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sexta-feira, abril 24, 2009

Geladeira escondia casa de jogos em buteco

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Essa aconteceu na simpática cidade catarinense de Itajaí, onde pude conhecer a tradicional festa portuguesa Marejada, há 18 anos: durante revista em um buteco, em março, os policiais resolveram abrir a geladeira - não sei com quais intenções... - e descobriram uma passagem secreta para uma casa de jogos clandestina (foto). Com fundo falso e embutido na parede nos fundos do bar, o eletrodoméstico ocultava um pequeno recinto com duas máquinas caça níqueis, cujo uso é proibido. Isso me lembrou de um episódio de mais de dez anos, na cidade em que nasci, no interior de São Paulo. Era dia de eleições e imperava a lei seca. Sem nada pra fazer e doidos pra molhar o bico, eu e outros dois colegas fomos a um bar obscuro para tentar beber qualquer negócio, pois um dos comparsas jurava que o dono do estabelecimento conhecia seu pai e iria se apiedar de nossa abstinência forçada.

Chegando no local, o camarada revelou nosso problema e o proprietário da birosca, solícito, pediu pra gente segui-lo por um corredor escuro. Na cozinha, arrastou um freezer vertical imenso, que escondia uma porta. Ele pegou uma chave, destrancou a passagem, nos deu uma garrafa de "uísque" Drurys e advertiu: "Daqui duas horas vocês saem". Lá dentro, em meia dúzia de mesas, umas 15 pessoas, homens e mulheres, bebiam, fumavam, conversavam, riam, cantavam e jogavam baralho. Acho que estavam ali desde o dia anterior. Puxamos copos e cadeiras e aderimos à saudável celebração da desobediência civil, sendo resgatados pontualmente duas horas depois. Mas o flagrante de Itajaí me fez recordar, também, de um certo buteco de esquina da rua Butantã, em São Paulo, que "mocozou" (ou "moscozou") duas máquinas caça níqueis semelhantes num espaço em frente aos sanitários, ao lado dos butijões de gás. Alguém aí também conhece?

sexta-feira, novembro 30, 2007

Flagrante: Incêndio criminoso na rua Butantã

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Não tem a ver com futebol, política (talvez tenha com cachaça, mas isso vai demandar mais apuração), entretanto, somos jornalistas e não podemos deixar de registrar a notícia. Estávamos voltando da lotérica na rua Butantã, eu e Anselmo, quando nos deparamos com o início de um incêndio em uma das vias mais congestionadas da capital.

O incêndio aconteceu em uma loja de roupas populares e, segundo depoimento de uma funcionária que estava no momento do incidente, um homem, de aparentemente 40 anos, entrou no recinto e gritou para que todos saíssem. Portava uma garrafa com um líquido inflamável e o espalhou por algumas das roupas, ateando fogo.

As chamas chegaram a atingir parte do prédio do lado, mas não invadiu completament o imóvel. A rua Butantã acabou sendo interditada em plena hora do rush, o que deve piorar ainda mais o caótico trânsito paulistano das sextas-feiras na zona oeste.

Até quize minutos depois da chegada dos bombeiros, não havia notícia de feridos. Uma mulher que estava no posto do INSS em frente ao local do incêndio passou mal e foi socorrida pelo resgate.


Antes da chegada dos bombeiros, curiosos se aglomeravam.
Policial tentou conter as chamas com um extintor com
que era equipada sua bicicleta.



Pedestres pararam para observar a evolução
das chamas. Muitos sacaram celulares com câmeras
digitais para registrar o momento.



Bombeiros tentam chegar ao segundo andar do prédio incendiado

Atualização 18h48: Uma funcionária da loja acabou morrendo intoxicada. Ela tinha 52 anos, entrou no estabelecimento para tentar buscar a bolsa, mas não conseguiu sair.