São Paulo, com as listras no peito e sem qualquer outra coisa além do distintivo no peito e do número nas costas. Não quero me vestir de IBF, TAM, Bom Bril, Motorola, LG ou coisa que o valha - acho tão feio quanto os outdoors que poluem a cidade.
Numa das repúblicas em que morei conheci um baiano de São Félix, o flamenguista Raul, e ele me contou a revolução que foi para ele, um apaixonado por futebol, quando seu pai comprou a primeira TV a cores, em 1974. Ele se lembrava do deslumbre que foi assistir o Campeonato Brasileiro daquele ano, principalmente pelo destaque dos uniformes na TV. O Palmeiras com aquele verde forte, a Portuguesa com o vermelho encarnado, o azul turquesa do Cruzeiro, o manto branco do Santos. Sem outros símbolos visuais, o distintivo saltava aos olhos.
Alguns clubes já entraram na onda retrô de lançar uniformes históricos. Espero que o São Paulo faça isso também, daí terei o prazer de ter pelo menos uma camisa do meu time (com os patrocínios, nunca fiz muita questão de comprar). E, se eu fosse santista, trataria de garantir logo um exemplar da bonita camisa oficial que o time está usando agora.

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Treinador que reduziu estômago decide encarar 'prato indigesto' na série A-2 do Paulista

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O treinador João Martins, que já comandou clubes como Osvaldo Cruz, Atlético Sorocaba e Ferroviária, estava afastado do futebol desde o final de 2006 por causa de uma cirurgia de redução de estômago. Hoje, foi anunciado como novo técnico do Clube Atlético Taquaritinga, que disputa a série A-2 do Paulista. Ele substitui José Galli Neto, que treinou o clube apenas na primeira rodada (derrota por 3 a 2 para o São José). Impaciente, Galli não soube administrar o resultado negativo e saiu criticando todos, desde jogadores até a diretoria do CAT, e foi demitido. O primeiro desafio de João Martins será o Guarani, no Brinco de Ouro, em Campinas. (do site Gazeta Esportiva)

Socorro, Sílvio Luiz

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O Tostão, num texto de final de ano há uma ou duas temporadas, elencou uma série de coisas que o irritavam. Uma delas, os narradores de jogos de futebol na TV. É impressionante a falta de estilo, de personalidade, de competência e – já que estamos falando de narração – de voz dos atuais narradores. O mais impressionante, porém, é que parece que as direções dos canais não estão nem aí para isso.

Assistir aos jogos da seleção sub-20, por exemplo, é uma tortura. Você fica entre o esganiçado Paulo Andrade, da ESPN Brasil, e o jovem Luciano do Vale. Luciano pelo menos tem voz, o que já é uma vantagem em relação ao da ESPN/BR. O problema dele, no entanto, é o ufanismo enfadonho e seus comentaristas, entre os quais o pernóstico e intolerável Mauro Betting. Além do quê, Luciano do Vale parece meio cansado e sem vontade.

Agora, o Paulo Andrade é o cúmulo da falta de “setocômetro” (falo dele como poderia falar de outros igualmente ruins). Seu estilo se resume a berrar, sempre, a penúltima sílaba de um lance de perigo. Exemplo: “Alexandre Paaaaaaaaato”...... ou: “chuta por cobertuuuuuuuura”... ou “invade a áaaaaaaarea”.... ou “cabeceia pra fooooooora”. Será que não existem cursos de narração? Não há ouvido nem paciência que agüente. Não existem mais narradores criativos, como Sílvio Luiz (hoje na Bandsports), que inventam bordões, dialogam com o espetáculo. “Pelo amor dos meus filhinhos”.... ou “Foi, foi, foi, foi foi foi ele, Romário, o craque da camisa número 11”, dizia Sílvio Luiz.
Como não pensar no “Pelas barbas do profeta!”, que Sílvio proferia nos bons tempos para falar de um lance de perigo?

Num trabalho de conclusão de curso em 2005, intitulado “Pelas barbas do profeta: Sílvio Luiz e a busca da narração futebolística para TV”, o aluno Francisco Ângelo Brinati, da Universidade Federal de Juiz de Fora, avalia: “Os telespectadores não se sentem atraídos e preferem baixar o volume de seus televisores e ligar o rádio”. É verdade. Tudo o que acontece de “emocionante” nas narrações hoje é aquele gooooooool interminável e irritante, vindo do fundo da garganta em berros mais ou menos idiotas, quase sempre muito idiotas. Talvez o único narrador atual que tem certo estilo, um humor irônico e que perpassa sua narração com achados inteligentes e não raras vezes engraçados é o Milton Leite, da Sportv.
Paulo Soares, o Amigão da ESPN-Brasil, que tem voz e sabe narrar, tem porém o problema daquele goooool eterno e estridente, além da falta de inventividade. Na Copa do Mundo, não se sabe por quê (talvez pelas emanações emotivas do comentarista Gerd Wenzel, que o acompanhava nas transmissões), o Amigão surtou. Suas narrações dos jogos da Alemanha não podiam ser entendidas a não ser como histéricas. Eu, que sempre gostei do Amigão, tive que mudar de canal, porque era intolerável e ridículo.

Bom, já me alonguei demais. Não deu nem tempo de falar do Galvão Bueno (e do príncipe Luís Roberto). Mas aí já seria demais. Não estou a fim de paradigmas (ou semi-paradimas) hoje.

domingo, janeiro 21, 2007

Big Brother Rio

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O Jornal Nacional exibiu ontem uma matéria que falava sobre a nova tática de segurança do estado do Rio de Janeiro. A estratégia em questão consiste em intensificar as vistorias nas divisas do estado com São Paulo, Minas e Espírito Santo, numa ação conjunta da polícia rodoviária com outras instâncias policiais. Com essas revistas, as autoridades locais pretendem impedir - ou melhor, reduzir - a entrada de armamentos e drogas no Rio.

É uma boa estratégia. Mas mais que isso, é uma bela jogada de marketing. Em dado momento da reportagem do JN, se diz: "e o secretário de segurança veio de helicóptero conferir de perto" - e aí aparece o tal secretário descendo do veículo, cumprimentando os policiais ali presentes e, claro, dando uma entrevista bem treinada falando sobre os benefícios da nova tática de segurança.

Resumindo: é mais uma iniciativa midiática do governo de Sérgio Cabral (foto). É impressionante como o governo dele - que não tem nem um mês - se esmera na produção de fatos interessantes para a imprensa. O mais escandaloso de todos, até agora, foi a famosa intervenção nos hospitais públicos logo na primeira semana do ano. Cabral conseguiu reunir toda a mídia para uma "visita" nos hospitais locais, fazendo um baita escândalo a cada irregularidade que mostrava ali. Prato cheio para a imprensa - que adora mostrar uma tragédia de vez em quando - e pro próprio governador, que apareceu em cadeia nacional dizendo que "tudo ia mudar". O ápice dessa palhaçada foi a demissão de um diretor empossado 24 horas antes.

Na minha curta mas muito valiosa experiência no jornalismo regional, vi que isso é até uma rotina. Troca-se a administração municipal e a atual se esforça para divulgar as mazelas da anterior - nem que isso inclua mostrar informações que, se a idéia é mesmo resolver as coisas para a população, deveriam ser mantidas em sigilo e corrigidas internamente.

Pelo andar da carruagem, a administração de Cabral ainda vai produzir muito mais "bombas" como essa. Resta saber se os jornalistas estarão preparados para lidar bem com isso.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Jogador é detido por causa de tampa de privada

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Cagada inglesa: o lateral Glen Johnson foi detido pela polícia na última quarta-feira após ser flagrado roubando uma tampa de privada em uma loja de utensílios domésticos. Johnson colocou a tampa de privada numa caixa que marcava um preço mais baixo. Ao ser apanhado pela segurança da loja, foi ainda encontrado um conjunto de torneiras que estava escondido. O lateral precisou pagar o equivalente a R$ 340 para ser liberado. Johnson, que está no Portsmouth emprestado pelo Chelsea, estava acompanhado de Ben May, jogador do Millwall. (do Lancepress!)

Outro Palmeiras

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Gerardo Lazzari (detalhe)

Vi apenas o tape do segundo tempo da vitória do Palmeiras (4 a 2) sobre o Paulista, na estréia do estadual. Ainda é cedo para uma previsão de que o velho Palestra vai retomar um lugar de acordo com sua história no cenário paulista ou nacional, mas gostei do que vi.
Claro que o destaque foi o meia-atacante William, por sua história: um problema cardíaco quase encerrou sua carreira. Ele fez tratamento por dois anos. Ontem marcou dois gols e jogou com a tal alegria que o técnico Caio Jr havia mencionado ser uma das características do novo Palmeiras.
O time, a primeira vista, pode não ser um primor, mas demonstrou vitalidade, garra, juventude e um entrosamento que há muito não se via. Paulo Baier (foto) voltou a jogar. O Palmeiras poderia ter feito mais de quatro gols, embora pudesse também ter sofrido mais do que dois, se não fosse o goleiro Marcos. Essa é outra boa nova: o velho Marcos, que voltou a treinar com o preparador de goleiros Carlos Pracidelli, e já disse ter voltado a sentir prazer em jogar futebol, fez ótima partida.
O Verdão ainda tem alguns nomes para estrear. Martinez (meia, ex-Cruzeiro), o lateral Leandro (também ex-Cruzeiro) e Gustavo, que estava preso ao Schalke 04 e foi liberado pelo clube alemão para jogar no Parque Antarctica. A defesa é uma das apostas de Caio Jr, sendo formada por Dininho e Edmílson, e com o apoio do volante Pierre. O zagueiro Nen deve também lutar por uma vaga. E o atacante Edmundo, ídolo da torcida do Palmeiras, ainda não estreou.
A tocida alviverde talvez possa começar a pensar em sair da fila no Paulistão. Acho eu.

A arte de falar bobagem e ser bem visto

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Esses dias a delegação do Internacional voltava de Brasília, onde recebeu de Lula uma homenagem pelo título mundial, quando se envolveu numa confusão: torcedores gremistas que estavam no aeroporto esperando a chegada do novo reforço tricolor aproveitaram a oportunidade pra arrumar uma briguinha. E o ex-presidente colorado, Fernando Carvalho (foto), levou uns sopapos.

A notícia é triste, claro. Não preciso repetir tudo o que se fala nessas horas porque todos já estão enjoados de ouvir - não são torcedores, são vândalos, isso estraga o futebol, rivalidade boa é dentro de campo e blablabla.

Curioso é que nessas horas aqueles que querem aparecer acabam se esbaldando. Carvalho convocou a imprensa para dizer que era fundamental que a dupla Gre-Nal se unisse para combater a violência no futebol. "São as duas maiores torcidas do Sul, é importante que as diretorias trabalhem juntas pela paz", disse, mais ou menos assim.

As declarações do ex-presidente do Inter foram bem recebidas pela imprensa. "Boa iniciativa", "esse é um homem de visão", "a violência precisa acabar", e assim o dirigente mais vitorioso do futebol brasileiro em 2006 aumentou seu rol de elogios.

OK. Mas o que foi feito além do discurso?

Carvalho, homem inteligente que é, sabe que não vai ser uma campanhazinha de marketing que vai ajudar a reduzir a violência. Se cidadãos estavam a fim de arrumar briga no aeroporto, isso é um problema policial. E dos sérios, não algo para entreter diretorias de marketing dos clubes.

Mas o esquema é aparecer, né? Então acho que Carvalho até saiu no lucro pelos tapas que levou.

Bomba: Votoraty contrata Fábio Costa!

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Nesta sexta-feira, a diretoria do Votoraty apresentou mais um reforço para a disputa do Campeonato Paulista da Série A-3. Trata-se do atacante Fábio Costa, que estava no futebol polonês. O jogador, de 28 anos, atuou pelo Mogi Mirim quando o time caiu para a Série A-2. Um ano antes, disputou a Série B do Campeonato Brasileiro pelo Guarani. A estréia do Votoraty na Série A-3 acontece no próximo dia 28, às 10h30, contra o Monte Azul, em Votorantim. (do site Gazeta Esportiva)

Vamos beber o morto (again and again)

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O cantor e apresentador Francisco Petrônio, a "Voz de Veludo do Brasil", morreu na madrugada de hoje em São Paulo, aos 83 anos. Entre outros memoráveis programas de TV, o cantor apresentou "Cantando com Petrônio", na TV Paulista, e "Festa Baile", na TV Cultura. Gravou mais de 50 discos. Seu maior sucesso foi a música "Baile da saudade", lançada em 1964.

Grande linha de ataque

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Os visitantes do site da Uefa elegeram uma "equipe ideal" do futebol europeu em 2006: Gianluigi Buffon (Juventus), Gianluca Zambrotta (Barcelona), Fabio Cannavaro (Real Madrid), Carles Puyol (Barcelona), Philipp Lahm (Bayern Munique), Steven Gerrard (Liverpool), Cesc Fábregas (Arsenal), Kaká (Milan), Ronaldinho Gaúcho (Barcelona), Thierry Henry (Arsenal) e Samuel Eto´o (Barcelona). O técnico escolhido foi o holandês Frank Rijkaard, do Barcelona. Imaginem como seria essa linha de frente com Gerrard, Fábregas, Kaká, Ronaldinho, Henry e Eto´o...

Odorico Paraguaçú (2)

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Do volante são-paulino Souza à SporTV, ontem, no intevalo de Sertãozinho X São Paulo: "A gente também tem que sorrir. A vida deve ser sorrida".

quinta-feira, janeiro 18, 2007

"Chega de falar merda por esta boca"

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Isso mesmo: essa frase teria sido apenas uma entre muitas ainda mais "carinhosas" direcionadas pelos jogadores do Real Madrid ao presidente do clube, Ramón Calderón (foto), em reunião no complexo esportivo de Valdebebas. Calderón tentou pedir desculpas pelas críticas pesadas aos atletas feitas um dia antes em um fórum universitário - que ele pensava não estar sendo gravado.
Entre outras coisas, o dirigente afirmou no evento que David Beckham será um meio-ator de cinema vivendo em Hollywood, que Guti continua sendo uma promessa aos 31 anos, revelou o salário de Iker Casillas (9 milhões de euros ao ano), além de ter criticado a falta de cultura dos jogadores de futebol e o escasso apoio da torcida. De acordo com o jornal Sport, ligado ao Barcelona, Calderón teria tentado se justificar ao elenco "da maneira mais covarde: culpando a imprensa".
"Os jogadores o escutaram com indiferença, reprimindo a vontade de pular em seu pescoço. Nenhum deles acreditou no arrependimento", teria dito uma fonte, acrescentando que, em seguida, três líderes do plantel - Raúl, Guti e o brasileiro Roberto Carlos - e alguns dos criticados por Calderón lhe deram "uma bronca histórica".
"Está com a gente ou contra nós?", "Tem que dizer, fale na nossa cara" ou "Basta de falar merda por esta boca" foram algumas das frases que esquentaram a orelha do presidente, segundo a rádio Marca. Vanderlei Luxemburgo deve estar contendo o riso.

Começou o Paulistão

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E começou ontem o dito melhor campeonato estadual do Brasil. Mais uma vez a fórmula mudou, deixando o esdrúxulo campeonato "meio pontos corridos", mais uma invenção da FPF, e adotando o modelo de semifinais com o adendo do título de "campeão do interior", disputado entre o 5º e o 8º lugar, excluindo os grandes e, por incrível que pareça, o Juventus. Contudo, não se exclui o São Caetano, Santo André e o Barueri, todos da Grande São Paulo. Ou o "Moleque Travesso" é campeão paulista ou não disputa nada.

E hoje, pelo menos até a noite quando Palmeiras e São Paulo estream, o Juventus e o Marília são os líderes do campeonato, por conta do saldo de gols. ambos venceram seus jogos por três a zero. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo. Fora isso, nenhuma surpresa e os dois grandes que estrearam venceram suas pelejas.

O Santos teve enormes dificuldades para superar o Barueri, no Parque Antarctica. O time da região Oeste veio com um proposta ultra-defensiva, e se arriscou muito pouco no ataque. Conseguia encaixar algumas jogadas por conta do avante Pedrão, melhor atleta da equipe, que tanto fez a tarefa de pivô como também armou lances ofensivos. Mas tinha pouca companhia do seu nível.

Já o Santos mostrou que tem um meio de campo de alto nível, com Maldonado, Cléber Santana e Zé Roberto. Tabata conseguiu armar como falso atacante no segundo tempo, mas ficou perdido com a entrada de Jonas e a mudança tática do time no segundo, que passou a atuar com dois zagueiros. Fabiano ainda sente a falta de ritmo mas, mesmo assim, se movimentou bem e deu a assistência para Zé Roberto fazer o primeiro gol peixeiro.

Mas a principal deficiência santista ocasionou o gol do Barueri. Pedro, lateral direito que já chegou com a pecha de "jogador do Iraty", fez uma má estréia. Apoiou mal, defendeu idem e fez a falta que originou o gol do Barueri. Para completar, era o jogador que dava condição legal para Marcos Dias, quando toda defesa já tinha saído. Se Luxemburgo tiver a mesma paciência que teve com Neto, logo, logo alguém vai ser improvisado naquele setor enquanto o titular Dênis não se recuperar.

Mas o destaque fica por conta de Antônio Carlos, que desempatou a partida e desabafou comemorando. Já se dizia nesse blog que ele podia ter sua utilidade, principalmente fazendo a função de beque de espera. No entanto, ficou claro ontem que Luiz Alberto poderia fazer parte da equipe com tranquilidade, embora Adaílton também tivesse feito boa partida.

*********

Após a partida com o Corinthians, certamente os dirigentes da Ponte devem ter ficado bastante arrependidos de terem dispensado o "pé-frio" Jean, goleiro que está na reserva do time do Parque São Jorge. O ex-reserva Aranha deu bela contribuição para a primeira vitória do Timão no campeonato.

PFL de Higienópolis

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Comentário pra lá de pertinente de Paulo Henrique Amorim em seu Conversa Afiada. Ao dizer que José Serra não é o líder para um momento em que ocorre um acidente como esse do metrô, o jornalista afirma que o que está em jogo, na verdade, são os doze anos de tucanos à frente do governo de São Paulo e os oito anos de FHC, em que a tônica foi sempre a privatização, a terceirização e contratos do tipo "porteira fechada" que entregam serviços essenciais à iniciativa privada.
Mas o que seria os tucanos revisando seu instinto privatista? Segundo Amorim, "PSDB sem a privatização é o Catolicismo sem a Eucaristia. Torna-se o PFL de Higienópolis". Faz todo o sentido.

Melhor um pássaro na mão...

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...do que 753 voando: o Ceará chegou a um curioso acordo com o atacante Rômulo, reduzindo sua dívida com o jogador em quase 754 vezes. Dos R$ 753.907,57 que pedia na Justiça, Rômulo aceitou receber a módica quantia de R$ 1 mil. Não paga uma passagem São Paulo-Fortaleza... (Lancepress!)

Perguntar ofende? Dá cadeia?

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Que o governo de São Paulo ia querer se isentar do desastre na Linha Amarela do metrô, era mais do que previsível. Mas será que, quando for inaugurada a obra, às vésperas das eleições presidenciais de 2010, o governador José Serra vai capitalizar esse feito para seu governo ou vai dizer, como agora, que "a responsabilidade é das construtoras"? E a mídia? Será que vai relembrar a tragédia e o papel desse governo estadual como principal responsável ou, em vez disso, festejar a obra como mais uma prova da "gerência" e "eficiência" tucana? Façam suas apostas...

quarta-feira, janeiro 17, 2007

DENÚNCIA!!

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Mais uma vez nota-se a má vontade da grande imprensa de origem na capital paulista contra o Santos Futebol Clube. torcedores indignados entraram em contato com o Futepoca para fazer uma denúncia relativa ao portal Uol. Desavisados procuravam saber quanto estava a primeira partida do Campeonato Paulista, iniciada à 16 h, entre Juventus e Rio Branco. Ao acessá-la, uma surpresa! Na coluna à direita (como se vê acima, não muito nitidamente), dos Últimos Campeões, o ano de 2006 era simplesmente omitido. Ou seja, dos últimos campões, só se sabe até o ano retrasado e não se fala do último ÚLTIMO - e atual campeão, o Santos. Esperamos ansiosos a correção.

A coisa vai Fruet, digo, feder

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O que no começo parecia uma boba briga entre amigos agora configura-se em uma tragédia política. A entrada de Gustavo Fruet na corrida para a presidência da Câmara, ao meu humildecíssimo ver, caminha para ser mais uma derrota do governo Lula no Legislativo.

Fruet é esse cidadão com cara de bobo aí em cima. É do PSDB do Paraná e foi escolhido como o tal do "candidato da terceira via".

Por que a escolha dele azeda a quase certa vitória de Chinaglia? Porque simplesmente esfacela o apoio que o PSDB havia oficializado ao petista. Os oposicionistas no Congresso estavam perdidos. Para eles, a escolha era entre o ruim (Aldo Rebelo, do aliado PC do B) e o pior (Arlindo Chinaglia, do partido do presidente).

Agora, Fruet vai carregar todos os votos dos que simplesmente "não querem ajudar o PT". Inclua-se nessa relação grande parte do PSDB, do PFL e até mesmo do "governista" PMDB. Com o voto secreto, cada um escolhe quem quer. Aí que a coisa fede de vez.

Pior: já há na imprensa quem sugira que uma eventual (antes provável, agora é "eventual" mesmo) vitória de Chinaglia simbolize a volta das práticas mensaleiras, já que para vencer o PT teria que se aliar àqueles partidos que não sabem pra onde correr. A análise não é minha, adianto; ouvi na CBN hoje. E acho que tende a se repetir.

Se fosse pra colocar meu dinheiro em jogo, apostaria na vitória de Fruet.

Parceria boa é essa (Parte 2)

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Já que parcerias entre estrangeiros e clubes brasileiros rendem boas polêmicas aqui no blog, segue aqui uma nota do Lancepress!: Empresários egípcios estiveram na Vila Belmiro no último sábado para ver o amistoso contra o Ituano. São representantes do grupo Desi, que vai abrir escolinhas do Santos e firmar parceria com o clube. A idéia é levar à Baixada africanos para as categorias Sub-12, Sub-15 e Sub-17. Eles seriam observados e, se agradassem, o time alvinegro poderia ficar com os atletas. Em caso de futura negociação com o exterior, Santos e empresários dividiriam a transação. Se o clube não tivesse interesse, os atletas seriam oferecidos a outros times.