Destaques

Mostrando postagens com marcador Paulo Skaf. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paulo Skaf. Mostrar todas as postagens

terça-feira, outubro 06, 2015

Me MARTA de vergonha...

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook



quinta-feira, abril 01, 2010

Neocompanheiros de primeira hora

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Duas notícias de fontes bem diferentes desta quinta-feira, 1º de abril, são muito curiosas. Se alguém me contasse sem os links, eu acusaria o dia da mentira na hora. Primeiro:

Foto: Masao Goto Filho/CNI

Do Visão Oeste: “Possibilidade de ser vice de Mercadante nunca existiu”, diz Skaf
A entrevista com Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) ia conforme manda o protocolo. Lá pelas tantas, Leandro Conceição pergunta o que o Brasil – ou pelo menos eu – queria:

Por que o PSB? O senhor se define como um empresário socialista?
Skaf - O PSB é um excelente partido, de pessoas honestas, limpo e um empresário moderno, uma empresa moderna, são um bom exemplo de socialismo. Veja que a preocupação com a educação, a formação profissional, em dar condições de igualdade para as crianças desde muito cedo [no Sesi e no Senai]. Tudo isso tem a ver com a modernidade e uma visão socialista, sem dúvida. Temos que pensar no momento que estamos, não estamos em 1930. (grifos ébrios nossos)
Então a "empresa moderna" é socialista? E ser socialista é bom para o Skaf? é o primeiro neocompanheiro identificado neste 1º de abril.

Foto: Reprodução R7
Do R7, da Record: Mentir em economia se aproxima do crime. A matéria critica o "economês" – chavões e contas que os diplomados em ciências contábeis e economia usam – para formar uma matéria. Se fosse livro do Luis Fernando Veríssimo, o título seria "Mentiras que os economistas contam". Mas a coisa melhora.

Um infográfico refresca a memória das mentiras em questão.

Bernardo Maddof, acusado por fraudes de US$ 500 bilhões, o Caso Enron e o Plano Collor eram previsíveis em qualquer lista do gênero. Mas de repente:

Grandes mentiras da economia
  • Autorregulamentação do mercado
    Conceito que tem sua base na ideia de um "equilíbrio natural" dos mercados; para isso, seria preciso reduzir a interferência do governo a um mínimo e deixar que o mercado, e as próprias instituições financeiras, zelem por seu funcionamento.
  • Pontocom
    (...) Uma febre apareceu: multiplicaram-se as empresas de tecnologia. Ninguém sabia, no entanto, se dariam lucro. A farra durou até 2001, quando a "bolha" estourou.
  • "Desta vez é diferente"
    Lema de quem se deixa levar porprocessos de especulação, conhecido também como "movimento de manada", quando quem tem dinheiro para investir segue a maioria (...) A cada vez que uma bolha surge, esse lema ocupa a mente dos investidores, que acreditam nas avaliações positivas dos analistas e ficam cegos para o risco de perder tudo.
  • Consenso de Washington
    Conceito surgido nos anos 80, entre o FMI, o Banco Mundial e o governo dos EUA, abseado em três pilares: redução de gastos públicos (que costuma afetar duramente programas sociais); privatização (venda de empresas públicas, para reduzir o tamanho do governo); e liberalização (ou desregulamentação) de mercado (...). Essa receita caiu em descrédito depois, por exemplo, de seu fracasso na Argentina – que chegou a ser conhecida como "aluna modelo" do FMI.
  • Classificação de Risco
    Nota de risco – ou "rating" – é uam avaliação feita por agências de classificação de risco, que analisam a capacidade de uma empresa ou país honrarem seus compromissos (...). As agências que fazem essa análise, segundo os críticos, falharam em avaliar corretametne o risco de aplicações financeiras que jogaram a economia mundial na crise.

Recapitulando: Autorregulamentação do mercado, Consenso de Washington, Classificação de Risco e a possibilidade de o capitalismo não ter crises profundas de tempos em tempos são, todas, mentiras. O material não é editorializado, mas assinado por Vinicius Albuquerque. Uma análise assim não é comumente vista em outros veículos de um grupo de mídia grande. Caberia em publicações alternativas, de esquerda e tal.

Assim, ao ver o infográfico, identifiquei outro neocompanheiro neste 1º de abril: os empresários da Record e, por extensão, a Igreja Universal do Reino de Deus. Tudo bem que boa parte da bancada evangélica integra a base do governo no Congresso Nacional, mas jamais de modo tão programático.

Empresário companheiro e companheiro pastor. Aprendi mais essa.

quinta-feira, março 11, 2010

Primeira Lei da Política

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Lendo no Valor Econômico sobre uma possível chapa com Aloizio Mercadante (PT) para governador paulista e Paulo Skaf (PSB) como vice, um amigo jornalista comentou sobre o que, para ele, é a Primeira Lei da Política:

- Nenhum amigo é tão amigo que não possa virar seu inimigo; e nenhum inimigo é tão inimigo que não possa virar seu amigo.