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terça-feira, dezembro 07, 2010

Um 'Programa do Jô' bêbado é mil vezes melhor!

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Um velho projeto do Futepoca seria o de produzir o "Mesa quadrada futebol manguaça", um desses programas televisivos em que se debate os jogos da rodada, só que transmitido ao vivo direto do bar, com todos os apresentadores bebendo cerveja. Garanto que seria muito mais interessante que todos esses chatos, dispensáveis e moralistas programas estilo "mesa redonda" que empesteiam a programação brasileira. No mínimo, geraria muitos vexames e discussões surreais. Pois agora descubro que algo do gênero já foi produzido, só que na linha do talk show: o músico, cantor e compositor gaúcho Júpiter Maçã apresentou na MTV, totalmente encachaçado, um arremedo de "Programa do Jô", com direito até a um bongô como o que o comediante às vezes se atreve a tocar. A entrevista com o colega Rogério Skylab é memorável. Júpiter torce a língua o tempo todo e o papo descamba para o delírio nonsense. Se você assistir bêbado(a), melhora mais ainda:

quarta-feira, agosto 04, 2010

Bar manguaça busca igualdade na Inglaterra

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Por Moriti Neto


É sabido que a resistência peculiar de cada manguaça permite aos vários organismos reações diferentes no ato de experimentos etílicos. Contudo, na Inglaterra, um bar busca o equilíbrio de forças, tentando proporcionar sensações semelhantes para bebuns com mais ou menos capacidade de absorção e retenção alcoólica (entenda-se por ou mais ou menos esponjas).

No Crooked House (Casa Torta) clientes que entornem quantidades consideravelmente diferentes podem sentir, pelo menos quanto a ficar “pensos”, por efeitos parecidos. Como sugere o nome, o bar possui arquitetura que desnorteia a todos, independentemente do “grau” dos ébrios.
  
Construído em 1785, o boteco fica na cidade de Staffordshire, na região central da Inglaterra. Alguns anos depois, a exploração de minério fez com que o terreno afundasse, pendendo a construção para o lado, mais ou menos como na Torre de Pisa. Uma ponta do casarão é mais alta que a outra em 1,2 metro. Já tentaram consertar, mas os manguaças locais não gostaram e, carinhosamente, apelidaram de o “pub mais bêbado do Reino Unido”. Por lá, os copos vivem caindo pelas mesas e os bebuns no chão. Quando não há “deslizes”, os pinguços chamam os garçons para avisar sobre “fenômenos estranhos que ocorrem no interior do lugar”.

De acordo com o proprietário, Sonny Mann, o bar é seguro e não corre risco de cair. Segundo ele, há algumas rachaduras nas paredes, mas técnicos analisaram e concluíram que não existe perigo. Ainda assim, os fregueses mais experientes aconselham a não tentar fazer manobras ousadas para testar a sobriedade por lá. E, mesmo que o façam do lado de fora, é prudente não olhar para a fachada, pois os reflexos orgânicos podem não ser dos melhores.

Enfim, seria uma tentativa para buscar a igualdade de sensações entre os pinguços? Caberia a iniciativa como proposta do Manguaça Cidadão?    

sábado, maio 16, 2009

Entre garrafas e beijos

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Lá vem o negão
Cheio de paixão
Te catá, te catá, te catá
Querendo ganhar todas menininhas
Nem corôa ele perdôa não...

Fungou no cangote
Da linda morena
Te catá, te catá, te catá
Lourinha cafungada do negão
É um problema
Lourinha cafungada do negão
É um problema...

(trecho de "Lá vem o negão", do grupo Samba Eu, Você e Sua Mãe)

quinta-feira, maio 07, 2009

O bom Corinthians - e o bom corintiano

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Mais uma vez, Ronaldo Nazário calou a boca dos críticos e classificou o Corinthians para as quartas-de-final da Copa do Brasil, marcando os dois gols da vitória sobre o Atlético-PR. Mas o post não é sobre a partida, deixemos a função com o Nivaldo e o DeMarcelo. Narro aqui a forma como vi (ou quase) o jogo. Eram sete e meia da noite quando a fome bateu, pois não tinha almoçado, e resolvi gastar meus únicos dez reais num salgado ou cachorro quente. Quando me encaminhava para a porta, o dono do apartamento entrou, esbaforido, e intimou:

- E aí, véio pinguço, vamo bebê? - e já foi sacando uma garrafa de vinho.

Buenas, desisti do cachorro quente e busquei o saca rolhas. O manguaça voltava de uma aula particular de latim (estudo necessário para seu trabalho de mestrado) e contou várias coisas interessantes que, posteriormente, pretendo reproduzir aqui no blogue. Mas, como era de se esperar, a garrafa não durou 50 minutos. Resolvemos descer para buscar mais uma "ampôla" e, no caminho, eu tentaria comer um salgado ou o que quer que fosse. Quando saímos do prédio na calçada da Avenida Paulista, porém, uma enxurrada de corintianos descia em direção ao Pacaembu.

- Ê, véio, que zona é essa? Tem jogo hoje? - perguntou o manguaça, que, apesar de ser corintiano, consegue ser mais alheio e desinformado de futebol do que eu.

- Tem sim, palestino. O Corinthians precisa só de um gol pra seguir na Copa do Brasil.

- Ah, então a gente tem que ver esse jogo! E comprar duas garrafas, não uma! Quanto cê tem aí?

Me lembrei do vinho de mesa argentino Santa Ana (foto), honesto, por R$ 9,88, e dei adeus aos projetos alimentícios. Mas fiquei me perguntando em que raio de lugar a gente ia assistir esse jogo, pois não há televisão no apartamento. Ou melhor, tem, mas está enconstada num canto, empoeirada e abandonada há séculos. Não perguntei nada: compramos as garrafas, um maço de cigarro e rumamos pra casa.

- Agora é rezar pra essa porcaria funcionar, senão a gente escuta pelo rádio - comentou o manguaça, dirigindo-se para o desgastado aparelho, que, de tão velho, é daqueles que tinham uma abertura para fita VHS, um videocassete acoplado (como a da foto à direita). Uma relíquia dispensada ali por algum habitante longínquo daquele apartamento, que chamamos hoje de "Lar de Repouso José de Anchieta", acostumados que estamos com nossa decrepitude.

Pensei que a televisão ia explodir assim que fosse ligado na tomada, mas resistiu bem e, ao toque do botão, apareceu uma mancha azulada no centro da tela, o negócio deu três engasgadas e apareceu uma imagem do Pacaembu bem chuviscada, em branco e preto e sem som. Dane-se, já era um milagre! O corintiano ainda tentou melhorar a coisa mas, a cada vez que mexia nos botões de troca de canal, a imagem sumia, o espectro azulado voltava e, dois minutos depois, ressurgia a chuvisqueira. Resolvemos deixar como estava. No mais, tínhamos som "ao vivo", pois a gritaria da torcida, no Pacaembu, chegava até o recinto como se estivesse a uma quadra dali.

Mas não deu nem dez minutos de jogo (ou do que conseguíamos enxergar dele) para que o papo regado a vinho fosse retomado - e a TV, ignorada. O corintiano não tava nem aí pra coisa. Bebemos, fumamos, contamos nossos causos e, quando vimos, o jogo já tava no segundo tempo. Nisso, o manguaça levantou pra ir à cozinha ou ao banheiro e eu pude prestar atenção nuns dois ou três minutos de jogo. Vi o camisa 7 do Atlético-PR perder um gol incrível, na pequena área, e pensei que, se tivesse assistindo o jogo no Minhoca's, a bola teria entrado. Mas, na sequência, o Corinthians engatou um ataque e eu pensei, involuntariamente: "-Vai ser gol. E o palestino nem vai ver". Dito e feito: houve um passe até a entrada da grande área, um jogador corintiano dominou, cortou o zagueiro e bateu no canto. Não dava pra identificá-lo, mas, no momento em que deram um close no Ronaldo comemorando, o manguaça voltou pra sala e perguntou, espantado:

- Foi gol do Timão? Gol do gordo? - repetia, atônito.

- Foi sim. Filhodaputa, esse cara é foda! - respondi, resignado.

O corintiano não gritou, não comemorou e nem esboçou reação. Permanceu abismado, com os olhos esbugalhados, sem dizer palavra. E, pouco depois, o gordo sofreu um pênalti e marcou mais um gol, numa paradinha humilhante. Matei o último copo de vinho, apaguei o último cigarro e me despedi do manguaça.

- Vou dormir, véio. Fica aí com teu time, que tá jogando muito bem, e com o Ronaldo, que é mesmo "o cara".

Foi então que, mesmo antes do apito final, a TV enguiçou, o espectro azulado voltou na tela e o corintiano despertou do transe hipnótico.

- Vai, véio, vai dormir. E vaaaaiiii Curíntiaaaaaaaa!!!

Pois é. Se continuar jogando desse jeito, o Corinthians vai mesmo. Os adversários que se cuidem. E o meu fígado que segure as pontas...

terça-feira, março 10, 2009

Som na caixa, manguaça! - Volume 35

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BEBEDEIRA (1)
(Composição: Lucas/ Luan)

Zezé di Camargo e Luciano

Não entendo por que é
Que o coração da gente
Quando menos esperamos
Por alguém ele se prende
Por exemplo, esse é meu caso
Vacilei, marquei bobeira
E agora meus amigos
É aquela bebedeira!
Apaixonado, alucinado
E dominado por esse amor

(Do CD "Zezé di Camargo e Luciano", Sony, 2003)

BEBEDEIRA (2)
(Composição: Rick e Renner)

Rick e Renner

Tô chegando no rodeio
Procurando diversão
Tô traiado, tou no meio
Da galera de peão

Abre o brete, solta o bicho
Deixa levantar poeira
Bate palma e dá um grito
A galera da bebedeira

É bebedeira, é bebedeira
É só zoeira, é só zoeira
Toda festa de peão
É curtição, azaração
É mulherada de primeira

É bebedeira, é bebedeira
É só zoeira, é só zoeira
A noite é feita pra zoar
Vamos pular, vamos cantar
O resto é pra segunda-feira

Bebo com moderação
A de garrafa ou de latinha
Dou uma pro coração
Quando a menina tá na minha

Jogo o meu chapéu pro céu
Quando acerto na cantada
Dou um trato na cautela
E deixo ela apaixonada

Onde tem festa de peão
Meu coração vira cowboy
Leva fumo da paixão
Só se machuca e dói-dói

Dou um boi para entrar
Uma boiada pra não sair
Bate palma e dá um grito
Quem não quer sair daqui

(Do CD "Só nós dois", Warner, 2004)

quarta-feira, março 28, 2007

Cantora cai em bar e quebra os dentes

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Nunca tinha ouvido falar, mas já ganhou minha simpatia: a cantora inglesa Amy Winehouse (foto) assumiu, em entrevista ao site Ultimate Guitar, que cancelou dois shows em Londres porque quebrou os dentes da frente depois de cair em um pub, onde encachaçou por uma tarde inteira. "Eu fiquei com um buraco enorme na frente da boca", contou a manguaça. Interessante é que seu primeiro sucesso, "Rehab" ("reabilitação"), trata justamente dos problemas da cantora com o álcool, já conhecidos publicamente. "Eu e a bebida temos uma relação bem intensa, de amor e ódio", assumiu Amy para um jornal brasileiro, recentemente. Pra completar, seu sobrenome, Winehouse, pode ser traduzido literalmente como "casa do vinho". Nem preciso ouvir: fiquei fã. Mas, para os curiosos: http://www.myspace.com/amywinehouse