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Bom perdedor ganha uma e fica assim...
Reeleito presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio assumiu atacando a Ponte Preta, adversária do Palmeiras nas finais do campeonato paulista. "A Ponte Preta é igual peru de natal, morre na véspera". Mais adiante, lembrou da final do estadual de 1977, quando o Corinthians saiu da fila de 23 anos diante do time campineiro. "Quero ver quem será o novo Rui Rei".
Juvenal Juvêncio não explicou quem teria sido o "novo Rui Rei" na final de 1981, disputada contra o São Paulo.
Foto: Rubens Chiri/Divulgação SPFC
"Ieu?!?" – Juvenal Juvêncio, no momento da posse. O flagrante é
desfavorável e não há indícios de que o cartola estivesse bêbabo.
Rui Rei era a esperança de gols da Ponte Preta em 1977. Foi expulso aos 15 minutos do primeiro tempo da terceira partida da final (a primeira vencida pelo alvinegro paulistano por 1 a 0, e a segunda pela Macaca, por 2 a 1, de virada). Na temporada seguinte, foi contratado pelo Corinthians, mas não chegou a desenvolver a carreira que se vislumbrava. O conjunto expulsão, título corintiano e contratação rende muita história de que o centroavante teria forjado o cartão vermelho por supostamente ter sido comprado antes do jogo. O jogador nega. "Houve pressão psicológica. Infelizmente, o país vivia um momento político muito complicado e a vitória do Corinthians traria mais calma, já que o clube estava há muito tempo sem vencer", declarou.
O ex-atleta considera justa a expulsão promovida por Dulcídio Wanderley Boschilla, devido aos excessos verbais que cometeu no lance.
Repercussão
Em sites tricolores, há insinuações em comentários de internautas de que Juvenal Juvêncio teria feito a troça sob efeitos de álcool e não na emoção de ter derrotado a oposição encabeçada por Aurélio Miguel, o vereador e ex-judoca.
Torcedores da Macaca não gostaram. O PontePreta.net atacou: "Se a PONTE PRETA para Juvenal Juvêncio é Peru, para morrer de véspera, que tipo de animal poderíamos afirmar que o São Paulo é?" Pegaram pesado.
13 comentários:
ê, esse pessoal da bravata é triste. espero mesmo que ele tenha dito isso aí por estar sob efeito de álcool. Os tribunais manguaças o absolveriam. Mas acho q sóbrio ele teria falado a mesma merda.
A troco de q, me explica?
A coleção de times inimigos do Juvenal cresce cada vez mais... Primeiro a Lusa, agora a Ponte Preta, isso sem contar os "co-irmãos" grandes.
O tricolor não sabe perder. Isso é fato.
Precisa parar essa choradeira; ou sou só eu que percebo que toda vez que o SP não consegue o resultado que esperava, logo surge uma desculpinha?
Juvenal para patrono do Futepoca, afinal quem é capaz de beber e falar tanta m... quanto ele.
Só acho que faltou o marcador cachaça...
O Juvenal tá querendo insuflar os jogadores da Ponte para vencerem o Palmeiras. Como diria o Leão, é "desagradável".
por que não vai insuflar o Luqueño contra o Audax, que lhe interessa mais?
Porque o gás de pimenta deve arder mais aqui do que lá...
As declarações do Juvêncio são mais um capítulo da várzea que se instalou no futebol paulista depois que São Paulo e Palmeiras começaram a disputar as semifinais. Em vez de seguir os exemplos de Ponte Preta e Guaratinguetá, que mostraram futebol, dignidade e profissionalismo em seus jogos, os dois "grandes" revelam, mais uma vez, que são dois times de tradição, mas sem nenhuma classe. Teve tudo de varzeano nos dois jogos entre eles: gol de mão, frango monumental, brigas e briguinhas, apagão elétrico, acusações contra o trio de preto, gás pimenta no vestiário, briga de torcida do mesmo time na porta do estádio, gramado cheio de falhas, técnico vomitando no banco, expulsões... enfim, só não foi uma várzea completa porque não dava pra tomar cachaça no alambrado. E para este último detalhe, não há desculpas!!
Várzea completa só com a presença do Curintia.
O mundo só é completo com a presença do Corinthians.
pobre mundo. pobre várzea. tentam empurrar o corinthians pra tudo!
A resposta do Benedito ao comentário do Marcão é um exemplo da classe que verdes e tricolores deixaram na gaveta no final do Paulista.
Aliás, a resposta da torcida da Ponte, no site, me lembrou uma historinha que ouvi em Sobral (CE). Um jornalista conhecido, que estudou em seminário, conta que havia um padre/professor muito severo, e com língua pra lá de afiada.
Um dia, um dos alunos notou que o padre entrou na sala de aula com a braguilha da calça aberta, e começou a cochichar para os outros e tirar sarro. O padre ouviu o burburinho e, calmamente, enquanto apagava a lousa, falou:
"-Fulano, se você fosse sapateiro, teria reparado nos meus pés".
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