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sábado, janeiro 21, 2012

Paulistão começa. Já era hora

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É lugar comum o papo de que o ano só começa depois do carnaval. Do ponto de vista do futebol, é na Copa São Paulo de Futebol Júnior, para os mais doentes. E nos estaduais para os que mantém controlada a febre futebolística.

O Campeonato Paulista de 2012 começa neste sábado, 21, com uma partida entre os campeões das séries A1 e A2 do ano passado, Santos e XV de Piracicaba, respectivamente. A partida, precedida de um "megaevento" da Federação Paulista de Futebol (FPF), será sediada na terra da pamonha, da multinacional Raizen (que controla operações da Shell e Esso no Brasil), da montadora sul-coreana Hyundai e da Caterpillar.

Foto: Divulgação XV de Piracicaba

Nem parece que já foram 16 os anos durante os
quais o XV ficou fora da primeira


O desenvolvimento a reboque dos automóveis e do etanol da cana-de-açúcar trouxe o time de volta à elite do futebol estadual depois de longos 16 anos. Em todo esse período sem pôr os pés nos gramados da primeira divisão, o time que homenageia o dia da proclamação da República havia ascendido da terceira para a segunda em 2010. No ano em que cedeu Doriva (ex-São Paulo) para três amistosos da seleção Brasileira, em 1995, o time começou o processo de quedas, só revertido recentemente.

Dois outros times tradicionais subiram para este ano, promovendo derbis importantes para o interior. O Guarani poderá repetir o embate campineiro com a Ponte Preta. O Comercial terá o Botafogo, no Comefogo de Ribeirão Preto. Completa a lista dos debutantes a Catanduvense, do oeste paulista.

Os grandes vem com perspectivas diferentes. Enquanto Corinthians e Santos mantém a maior parte de seus elencos, preparados para a Libertadores, torcedores de São Paulo e Palmeiras convivem entre a esperança e o ceticismo. Se o Tricolor tem em Émerson Leão e Luís Fabiano a possibilidade de um ano diferente do anterior, o alviverde vê pouca cara nova em quem apostar.

A Portuguesa merece menção especial porque subiu da segundona do Brasileirão em 2011. E venceu um segundo título, ainda que com uma boa dose de simbolismo, da Taça Sócrates Brasileiro, disputada entre os vencedores das séries A e B do Nacional, disputada contra os reservas do Corinthians. Seja como for, é a maior sequência de conquistas em tão curto intervalo da história do time da colônia lusitana. De repente a onda veio para ficar.

1 comentários:

José Henrique disse...

Gostei deste post!