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Desânimo: para Muricy, já deu a hora |
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Juvenal levou clube ao fundo do poço |
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Souza não está jogando porcaria nenhuma |
POST SCRIPTUM:
Duas horas e 15 minutos após a publicação do texto acima, caiu a notícia:
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Desânimo: para Muricy, já deu a hora |
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Juvenal levou clube ao fundo do poço |
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Souza não está jogando porcaria nenhuma |
Se o Botafogo-SP já fazia parte da história do Santos por conta de uma derrota por 11 a 0,
ocorrida no campeonato paulista de 1964, com oito tentos de Pelé,
novamente fará parte da memória alvinegra de uma forma que não gostaria.
O time sofreu o gol 12 mil do Santos, clube de futebol profissional que
mais foi às redes no mundo, e levou uma goleada atuando em uma Vila
Belmiro com sensação térmica de 34 graus.
As duas equipes fizeram
um dos jogos mais intensos do Paulista na metade inicial do primeiro
tempo. Com espaços nas duas defesas, os times criaram oportunidades, mas
a qualidade técnica dos donos da casa fez a diferença e assegurou a
vantagem alvinegra logo aos 4 minutos. Leandrinho, que entrou no lugar
do contundido Alan Santos, deu uma bela enfiada de bola para Geuvânio. O
moleque foi rápido, driblou o goleiro Gilvan, e marcou.
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Ah, moleques! (Santos FC) |
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Neymar: um chapéu diferenciado (Reprodução) |
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Ele resolveu em 15 minutos |
É lugar comum o papo de que o ano só começa depois do carnaval. Do ponto de vista do futebol, é na Copa São Paulo de Futebol Júnior, para os mais doentes. E nos estaduais para os que mantém controlada a febre futebolística.
O Campeonato Paulista de 2012 começa neste sábado, 21, com uma partida entre os campeões das séries A1 e A2 do ano passado, Santos e XV de Piracicaba, respectivamente. A partida, precedida de um "megaevento" da Federação Paulista de Futebol (FPF), será sediada na terra da pamonha, da multinacional Raizen (que controla operações da Shell e Esso no Brasil), da montadora sul-coreana Hyundai e da Caterpillar.
Foto: Divulgação XV de Piracicaba
Nem parece que já foram 16 os anos durante os
quais o XV ficou fora da primeira
O desenvolvimento a reboque dos automóveis e do etanol da cana-de-açúcar trouxe o time de volta à elite do futebol estadual depois de longos 16 anos. Em todo esse período sem pôr os pés nos gramados da primeira divisão, o time que homenageia o dia da proclamação da República havia ascendido da terceira para a segunda em 2010. No ano em que cedeu Doriva (ex-São Paulo) para três amistosos da seleção Brasileira, em 1995, o time começou o processo de quedas, só revertido recentemente.
Dois outros times tradicionais subiram para este ano, promovendo derbis importantes para o interior. O Guarani poderá repetir o embate campineiro com a Ponte Preta. O Comercial terá o Botafogo, no Comefogo de Ribeirão Preto. Completa a lista dos debutantes a Catanduvense, do oeste paulista.
Os grandes vem com perspectivas diferentes. Enquanto Corinthians e Santos mantém a maior parte de seus elencos, preparados para a Libertadores, torcedores de São Paulo e Palmeiras convivem entre a esperança e o ceticismo. Se o Tricolor tem em Émerson Leão e Luís Fabiano a possibilidade de um ano diferente do anterior, o alviverde vê pouca cara nova em quem apostar.
A Portuguesa merece menção especial porque subiu da segundona do Brasileirão em 2011. E venceu um segundo título, ainda que com uma boa dose de simbolismo, da Taça Sócrates Brasileiro, disputada entre os vencedores das séries A e B do Nacional, disputada contra os reservas do Corinthians. Seja como for, é a maior sequência de conquistas em tão curto intervalo da história do time da colônia lusitana. De repente a onda veio para ficar.
Do lateral-direito Cicinho, no Lance!, relembrando os tempos de sua transferência do Botafogo-SP para o Atlético-MG, em 2001:
- Eu morava em Ribeirão Preto, terra do Pinguim (choperia), mas não conseguia ir porque não ganhava nada, né, parceiro?! Quando vi que tinha Pinguim em Belo Horizonte, não tinha como não frequentar.
Mas as tentações da capital mineira levaram o jogador a passar dos limites:
- Vi que beber daquele jeito, até tarde, não fazia bem a mim. Jogava três quilos acima do peso, mal conseguia treinar. Então o Lúcio Flávio (meia do Botafogo-RJ) me levou para a igreja. Comecei a orar mais.
Ps.: Cicinho estreou pelo Atlético-MG num clássico contra o Cruzeiro, em março de 2001, jogando de meia e marcando o gol do empate por 1 a 1.
Definidas as semifinais do Paulista. O Santos, que venceu com seu time B o Sertãozinho por 4 a 2, pega o São Paulo, que derrotou o Santo André por 3 a 1. Já o Ramalhão vai pegar o Grêmio Prudente, invicto há nove jogos.
Agora seguirão as seções de prognósticos, falações e numseiquelá, numseiquelá, numseiquelá até chegarem os jogos, programados para o fim de semana. Bom, pelo menos agora não teremos que ouvir o presidente do São Paulo Juvenal Juvêncio reclamar de "conspiração" para que sua equipe não chegasse ao G-4 (e olha que tem jornal que dá isso no alto da página de edição de domingo...). Ainda mais depois de o Tricolor ter tido um gol em impedimento validado e o Santo André ter tido outro legal anulado na partida de ontem.
Com apenas dois times grandes que se enfrentarão nas semifinais, a atenção também se voltou para quem ficou de fora. O Corinthians, mesmo goleando o Rio Claro por 5 a 1, não contou com a ajuda do São Caetano, que foi derrotado pela equipe prudentina. Além da pressão óbvia que aumenta para a disputa da Libertadores, o time perde espaço importante de exposição e, depois da bacia de contratações feita no início do ano, complicado dizer que não era uma meta estar no G-4.
Se é consolo para os corintianos, o Palmeiras, como já dito aqui, teve um fim ainda mais melancólico. E se existia alguma coisa a ser decidida na partida contra o Paulista era a tabela de 2010. Como cada clube joga 19 partidas no campeonato, o fato de não ter ficado entre os dez primeiros faz com que o time jogue mais fora de casa do que dentro do Palestra em 2011. Não é nada, não é nada... é quase nada.
Mas a rodada terminou com um fato histórico. Pela primeira vez, todos os quatro clubes que subiram para a primeira divisão caíram no ano seguinte à sua promoção. Monte Azul, Rio Claro, Rio Branco e Sertãozinho mal tiveram o gostinho de jogar a Série A-1 e já retornam para a segunda. Já o campeonato de consolação, também chamado Torneio do Interior, terá Botafogo e Ponte Preta em uma semifinal, e São Caetano e Oeste na outra. A propósito, Botafogo e Oeste também conquistaram vaga na Série D do Brasileiro.
Ontem, o Santos venceu o Botafogo por 4x2, na casa do adversário, em Ribeirão Preto. A vitória garantiu matematicamente o Peixe na próxima fase do Campeonato Paulista - ao lado do surpreendente Santo André, que fez 3x0 no Monte Azul e, assim, impediu que o Paulista tenha os quatro grandes nas semifinais, como ocorreu no ano passado.
O Santos atuou com um time praticamente igual ao que fez 9x1 no Ituano. Ou seja, estava sem as estrelas Neymar (suspenso) e Robinho (contundido). Mais uma vez, assim como contra o Ituano e em outros tantos jogos, a estrela foi Paulo Henrique Ganso. Um golaço, passes precisos e atuação em todos os setores do campo. Marquinhos fez dois gols - se mostrando cada vez mais útil e carbonizando a língua desse que vos escreve, que considerou ridícula sua contratação - e Zé Eduardo, mais uma vez, deixou o seu. É ótima opção para o banco do Santos. Muito bom ver o Santos com um elenco forte.
Mas aí o Santos levou dois gols. Assim como levara quatro do Palmeiras, três do Bragantino, e assim por diante.
O futebol que o Santos tem demonstrado nesse 2010 tem despertado muitos sentimentos fortes - seja de paixão, seja de raiva. A ponto de fazer, por um lado, corintianos vibrarem com a derrota santista para o Palmeiras e torcedores de uma série de times rivais derramarem elogios como "esse é o único time que dá gosto de ver jogar".
As análises sempre vão na mesma linha: é um time alegre, que vai pra cima, e que por isso toma seus gols - mas faz um monte, para compensar.
Partidas como ontem e como a contra o Palmeiras deixam claro que o Santos não toma gols por "alegria", por "opção", por ser "praticante do futebol alegre". Toma gols, sim, porque não é perfeito.
Na biografia de Garrincha, Ruy Castro diz que o jogador, quando criança, disputava peladas num campinho de terra todo esburacado, à beira de uma vala cheia de espinheiros. Quem derrubasse a bola ali teria que se cortar todo para buscá-la. Por isso, além de compensar a deficiência das pernas tortas, Garrincha tinha que driblar os adversários mais os buracos, para não torcer o pé, e controlar a bola de modo que não despencasse pela perigosa pirambeira. Segundo seus colegas de infância, ele foi o único que desenvolveu a técnica de fazer todo esse malabarismo simultâneo, o que teria contribuído de maneira decisiva para sua futura (e extraordinária) habilidade com a bola.
Pois bem, fuçando pela net, assiti uma reportagem com o Sócrates em que ele conta a origem de sua marca registrada, os toques de calcanhar. Segundo o ex-jogador, o motivo foi a falta de preparo físico. "Quando eu me tornei profissional, eu tinha que jogar o jogo inteiro. E eu não tinha físico pra, naquela situação, usar a mesma coisa que eu usava no juvenil. Aí eu comecei a jogar com um toque só. E era de calcanhar, de bunda, de joelho, do que desse", relembra o Doutor. "Porque ninguém podia encostar em mim, eu era um esqueleto. Se me dessem uma ombrada, me jogavam na arquibancada". Pois é, mais um caso em que a necessidade impulsionou a genialidade.Sócrates fazendo sua jogada característica contra o rival São Paulo
O Palmeiras manteve a liderança da primeira fase do campeonato paulista ao vencer o Botafogo de Ribeirão Preto, de virada. Depois de passar para o segundo tempo atrás no marcador, foi necessário jogar durante quinze minutos para virar a partida.
Os visitantes saíram na frente em uma falha do goleiro Bruno. O lateral Betão percebeu o arqueiro alviverde adiantado e mandou por cobertura. O golaço parecia ser a continuação da queda de produtividade do time que não vencia há três rodadas.
No segundo tempo, Ortigoza entrou no lugar do improdutivo Lenny. Aos 13, o paraguaio aproveita uma enfiada de bola e faz um belo gol. Dois minutos depois, aos 15, a virada com Diego Souza, em bela jogada.
Não se pode dizer que a partida tenha sido fácil com só um percauço, nem uma péssima apresentação. O time foi bem, principalmente no segundo tempo. Mas um apagão desses na quarta-feira e mesmo na fase final é muito menos reversível. A liderança significa que, se não perder mais no campeonato, o bicampeonato fica garantido. Mas é só clássico pela frente para todo mundo.
Finalmente consegui assistir a uma partida do São Paulo, a vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo de Ribeirão Preto. Resultado injusto - e preocupante. Digo injusto porque o adversário fez 2 a 1 primeiro, de cabeça, num lance absolutamente legal. Mas o juiz anulou. Menos de um minuto depois, Washington definiu o placar. Se o Botafogo tivesse feito 2 a 1 ali, jogando muito melhor que o time da capital, ia ser goleada. Porque iria recuar e jogar no contra-ataque, com uma defesa sãopaulina das mais generosas. O primeiro gol do Botafogo, numa troca de passes com direito a toque de calcanhar, comprovou que nem Miranda é mais aquele. A coisa tá feia. E, injustamente, o time sai de campo com três pontos. Não concordo. Às vezes, é melhor perder antes do que chorar depois. O São Paulo não tem padrão de jogo, continua sem laterais, sem saída de bola, com uma defesa perdida e um ataque atabalhoado. Com isso aí, não passa da primeira fase na Copa Libertadores. A não ser que a arbitragem continue camarada...
O Corinthians deve sua vitória contra o Botafogo de Reibeirão Preto por 2 a 0, ontem, no Pacaembu, ao confuso Jonílson, que meteu as duas mãos na bola logo no início do jogo. O “bloqueio” do rapaz permitiu a Chicão abrir o placar logo aos três minutos.
Depois disso, o desempenho do alvinegro foi terrível. O meio de campo não conseguia levar a bola com qualidade ao ataque e não se trocavam três passes sem um erro. Lulinha voltou a ser aquela pecinha de porcelana no meio dos rinocerontes adversários. Não ficava com a bola dois segundos sem errar um passe ou perder numa trombada. Alessandro se esforçava – que é basicamente o que podemos esperar dele – e era a melhor opção de saída de bola da defesa, já que Elias não veio bem e André Santos, bem, ainda não estreou esse ano.
Na meia esquerda estava Wellington Saci, cujo quase total desaparecimento em campo, pontuado apenas por erros de passe, arrancou da equipe do PFC o trocadilhesco comentário: “Agora ele mostrou porque é chamado de Saci”. O pessoal, aliás, estava animado para trocadilhar. Além de Saci, outra vítima foi o meia Branquinho – destaque do Botafogo, ao lado do rápido atacante Thiago Silvy –, sobre quem foi dito que estava ficando “vermelho” de tanto reclamar com o árbitro.
O Corinthians seguiu incapaz de furar a boa marcação do Botafogo, que manteve a posse de bola mais tempo e conseguiu criar boas chances, especialmente pela esquerda, com Branquinho e Silvy. No segundo tempo, Elias acordou um pouco e o time pressionou po uns dez minutos, mas não foi o bastante. Imaginei que Mano Menezes tiraria Saci, mas me enganei. O dublê de meia só saiu machucado, para a entrada de outro dublê, o lateral direito Diogo. Lulinha veio (tentar) jogar na esquerda.
Lá pelos 30 minutos, Mano decidiu fechar mais o time. Sacou Lulinha para a entrada de Túlio e, pouco depois, Otacílio Neto para a entrada de Fabinho. Foi ele, voltando de contusão, que fez a jogada que terminou no belo chute de fora da área de Diogo, trazendo finalmente paz para os corintianos.
Cabe ressaltar que: Otacílio Neto continuou se movimentando muito e Souza continuou grosso e esforçado – brigou bastante pela bola e tentou fazer a função de pivô – , mas deve ter gente sentindo falta de Herrera. Os dois parecem não se entender muito bem no posicionamento na área. Ficam muito próximos e não dão opções para quem vem com a bola. Felipe fez pelo menos três defesas importantes e foi muito bem no geral, assim como Chicão.
No final, o time jogou mal, mas saiu com a vitória em casa. Para quem está decepcionado com o começo do Timão, cabe lembrar que o time está bem desfalcado. Os dois meias titulares (Douglas e Morais) estão fora e o segundo atacante atual é o terceiro reserva (considerando Dentinho e Jorge Henrique como as duas primeiras opções da posição). Isso sem considerar que Souza é o reserva de Ronaldo, até porque, se as previsões de que o recém-solteiro Gordo só jogará parte dos jogos se confirmar, será com Souza que o time vai ter que se virar.
Patrocínio – Enquanto isso, na parte financeira, nenhuma novidade. Nenhuma das trocentas empresas citadas como prováveis patrocinadoras (com negociações sempre “90% definidas”) fechou até agora e não se mais notícias desse tipo por aí. O Marcelo do Vertebrais acha que até amanhã tem que ter uma solução. Espero que uma boa.
Sempre ouvi dizer que são-paulino não vai a estádio - e acho que deve ser verdade. Folheando o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre Costa (Editora Abril, 2005), consegui recapitular, um a um, todos os jogos do meu time que paguei ingresso para assistir. E a freqüência não é nada admirável: em 25 anos, compareci na arquibancada em apenas dez partidas do São Paulo. Se existe algo de positivo é que, nestas ocasiões, vi o tricolor paulista ser derrotado apenas uma vez, na final do Brasileiro de 1989, no Morumbi, pelo Vasco da Gama - sim, senhores, eu vi in loco o fatídico gol de cabeça de Sorato (foto acima).
A primeira vez que vi o São Paulo de perto foi aos 9 anos, em 27 de julho de 1983, em Taquaritinga (SP). A partida era válida pelo Paulistão e eu entrei em campo com os jogadores. Lembro de ter pedido autógrafo até para o técnico Mário Travaglini, que achou graça (devia ser muito raro, para ele, esse pedido). Agnaldo abriu o placar para o tricolor no primeiro tempo e Sena empatou para o time da casa no segundo. Final: 1 a 1. No Paulistão seguinte, em 15 de novembro de 1984, o São Paulo voltou a Taquaritinga com sua grande atração naquele semestre, Casagrande. Eu estava lá e também garanti seu autógrafo. Casão não decepcionou: abriu o placar logo aos 26 minutos de jogo (Pita e Renato "Pé Murcho" completaram o 3 a 0).Já em 4 de fevereiro de 1987, meu pai me levou para conhecer o Morumbi. De quebra, pude testemunhar a imortal linha de ataque Muller-Silas-Careca-Pita-Sidney (foto acima). Era a segunda partida das oitavas do Brasileirão de 86 e o São Paulo eliminou a Inter de Limeira por 3 a 0, com dois do Silas e um do Careca. No final daquele mês, o tricolor venceria o Guarani nos pênaltis, em Campinas, e conquistaria seu segundo título nacional.
Depois disso, só voltei ao estádio para ver meu time em 16 de dezembro de 1989, na já citada decisão do Brasileiro (1 a 0 para o Vasco). Aos 18 anos, deixei a casa dos meus pais e fui morar em Ribeirão Preto (SP). No prazo de um ano, o time do Telê tinha conquistado o Brasileiro, o Paulistão e a Libertadores. Fui ao Santa Cruz em 30 de julho de 1992, para assistir São Paulo x Botafogo-SP, que abriu o placar com Bira. Foi uma dureza para meu time empatar, mas Muller garantiu o 1 a 1 naquele confronto do Paulista (que o tricolor também conquistaria). Após o empate, choveu pedrada em cima dos são-paulinos. Saímos do estádio escoltados.
Quando fui fazer faculdade em Campinas, vi dois jogos, ambos pelo Brasileirão e contra o Guarani, no Brinco de Ouro: em 19 de novembro de 1993 (vitória por 1 a 0, gol de Guilherme) e em 1º de setembro de 1999 (outra vitória, 3 a 2, gols de França, Souza e Marcelinho Paraíba, com desconto de Luiz Fernando e Marcinho). Daí me mudei para o Ceará e veio um longo "jejum" de São Paulo no estádio. De volta às terras paulistas, reencontrei meu clube no Morumbi, em 15 de julho de 2006, contra o Figueirense. Ricardo Oliveira abriu o placar, Tiago Prado empatou para os catarinenses e André Dias, aos 46 do segundo tempo, fechou em 2 a 1.
No ano passado, em 7 de julho, levei minha filha mais velha, Letícia, para conhecer o Morumbi (exatamente duas décadas após o meu pai ter feito o mesmo por mim). São Paulo e Flamengo fizeram um belo jogo, com várias finalizações perigosas. Ilsinho perdeu um gol feito no último minuto (foto ao lado), mas o resultado foi mesmo 0 a 0. Para completar, voltei ao estádio em 1º de setembro, sendo premiado com um 6 a 0 sobre o Paraná, com dois gols de Aloísio, dois de Dagoberto, um de Souza e outro de Leandro. Vamos ver, agora, se me animo a assistir mais dez jogos no estádio nos próximos 25 anos. Mas, sem cerveja, acho muito difícil...