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quinta-feira, julho 18, 2013

Seis derrotas seguidas. E contando.

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Douglas: 'inexistente' seria elogio
O script foi idêntico ao do jogo de ida no Morumbi: o Corinthians não fez qualquer esforço e, como se treinasse uma jogada ensaiada, marcou um golzinho no primeiro tempo e outro no segundo. De forma burocrática, quase que bocejando. A única diferença no Pacaembu foi que, dessa vez, o goleiro Cássio não teve dó e resolveu defender o chute de Aloísio (praticamente a única finalização do São Paulo em 90 minutos). Quando o juiz apitou o fim do jogo, os corintianos pareciam até meio sem jeito de comemorar o título da Recopa. Parecia estranho levantar um troféu após dois "treinos" contra aquilo que se assemelhava a um time de várzea muito fraco. Assim como na primeira partida, se o Corinthians tivesse feito 15 ou 20 minutos de "abafa", teria goleado por cinco ou seis gols. Ou mais. E o fato de o time do Parque São Jorge ter se dado o luxo de poupar o adversário nos dois jogos configura humilhação ainda maior para o outrora autoproclamado "soberano" time tricolor. O Corinthians disputou essas partidas como uma equipe obrigada a cumprir as duas últimas rodadas de um campeonato por pontos corridos depois de já ter comemorado o título. Foi como se pudesse levantar o troféu com dois empates mas o rival era tão ruim que os gols saíram naturalmente, repito, sem esforço. No mais, parabéns ao Tite. Ele merece (muito).

Juan: o pior de todos os tempos
Quanto ao São Paulo, após seis derrotas seguidas e nove jogos sem vencer, até o mais otimista dos otimistas admite que a perspectiva a curto e médio prazo é a pior possível. No sábado, enfrenta o embalado Cruzeiro, quarto colocado na tabela do Brasileirão, que goleou o Náutico na última rodada. Depois, os comandados por Paulo Autuori enfrentam o... Corinthians - e novamente no Pacaembu. Ficou com dó? Calma, tem mais. Logo após essas duas pedreiras (com previsível possibilidade de derrotas), o time embarca para Munique, na Alemanha, para disputar a Copa Audi, torneio amistoso. E sabe quem é o primeiro - e, com certeza, único - adversário? O Bayern. Atual campeão europeu. Treinado por Pep Guardiola. Sim, o São Paulo, que perdeu bisonhamente para Goiás, Bahia e Vitória e só assistiu Santos e Corinthians derrotá-lo tranquilamente irá enfrentar o Bayern de Schweinsteiger com Lúcio, Tolói, Denilson, Ganso, Juan e Douglas. O que só confirma o alerta que fiz logo após o show de bola sofrido na goleada por 4 a 1 para o Atlético-MG, na eliminação da Libertadores: "A derrota de ontem não será o último vexame de 2013. Já que o clube é o da fé, vamos rezar muito". Não sei se o Bayern terá a mesma cordialidade do Corinthians. A iminência de um vexame épico é mais do que plausível.

Ps.: Segundo o blog de Paulo Vinicius Coelho, o São Paulo não perdia seis vezes seguidas desde 1936, primeira temporada após sua refundação. Naquele tempo, dois anos antes da fusão com o respeitado Estudantes, da Mooca, o Tricolor era um catado de jogadores medíocres, sem campo para treinar ou mandar jogos e nem local para se concentrar - o que às vezes só ocorria, por misericórdia, na torre da Igreja da Consolação, pois o padre era sãopaulino. Era um verdadeiro saco de pancadas, considerado inferior à Portuguesa e anos-luz atrás de Corinthians, Palestra Itália e Santos (terminou o Paulistão de 36 em oitavo e o de 37 em sétimo). Só viraria "gente grande" na década seguinte, após a chegada de Leônidas da Silva e a conquista de cinco títulos paulistas. Mas hoje, 77 anos depois, o São Paulo revive e regride à fase quixotesca de seu início. Parabéns, Juvenal Juvêncio. Você conseguiu.



(Fotos: Rubens Chiri/ SPFC)

quinta-feira, julho 04, 2013

Muricy põe a bateria do celular pra carregar

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"Pra jogar futebol, um time tem que ter uma defesa que saiba sair jogando, um meio-campo criativo e um ataque que saiba definir a última bola." A afirmação do treinador Tite, na entrevista coletiva após vitória por 2 a 1 de seu time na primeira partida da decisão da Recopa Sul-Americana, no Morumbi, define exatamente não só o que o Corinthians tem (mesmo quando joga mal) como, por oposição, tudo o que o São Paulo não tem (mesmo quando, raramente, joga mais ou menos). Faltou só resumir o que todo mundo já sabe: no Corinthians, todos marcam o tempo todo, com eficiência. No São Paulo, alguns marcam de vez em quando, individualmente, displicentemente. Por isso, os comandados por Tite, mesmo enfrentando um período de reformulação, não precisaram fazer grande esforço para vencer com evidente facilidade. E os comandados por Ney Franco não tiveram sequer uma mínima motivação por estar disputando uma decisão - muito mais necessária pra eles, diga-se de passagem, do que para o adversário. Resultado previsível, só isso.

Há três ou quatro temporadas, tem ser tornado quase uma covardia botar o São Paulo para jogar contra o Corinthians. As três vezes em que o time do Morumbi conseguiu vencer, de 2011 pra cá, podem ser classificadas mais como "superação", resultados "fortuitos" ou exceções comuns a qualquer clássico, mesmo. Depois do bom trabalho de Mano Menezes, o Corinthians de Tite tornou-se um time definido, coeso, marcador. Econômico, discreto, sim, mas cirurgicamente eficiente. Prova disso é que o elenco e o time titular trocam peças e o padrão segue o mesmo. Ganhou com todos os méritos o Brasileiro, a Libertadores, o Mundial e, neste ano, o Paulistão. Do outro lado, o São Paulo é a inconstância na prática. Sem time definido, sem padrão de jogo, sem tática, sem coerência, sem técnica, sem ânimo, sem raça. De vez em quando, ao sabor dos técnicos e dos atletas que vêm e vão, consegue um brilhareco aqui, uma boa vitória acolá, algumas atuações significativas. Mas sempre volta ao mesmo: o marasmo, a mediocridade.

Parece que eu vejo o Tite falando para o seu time, no vestiário, toda vez que vai entrar em campo para enfrentar o São Paulo: "Toquem a bola, fiquem nas posições demarcadas e aguardem. Eles sempre erram muitos passes. Quando sobrar uma bola no ataque, é só matar o jogo. Não precisa forçar, nem se cansar." Simples, fácil. Basta jogar uma bola para alguém no meio do Rafael Tolói e do Rogério Ceni. Como aconteceu no lance em que Alexandre Pato sofreu pênalti, em outra vitória por 2 a 1 no jogo do turno do Paulistão. Como aconteceu no gol de cobertura de Diego Tardelli na goleada por 4 a 1 que eliminou o São Paulo da Libertadores. Como se repetiu com Renato Augusto no golaço que definiu a primeira partida da Recopa. Se o Corinthians tivesse forçado o pé, o placar seria maior. Mas não. Jogou só pro gasto. Do jeito que o São Paulo joga (ou NÃO joga), basta aos corintianos administrar com a mesma frieza e tranquilidade no Pacaembu. E, se o time de Ney Franco tentar ir pra cima, o que precisa fazer, pra reverter a desvantagem, corre o risco de levar mais um 5 a 0, idêntico ao de 2011.

É triste ver o São Paulo em campo. É triste aceitar que o time não tem condições de fazer nada de muito melhor do que consegue fazer. A defesa é tosca e não sabe sair jogando. Os volantes são medianos e sem recursos. No meio, só Jadson salva (Ganso, em breve, desbancará Ricardinho como a mais frustrante e cara contratação do clube para o setor). Na frente, Osvaldo em má fase, Luís Fabiano inoperante e desinteressado e Aloísio apenas esforçado - bem, justiça seja feita, foi o ÚNICO que entrou ligado, motivado e vibrante no time, mas seu gol foi mais falha do goleiro Cássio do que mérito próprio. Sobre os laterais, não há o que dizer, pois eles não existem no São Paulo. No primeiro gol, baile de Romarinho em cima do pobre (e grosso) Juan. No segundo gol, o passe de longa distância veio do setor direito sãopaulino, onde Douglas deveria estar combatendo. Com esses dois, o time do Morumbi sempre joga com nove contra onze. É triste. É desanimador. E é covardia. Muricy vem aí. Duvido que mude alguma coisa.


CAIXA ECONÔMICA 2 X 0 - Curioso falar sobre a coesa, aplicada e eficiente equipe do Corinthians, lembrando o trabalho iniciado por Mano Menezes e concretizado por Tite. Curioso porque, no último sábado, em amistoso disputado na cidade mineira de Uberlândia, Mano estreou pelo Flamengo justamente contra o São Paulo de Ney Franco. E ganhou por 1 a 0, também sem fazer qualquer esforço. Lá jogam o goleiro Felipe e o meia Elias, ex-corintianos. E, assim como o time de Parque São Jorge, o Flamengo é patrocinado pela Caixa Econômica Federal. Em Minas Gerais, terra de Ney Franco, o São Paulo jogou com os titulares apenas no primeiro tempo, "desfalcados" (entre aspas, pois com ou sem eles dá no mesmo) de Lúcio, Denílson, Jadson e Luís Fabiano. No segundo tempo, praticamente nem entrou em campo, foi jogo de um time só. Mais um exemplo da apatia, da falta de perspectivas, da "toalha jogada". Ney Franco não vai durar muito - mesmo não tendo muita culpa no cartório. O time do São Paulo, repito, dá dó.

terça-feira, julho 02, 2013

Recopa tem clássico regional brasileiro pela 1ª vez

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Boca e a Recopa de 2005
Sai a Copa das Confederações, entra a Recopa Sul-Americana. Outra disputa que, assim como o torneio internacional de seleções encerrado no último domingo, os brasileiros não sabem muito bem como começou, quantas edições foram disputadas, quem foi finalista ou campeão. Na memória, o máximo que muitos alcançam é que o Santos, campeão da Libertadores em 2011, disputou e venceu a Recopa contra o Universidade de Chile no ano passado. No molde atual, vigente desde 2003, o troféu da Recopa Santander Sudamericana (seu nome oficial, por motivo de patrocínio) é disputado pelo vencedor da Libertadores e o da Copa Sul-Americana do ano anterior - em 2003 e 2004, em jogo único; a partir de 2005, em jogos de ida e volta.

1ª Recopa, do Nacional-URU
Porém, a disputa da Recopa Sul-Americana, competição organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), começou bem antes, em 1989. Na época, a competição, em jogo único, ocorria entre o campeão da Libertadores e o da antiga Supercopa dos Campeões da Libertadores - torneio existente entre 1988 a 1997 e que teve entre seus campeões o Cruzeiro e o São Paulo. Quando a Supercopa foi extinta, surgiu a Copa Mercosul (que existiu entre 1998 e 2001 e teve Palmeiras, Flamengo e Vasco entre seus quatro únicos campeões) e a Recopa deixou de ser disputada. Seu retorno só aconteceria com o fim da Copa Mercosul e surgimento da Copa Sul-Americana, em 2003 (que já teve como vencedores os brasileiros Internacional-RS e São Paulo, atual campeão).

LDU levanta o troféu de 2009
Portanto, tirando o intervalo entre 1999 e 2002, já ocorreram 21 edições da Recopa, sendo 20 decididas em campo e uma com campeão automático - o paraguaio Olimpia, em 1991, por ter vencido a Libertadores e a Supercopa em 1990. O maior vencedor é o argentino Boca Juniors (4 vezes: 1990, 2005, 2006 e 2008), seguido por Internacional-RS (2007 e 2011), São Paulo (1993 e 1994), LDU do Equador (2009 e 2010) e Olimpia do Paraguai (1991 e 2003). Os outros campeões têm só um título: Cruzeiro (1998), Independiente-ARG (1995), Vélez Sársfield-ARG (1997), Cienciano-PER (2004), Colo Colo-CHI (1992), Grêmio-BRA (1996), Nacional-URU (1989) e Santos-BRA (2012). O Brasil é o país com mais títulos (8, contando com o de 2013), seguido por Argentina (6), Equador e Paraguai (2 cada).

Neymar e a Recopa de 2012
Na edição deste ano, que começa a ser disputada amanhã, no Morumbi, a Recopa terá pela primeira vez um clássico regional brasileiro: Corinthians (campeão da Libertadores em 2012) contra São Paulo (campeão da Sul-Americana). O jogo de volta acontecerá no Pacaembu, dia 17 de julho. Se o Corinthians manteve para essa disputa Emerson Sheik, o autor dos dois gols que garantiram a conquista da Libertadores contra o Boca Juniors, no Pacaembu, o São Paulo conseguiu segurar apenas Osvaldo, autor de um dos dois gols da partida decisiva da Copa Sul-Americana contra o também argentino Tigre, no Morumbi - o outro gol foi marcado por Lucas, hoje jogador do Paris Saint Germain. Para o time do Parque São Jorge, recém-campeão paulista, da Libertadores e do Mundial de Clubes, uma eventual derrota não significará muita coisa. Já para o Tricolor, eliminado pelo mesmo Corinthians na semifinal do Paulistão, a perda de mais esse título poderá custar a cabeça do técnico Ney Franco - e mais uma "faxina" no elenco, como ocorreu na eliminação da Libertadores deste ano, após goleada do Atlético-MG.

A RECOPA SUL-AMERICANA A CADA EDIÇÃO

1989 - A primeira edição teve dois jogos: o Nacional do Uruguai, campeão da Libertadores de 1988, ganhou a primeira partida em casa, por 1 a 0, e levantou a primeira Recopa ao empatar sem gols a partida de volta, contra o argentino Racing, campeão da Supercopa do ano anterior.


1990 - Na segunda edição, a Recopa teve como vencedor o Boca Juniors, que era o campeão da Libertadores. A disputa ocorreu em jogo único, em Miami, nos Estados Unidos, contra o colombiano Atlético Nacional, que tinha vencido a Supercopa dos Campeões em 1989. Foi 1 x 0 para os argentinos.


1991 - Por ter vencido tanto a Copa Libertadores quanto a Supercopa de 1990, o Olimpia do Paraguai foi declarado automaticamente o campeão da Recopa do ano seguinte. Dois anos depois, o São Paulo passaria pela mesma situação, ao vencer as duas competições, mas houve disputa da Recopa.


1992 - Novamente em jogo único, o Colo Colo, do Chile, campeão da Libertadores de 1991, derrotou o brasileiro Cruzeiro, campeão da Supercopa, por 4 a 2 na disputa de pênaltis (no tempo normal, o jogo terminou 0 x 0). A disputa ocorreu na cidade de Kobe, no Japão.


1993 - Primeira disputa entre brasileiros: o São Paulo de Telê, campeão da Libertadores, e o Cruzeiro campeão da Supercopa, que agora contava com o garoto Ronaldo Nazário. Sabe-se lá por quê, teve jogo de ida e volta: dois 0 x 0 e São Paulo campeão nos pênaltis por 4 x 2.


1994 - Mais uma Recopa decidida entre brasileiros. O São Paulo podia ser campeão automático, pois tinha vencido a Libertadores e a Supercopa de 1993. Mas o Botafogo-RJ, campeão da Copa Conmebol, foi convidado para a disputa, novamente em Kobe, no Japão. Deu São Paulo: 3 x 1.


1995 - Dessa vez, houve o primeiro confronto entre argentinos - e a primeira vitória do campeão da Supercopa sobre o da Libertadores. Em jogo único em Tóquio, o Independiente derrotou por 1 x 0 o Vélez Sársfield (que no ano anterior tinha vencido o São Paulo na final da Libertadores).


1996 - O Grêmio de Felipão, campeão da Libertadores em 1995, foi o segundo brasileiro a levantar a Recopa Sul-Americana, em jogo único disputado em Kobe, no Japão. E foi com goleada: 4 a 1 sobre o o Independiente, campeão da Supercopa no ano anterior.


1997 - Segunda disputa entre argentinos e, curiosamente, segunda vitória do campeão da Supercopa. Novamente em Kobe, o Vélez Sársfield se vingou de 1995 e venceu na disputa de pênaltis o River Plate (4 x 2), depois de empatar por 1 a 1 no tempo normal.


1998 - Terceiro campeão brasileiro: em jogos de ida e volta, o Cruzeiro, campeão da Libertadores em 1997, venceu o River Plate em casa por 2 x 0 e novamente na Argentina, por 3 x 0. Foi a última disputa da Recopa antes da interrupção por causa da extinção da Supercopa.


2003 - Depois de quatro anos, a Recopa voltou com o paraguaio Olimpia, campeão da Libertadores em 2002 (contra o São Caetano, em pleno Pacaembu), vencendo por 2 x 0, em jogo único em Los Angeles (EUA), o argentino San Lorenzo, campeão da primeira Copa Sul-Americana.


2004 - Última edição em que a Recopa foi disputada em jogo único. Em Fort Lauderdale (EUA), o Cienciano, do Peru, foi o primeiro campeão da Copa Sul-Americana a derrotar o campeão da Libertadores, o Boca Juniors. Foi 1 x 1 no tempo normal e 4 x 2 nos pênaltis.


2005 - Início da hegemonia do Boca Juniors na Recopa. O time, que já havia vencido em 1990 (e venceria em 2006 e 2008), ganhou em 2005 do colombiano Once Caldas, campeão da Libertadores. No jogo de ida, 3 a 1 para o Boca em Buenos Aires. Na volta, derrota por 2 a 1 em Manizales.


2006 - Novo título do Boca Juniors e novamente contra o campeão da Libertadores, o São Paulo. No jogo de ida, 2 x 1, de virada para os argentinos, em La Bombonera. No Morumbi, 2 x 2. Após a premiação, Rogério Ceni causou polêmica ao atirar sua medalha para a torcida.


2007 - Mais um título brasileiro. O Internacional-RS, que derrotou o São Paulo na final da Libertadores de 2006, conquistou a Recopa sobre o mexicano Pachuca. No jogo de ida, os gaúchos foram derrotados por 2 a 1. Mas golearam por 4 a 0 e levantaram o troféu em Porto Alegre.


2008 - Quarto título do Boca Juniors, que tinha vencido a Libertadores de 2007 derrotando o Grêmio na decisão. Dessa vez, os argentinos levantaram a Recopa ao vencer o compatriota Arsenal de Sarandí por 3 x 1, na partida de ida, e empatar por 2 x 2 a volta, em La Bombonera.


2009 - A equipe equatoriana Liga Deportiva Universitaria, campeã da Libertadores de 2008 (contra o Fluminense, em pleno Maracanã), venceu a Recopa contra o Internacional, primeiro brasileiro campeão da Sul-Americana. A LDU venceu duas vezes: 1 x 0 no Brasil e 3 x 0 no Equador.


2010 - Bicampeonato da LDU, dessa vez jogando como campeã da Copa Sul-Americana de 2009. O adversário foi o campeão da Libertadores, o Estudiantes (que havia derrotado o Cruzeiro no Mineirão no ano anterior). A LDU venceu por 2 x 1 em casa e empatou a volta sem gols.


2011 - Outro título brasileiro. O Internacional, campeão da Libertadores de 2010, conquistou a Recopa contra o Independiente, campeão da Copa Sul-Americana. No jogo de ida, no país vizinho, 2 x 1 para os argentinos. Na volta, no Rio Grande do Sul, 3 x 1 e troféu para os brasileiros.


2012 - Sétimo título para o Brasil (e o oitavo já está garantido este ano, na disputa entre Corinthians e São Paulo). O Santos, campeão da Libertadores em 2011, enfrentou o Universidad de Chile, campeão da Copa Sul-Americana. Resultado: 0 x 0 na ida e 2 x 0 para o time de Neymar no Brasil.


quinta-feira, agosto 23, 2012

Recopa Sul-americana: Santos chega perto da vitória, mas só empata com La U

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Santos e Universidad de Chile fizeram a primeira partida da Recopa, que envolve o campeão da Libertadores e o da Sul-americana de 2011. As duas equipes, semifinalistas da Libertadores de 2012, não passaram do zero a zero, o que faz com que Alvinegro Praiano precise de uma vitória no Pacaembu para assegurar o título.

Peixe não nadou na chuva (Santos FC)
O Santos fez um primeiro tempo melhor que a equipe chilena, marcando no campo adversário e aproveitando a fragilidade da retaguarda rival, que teve o trabalho ainda mais dificultado pelo dilúvio que caiu antes do jogo, transformado em chuva insistente durante o tempo normal. Foram os visitantes que quase chegaram lá em duas oportunidades, uma com Ganso, que isolou uma bola em finalização de dentro da área depois de assistência de Neymar; e outra com o próprio Neymar, que sofreu falta fora da área, marcada erroneamente como pênalti em lance difícil. O garoto também isolou a bola ao escorregar na cobrança, para delírio dos “antis” (só pra usar um termo da moda no mundo boleiro). A mesma área também caçoou do arqueiro Johnny Herrera, que escorregou em reposição de bola. O gramado molhado fez outras vítimas durante a peleja.

Na segunda etapa, o Peixe jogou mais no contra-ataque, enquanto os chilenos buscaram o gol e pressionaram, sem tanta contundência. Já na segunda metade do tempo final os peixeiros começaram a se sentir mais à vontade, aproveitando-se do cansaço aparente dos donos da casa. 

Quase a vitória saiu em um lance da gala de Neymar que, parado em frente a um marcador, finalizou no travessão. As parcas finalizações do jogo (sete do Universidad e três do Santos) mostraram um dos motivos que resultaram na eliminação de ambos na Libertadores: muito toque, muitos passes e, às vezes, falta de anseio de definir. O jogo de volta, sem chuva, tem tudo para ser melhor.