Compartilhe no Facebook
Da Revistaforum.com.br: O ativista francês José Bové se lançou à presidência da França neste ano. O líder do movimento campesino é personalidade de destaque do Fórum Social Mundial, e chamou atenção internacional em 1999, quando saqueou o canteiro de obras de um restaurante da rede de fast-food McDonald's, na cidade de Millau.
No lançamento da candidatura, prometeu combater o liberalismo econômico e defender os eleitores desiludidos pelos partidos tradicionais. "É para todas essas pessoas, a França invisível, que eu anuncio nesta manhã que sou candidato", disse ele ao jornal Le Parisien, numa entrevista publicada na edição de quinta-feira da publicação.
Em declaração na cidade de Saint-Denis, chamou de "autista" o projeto do Partido Socialista, por não romper com o neoliberalismo. Prometeu combater o desemprego em massa, e promover um novo modelo de desenvolvimento.
Por não ter apoio formal de partidos e pelo fato de a esquerda francesa ser bastante fragmentada -- um dos motivos apontados para a derrota do socialista Lionel Jospin para o ultra-conservador Jean Marie Le Pen, em 2002 -- tem poucas chances. A esperança de Bové é se tornar um azarão aproveitando a desilusão dos eleitores.
No entanto, o principal objetivo é chamar a atenção para as causas
ligadas ao Fórum Social Mundial. "As pessoas têm de estar no coração das
decisões", disse ele. "A ecologia e a luta contra a globalização são as minhas
duas outras prioridades."
Problemas
O obstáculo é a obtenção de 500 assinaturas de prefeitos em abril, necessárias para o registro de uma candidatura. Outro problema é a decisão da Corte Suprema, no dia 7 de fevereiro, que julga Bové pelo ataque a um campo de milho transgênico em 2004.
Mesmo com o risco de ser preso, as pesquisas apontam 3% de intenção de votos. A rejeição do candidato bate em 71%.


Fiquei esperando alguém se manifestar, para que não pensem que estou escrevendo só porque se trata do meu time, mas, impaciente, resolvi me adiantar. O site da Folha de S.Paulo publicou hoje uma matéria com o título "Após estágio, São Paulo contrata filho de Lula". Trata-se de uma suíte de reportagem publicada há uma ou duas semanas pelo diário esportivo Lance! sobre Luis Cláudio Lula da Silva, filho do presidente da República, que trabalha nas categorias de base do tricolor paulista. O intervalo entre a primeira matéria e a segunda, de hoje, sugere que a Folha passou todo esse tempo tentando descobrir pêlo em ovo, para, como de costume, bater em Lula. Pra variar, não encontrou nada. E, também pra variar, costurou algumas associações hipotéticas e publicou a paulada do mesmo jeito.



Fuçando o site Futebol Interior, fiquei sabendo que o esforçado volante Ramalho (foto), que estava no São Paulo e voltou mês passado para o Santo André, foi emprestado agora para o Beitar Jerusalém, de Israel. Além dele, o time conta com Tuto, artilheiro da Ponte Preta no último Brasileiro, com 11 gols, e Schwenck, artilheiro do Figueirense na mesma competição, com 14 gols. A equipe israelense, que ocupa a liderança do campeonato local, é sustentada pelo milionário russo Aikadi Gardamach. Se sair do MSI, Kia Joorabchian já tem para onde mandar currículo...









