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terça-feira, janeiro 23, 2007

Que bonito é!

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Vendo lances da partida Santos x Sertãozinho, ontem, me chamou a atenção o uniforme do alvinegro praiano: limpo, sem patrocínios, imaculadamente branco, meias, calção e camisa (foto), como era no tempo do mágico esquadrão da década de 60. Realmente, é muito bonito. Já comentei isso com o companheiro Olavo uma vez, de que detesto camisas poluídas com propaganda. Não é questão de saudosismo, mas de estética. Antes da Sansung, em 2005, o Corinthians também chegou a ficar um tempo sem patrocinador (foto 2). Me causava o mesmo impacto, em suas partidas na época, o contraste entre o uniforme limpo e a poluição visual na camisa dos adversários.
Não quero polemizar aqui sobre a necessidade de patrocínio, algo obviamente vital (financeiramente falando) para todo e qualquer clube. Se é preciso encher a camisa de marcas para ter um time forte, paciência, é assim que tem que ser. Mas a torcida se vestir de propaganda junto, aí já acho desnecessário. Torcedores não precisam de patrocínio, mesmo porque não ganham nada com isso. Gostaria imensamente de encontrar uma camisa de manga comprida do São Paulo, com as listras no peito e sem qualquer outra coisa além do distintivo no peito e do número nas costas. Não quero me vestir de IBF, TAM, Bom Bril, Motorola, LG ou coisa que o valha - acho tão feio quanto os outdoors que poluem a cidade.
Numa das repúblicas em que morei conheci um baiano de São Félix, o flamenguista Raul, e ele me contou a revolução que foi para ele, um apaixonado por futebol, quando seu pai comprou a primeira TV a cores, em 1974. Ele se lembrava do deslumbre que foi assistir o Campeonato Brasileiro daquele ano, principalmente pelo destaque dos uniformes na TV. O Palmeiras com aquele verde forte, a Portuguesa com o vermelho encarnado, o azul turquesa do Cruzeiro, o manto branco do Santos. Sem outros símbolos visuais, o distintivo saltava aos olhos.
Alguns clubes já entraram na onda retrô de lançar uniformes históricos. Espero que o São Paulo faça isso também, daí terei o prazer de ter pelo menos uma camisa do meu time (com os patrocínios, nunca fiz muita questão de comprar). E, se eu fosse santista, trataria de garantir logo um exemplar da bonita camisa oficial que o time está usando agora.

8 comentários:

Nicolau disse...

Eu queria ter comprado a camisa do Corinthians sem patrocínio, mas ela continuava custando mais de cem reais, e isso passava (e passa, e possivelmente passará) longe de minhas possibilidades. Será que camisa de clube precisa ser tão cara assim? O qeu aumenta o preço, o material super-tecnológico? Ou a neta do Dualib e assemelhados?

Marcão disse...

Concordo plenamente. Um pedaço de pano não pode custar mais do que 30 pila. E, pior, ainda vem cheio de propaganda! Camelô, nessas horas, resolve.

Edu Maretti disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Marcão disse...

Por uns 20 ou 25 pila (preço justo) é possível encontrar, em certos camelôs, versões "genéricas" com acabamento melhor que não possuem as características citadas - forno, fedô etc. Óbvio que não tem a qualidade das oficiais, mas é a única opção acessível. Entendo a questão dos royalties, mas pagar mais de R$ 50 em uma camisa, nem a pau, Juvenal...

Edu Maretti disse...

Se a camisa é oficial, são cobrados royalties, que vão (ou deveriam ir) para o clube. Claro que o material é também caro. A última camisa do Santos (Panasonic), por exemplo, é incrivelmente mais confortável do que essas baratas que há por aí, as quais, quando você veste, parecem um forno de tecido, além de ficarem fedendo em pouquíssimo tempo. Um cara de quem comprei uma camisa oficial, de uma loja de artigos esportivos, me disse que a grana vai mesmo para o clube (não sei a porcentagem). Se for pelo pedaço de pano, dá pra comprar de camelôs em qualquer esquina por menos que 30 pila, Marcão. Por 10 se encontra fácil.

Anônimo disse...

O Santos também jogou sem patrocínio por todo o ano de 2001 e no primeiro semestre de 2002 - até entrar aquele Bom-Bril que enfeiou drasticamente nosso manto (mas foi pé-quente, porque o que aconteceu no segundo semestre de 2002 tosdo mundo sabe).

Comprei uma camisa dessa época. É maravilhosa. Ou melhor, era - fui andar de kart com ela (a única vez que pratiquei o tal esporte) e tomei um belo banho de graxa, que deixou marcas pra sempre no uniforme...

Edu Maretti disse...

desculpe o perfeccionismo, mas removi o comentário acima porque tinha um erro de digitação (fendendo, em vez de fedendo, o que dá um sentido errado).
Mas o preço, é verdade, é muito. Tanto que só tenho a última do Santos porque ganhei...

Unknown disse...

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