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quinta-feira, junho 26, 2014

Separados no fio do bigode

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'Mas hein? Depois dizem que o Coalhada é isso, que o Coalhada é aquilo...'

domingo, junho 02, 2013

Brasil 2 x 2 Inglaterra: Felipão dá a batuta a Neymar

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Neymar teve liberdade no primeiro tempo e foi bem (Foto: Bruno de Lima/Lancepress)
O Brasil fez um primeiro tempo surpreendentemente bom contra a Inglaterra para um time com pouco tempo de trabalho. Especialmente no primeiro tempo, quando criou uma penca de chances e consagrou o goleiro Hart, melhor do britsh team. O time teve 27 finalizações, sete delas de Neymar, o que mostra força ofensiva. Mas faltou botar pra dentro, claro.

Felipão armou um esquema todo voltado para Neymar, com a 10 às costas. Botou Hulk pela esquerda, Oscar pela direita e Fred na centroavância para deixar um espaço enorme para a flutuação do ex-santista. Nesse sentido, deu certo: Neymar jogou bem e criou as principais chances da seleção.

Não deixa de ter suas idiossincrasias, porém. Hulk ganhou fama jogando pela direita, onde corta pro meio e usa a potente canhota. Foi para a esquerda, não sei bem por que. Do outro lado, Oscar demorou um pouco a se adaptar à função de ponta, que criou uma dinâmica curiosa e pouco proveitosa com Daniel Alves, em que o rapaz do Chelsea, armador por natureza, ia para a linha de fundo e o lateral do Barça fechava como armador. Estranho.

A armação foi também um pepino da coisa. Paulinho não se achou, talvez pela insistência de Felipão na importância da marcação para os volantes, e pouco contribuiu para a criação de jogadas. Luiz Gustavo até foi melhor no quesito, mas não parece ser a sua. Com Oscar aberto na direita, o sacrifício mais doloroso do esquema feliponesco, a transição ofensiva enroscou um pouco, bastante atrapalhada também pela forte marcação dos ingleses.

Na segunda etapa, Felipão colocou Hernanes ao lado de Paulinho, naquela que seria minha dupla de volantes. A qualidade dos dois apareceu nos gols brasileiros, um de Fred em sobra de chute de Hernanes e outro em belo voleio do corintiano. Marcelo também entrou e deu muito mais qualidade na ala esquerda, mostrando que também é titular.

Depois do primeiro gol, no entanto, a Inglaterra lembrou que podia atacar e começou a criar chances. Apareceu aí certa fragilidade do setor defensivo e dois gols ingleses, um de Chamberlein e outro de Rooney, que podia vir jogar no Corinthians. Duas jogadas que mostram certa frouxidão na marcação dos jogadores de meio.

O time de Felipão mostrou coisas boas, especialmente quando deixou Neymar jogar. Faltam uns ajustes, definir os titulares e deixar o povo se entender dentro de campo. Não será um time genial, mas dá pra ganhar uns joguinhos.

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

Pinceladas cariocas - E o Flu beijou a lona...

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por Enrico Castro

Fred, o beijoqueiro da semana
E para quem pensava que eu não ia comentar sobre o vexame Tricolor na Libertadores, vou cortar na própria carne. O Flu foi massacrado pelo Grêmio em pleno Rio. O Fred foi o beijoqueiro maior da semana: primeiro beijou uma bela morena nas ruas de Belo Horizonte; depois, beijou a lona no Engenhão... A disparidade entre as duas equipes pôde se comparar à luta entre Anderson Silva versus Chael Sonnen: uma tremenda coça! Imensa parcela da culpa é de Abel Braga, que escalou e armou mal o time. Ele optou por "mostrar quem manda" dando um castiguinho ao Thiago Neves, por conta do episódio do dopping, e poupar Deco, que já estava cansando por ter jogado uma partida na temporada. 
Abel ouviu coro da galera
Mas era jogo de Libertadores, e em casa! Tinha que usar o que se tem de melhor, não era hora de castigar e poupar ninguém! A gota d'água foi substituir o Wellington Nem, único a levar perigo ao adversário, aos 17 do 2º tempo, quando o time já perdia por 2 x0. Foi o que faltava para a torcida entoar o famoso "canto de consagração" aos técnicos... E ele merece: alguém que nunca conseguiu vencer Vanderlei Luxemburgo tem mesmo é que passar vergonha!

Barcos reincide na mãozinha
Impressionante como, após exibir o replay 357 vezes, nenhum dos 92 "especialistas" que comentavam o jogo na TV Globo viu a mão de Barcos no 1º gol gremista. Eu cheguei a pensar que estava vendo coisas, mas, para meu alívio, no dia seguinte a versão carioca do diário Lance! estampou a foto na capa. Isso sem falar do impedimento escandaloso no 2º gol. Placar moral: Fluminense 0 x 1 Grêmio. Foi um dia atípico para os melhores times do mundo. Nesta mesma data, o Barcelona perdeu para o Milan por 2 x 0.


Enrico Castro é tricolor (do Rio!), analista de sistemas, servidor público. Entende tanto de futebol que tem certeza que o Dimba (aquele mesmo do Goiás, Botafogo e etc) brilharia na Champions League. Não é preciso dizer mais nada.

terça-feira, janeiro 22, 2013

Escolhas de Felipão apontam para time mais estático

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Felipão gesticula ao explicar seu objetivo: resgatar
o futebol-bailarino (Silvia Izquierdo/AP)
Feita a primeira convocação, podemos começar a afinar as cornetas contra Felipão. O resumo da ópera das escolhas do veterano treinador é exatamente o envelhecimento da equipe, trazendo de volta jogadores mais "experientes", no caso, Ronaldinho Gaúcho, Luiz Fabiano, Júlio César e Fred.

Começando pelo gol, a volta de JC é meio estranha. O goleiro saiu da Inter de Milão e foi para o pouco expressivo Queens Park Rangers, o que indica que os grandes clubes não se interessaram por seu futebol. Enfim, não vi o cara jogar pra avaliar e a posição estava meio em aberto mesmo.

As mudanças mais estruturais acontecem do meio para a frente. Felipão sinaliza que seu time vai ter um centroavante mais pesado e mais preso dentro da área. Uma mudança em relação ao time leve que vinha sendo tentando por Mano Menezes, com muita movimentação. Vamos ver como funciona.

Achei estranha a troca de Kaká, que jogou bem e vinha se entendendo com Neymar, por Ronaldinho Gaúcho. O meia do Atlético fez um bom Brasileirão, é fato. Mas não sei se o bastante para apagar o mau desempenho que teve nas convocações mais recentes.

A coisa complica também por questões de estilo: Gaúcho no Atlético nem finge que vai tentar marcar alguém. A pressão no ataque é feita por Bernard e Guilherme, nas beiradas, enquanto o lento meia fica livre. Na Seleção, Neymar e, sei lá, Lucas não farão este papel nem a pau – e nem devem se sacrificar tanto para isso, ainda que eu ache fundamental que todo o time tenha um papel na recomposição defensiva.

Ele voltou, mas não vai marcar ninguém (Getty)
O resultado deve ser que os volantes vão ficar mais presos, perdendo um pouco da mobilidade e dos elementos surpresa que vinham aparecendo nos últimos jogos. Claro que o novo treinador vai imprimir sua marca, mas se é pra deixar volante preso não faz muito sentido convocar Paulinho, Ramires e Arouca.

O resultado do conjunto parece ser um time mais estático, com posições e funções mais fixas. Para o meu gosto, parece um retrocesso.


E o meu medo

Concordo com Felipão ao convocar Hernanes, mas discordo quando o técnico diz que o jogador é um meia mais ofensivo. Pra mim, ele é pode se tornar um baita armador, para jogar e marcar. Entraria no meu time como segundo volante, fazendo a transição da defesa para o ataque, cadenciando o jogo com seu bom passe, coisa e tal. Como meia, recebendo a bola mais à frente, me emociona menos.

Um elemento que Felipão teria levantado na coletiva é que poderia usar David Luiz como volante, posição em que ele já apareceu no Chelsea. Juntando isso tudo, começa a aparecer meu medo: Felipão vai meter David Luiz de terceiro volante e tentar me convencer que Hernanes é meia.

Não agora, mas mais pra frente, se e quando a coisa começar a apertar. Vai deixar dois zagueiros, dois laterais, David Luiz como volante limpa-trilho na frente da zaga, Paulinho e Hernanes de segundos volantes e estabelecer o “joga no Neymar” que foi tônica do Santos ano passado.

Foi mais ou menos o que ele fez em 2002, quando Edmilson era um zagueiro disfarçado de volante e Juninho Paulista não podia passar muito do meio campo – até ser substituído por Kleberson, caracterizando de vez os três volantes. Funcionou, dirão os otimistas. Sim, sem dúvida. A diferença é que, lá, Rivaldo e Ronaldo estavam voando, secundados por um Ronaldinho Gaúcho em ascensão. Resta ver como a coisa anda.

A lista dos convocados:

GOLEIROS
Julio Cesar - QPR (ING)
Diego Alves - Valencia (ESP)

LATERAIS
Daniel Alves - Barcelona (ESP)
Adriano - Barcelona (ESP)
Filipe Luís - Atlético de Madri (ESP)

ZAGUEIROS
David Luiz - Chelsea (ING)
Leandro Castán - Roma (ITA)
Dante - Bayern de Munique (ALE)
Miranda - Atlético de Madri (ESP)

VOLANTES
Paulinho - Corinthians
Ramires - Chelsea (ING)
Arouca - Santos

MEIAS
Ronaldinho Gaúcho - Atlético-MG
Hernanes - Lazio (ITA)
Oscar - Chelsea (ING)
Lucas - PSG (FRA)

ATACANTES
Luis Fabiano - São Paulo
Neymar - Santos
Fred - Fluminense
Hulk - Zenit (RUS)

quinta-feira, novembro 22, 2012

Durval é Campeão! Brasil é bi do Superclássico das Américas

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Lá está ele, Durval, o craque da camisa 4. Só que não.

Pouca gente deve ter dado bola, mas o Brasil foi campeão na noite desta quarta-feira, em cima da Argentina, e en La Bonbonera. Trata-se, claro, do glorioso Superclássico das Américas. O tradicional caneco ficou com a seleção canarinho pela segunda vez em duas disputadas, esta nos pênaltis, após o 2 a 1 para a Argentina no tempo regulamentar, resultado igual ao conquistado em terras tupiniquins.

O resultado, na verdade, pouco importa. Se esse jogo vale de alguma coisa, é para observar alguns jogadores novatos com a amarelinha. Começando pelo óbvio: Durval não dá. O zagueiro deve ser o cara que mais comemorou o único título que jamais imaginou que ganharia. O mesmo vale para Fábio Santos e o tal Lucas Marques, lateral-direito do Botafogo, o que demonstra a escassez de nomes para a posição. Réver também é mais fraco do que eu imaginava e Ralph é aquele cão-de-guarda conhecido, com boa marcação e passes de lado. Isto posto, vamos ao jogo.

Mano entrou com uma formação estranha com três volantes: Ralph, Paulinho e Arouca, sendo que os dois últimos deveriam armar o jogo. Começaram muito mal, com os dois “armadores” batendo cabeça no lado direito do campo. Pouco depois Arouca caiu pela esquerda e se adiantou um pouco, distribuindo melhor o time. Foi dele o passe para a melhor chance brasileira, desperdiçada por Neymar, que parecia se questionar o tempo todo “o que diabo eu to fazendo aqui?” - dúvida semelhante à manifestada por Durval quando soube de sua convocação.

Primeira observação: Arouca tem passe melhor que Ramires. Merece ser testado na dupla de volantes-que-marcam-e-jogam de Mano, ao lado de Paulinho, que fez outra boa partida - como volante, não como armador.

Ainda no meio-campo, chamou minha atenção a atuação ruim de Thiago Neves. Errou quase tudo que tentou, não achou posição e pouco acrescentou. Foi prejudicado pelo vazio na armação dos dois volantes, é verdade, mas, com seu desempenho igualmente fraco no jogo anterior, teria gasto suas chances com este professor aqui.

Fred e Neymar foram prejudicados pelas dificuldades da armação. Mesmo assim, o camisa 11 teve as melhores chances, como a já citada no passe de Arouca, e deu uma arrancada maravilhosa que merecia terminar em gol. O 9, bem, fez o gol de empate numa das poucas chances que teve. Mas é fato que Fred não se entendeu tão bem com Neymar e seu entrosamento com Thiago Neves não ajudou muito.

No segundo tempo, entraram Carlinhos na lateral-esquerda, criando uma opção ofensiva pelo setor, e Jean no lugar de Arouca. O volante (são tantos...) não ficou muito tempo no meio-campo e teve de cobrir a lateral-direita com a lesão de Lucas. Entrou Bernard, que bem que podia ter começado o jogo para ser melhor avaliado.

Foi Jean quem cometeu a falta fora da área que o juizão decidiu transformar em pênalti. E também foi ele que cobriu como o volante que é o contra-ataque bizarro cedido pelos zagueiros, deixando o setor direito da defesa aberto para a finalização de Scocco, que entrou no lugar do pirata Barcos.

Nos pênaltis, Diego Cavalieri deu passos para garantir uma vaga com uma bela defesa na cobrança do corintiano Martinez (nota mental: avisar Tite para não deixar o argentino cobrar pênaltis no Japão). Montillo chutou na lua e, como Neymar não perdeu dessa vez, levamos.

Bom, foi o que se pode arranjar sobre essa partida de validade duvidosa. Mas sem dúvida Durval lembrará para sempre do dia em que foi campeão pela mais vitoriosa seleção do mundo. Mais um bonito momento proporcionado pela CBF.

domingo, novembro 11, 2012

Rapidinhas sobre o fim de semana que consagrou o campeão Fluminense

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Fluminense é o campeão brasileiro de 2012. Com a vitória sobre o Palmeiras em Presidente Prudente, já assegurou a melhor campanha como visitante na história dos Brasileiros por pontos corridos e deve terminar como o campeão de melhor desempenho desde 2003. Significa

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Muita gente, principalmente na bairrista São Paulo, subestima o Fluminense e usa o argumento de que o campeão de 2012 não é um time, mas “um plano de saúde”. Besteira, o Tricolor carioca sempre fez história, independentemente dos parceiros, que tantos outros clubes já tiveram e tem, aliás. Seguindo a mesma lógica, pode-se dizer que o campeonato já teve empresa de laticínio e mesmo a máfia russa como campeões? Acho que não.


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O futebol brasileiro merece ver Neymar de perto, mas Neymar não merece tanto jogador mediano atuando ao lado dele no Santos. A torcida do Palmeiras merece um jogador como Barcos, mas Barcos não merece jogar com um elenco como o do Verdão hoje. Jogador e torcida não merecem a Série B.

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Nem Diego Cavalieri, nem Fred estão na seleção brasileira. Diz muito a respeito do quanto a CBF valoriza o campeonato nacional e também de como o técnico da seleção olha para o futebol daqui. Se jogassem na Ucrânia...

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O Paysandu garantiu uma vaga na Série B 2013, junto com Chapecoense, Icasa e Oeste-SP. Desde 2007, quando o Remo disputou a Segundona, a região Norte estava sem representantes na competição.

segunda-feira, outubro 22, 2012

E a taça já era do Flu...

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Teste de cardíaco assistir ao jogo entre o Galo e o Flu no domingo. O comentário desde o início era, se o Flu ganhar acabou o campeonato, se empatar já está praticamente com a mão na taça etc. A hipótese de o Galo vencer era longínqua...

No jogo, o que se vê é um quase campeão acuado, jogando com medo, retrancado, salvando-se pelo excelente goleiro e pelas traves benzidas sei lá quantas vezes...

No lance mais polêmico do jogo, Ronaldinho bate a falta e faz gol. Demorei bons minutos para entender por que, raios, o gol fora anulado. Com as justificativas televisivas fiquei mais atônito. Até então, nunca vira um gol desses ser anulado. Revi o lance várias vezes, confesso que não sou neutro, torço para o Galo, mas existe o empurra-empurra de toda a cobrança de falta, mas pelo que vi o Leonardo Silva não desloca o Thiago Neves nem o Fred, que sobem para tentar impedir a trajetória da bola, que passa pelo outro lado. Se querem marcar falta, reivindico que todos os agarrões e encontrões na área virem pênalti. Que todos veem e não marcam. Ou que anulem o gol do Flu contra o Vasco.

Acabado o chororô e com o 0 a 0 no primeiro tempo, pensei com meus botões, só falta agora o Flu fazer um gol no contra-ataque e ganhar a partida e o título. Começa o segundo tempo, mais bolas na trave e o temido gol tricolor. Pareceu  tudo acabado, a profecia se autocumpria.

Mas o time do galo deste ano tem mania de contrariar meus medos. Continuou jogando bem e virou a partida. Daí, viro para o lado e comento com minha companheira Simone, que sempre me dá sorte quando assiste aos jogos comigo: "só falta agora eles empatarem". Boca maldita a minha, em poucos minutos o Flu empata e praticamente acaba minha esperança.

Só que esse time tem a mania de me contrariar e me surpreender, vai lá e conquista uma vitória épica aos 47 minutos do segundo tempo. Como me surpreendera no jogo anterior contra o Santos, em que após os 2 a 0 no início da partida já imaginava a goleada que sofreríamos, não o empate heroico.

E assim ficamos a 6 pontos do líder Flu, a seis rodadas do final. Difícil, muito difícil, o título já é quase tricolor, mas quem sabe esse time me surpreenda mais uma vez. Só uma questão final, do que reclamavam os jogadores do Flu ao final da partida, quando cercaram o juiz? De não terem sido beneficiados novamente? Ouvi jogador reclamar que o tempo de 3 minutos de acréscimo fora demais... E depois dizem que é a gente que chora...

Uma última provocação. O Flu deve ser coroado o campeão mais medroso da história, com sua política de jogar mal, ganhar de 1 a zero e ser ajudado pela arbitragem em partidas consecutivas. Mas deve ser campeão mesmo assim...

sábado, maio 09, 2009

O Brasileirão dos goleadores

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E o Brasileirão começa hoje. Muitos já criticaram, e com razão, o descaso da CBF com a competição, e mesmo o torcedor que ainda está com o time envolvido em outros torneios (Copa do Brasil e Libertadores) vai demorar pra se interessar de fato pela disputa. Ainda assim, é o campeonato mais importante – e longo – do país e vai monopolizar os papos de boteco do segundo semestre (ou alguém vai ficar comentando Copa Sulamericana no bar?).

A grande atração será certamente o desfile dos artilheiros. Curiosamente, três dos quatro atacantes da espezinhada seleção de 2006 estarão dando o ar de sua graça por aqui: Ronaldo, no Corinthians; Adriano, no Flamengo; e Fred, no Fluminense. Além deles, há os artilheiros da edição de 2008 que ainda estão no Brasil, Keirrison (segundo Nivaldo, apelidado de “Pipokeirrison” por palmeirenses da turma do amendoim); Kléber Pereira, o artilheiro dos gols perdidos, e o oscilante Washington, ainda em fase de aprovação no São Paulo.

Além deles, tem o rol dos “recuperados”, com Rafael Moura, o He-Man do Atlético (PR), e o renegado Diego Tardelli. Pedrão, goleador máximo do Paulista pelo Barueri, e os jovens Taison e Nilmar, do Internacional, também devem se fazer notar. Aliás, não é hora de dar uma chance a Nilmar não, Dunga?

Se tivemos edições do Brasileirão bem modorrentas nos últimos anos, pelo menos esses caras devem fazer a competição mais emocionante e talvez até consigam elevar a média de tentos do Brasileiro (no ano passado, foram 2,72 por partida, a segunda pior marca da era dos pontos corridos, só superando a edição de 2006). Ainda mais que, em função da crise econômica, a sangria da janela de transferência provavelmente vai deixar a maioria por aqui mesmo. Vibraremos com os gols deles e os xingaremos quando perderem chances absurdas (no meu caso, já estou bem acostumado a fazer isso com o Kléber Pereira).

Ronaldo?

E aí, quem vai ser o artilheiro do Brasileirão de 2009?

quarta-feira, março 26, 2008

Fred, do Lyon, com os dois pés no Santos

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Fred, atacante do Lyon, já estaria acertado com o Santos. Isso é o que garantiu o irmão de um importante empresário aproximadamente uma hora antes do clássico, hoje à noite na Vila Belmiro. Ele assegurou a algumas pessoas, em frente ao portão 10 do estádio Urbano Caldeira, que o ex-cruzeirense já teria contrato assinado e viria para o time para a segunda fase da Libertadores.

"Mas e o Leão?", questionou alguém recordando o péssimo relacionamento que o técnico peixeiro tem com o empresário. "Isso é uma bobagem", minimizou o irmão. "O Fred fez dois gols na última partida, o Lyon vai liberar?", perguntou um outro. "Pode fazer quantos gols quiser. Está tudo acertado".