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quarta-feira, dezembro 30, 2015

Anarquia, oi, oi!

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Passando pela Praça do Patriarca, em São Paulo, que homenageia José Bonifácio de Andrada e Silva (aquele que pregava que "a embriaguez é o vício geral, porque combate a tristeza e dá energia, quebra as cadeias de opinião e faz esquecer os desprazeres da vida; mas como ela dura pouco, é preciso continuá-la"), notei que a estátua do manguaça histórico, patrono de nossa independência, agora exibe o símbolo de outro credo político:


Por isso, fecho o ano - e minhas postagens - com Garotos Podres (abaixo). Hasta la vista.



ANARQUIA OI!

Um dia você vai descobrir
Que todos te odeiam e te querem morto
Pois você representa perigo ao poder!!!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
Eles não querem que você viva
Destrua o sistema - antes que ele o destrua
Não acredite em falsos líderes
Pois todos eles vão te trair!!!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
A-NAR-QUI-A! A-NAR-QUI-A!
Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi! Anarquia oi, oi!
 OI !


segunda-feira, novembro 22, 2010

A cachaça na gênese do Brasil independente

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Lendo "1822" (editora Nova Fronteira, 2010), desdobramento de "1808" (já comentado aqui), de Laurentino Gomes, pincei a recuperação de um detalhe muito interessante sobre nosso imperador Dom Pedro I: além de ávido consumidor, ele também era produtor de cachaça (!). O livro cita outra obra, "D.Pedro I", de Isabel Lustosa, que, por sua vez, recupera relatos do reverendo e diplomata inglês Robert Walsh (imagem à direita), enviado ao Brasil em 1828. O estrangeiro teria escrito que, além de comprar cavalos para marcá-los com o selo da Fazenda Real de Santa Cruz e os revendê-los a preços muito maiores, "D.Pedro se dedicava a várias outras atividades lucrativas: fabricava cachaça, comercializada nos botequins cariocas". Confesso que tal curiosidade me despertou alguma simpatia por um governante que nunca me pareceu muito patriota. E repito o desabafo: ainda vem um Larry Rohter criticar a cachaça do presidente Lula! Imaginem se ele também produzisse a chimbirra...

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

O patriarca também era manguaça

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Por Moriti Neto

Acabo de ler “Projetos para o Brasil”, uma coletânea de escritos de José Bonifácio de Andrada e Silva, elaborada pela historiadora Miriam Dolhnikoff. No livro, é possível conhecer alguns aspectos pouco (ou nada) lembrados nas aulas de história sobre aquele que foi considerado o patriarca da independência nacional, decretada em 1822.

Ali, percebe-se um Bonifácio com ideias avançadas para a época. Abolicionista convicto, condenava a escravidão como algo abjeto, era contra a evangelização dos índios e dizia que as mulheres não deviam ser submetidas a leis que não ajudaram a criar.

Contudo o que mais chama atenção, pelo menos em se tratando de cultura manguaça, são algumas citações avulsas. Na página 171, está escrito: “bom vinho, bom café e bons licores são tão úteis para o corpo como a boa filosofia para a alma”. E a mais interessante, que está na página 190, deixa evidente como era pinguço o patriarca: “a embriaguez é o vício geral, porque combate a tristeza e dá energia – quebra as cadeias de opinião e faz esquecer os desprazeres da vida. Mas como ela dura pouco, é preciso continuá-la” (e eu pensava que o imperador Dom Pedro I era o mais chegado na danada!).    

Então, inspirados em Bonifácio, evitemos interromper a embriaguez por muito tempo e recorramos ao bar mais próximo!