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quinta-feira, outubro 29, 2009

Triste fim

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Ainda surpreso com a contratação do mítico Vieri pelo Botafogo de Ribeirão Preto (que promete outra aquisição bombástica), estava pesquisando o destino de alguns ex-artilheiros do São Paulo e, nisso, me deparei com informações não menos surpreendentes (ou melancólicas):

Dodô - Aos 35 anos e suspenso pela Corte Arbitral do Esporte (CAS) até o início do próximo mês, por doping, Dodô mantém a forma física por conta própria e negocia seu retorno ao Botafogo carioca. Será que joga a Série B?

Cafu - Parado há quase um ano e meio, o lateral direito chegou a ser cogitado pelo Santos, mas deve mesmo tomar o rumo do Barueri. "Interminável", como diria Milton Neves, o jogador completou 39 anos em julho.

Denilson - Depois de uma passagem relâmpago no Xi Măng Hải Phòng, do Vietnã, onde jogou apenas uma partida, o ex-bailarino não decidiu se continua jogando, se vira comentarista, se casa ou compra uma bicicleta. Tem apenas 32 anos.

Macedo - Essa foi a que mais me espantou, pois, aos 40 anos, o cabra jogou este ano pelo União de Mogi das Cruzes, que conseguiu a proeza de terminar em último lugar no Campeonato Paulista da Série A-3. Isso é o que entendo por ostracismo...

Amoroso - Rebaixado com o Guarani no Paulistão, poderá jogar no Ituano, que é dirigido por Juninho Paulista. Nada grave, mas curioso se lembrarmos que, há menos de quatro anos, Amoroso foi campeão mundial pelo São Paulo, como titular incontestável, e se tranferiu para o Milan de Ronaldo Gordo e Kaká. Está com 35 anos.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Denilson e a produtividade. Não me venham com piadas fáceis

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Um resultado cala minhas reclamações? Em noite inspirada, Alex Mineiro fez os três da vitória sobre o Guarani, que só marcou um. Precisa mais para que Vanderlei Luxemburgo convença este torcedor alviverde de que é o melhor para comandar o elenco. Mas sigo esperando esse convencimento todo.

Juca Kfouri, concorrente do Futepoca no Ibest, chamou-o de "ex-melhor técnico do Brasil", com especial ênfase ao criticar a volta de Marcos cotra o Guaratinguetá, o que o comentarista considerou como falta de respeito ao que o goleiro representa para o Palmeiras. Foi temerário, mas seria muito pior deixar Marcos no banco de Diego Cavalieri, porque a tendência seria o veterano canonizado pela torcida, passados um ou dois anos, se aposentar ali, no banco. Teve gente que quis aposentá-lo. Tudo bem. Nem acho que a volta dele contra o líder do campeonato depois de uma sequência ruim tenha sido boa idéia, mas escrever isso depois não vale. Luxemburgo está apostando em quem tem muita moral com a torcida.

Contra o Guarani, Marcos voltou à normalidade, fez boas defesas. O time se deu bem.

Mas aí, tem Denílson, magoado com o ex-time São Paulo, recebido pelo departamento médico do Palmeiras, que assina contrato de produtividade, a exemplo de Leo Lima – e de outros atletas no Santos do mesmo treinador.

Denilson produtivo? Piada pronta para os que, como eu, não são fãs do ex-Flamengo, ex-Betis, ex-Bordeaux, ex-Al Nasr, ex-Dallas. Com tantos carimbos na carteira de trabalho, o maior vínculo é com o vizinho de centro de treinamento da Barra Funda, mas jogar bola pode resolver. Também ajuda tirar do ar o destaque: "Confira quem levou a Camisa Oficial do São Paulo Futebol Clube" de seu site.



"Não é um contrato de risco, mas de produtividade", avisou Luxemburgo na sexta, 8. "Ele só vai receber o total do salário se produzir bem e se jogar um determinado número de partidas. O fato de ele ter aceitado esse contrato mostra que está motivado e disposto a mostrar que pode dar um algo a mais." à Folha de S.Paulo, o atleta diz que quer fazer do Verdão trampolim para a lista de Dunga. Não é a primeira vez em que ele se convoca.

Ver uns dribles, mesmo que não tão produtivos como eu gostaria, não vai ser ruim. Porque, em uníssono, a crônica esportiva de jornalões, blogões até bloguinhos se acostumam a criticar o campeonato pela falta de qualidade. Mas também não salva a competição.

Para ser sincero, só tenho mais medo das eventuais narrações de Galvão Bueno, caso se ressuscite os temidos "Denilson neles" e "Pra cima deles, Denilson".