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sexta-feira, março 15, 2013

Pinceladas cariocas - Pirulito empirulitou o Papa!

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por Enrico Castro

Alex chamou mais atenção que o Papa
Um bom termômetro para saber se um campeonato de futebol tem algum prestígio são os comentários e gozações entre colegas de trabalho. Quanto mais se comenta mais se tem a sensação de que o torneio vale alguma coisa. E para minha surpresa, ontem, ao chegar no trabalho, se falava mais na sensacional vitória por 3 x 2 - e de virada! - conquistada pelo Resende sobre o Flamengo na noite de quarta-feira do que sobre a escolha do novo Papa. Foram duas “zebrassas”. Pra falar a verdade, o assunto em torno do Papa argentino já estava tão chato e repetitivo que acho que o Alex Silva (vulgo Pirulito), num momento de desespero, resolveu entregar o jogo para ver se o assunto perderia força na imprensa e, principalmente, nas redes sociais. E ele conseguiu! Falhou inúmeras vezes, deu uma de machão para cima do goleiro adversário e ainda arrebanhou seu companheiro de zaga, Gonzáles, que também falhou bisonhamente no lance do 1º gol do Resende.  Meus sinceros agradecimentos ao Pirulito por nos dar uma opção de assunto para fazer piada!

Dorival quer embolsar um troquinho
Há também que se considerar outra hipótese para a trapalhada que foi o time do Flamengo em campo: Dorival Jr. quer ser demitido antes de julho. Explico: atualmente, o treinador recebe a modesta quantia de cerca de R$ 450.000,00 mensais, e seu contrato prevê uma multa rescisória no valor de R$ 1.500.000,00 (1,5 milhão!!!) caso seja demitido até 30 de junho de 2013. A partir desta data, ele passará a receber R$ 750.000,00 por mês, porém, sem multa por rescisão. Ou seja, uma diferença de R$ 300.000,00, mas sem a garantia do farto seguro-desemprego. Ele sabe que a diretoria atual considera absurdos estes valores, mas o mantiveram no cargo por falta de opção. E sabe também que o diretor executivo do Flamengo, Paulo Pelaipe, é entusiasta da contratação de seu pobre amigo desempregado, Mano Menezes. Portanto, é mais vantajoso sair agora, garantindo o “seguro”, do que ser demitido em julho e sair “sem nada”.

Dava pra pedir algumas saideiras...
Vamos fazer uma conta básica: se Dorival permanecer trabalhando até 30 de junho, receberá o montante de R$ 1.800.000,00 (1,8 milhão), o equivalente a 4 meses de salários. Se for demitido no final de de março, receberá R$ 1.950.000,00 (1,95 milhão), importância referente a um mês de vencimentos mais a multa, e sem trabalhar! E  nós, assim como ele, sabemos que surgirá rapidamente outro clube disposto a contratá-lo, por valores exorbitantes. Será que a diretoria conseguirá suportar Dorival no comando do time até o meio do ano, correndo o risco de seu favorito, Mano Menezes, ser contratado por outra equipe?

Com Yoshi, vai ser difícil passar de fase
Mudando de pato pra ganso (mas sem relação alguma com Corinthians ou São Paulo): no Fluminense, Thiago Neves se machucou no treino de quarta-feira e a torcida reza para que ele NÃO tenha uma pronta recuperação. Já em São Januário, depois de mais uma conquista para consolidar o maior vice do mundo, o Vasco ainda reservou duas surpresas para sua torcida: a contratação do zagueiro Gabriel Paulista (quem???) e a regularização, depois de TRÊS meses, do lateral-esquerdo peruano Yoshimar Yotún (idem primeiro parênteses). Com a pinta de Super Mario Bros que o René Simões tem, não é de se estranhar que ele tenha contratado seu fiel escudeiro, Yoshi, para a equipe. E a piada da semana foi que Franz Beckenbauer gravou um vídeo parabenizando o Botafogo pela conquista da Taça Guanabara. Provavelmente, ele nunca escutou falar do Botafogo, e tampouco sabe o que significa Guanabara, mas fez um favor a seu amiguinho Carlos Alberto Torres.

Enrico Castro é tricolor (do Rio!), analista de sistemas, servidor público. Entende tanto de futebol que tem certeza que o Dimba (aquele mesmo do Goiás, Botafogo e etc) brilharia na Champions League. Não é preciso dizer mais nada.

quinta-feira, março 14, 2013

'Vocês vão ter que me engolir!'

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O Papa Francisco I foi eleito no dia 13 de março. De 2013.

Somando 13/03/2013, temos: 1 + 3 + 0 + 3 + 2 + 0 + 1 + 3 = 13.

E o Papa tem 76 anos. Somando: 7 + 6 = 13.

Além disso, "Papa Francisco" tem 13 letras.

Assim como "Papa argentino" tem 13 letras.

O PT já avisou que não tem nada a ver com isso.

Dilma Rousseff acrescentou que, se o Papa quiser vestir vermelho, o problema é dele.

O PSDB, por via das dúvidas, vai entrar com representação contra o Vaticano.

E o católico Mário Jorge Lobo Zagallo está exultante, sem dúvida...


quarta-feira, março 13, 2013

É justo.

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terça-feira, março 12, 2013

As apostas para o sucessor de Bento XVI ou Conclave, uma caixinha de surpresas

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Hoje começa o conclave para a escolha do novo papa. Claro que você já deve ter lido, visto e ouvido especialistas explicarem a respeito das correntes de dentro da Igreja Católica e de quais os favoritos para ocupar o Trono de Pedro. Sem dúvida, um farto material para entender os mecanismos e a estrutura eclesiástica pouco democrática e transparente, mas, tal qual acontece no futebol, o colégio de cardeais pode ser uma caixinha de surpresas. Para verificar isso, basta ver o que foi dito sobre a escolha do sucessor de João Paulo II em 2005.

Ratzinger era um dos favoritos. Mas nem tanto
Como naquela eleição, o conclave de hoje começa sem um favorito evidente. Mesmo assim, havia os que despontavam. Esta matéria do Terra, por exemplo, falava a respeito da missa celebrada na Basílica de São Pedro antes dos cardeais entrarem na Capela Sistina, ponderando sobre as chances daquele que comandaria a missa: “O cardeal decano, Joseph Ratzinger, um dos que estariam com maior apoio, mas não o suficiente para ser eleito, comandará a celebração.” A história mostrou que o apoio foi suficiente.

a revista Veja, em sua lista de onze favoritos, citava Ratzinger, mas o alemão era praticamente um azarão: “Pouco antes da morte do papa, seu nome começou a aparecer na lista de papáveis dos vaticanistas italianos. Ratzinger, no entanto, tem muitos inimigos e suas condições de saúde não são das melhores. Sua eleição seria uma grande surpresa, resultado de um conclave particularmente difícil”. O germânico Deutsche Welle, ao contrário, cravava no primeiro dia do conclave, baseado na imprensa italiana, que a disputa seria entre o cardeal alemão e o reformista Carlo Maria Martini.

À época, dois brasileiros apareceram entre os “papáveis”. Dom Cláudio Hummes, então arcebispo de São Paulo e, mais próximo ao conclave, surgiu Dom Geraldo Majella Agnelo, citado mesmo pelo Corriere Dela Sera como possível “surpresa” na eleição.

Com quatro votações apenas (são duas por dia), Joseph Ratzinger foi um dos papas escolhidos de forma mais rápida. De acordo com o vaticanista Lucio Brunelli, o principal adversário do alemão teria sido Jorge Mario Bergoglio, arcebispo de Buenos Aires, depois de Carlo Maria Martini ter tido um mau desempenho na primeira votação. Mas o latino-americano teria desistido da disputa, pedindo a seus amigos mais próximos para não ser votado. Claro que, como os resultados das votações em tese são secretos, já que os cardeais que quebrarem o voto de silêncio têm como pena a excomunhão, acreditar ou não nessa versão fica a critério de cada um.

Bolsas de apostas

Cotação em tempo real
Como diria o conselheiro Acácio, quem entende de aposta é apostador. Não é à toa que foram eles que acertaram a escolha de Ratzinger como papa, enquanto especialistas e estudiosos em geral vacilavam para apontar o alemão como favorito absoluto. A aposta no alemão pagava 2 para 1, enquanto atrás dele vinham Carlo Maria Martini e Dionigi Tettamanzi, além do francês Jean-Marie Lustige. Mais atrás vinham Claudio Hummes e o nigeriano Francis Arinze.

A avidez pelas apostas fez com que, no mesmo dia da escolha de Bento XVI, já se apontasse quem seria o seu sucessor. Paddy Power, negociador de apostas de Londres, apresentava naquele dia um placar favorável ao italiano Angelo Scola, que pagava 6 para 1, seguido por Christoph Schonborn (7 para 1), Oscar Maradiaga (7 para 1), Jorge Bergoglio (9 para 1), Francis Arinze (10 para 1) e Dionigi Tettamanzi (25 para 1).

Seguindo a tendência de olhar mais para as bolsas e sites de apostas, um estudo publicado ontem pela Agência Jornalística do Mercado do Jogo (Agimeg) mostram o arcebispo de Milão, Angelo Scola, como o favorito para suceder Bento XVI, vindo depois o ganês Peter Turkson e Tarcisio Bertone, atual secretário de Estado do Vaticano e inimigo de Ratzinger. Já Dom Odilo Scherer aparece em quarto na bolsa de apostas de Londres.

O brasileiro que quase foi papa

Lorscheider quese chegou lá
Reza a lenda e os “vazadores” de votações dos conclaves que apenas um brasileiro recebeu votos em uma eleição papal. Foi Dom Aloísio Lorscheider, ligado à Teologia da Libertação, morto em 2007. De acordo com esta matéria da Carta Maior, o cardeal recebeu votos daquele que seria eleito João Paulo I, Albino Luciani, que foi recebido quando cardeal na casa do primo de Aloísio, Ivo Lorscheider. 

A morte do papa em pouco mais de um mês fez com que o nome do cardeal gaúcho voltasse à tona, mas a reação conservadora em marcha elegeu o polonês Karol Wojtyla, à época uma zebra.

Uma curiosidade é que no filme O Poderoso Chefão 3, que mostra o suposto (ou nem tanto) assassinato de João Paulo I, o nome de Lorscheider é lido na apuração.