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terça-feira, janeiro 23, 2007

Situação avança no Palmeiras, mas fica com pedra no sapato

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Foto: Rubes Cavallari/FI
O presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras, Affonso Della Monica, foi reeleito ontem (22 de janeiro) nas eleições da diretoria do clube. Os candidatos apoiados por ele conquistaram a terceira vice-presidência, ocupada pelo piloto do Rali Dacar Paulo Nobre (conhecido como Palmeirinha), o diretor financeiro, Ebem Galtieri, e o comando do Conselho de Orientação Fiscal (COF), Gilberto Cipullo.

Às referências: Luiz Gonzaga Belluzzo apoia Della Monica. Mustafá Contursi, presidente do clube na década de 90 e início dos anos 2000 (da parceria de co-gestão com a Parmalat até o descenço e a ascenção à primeira divisão do Brasileirão em 2003 e 2004), comandante da oposição, viu seu poder se reduzir. A situação só perdeu a primeira vice-presidência, nas mãos de
Roberto Frizzo, que se recusa a assumir a condição de oposicionista.

Mas... peraí. Não era o contrário? Della Monica foi eleito com o apoio de quem agora se opõe. E Belluzzo queria mudar tudo.

A posição política dentro do Palmeiras se define ainda em relação ao ex-presidente polêmico. Mustafá é odiado – enquanto diretor, bem entendido – pela maioria da torcida, incluído o escriba que assina. Para onde ele for, uns seguem, outros fogem. Neste pleito, sai enfraquecido. Espero que definitivamente.

Em alguns aspectos, lembra o enfraquecimento de alguns caciques políticos derrotados nas eleições a governador em 2006. Em ambas, ninguém sabe o que vem pela frente.

Sobre o Mustafá, vale a pena ler o pingue-pongue da página do Milton Neves com ele. Descobri que concordo com ele em uma coisa: o pior presidente da história do Brasil.

10 comentários:

Anônimo disse...

Tenho visto muito oba-oba sobre essa vitória do Della Monica - a exemplo do que aconteceu da primeira vez que ele foi eleito - mas ainda não sei interpretar se isso foi positivo para o clube ou não. A política palmeirense é bem estranha...

Anônimo disse...

E pra quem você torceu, Anselmo?

Glauco disse...

O curioso é que o Mustafá continua sendo referência no Palmeiras, as pessoas se posicionam ou contra ou a favor, mas têm que se posicionar...

Anônimo disse...

exatamente... e em relação a ele que as pessoas se posicionam. Dado minha falta de apreço em relação ao Mustafá, não sobraram opçãs...

Anselmo disse...

exatamente... e em relação a ele que as pessoas se posicionam. Dado minha falta de apreço em relação ao Mustafá, não sobraram opçãs... É a torcida anti-Mustafá. O que não quer dizer entusiasmo com os vencedores, no caso. O fato é que o clube vem sendo mal administrado... Só poderemos dizer se melhorou ou nao se, no fim do ano, o técnico for o mesmo e se houver algum planejamento realizado e outro pros anos seguintes. Enfim, demonstrações de organização e competência. Mesmo q isso (ainda) não signifique títulos.

Edu Maretti disse...

O enfraquecimento do Mustafá já é uma grande notícia para os palmeirenses. Acho que se o clube mantiver o Caio Jr e fizer um bom planejamento para 2007 pode começar a se reerguer. Quanto a títulos, acho difícil o Paulista e o Brasileiro, mas a Copa do Brasil pode rolar. Tem que jogar com o regulamento. É um torneio sem lógica. Basta ver os últimos 3 campeões: Santo André, Paulista e Flamengo.

Edu Maretti disse...

onde eu escrevi acima "se o clube (...) fizer um bom planejamento para 2007" leia-se 'um bom planejamento para 2008'.

Anônimo disse...

Em tempo: a manutenção de Caio Júnior não significa, necessariamente, a realização de um bom trabalho. Não sabemos ainda se ele é um bom técnico ou não.

Atualmente, não há NENHUMA diferença entre ele e o Paulo Bonamigo quando o Palmeiras o contratou. Ambos eram técnicos jovens que vinham referendados por levar um time paranaense sem estrelas à Libertadores.

Bonamigo fracassou no Palmeiras. Caio Júnior, é o que veremos agora.

Glauco disse...

Há diferença sim. Bonamigo treinou o Palmeiras em 2005 e levou o Coritiba à Libertadores em 2003. Entre uma coisa e outra, fracassou com o coxa na Libertadores, e teve passagens igualmente malsucedidas no Atlético (MG) e Botafogo (RJ). O Caio Júnior pelo menos não esperou pra treinar a equipe paranaense na Libertadores e ainda é uma incógnita. O Bonamigo já dava para esperar o que seria...

Marcão disse...

ANSELMO PRA PRESIDENTE DO PARMÊRA!