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O vídeo abaixo é de 1986, na Hungria e mostra um jovem e valente Ayrton Senna sendo ultrapassado por um Piquet no auge de sua forma.
O interessante, para quem gosta de automobilismo, é que Piquet tenta uma primeira vez, toma o X de Senna e depois faz praticamente um cavalo de pau em plena curva para não ser novamente ultrapassado.
É bom lembrar que Piquet estava numa Williams, um dos melhores carros da época, e Senna numa Lotus que andava bem atrás, mas mesmo assim dá para ver dois grandes pilotos em ação.
Comparação com a F1 de hoje?????



Volta e meia uma dúvida toma meus miolos encharcados. E essa semana, graças ao descomunal Michael Phelps (à esqurda), ela voltou a me fustigar. Quem teria sido, independentemente da modalidade que pratica, o maior esportista de todos os tempos? É claro que essa é uma contenda sublinhada por critérios subjetivos e relativos. Pelo índice CS (Chico Silva), o eleito seria alguém que fez em seu esporte algo que nenhum outro esportista em nenhuma outra modalidade repetiu. Antes do golden boy de Baltimore, que além de água clorada aprecia outros líquidos (em certa ocasião chegou a ser preso por dirigir sob o efeito deles), eu tinha três outros nomes em mente.
O primeiro era Michael Schumacher (à direita). Nenhum piloto em tempo algum se aproximou dos recordes e números deste sisudo alemão que reescreveu a história da F-1 moderna. O segundo é o surfista Kelly Slater. Se Schumacher abocanhou sete títulos na F-1, o surfista americano conquistou oito no WCT, o circuito mundial de surf. Só que, enquanto Schumacher passa o tempo dando pitos na Ferrari e caneladas nas peladas, Slater ainda rema para o outside. Ele é o atual líder do circuito e dá vigorosas braçadas para o seu nono título mundial.
O ultimo nome da minha lista era Roger Federer (à esquerda). O suíço obteve os melhores resultados da história em um esporte que teve gênios como Rod Laver, Björn Borg, John McEnroe, Jimmy Connors, André Agassi e Pete Sampras, entre outros. Tudo bem que, ultimamente, anda tomando coça do touro espanhol Rafael Nadal. Mas ninguém conquista 12 Grand Slams e fica por quatro seguidos na liderança do ranking da ATP por acaso.
Sou Chico Silva, jornalista, santista, wilderista (alguém que é louco por Billy Wilder) e, acima de tudo e todos, nelson-piquetista. Aliás, devo o interesse no jornalismo ao Piquet (que aparece na foto, de branco, trocando "afagos" com Eliseo Salazar). E é engraçado: escrevi sobre quase tudo nessa vida, menos sobre F-1 - até o Futepoca me pôr na pista. Iniciei minha carreira no Lance!, em 1997. Depois passei pelo IG, um mês, e IstoÉ, sete anos, na qual atuei nas editorias de Brasil e Comportamento. Aí fui ver como era a vida do lado de lá do balcão. E nesse caso não era o do bar, infelizmente. Fiz assessoria para o ministro do Esporte nos Jogos Pan e Parapan-americanos e depois integrei a equipe de jornalistas que produziu o relatório oficial do governo federal sobre o Rio 2007. Ah, ia esquecendo um detalhe relevante: fui jurado da primeira edição do Boteco Bohemia de São Paulo, realizado em 2004. No Futepoca, não poderia omitir tal informação. Abraço a todos e até minha primeira coluna, nesta segunda-feira, com a análise do GP da Hungria!






