Compartilhe no Facebook
Atlético-MG e São Paulo fizeram a melhor partida de futebol que vi
neste início de 2013. Surpreendente porque o Galo, até então, havia feito
partidas no mínimo medíocres contra Cruzeiro e Tombense, pelo Campeonato
Mineiro. Sobre o São Paulo não posso falar muito por acompanhar pouco o
paulistinha. O que pode explicar essa diferença é o tal "espirito de
Libertadores", reflexo da valorização que a taça continental passou a ter
entre os clubes brasileiros.
Sobre o jogo, o impressionante foi o São Paulo não conseguir fazer nenhuma finalização no primeiro tempo e a jogada do gol do Galo. Ronaldinho deu um "migué" e ficou na área até a cobrança de lateral, que recebeu sozinho e fez o cruzamento para o gol contra de Lúcio (não foi do Jô). Estranho não ter nenhuma reclamação do tão esperto e autoconfiante Rogério Ceni.
Sobre o jogo, o impressionante foi o São Paulo não conseguir fazer nenhuma finalização no primeiro tempo e a jogada do gol do Galo. Ronaldinho deu um "migué" e ficou na área até a cobrança de lateral, que recebeu sozinho e fez o cruzamento para o gol contra de Lúcio (não foi do Jô). Estranho não ter nenhuma reclamação do tão esperto e autoconfiante Rogério Ceni.
No segundo tempo o Galo voltou sem a marcação eficaz da primeira etapa e levou sufoco, só amenizado com nova jogada de Ronaldinho, com a bola na cabeça e o gol de Réver. O que até agora não entendi é o que o Réver estava fazendo na área adversária num lance comum de jogo. Não era escanteio nem cobrança de falta, quando os zagueiros costumam ir dar uma de atacante. Mas ainda bem que estava lá.
O São Paulo poderia ter empatado no lance final do Ganso, mas este parece ainda ter sua nuvem negra particular, que não deixa o futebol esperado aparecer. Embora tenha feito mais em poucos minutos que o "craque" Jadson, que nem foi visto no Independência. E, para não dizerem que não chorei, achei que foi falta no Júnior César no lance do gol paulista. De bom, fica a pegada do Galo, que fez a melhor partida em termos de marcação de que me lembro nos últimos anos.
O pato foi outro - Desses jogos ganhos de véspera, a partida
entre Grêmio e Huachipato mostrou mais que uma nova "zebra". Durante
toda a partida faltou ao time gaúcho calma, entrosamento e futebol. Sobrava
vontade, mas com uma correria desarticulada. E, pior, com uma defesa totalmente
perdida, que tomou gols bobos. E não ajudou nada a escolha de Luxemburgo de
estrear três jogadores, Cris, Adriano e Barcos, que mal treinaram e não tinham
nenhum entrosamento com o time. A única justificativa, pelo menos para o Cris,
é que há muito tempo Luxemburgo é mais empresário que técnico. Já havia passado
raspando na pré-Libertadores e parece que vai fazer a torcida sofrer muito no
torneio. E, pior, sem assumir sua culpa.
Para o técnico, o vilão de ontem foi o gramado, mesmo com seu time abusando de "chuveirinhos" na área e tomando gols infantis. Para ter ideia, o ataque do Huachipato não fizera nenhum gol em três partidas pelo campeonato chileno e fez dois contra a defesa de Luxa.
Para o técnico, o vilão de ontem foi o gramado, mesmo com seu time abusando de "chuveirinhos" na área e tomando gols infantis. Para ter ideia, o ataque do Huachipato não fizera nenhum gol em três partidas pelo campeonato chileno e fez dois contra a defesa de Luxa.
A frase atribuída a Luxemburgo pelo UOL mostra bem o estado mental do "verdadeiro pato" da noite. “O bom senso manda que as pessoas entendam uma coisa: o gramado não está bom. Então vamos jogar no Olímpico por um mês. Aí a OAS tem tempo para recuperar o gramado. Se depois, o time não jogar merda nenhuma, manda o técnico embora e deu”, disparou (Luxemburgo). Que parece já estar arrumando desculpa para ir embora depois de uma possível desclassificação.
3 comentários:
Parece que todo mundo que já viu Luxemburgo técnico de seu time não tem muito apreço por ele, principalmente aqui no Futepoca... - rsrsrs
Bela vitória do Atlético-MG, que tem um time muito bom e promete dar trabalho nessa Libertadores. Bernard e Ronaldinho Gaúcho, além de Réver e Marcos Rocha, mostram que podem brigar - e com toda justiça - por vagas na nova "Família Scolari".
Quanto ao Luxemburgo, vi a partida e foi esse mesmo o "estilo" do Grêmio: só chuveirinhos tentando explorar Barcos (e depois Marcelo Moreno). A equipe só tinha lucidez quando a bola caía no pé do incrível Zé Roberto, que é a esperança do Grêmio na Libertadores e em outras competições. Mas a marcação, principalmente no primeiro tempo, foi medonha e o pofexô tem que explicar porque colocou o limitado Adriano para estrear, no lugar do tecnicamente melhor Fernando. Não entendi mesmo.
A reclamação quanto ao gramado até procede em alguns casos, principalmente se o time joga com muito toque de bola ou tem jogadores que carregam a redonda. Mas não foi o caso ontem, já que o Tricolor se esmerava em tentar o jogo aéreo enquanto quem tocava a bola, com consciência, era o Huachipato.
Frédi, só não entendi uma coisa: porque o glorioso "Campeonato Mineiro" merece caixa alta e o "paulistinha", além do diminutivo, é em caixa baixa, rs?
Frédi, só não entendi uma coisa: porque o glorioso "Campeonato Mineiro" merece caixa alta e o "paulistinha", além do diminutivo, é em caixa baixa, rs?
Resposta
Apenas ato falho, apenas isso (rs).
Postar um comentário