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domingo, maio 22, 2011

Santos 1 X 1 Internacional - empate dentro de casa é vitória

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Desde o dia 20 de abril, quando bateu o Deportivo Táchira no Pacaembu e garantiu a vaga na fase de mata-mata da Libertadores, o Santos tem jogado uma decisão atrás da outra. Pelo Paulista, pegou Ponte Preta, São Paulo e duas vezes o Corinthians; e na competição continental foram mais duas partidas com o América-MEX e dois confrontos contra o Once Caldas. Ontem, na estreia do Campeonato Brasileiro contra o Internacional, foi a hora do descanso para os titulares, um pequeno respiro no calendário. Nem o técnico santista, gripado, comandou os reservas na Vila Belmiro.

Retrato do jogo: atletas não se entendem com a bola (Divulgação)
A partida foi realizada no novo horário de jogos do Brasileirão: 21h do sábado. A tabela do campeonato prevê 14 pelejas disputadas nesse questionável horário e o próximo é São Paulo e Figueirense, no dia 28. Mesmo sem jogadores importantes como D'Alessandro e Rafael Sóbis, o Colorado tinha a oportunidade de quebrar uma longa escrita: desde 1959, na primeira Taça Brasil, quando superou o Grêmio por 4 a 1, com dois gols de Jair Rosa Pinto, um de Coutinho e outro de Urubatão, o Santos não perde para um time gaúcho na Vila famosa.

Desde o início da partida o Inter tentava comandar as ações contra um Alvinegro que entrou não só com uma equipe “alternativa”, como dizem os comentaristas (tucanaram o time B), como também um sistema de jogo alternativo, com três zagueiros. Sem criatividade, a maior parte dos ataques gaúchos redundava em nada, e o desentrosado dono da casa tampouco conseguia articular jogadas ofensivas. O zero no placar só saiu por conta de uma jogada individual. O “menino da Vila” Thiago Alves, 17 anos, recebeu pela esquerda, a zona de Neymar, e partiu para o drible dentro da área em cima de Daniel, que se precipitou e fez o pênalti. Keirrison cobrou e fez o que Zé Eduardo não faz há 14 partidas, aos 28 minutos: um gol.

Seis minutos depois, Oscar fez boa jogada na esquerda do ataque e e conseguiu um cruzamento para Zé Roberto chutar, sozinho na área. A finalização, aparentemente mal feita, chegou até o ângulo esquerdo de Aranha. Indefensável. O empate poderia prenunciar alguma esperança de bom futebol no segundo tempo, mas não foi o que aconteceu.



Na segunda etapa, com a partida um pouco mais equilibrada, o atacante Richely, contratado junto ao Santo André, estreou pelo Alvinegro. Participou de um dos principais lances ofensivos do time em um cruzamento pela esquerda que Keirrison quase alcançou. Foi do 9 santista outra oportunidade, quando passou pelo arqueiro Renan, mas não conseguiu concluir. O Colorado teria sua chance de ouro quando já não conseguia mais ir ao ataque, aos 46, mas Leandro Damião – que, aliás, foi afoito e pouco técnico em alguns lances, não justificando nesses 90 minutos sua convocação para a seleção – não conseguiu marcar em bela jogada de Tinga.

Dadas as circunstâncias, um empate com sabor de vitória para o time B do Santos. O Alvinegro continua sem estrear com três pontos pelo Brasileirão desde 2005, mas conseguiu ganhar um e tirar dois do Colorado, que pode ser um adversário pelo título do campeonato mais à frente. É aguardar os titulares contra o Cerro Porteño, na quarta-feira no Pacaembu, e provavelmente os reservas de novo no sábado, no Engenhão, contra o Botafogo.

sábado, janeiro 15, 2011

Paulistão 2011 - Linense 1 X Santos 4 - Estreia com goleada do time misto

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A primeira partida do campeão paulista de 2010, o Santos, foi contra o Linense, atual vencedor da Série A-2. Na equipe do interior, alguns nomes conhecidos (ou não) como o goleiro Paulo Musse (ex-Vitória, Bahia, Santa Cruz etc etc etc) e o avante Pedrão, ex-ex-Grêmio Barueri. Já o Peixe tinha a defesa que jogou a maior parte do tempo no ano passado, mas do meio pra frente...

Sem Arouca, ainda sem Ganso, sem os recém-contratados Jonathan, Charles e Elano, e os atletas da seleção sub-20 Neymar, Alex Sandro, Danilo e Alan Patrick, Adílson Batista optou pelo 4-3-3, esquema tático, aliás, que propiciou os maiores espetáculos da bola do Alvinegro e, modéstia às favas, do futebol brasileiro em 2010. Claro que os atores desta feita eram outros...

O trio de ataque peixeiro contava com Zé Eduardo, atuando mais pela esquerda, Keirrison no meio e Maikon Leite pela esquerda. O último já está fora (mesmo?) da Vila, o primeiro, quase, e o segundo busca se recuperar do fraco 2010 que teve. Na criação, Róbson,que voltou do Avaí onde retomou a alcunha de Robinho.

Pressionando no começo da partida, o Peixe fez o primeiro gol do torneio aos 8 minutos, com Maikon Leite. Depois, o relaxamento natural de uma equipe em começo de temporada, mas o Linense só conseguia chegar com algum perigo em bolas paradas. No entanto, quando o Santos foi à frente, fez. Zé Eduardo contou com a ajuda do goleiro aos 33 e marcou. Keirrison sofre pênalti e converteu aos 41. Sem forçar, o primeiro tempo terminou 3 a 0 para o time da Vila.


Na segunda etapa, pressão do Linense. E penalidade a favor da equipe da casa. Rafael fez o que sempre faz em cobranças de pênalti: se mexeu o tempo todo em cima da linha, apontou o canto para o batedor finalizar, catimbou e... Fausto chutou e o goleiro defendeu. Como fez duas vezes contra o Grêmio Prudente em 2010. Um minuto depois, bola na trave. Mais cinco defesas dignas de nota testaram a boa fase do arqueiro peixeiro no segundo tempo.

E o Santos chegou ao quarto gol de novo com Maikon Leite aos 21, em contra-ataque, depois que Adílson Batista já tinha sacado Zé Love para colocar o volante Rodriguinho, aos 15. Ainda que esse tipo de substituição para amarrar a partida feita tão cedo não me agrade, fica o voto de confiança, até pelas limitadas opções do técnico.

Mas o fato é que nem essa, nem as outras duas alterações de Adílson fizeram com que o Linense deixasse de dominar o jogo na etapa final (de forma estéril a maior parte do tempo), mas, para uma estreia com time misto, marcar quatro gols está de bom tamanho. O Linense fez o seu aos 43, com Fausto, mas era mais que tarde. Junto com a vitória do time feminino no torneio internacional e dos meninos na Copinha, o hat trick do sábado estava feito.

sexta-feira, setembro 03, 2010

Uma vitória cascuda

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Sem encantar, o Santos venceu o Avaí ontem por 2x1, na Vila Belmiro. Assim, o Peixe registra uma boa sequência de cinco vitórias consecutivas - quatro pelo Brasileirão e uma "vitória-derrota" contra o mesmo Avaí, pela Sul-Americana.

Neymar foi o principal jogador em campo. Pelo que mostrou de futebol propriamente dito - fez um gol aos 55 segundos, quando certamente muitos santistas ainda tomavam a última dose nos bares que circundam a Vila - e por mais uma vez ser tema de "polêmicas".


As aspas são necessárias porque, cá entre nós, as polêmicas envolvendo o Neymar estão cada vez mais chatas. A situação está virando cotidiana. Neymar faz algumas fintas e é caçado por todo o time adversário. O santista acusa os oponentes de violência, os rivais dizem que o santista é desrespeitoso e "precisa crescer". Cá entre nós, até acho que precisa - tomar o terceiro cartão por conta de uma simulação besta é algo criticável, tal qual dar um chapéu com o jogo parado também - mas, se é para condenar um dos lados, prefiro condenar o lado da violência dentro de campo.

À parte disso, o Santos mostrou sentir a falta de Paulo Henrique Ganso. Não só pela imensa qualidade do meia, mas também pela falta dela no seu substituto: Marquinhos, mais uma vez, fez uma partida apática. Sabe aquele jogador que tem pinta de "bom reserva", mas quando é efetivado não corresponde? Talvez seja o caso dele. O garoto Alan Patrick, então, se credencia para ser o titular da 10 quando Ganso estiver fora - mas aí a CBF o convoca para um torneio sub-19 na China (!) e o Santos se vê prejudicado...



Keirrison
Sim, foram só três partidas. Longe de mim querer crucificar um jogador que vestiu a camisa do Santos por menos de 270 minutos. Mas avalio apenas o que ele desempenhou até agora. Keirrison foi mal, muito mal, em todos os seus instantes pelo Santos. Está se escondendo do jogo de maneira assombrosa. Atentem para o seguinte: não é que ele está chutando mal, está perdendo gols, errando passes. Não, ele simplesmente não aparece no jogo. Isso é ruim. Talvez o duelo contra o Flamengo, no final de semana, seja seu último como "titular absoluto" - até porque seu reserva imediato, Marcel, fez um bom gol ontem.

sábado, maio 09, 2009

O Brasileirão dos goleadores

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E o Brasileirão começa hoje. Muitos já criticaram, e com razão, o descaso da CBF com a competição, e mesmo o torcedor que ainda está com o time envolvido em outros torneios (Copa do Brasil e Libertadores) vai demorar pra se interessar de fato pela disputa. Ainda assim, é o campeonato mais importante – e longo – do país e vai monopolizar os papos de boteco do segundo semestre (ou alguém vai ficar comentando Copa Sulamericana no bar?).

A grande atração será certamente o desfile dos artilheiros. Curiosamente, três dos quatro atacantes da espezinhada seleção de 2006 estarão dando o ar de sua graça por aqui: Ronaldo, no Corinthians; Adriano, no Flamengo; e Fred, no Fluminense. Além deles, há os artilheiros da edição de 2008 que ainda estão no Brasil, Keirrison (segundo Nivaldo, apelidado de “Pipokeirrison” por palmeirenses da turma do amendoim); Kléber Pereira, o artilheiro dos gols perdidos, e o oscilante Washington, ainda em fase de aprovação no São Paulo.

Além deles, tem o rol dos “recuperados”, com Rafael Moura, o He-Man do Atlético (PR), e o renegado Diego Tardelli. Pedrão, goleador máximo do Paulista pelo Barueri, e os jovens Taison e Nilmar, do Internacional, também devem se fazer notar. Aliás, não é hora de dar uma chance a Nilmar não, Dunga?

Se tivemos edições do Brasileirão bem modorrentas nos últimos anos, pelo menos esses caras devem fazer a competição mais emocionante e talvez até consigam elevar a média de tentos do Brasileiro (no ano passado, foram 2,72 por partida, a segunda pior marca da era dos pontos corridos, só superando a edição de 2006). Ainda mais que, em função da crise econômica, a sangria da janela de transferência provavelmente vai deixar a maioria por aqui mesmo. Vibraremos com os gols deles e os xingaremos quando perderem chances absurdas (no meu caso, já estou bem acostumado a fazer isso com o Kléber Pereira).

Ronaldo?

E aí, quem vai ser o artilheiro do Brasileirão de 2009?

domingo, abril 12, 2009

A primeira semifinal: os "caras" e os "carinhas" do Santos

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Estava em São Vicente quando li no tablóide Expresso Popular uma matéria sobre o clássico de ontem dizendo que Fábio Costa e Kléber Pereira eram os “caras” do Santos, que poderiam determinar a vantagem do time contra o Palmeiras. Quase profético, o texto relembrava como os dois foram fundamentais para a classificação santista às semifinais. E, ontem, decidiram de novo.

O Palmeiras tem melhor elenco, com mais opções e um ataque rápido. Luxemburgo colocou Keirrison e Ortigoza para serem as “flechas” estilingadas por Diego Souza e Cleiton Xavier, que também se revezavam à frente nos perigosos contra-ataques alviverdes. Proposta parecida com a do meio de semana: time atrás, esperando um vacilo da zaga adversária. Nada que lembre qualquer futebol super-ofensivo praticado por equipes comandadas pelo treinador outrora.

E deu certo. Um lindo passe de Diego Souza para Xavier, uma defesa que não conseguiu fazer a linha de impedimento e sai o gol de Keirrison. O Santos, que encurralava o Palmeiras no seu campo, teria que sair ainda mais e oferecer o contragolpe para o adversário. Poderia ser mortal.

Mas dez minutos depois de tomar o gol, aos 18, Kléber Pereira apareceria. Em uma cobrança de escanteio, o atacante vai se deslocando para trás, ficando sozinho na entrada da área, quando a bola chega nele. Chute preciso que muda a história da partida. Pereira fez o quinto gol na terceira partida seguida: todos os tentos decisivos. Como já escrevi outra vez , ele fica períodos sem marcar, perde muitas oportunidades em uma partida, mas ontem, quando teve sua chance fez. Vida de artilheiro é assim.

A balada continuou a mesma, o Santos acuando o Palmeiras, que trazia perigo nos contra-ataques se aproveitando do confuso sistema defensivo santista, que estreava André Astorga atrás. Foi ali que Fábio Costa, mais magro e atento depois da chegada de Manicni, começou a aparecer, com defesas importantes e saídas providenciais.

No início da segunda etapa, depois que os “caras” peixeiros já tinham dado o ar da sua graça, apareceram os “carinhas”. Neymar, sempre marcado por dois, três ou até quatro rivais, recebeu a bola de Roberto Brum, que errava muitos passes durante a partida até aquele momento. De costas para dois marcadores, girou, gingou, achou o espaço e bateu no canto direito de Marcos. Outro moleque, Paulo Henrique Ganso, fez uma bela jogada em cima de Fabinho Capixaba que incendiou a Vila Belmiro. Diga-se, aliás, que o meia marcou muito e correu o tempo todo em que esteve em campo.

Naturalmente, o Santos foi recuando e o Palmeiras se lançou ao ataque. Fábio Costa começou a aparecer mais, não só com defesas cruciais como também atuando praticamente como homem da sobra quando a equipe adiantava sua linha de marcação. Após o primeiro terço do segundo tempo, com um time inferior tecnicamente e com seus garotos no banco, sobrou para o Alvinegro o mesmo elemento que fez a diferença em favor do Palmeiras na quarta-feira: a entrega.



O contra-ataque santista só funcionou em um jogada em que o meia Robson encontrou Marcos fazendo uma grande intervenção, de resto, o Palmeiras pressionou, mas não chegou às redes. Um grande jogo, típico de decisão, e a expectativa de outros 90 minutos de nervos à flor da pele no próximo fim de semana.  

quinta-feira, março 26, 2009

Briga boa na artilharia do Paulistão

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Mais uma vez, Ronaldo Nazário (à direita) mostrou que não está para brincadeira e marcou mais dois com a camisa do Corinthians, chegando à excelente marca de um gol por partida disputada pelo clube até o momento. Apesar de estar oito tentos distante de Keirrison, do Palmeiras (à direita, abaixo), que lidera a artilharia da competição com 12 gols, ainda não é possível dizer que o "Gordo" não tem chances de superá-lo. Se fizer, como ontem, mais dois gols nas duas próximas partidas, por exemplo, entra no páreo. Porém, a saúde, a juventude e a fase de Keirrison dão poucas esperanças à concorrência. Para se ter uma ideia da superioridade do ex-atacante do Coritiba, o segundo artilheiro palmeirense no campeonato, Lenny, tem apenas seis gols marcados - exatamente a metade do artilheiro do Paulistão. E Chicão, o maior goleador do Corinthians, também marcou seis vezes. Como o Palmeiras já garantiu a classificação antecipada para as semifinais, Keirrison assegurou a oportunidade de ampliar a diferença. Mas tudo é possível no futebol...

Afinal, o Grêmio Barueri, do técnico Estevam Soares, ainda tem chances (remotas) de classificação entre os quatro primeiros. E seu principal atacante, Pedrão (à esquerda) é um dos três vice-artilheiros do Paulistão, com dez gols. Aliás, o Barueri tem outro "matador" em seu elenco, Thiago Humberto, que já marcou oito vezes. Juntos, Pedrão e Thiago marcaram quase 70% dos 26 gols que seu clube conseguiu fazer até o momento na competição. E, mesmo que não alcance as semifinais, a dupla ainda tem mais duas rodadas para disparar na artilharia. O mesmo vale para outro bom atacante, Zé Carlos, do Paulista de Jundiaí (à esquerda, abaixo), outro dos vice-artilheiros, com dez gols. É mais um exemplo de como alguns times do interior dependem fundamentalmente de um único atacante, pois os colegas de equipe que mais se aproximam dele são Alex Oliveira, Felipe e Léo, com apenas dois gols cada um. Ídolo pelo Jeonbuk Hyundai, da Coréia do Sul, pelo qual conquistou a Copa da Ásia, Zé Carlos participou do Mundial de Clubes no Japão, em 2007. Com o bom desempenho apresentado neste Paulistão, poderá reforçar algum time "grande" no Campeonato Brasileiro.

O terceiro vice-artilheiro do estadual é Washington, do São Paulo (à direita), que ontem marcou mais um, em Bauru, e também soma dez gols. Caso o Tricolor confirme a classificação às semifinais, poderá ameaçar a liderança de Keirrison. Desde o início do ano, Washington já fez 12 gols pelo São Paulo - quase os 14 que Dagoberto e Jorge Wagner fizeram desde 2007 no clube. E o chamado "coração valente" supera a soma dos outros artilheiros do Tricolor no campeonato, Borges e Hernanes, que fizeram quatro gols cada um. Sua única desvantagem é a hipótese de o técnico Muricy Ramalho decidir poupá-lo nas próximas rodadas, para priorizar a Copa Libertadores. Na terceira posição entre os artilheiros, Edno, da Portuguesa (à direita, abaixo), aparece com nove gols. O São Paulo tentou contratá-lo no final de 2007 e, com mais essa boa campanha, é outro que deve partir para um dos "grandes" no campeonato nacional. Na Lusa, o segundo artilheiro é o surpreendente lateral Athirson, que já marcou quatro gols. Depois de uma passagem apagada pelo Brasiliense, o jogador ressurge em grande fase, aos 32 anos.

Por último, destaco Danilo Neco, da Ponte Preta (à esquerda), que divide a quarta posição entre os artilheiros com o já citado Thiago Humberto, do Barueri, com oito gols. Trata-se de outra referência de ataque em times do interior, pois o segundo artilheiro da Macaca, Leandrinho (que fez um golaço ontem contra o Corinthians, por cobertura), só marcou três vezes. E termino o post falando sobre outro possível semifinalista, o Santos, que, ao contrário de seguidas competições passadas, em que sempre tinha atacantes brigando pela artilharia, dessa vez tem um ataque mais modesto. Kléber Pereira e Roni (à esquerda, abaixo) são seus principais matadores no Paulistão, com quatro gols cada um. Mas o garoto Neymar já começa a ganhar espaço entre os titulares e, ao que tudo indica, se o clube passar para a próxima fase, poderá multiplicar os dois gols que fez. Fabão, Molina, Paulo Henrique, Róbson e Rodrigo Souto também marcaram duas vezes pelo alvinegro praiano neste campeonato. Ah, e vale registrar, ainda, os que estão na quinta posição da artilharia do estadual, com sete gols: Alex Afonso, do Ituano, e Pablo Escobar, do Santo André - o segundo ainda sonhando com a semifinal.

terça-feira, março 17, 2009

Keirrison leva Palmeiras a seis pontos de vantagem no Paulista

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Palmeiras.com.br
Em uma noite que faltou energia elétrica na Pompéia, bairro vizinho ao Palestra Itália, achei que ia faltar luz no estádio. Não foi o caso. Diante do Noroeste de Bauru, um dos times situados na zona de rebaixamento, Keirrison marcou dois e garantiu o placar ainda aos 20 minutos do primeiro tempo.

O trânsito provocado pela combinação de chuva, alagamentos, semáforos quebrados e falta de luz foi tão grande (201 quilômetros às 19h) que os jogadores do time da casa tiveram de ir de táxi ao estádio, porque o ônibus não conseguiu chegar a tempo ao hotel. Há quem tenha contado seis carros para 30 pessoas, o que quer dizer superlotação da maioria dos modelos de passeio.

A classificação para a fase final do Campeonato Paulista foi praticamente assegurada pelo Palmeiras na noite desta terça-feira, 17. Com mais cinco pontos, garante matematicamente a vaga, com nove, a liderança.

Jogando no esvaziado Palestra Itália, o time novamente entrou com dois zagueiros e Sandro Silva no lugar de Pierre. Novamente nada dos experiêntes Edmilson e Marcão. O Norusca não foi capaz de trazer perigo à oscilante zaga alviverde mais por falhas na finalização do que por boa armação da defesa. Aliás, Danilo até tentou entregar o ouro em um recuo estranhíssimo na fogueira para Bruno na segunda etapa.

A partida acabou com a história de o líder ter um jogo a menos do que os adversários. Isso explica os seis pontos de vantagem. A primeira fase da competição se aproxima do fim, faltam cinco rodadas.

sábado, fevereiro 21, 2009

Reação da Lusa para Palmeiras no Paulista

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O título poderia ser "Keirrison breca arrancada da Portuguesa", já que a equipe não perde desde a segunda rodada e vinha de duas vitórias. Mas o foco inevitável é no líder do campeonato e seu tropeço. O empate no Canindé entre Portuguesa e Palmeiras representou o fim do 100% de aproveitamento do alviverde no Paulista, depois de perder na Libertadores a invencibilidade na temporada em jogos oficiais. O time continua sem perder na competição e com um ponto a mais do que o segundo, Corinthians, ainda com uma partida a menos.

Gols só saíram no segundo tempo, dois de Keirrison aos 8 (de pênalti) e aos 15. Com 2 a 0, os visitantes reduziram o ritmo e a Lusa acelerou. Edno, de pênalti, e Christian empataram a partida.

A produtividade mais baixa do Palmeiras, o nervosismo de Diego Souza e a falha da defesa no segundo gol da Portuguesa não podem ser atribuídos à derrota na partida contra a LDU.

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

E o Santos não passou no teste...

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Antes do clássico de hoje, a imprensa falou que essa seria a partida-teste para o Palmeiras, já que enfrentaria um adversário à altura. Mas, na verdade, o time da Vila Belmiro foi um sparring pobre e para os peixeiros foi de fato um teste para suas pretensões no ano. Teste no qual eles não passaram e em que ficaram evidentes as falhas de planejamento (sic) da diretoria local (e bota "local" nisso).

Com 11 minutos, o Palmeiras tinha chegado ao gol com chances claras de marcar por três vezes. O Santos, sequer tinha finalizado ao gol. O primeiro chute só viria aos 33, com o volante Germano. Pra fora. Vanderlei Luxemburgo fez o óbvio contra um time com dois zagueiros pesados, um tosco lateral improvisado como Adriano e Leo ainda fora de forma: colocou sua equipe para marcar pressão e tirar a saída de bola do Santos. Se Márcio Fernandes poderia até ter dado mais mobilidade no ataque com o meia Róbson no lugar de Roni, o que aconteceu na prática foi que Kléber Pereira ficou isolado, contra dois ou três zagueiros, enquanto o meio de campo peixeiro tinha três atletas que não marcavam: o próprio Róbson, Madson e o inoperante Lúcio Flávio.

Ficaram desnudas as deficiências do Alvinegro. Sem jogadores de marcação no meio, sem lateral direito de ofício e também sem Pará, expulso de forma infantil na partida do meio de semana, restou ao Palmeiras deitar e rolar. Isso, sem contar com a falha de Fábio Costa no primeiro gol e a grosseria de Adaílton no segundo.

Como nenhum time no mundo aguenta fazer marcação-pressão o tempo todo, nos últimos dez minutos o Santos pressionou. Mas as poças do terrível gramado do Palestra, uma defesa sensacional do goleiro Bruno e os zagueiros alviverdes fazendo milagres não permitiram que o time tivesse melhor sorte. No intervalo, restou a esperança, reforçada pela lembrança do clássico do Paulista de 2007, quando o resultado era o mesmo no final do primeiro tempo, mas o final foi um belo 3 a 3.

Mas, com menos de um minuto, vem outro gol de Keirrison, o nono contra o Peixe nas últimas três partidas. E o Santos perde uma, duas, três chances. O Palmeiras, recuado, conta com a sorte, além de tudo. Mas Kléber Pereira, em jogada de Madson, faz o dele. O torcedor teve esperanças, mas o jogo foi decidido em 46 minutos. Uma soma de fatores, a saber: elenco carente em algumas posições, um adversário mais bem entrosado, melhor tecnicamente e jogando em casa, mais contratações que não renderam decretaram a derrota santista. O quarto gol foi a pá de realidade na cova santista. Dessa vez, a culpa menor foi de Márcio Fernandes. Mas ele deve pagar o pato, justa e também injustamente.





Individualidades santistas
Quando o técnico Leão tirou Fábio Costa da partida contra o Barueri, em 2008, muitos chiaram. Claro que o treinador é chegado em confusões, mas será que ele estava errado? O goleiro voltou, como sempre volta, acima do peso, na ocasião, com cinco quilos a mais. E demora pra se recuperar, o que afeta a olho nu seu desempenho. Começo de Paulista é sempre garantia de falhas do arqueiro.

Lembra da partida contra o Marília em 2006? Do jogo contra o Mirassol ou mesmo contra o São Caetano, quando rebateu bolas para o meio da área? Hoje, nova rebatida que resultou no terceiro tento palmeirense, fora a falha no primeiro gol. Claro que o arqueiro tem crédito, mas é profissional voltar sempre com quilos a mais e demorar pra se adaptar e render para a equipe? Acredito que não.

Madson deu uma assistência, correu muito e, ao contrário de outras ocasiões em que foi bem improdutivo, dessa vez se salvou em meio à mediocridade. O triste é lembrar que era o único que se salvava no temerário Vasco do ano passado. Mau sinal.

Pra resumir, Adriano, que não consegue dar um passe de dois metros, não tem condições de ser titular do Santos nunca. Cães de guarda existem aos montes por aí. Não precisamos de mais um.

E como perguntar não ofende, algum santista, vendo o Lúcio Flávio jogar, não tem uma pontinha de saudades do Tabata?