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segunda-feira, maio 11, 2009

De olho na redonda - o bom, o inusitado e o ruim da primeira rodada

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O Brasileirão 2009 começou e já dá pinta de ser mais equilibrado do que o do ano passado, porém, com a promessa de melhor nível técnico pela amostra do fim de semana. Só o golaço de Nilmar contra o Corinthians já valeria a rodada por ser um daqueles tentos fantásticos desde o nascedouro: o lançamento de D'Alessandro, a matada do atacante e o verdadeiro desfile que ele promoveu passando por seis adversários culminando com um toque sutil. Já referenciado aqui por outro golaço e reivindicado para a seleção brasileira antes do início do campeonato, já está mais do que na hora de Dunga dar uma atenção maior ao avante.




Gol improvável

E se teve golaço, houve também a presença do imponderável na primeira rodada. Só isso pra justificar o gol de empate do Barueri contra o Sport, na ilha do Retiro. Bola mais que caprichosa...



Mais público

Na abertura do Brasileirão 2008, a média de público por partida foi de 12.197 pagantes. Agora,
foi de 14.083, a maior da era dos pontos corridos, sendo que o maior público foi o da partida entre Grêmio e Santos, com 44.528 pessoas, graças à promoção de Dia das Mães que permitiu o ingresso livre de mulheres. Já considerando somente os pagantes, o clássico no Mineirão entre Cruzeiro e Flamengo foi o campeão: 24.564 pagantes.
O menor público da rodada ficou por conta da partida entre Santos André e Botafogo, no Bruno José Daniel: 1 939 testemunhas.

Apito tosco da rodada

O absurdo da arbitragem na rodada aconteceu justamente no na peleja do ABC paulista. Wilson Souza de Mendonça não viu a penalidade escandalosa cometida por Pablo Escobar no botafoguense Túlio Souza.

sábado, maio 09, 2009

O Brasileirão dos goleadores

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E o Brasileirão começa hoje. Muitos já criticaram, e com razão, o descaso da CBF com a competição, e mesmo o torcedor que ainda está com o time envolvido em outros torneios (Copa do Brasil e Libertadores) vai demorar pra se interessar de fato pela disputa. Ainda assim, é o campeonato mais importante – e longo – do país e vai monopolizar os papos de boteco do segundo semestre (ou alguém vai ficar comentando Copa Sulamericana no bar?).

A grande atração será certamente o desfile dos artilheiros. Curiosamente, três dos quatro atacantes da espezinhada seleção de 2006 estarão dando o ar de sua graça por aqui: Ronaldo, no Corinthians; Adriano, no Flamengo; e Fred, no Fluminense. Além deles, há os artilheiros da edição de 2008 que ainda estão no Brasil, Keirrison (segundo Nivaldo, apelidado de “Pipokeirrison” por palmeirenses da turma do amendoim); Kléber Pereira, o artilheiro dos gols perdidos, e o oscilante Washington, ainda em fase de aprovação no São Paulo.

Além deles, tem o rol dos “recuperados”, com Rafael Moura, o He-Man do Atlético (PR), e o renegado Diego Tardelli. Pedrão, goleador máximo do Paulista pelo Barueri, e os jovens Taison e Nilmar, do Internacional, também devem se fazer notar. Aliás, não é hora de dar uma chance a Nilmar não, Dunga?

Se tivemos edições do Brasileirão bem modorrentas nos últimos anos, pelo menos esses caras devem fazer a competição mais emocionante e talvez até consigam elevar a média de tentos do Brasileiro (no ano passado, foram 2,72 por partida, a segunda pior marca da era dos pontos corridos, só superando a edição de 2006). Ainda mais que, em função da crise econômica, a sangria da janela de transferência provavelmente vai deixar a maioria por aqui mesmo. Vibraremos com os gols deles e os xingaremos quando perderem chances absurdas (no meu caso, já estou bem acostumado a fazer isso com o Kléber Pereira).

Ronaldo?

E aí, quem vai ser o artilheiro do Brasileirão de 2009?

quinta-feira, março 26, 2009

Briga boa na artilharia do Paulistão

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Mais uma vez, Ronaldo Nazário (à direita) mostrou que não está para brincadeira e marcou mais dois com a camisa do Corinthians, chegando à excelente marca de um gol por partida disputada pelo clube até o momento. Apesar de estar oito tentos distante de Keirrison, do Palmeiras (à direita, abaixo), que lidera a artilharia da competição com 12 gols, ainda não é possível dizer que o "Gordo" não tem chances de superá-lo. Se fizer, como ontem, mais dois gols nas duas próximas partidas, por exemplo, entra no páreo. Porém, a saúde, a juventude e a fase de Keirrison dão poucas esperanças à concorrência. Para se ter uma ideia da superioridade do ex-atacante do Coritiba, o segundo artilheiro palmeirense no campeonato, Lenny, tem apenas seis gols marcados - exatamente a metade do artilheiro do Paulistão. E Chicão, o maior goleador do Corinthians, também marcou seis vezes. Como o Palmeiras já garantiu a classificação antecipada para as semifinais, Keirrison assegurou a oportunidade de ampliar a diferença. Mas tudo é possível no futebol...

Afinal, o Grêmio Barueri, do técnico Estevam Soares, ainda tem chances (remotas) de classificação entre os quatro primeiros. E seu principal atacante, Pedrão (à esquerda) é um dos três vice-artilheiros do Paulistão, com dez gols. Aliás, o Barueri tem outro "matador" em seu elenco, Thiago Humberto, que já marcou oito vezes. Juntos, Pedrão e Thiago marcaram quase 70% dos 26 gols que seu clube conseguiu fazer até o momento na competição. E, mesmo que não alcance as semifinais, a dupla ainda tem mais duas rodadas para disparar na artilharia. O mesmo vale para outro bom atacante, Zé Carlos, do Paulista de Jundiaí (à esquerda, abaixo), outro dos vice-artilheiros, com dez gols. É mais um exemplo de como alguns times do interior dependem fundamentalmente de um único atacante, pois os colegas de equipe que mais se aproximam dele são Alex Oliveira, Felipe e Léo, com apenas dois gols cada um. Ídolo pelo Jeonbuk Hyundai, da Coréia do Sul, pelo qual conquistou a Copa da Ásia, Zé Carlos participou do Mundial de Clubes no Japão, em 2007. Com o bom desempenho apresentado neste Paulistão, poderá reforçar algum time "grande" no Campeonato Brasileiro.

O terceiro vice-artilheiro do estadual é Washington, do São Paulo (à direita), que ontem marcou mais um, em Bauru, e também soma dez gols. Caso o Tricolor confirme a classificação às semifinais, poderá ameaçar a liderança de Keirrison. Desde o início do ano, Washington já fez 12 gols pelo São Paulo - quase os 14 que Dagoberto e Jorge Wagner fizeram desde 2007 no clube. E o chamado "coração valente" supera a soma dos outros artilheiros do Tricolor no campeonato, Borges e Hernanes, que fizeram quatro gols cada um. Sua única desvantagem é a hipótese de o técnico Muricy Ramalho decidir poupá-lo nas próximas rodadas, para priorizar a Copa Libertadores. Na terceira posição entre os artilheiros, Edno, da Portuguesa (à direita, abaixo), aparece com nove gols. O São Paulo tentou contratá-lo no final de 2007 e, com mais essa boa campanha, é outro que deve partir para um dos "grandes" no campeonato nacional. Na Lusa, o segundo artilheiro é o surpreendente lateral Athirson, que já marcou quatro gols. Depois de uma passagem apagada pelo Brasiliense, o jogador ressurge em grande fase, aos 32 anos.

Por último, destaco Danilo Neco, da Ponte Preta (à esquerda), que divide a quarta posição entre os artilheiros com o já citado Thiago Humberto, do Barueri, com oito gols. Trata-se de outra referência de ataque em times do interior, pois o segundo artilheiro da Macaca, Leandrinho (que fez um golaço ontem contra o Corinthians, por cobertura), só marcou três vezes. E termino o post falando sobre outro possível semifinalista, o Santos, que, ao contrário de seguidas competições passadas, em que sempre tinha atacantes brigando pela artilharia, dessa vez tem um ataque mais modesto. Kléber Pereira e Roni (à esquerda, abaixo) são seus principais matadores no Paulistão, com quatro gols cada um. Mas o garoto Neymar já começa a ganhar espaço entre os titulares e, ao que tudo indica, se o clube passar para a próxima fase, poderá multiplicar os dois gols que fez. Fabão, Molina, Paulo Henrique, Róbson e Rodrigo Souto também marcaram duas vezes pelo alvinegro praiano neste campeonato. Ah, e vale registrar, ainda, os que estão na quinta posição da artilharia do estadual, com sete gols: Alex Afonso, do Ituano, e Pablo Escobar, do Santo André - o segundo ainda sonhando com a semifinal.