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A falta do que fazer me levou a assistir os três jogos televisionados do fim de semana. Confesso que não prestei muita atenção em nenhum, especialmente no do São Paulo, mas vão minhas impressões:
A seleção foi bem contra o Chile, principalmente no segundo tempo. No primeiro, a coisa não andou. O meio-campo não conseguiu produzir e o técnico utilizou dois centroavantes (Edgar e Fabiano) altos, fortes e lentos, o que limitou as possibilidades de jogadas. O time se limitou a chuveirinhos na área para a proveitar a estatura dos dois.O Chile apresentava um futebol mais organizado, de bom toque de bola, mas sem grande capacidade ofensiva. Num dos poucos lances de perigo, o chileno Isla passou pela defesa brasileira (destaque negativo, jogando em linha) e marcou 1 a 0 Chile.No segundo tempo, entrou Alexandre Pato (que não começou o jogo por estar vindo de contusão), o que mudou a característica do ataque. Mas a virada veio dos pés de outro jogador, bem menos badalado. Leandro Lima, meia do São Caetano, que teve atuação apagada no primeiro tempo, acordou, criou lances de perigo e, em duas jogadas individuais, colocou o Brasil na frente.Impressionante a quantidade de elogios colhidos por Alexandre Pato e Lucas de Luciano do Vale e Marcelinho Carioca, dublê de comentarista. O tal do Leandro jogando muito, virou o jogo, e os dois só falavam do Pato, gênio, e de Lucas, o líder. Isso antes dos dois golaçõs de Pato, antes até dele pegar na bola. A mãe do Leandro deve ter ficado enciumada.
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Na Copinha, assisti São Paulo 3 x 1 Sao Carlos e Corinthians 6 x 0 Paysandu. A superioridade dos times paulistas era clara. O São Carlos saiu na frente, mas o Tricolor não se desiqulibrou e a virada foi uma questão de tempo. Aliás, tempo foi fator fundamental nos dois jogos: São Carlos e Paysandu (o último certamente prejudicado pelas 46 horas de viagem de Belém até Araras) não tinham fôlego no fim do jogo e facilitaram a vida dos paulistanos. No São Paulo, destaque para o meia Sérgio Mota. No São Carlos, gostei do defenser Claudinei.O Corinthians entrou meio sonado em campo e o primeiro tempo foi equilibrado. O Paysandu criou as melhores chances, mas parou no goleiro Luiz Fernando.Mas foi o Timão que abriu o placar num frango do goleiro Paulo Narciso (que não é tão ruim quanto o lance fez parecer), que aceitou chute de fora da área do centroavante Alison (que é esforçado e tem boa presença de área, mas não passa muito disso). Menos de um minuto depois, o ala esquerdo Everthon (bonzinho, mais meia que lateral) deu belo passe para o meia-atacante Lulinha (já falo dele), que tocou na saída do goleiro.Na segunda etapa, O paysandu tentou ir para cima e deu espaço para o Corinthans, que fez a festa. Lulinha e Alison fizeram mais um cada, e Robson Baiano (atacante rápido e atrevido) e Caju (ala direito esforçado) fecharam a goleada.Chamaram minha atenção o meia-atacante Lulinha, de 16 anos, e o atacante Dentinho, que seria ponta, se jogasse uns 30 anos atrás. Dentinho é rápido, habilidoso e atrevido, mas parece não ter muito faro de gol. Se melhorar isso, pode ser um grande jogador. O futebol dele me lembrou um pouco o de Gil nos bons momentos, o que não é necessariamente bom.Lulinha é sem dúvida o melhor jogador do time e foi o melhor da partida. Meia lúcido, inteligente, frio na conclusão (seu segundo gol, quando tocou com categoria por cima do goleiro, mostra bem isso). Se coloca bem em campo e tem boa visão de jogo. Tomara que continue assim.
Moda da pinga
Inezita Barroso
(Composição: Ochelsis Laureano e Raul Torres)
Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio
Eu entro na venda e já dô meus taio
Pego no copo e dali num saio
Ali memo eu bebo, ali memo eu caio
Só pra carregá é queu dô trabaio, oi lá!
Venho da cidade, já venho cantando
Trago um garrafão que venho chupando
Venho pros caminho, venho trupicando
Chifrando os barranco, venho cambeteando
E no lugar que eu caio já fico roncando, oi lá!
A muié me disse, ela me falô
Largue de bebê, peço pro favô
Prosa de muié nunca dei valor
Bebo com o sor quente pra esfriá o calô
E bebo de noite que é pra fazer suadô, oi lá!
Cada vez que eu caio, caio deferente
Me arço pra trás e caio pra frente
Caio devagar, caio derrepente
Vou de currupio, vou deretamente
Mas sendo de pinga eu caio contente, oi lá!
Pego o garrafão e já balanceio
Que é pra mor de vê se tá mesmo cheio
Num bebo de vez porque acho feio
No primeiro gorpe chego inté no meio
No segundo trago é que eu desvazeio, oi lá!
Eu bebo da pinga porque gosto dela
Eu bebo da branca, bebo da amarela
Bebo no copo, bebo na tigela
Bebo temperada com cravo e canela
Seja quarqué tempo vai pinga na goela, oi lá!
Eu fui numa festa no rio Tietê
Eu lá fui chegando no amanhecê
Já me deram pinga pra mim bebê
Já me deram pinga pra mim bebê, tava sem fervê
Eu bebi demais e fiquei mamado
Eu caí no chão e fiquei deitado
Aí eu fui pra casa de braços dado
Ai de braços dado, ai, com dois sordado
(Ai, muito brigado!)
(do CD "Sou mais Brasil", CPC-UMES, 1999)
O atacante Sávio (foto), que estava no Flamengo, acertou nesses dias sua saída do clube. Vai voltar a jogar na Espanha, onde atuou por muitos anos. Seu clube dessa vez será o Real Sociedad.
"Mas ele tinha voltado pro Flamengo?", dirá um leitor menos atento às coisas do futebol. De fato, o questionamento faz sentido. Sávio tinha chegado ao Flamengo em maio do ano passado com um certo barulho - havia no ar aquele clima do "bom filho à casa torna" e tudo que cerca essa idéia.
Sávio, pra quem não se lembra, foi revelado pelo Mengão em meados de 1995 e desde o começo da carreira fora tratado como "o novo Zico". Não chegou a decolar efetivamente como prometia no começo, mas não dá pra dizer que sua trajetória tenha sido uma porcaria. Foi titular do Real Madrid e depois atuou com regularidade no Zaragoza.
A questão é que a saída atual dele deixou os flamenguistas bem irritados. Não por ser uma simples transferência de um jogador. É que Sávio chegou ao clube dizendo que pretendia encerrar a carreira por lá; e, o mais importante, ele mal jogou agora nessa passagem. Ficou a maior parte do tempo contundido. Sai, de certo modo, pela porta dos fundos. Uma breve pesquisa em fóruns e comunidades de flamenguistas pela internet demostra a irritação da "maior torcida do Brasil" com o atacante.
Curioso é ver que o caso de Sávio não é isolado. Nesses últimos anos acompanhamos situações relativamente parecidas. Um jogador que fez história num clube volta com o objetivo de ampliar seu currículo; mas antes mesmo de se acostumar com a nova casa sai de cena. Quatro exemplos, rapidamente: Sorín, Giovanni, Ricardinho e Marcelinho Carioca.
Sorín voltou ao Cruzeiro em 2004 após ter marcado época com a camisa celeste entre 2000 e 2002. Veio para o clube como a mais celebrada contratação do Cruzeiro em anos. Quando a torcida estava se acostumando a vê-lo novamente em campo, resolveu ganhar mais dinheiro - e projeção - no Villareal da Espanha.
No caso de Giovanni, não dá pra deixar o time foi uma opção do jogador. Na verdade o atleta foi chutado do Santos de maneira brusca por Vanderlei Luxemburgo, no começo de 2006. Verdade seja dita - Giovanni não estava, nessa segunda passagem pelo Santos, jogando um futebol de encher os olhos. Os santistas - este escriba incluído - esperavam ver no atleta repetições das atuações históricas no Brasileirão de 2005; mas ele estava longe disso. Apesar disso, merecia mais dignidade na hora da dispensa. Foi chutado de uma hora pra outra.
Já Ricardinho e Marcelinho entram no cartel das confusões que o Corinthians viveu em 2006. O paranaense voltava ao Timão após uma boa passagem pelo Santos - mas com um boa desconfiança da torcida. Já o "Pé-de-anjo" (esse apelido é péssimo, mas não lembrei de outro sinônimo) voltou pro clube para servir de arma da diretoria na chata briga com a MSI. Ao invés de entrar na briga dos outros, resolveu protagonizar a própria, criando caso com todo elenco e saindo do clube sem chegar a pegar uma sequência de jogos.
Enfim, considero esses casos emblemáticos - e bons argumentos para mesa de bar - na questão de se dizer que não há mais ídolos no futebol brasileiro. Faz sentido. A fragilidade nos contratos e o "business" faz com que a permanência de atletas seja cada vez mais difícil.
Em entrevista publicada no site da revista Fórum, o historiador norte-americano Alexander Keyssar, em entrevista concedida a Marília Melhado, analisou a repercussão da morte de Saddam Hussein cujo vídeo de sua execução vem causando mais alvoroço do que a morte propriamente dita. Para ele, o enforcamento não aplacou a contrariedade dos norte-americanos em relação à ocupação no Iraque e, pela primeira vez, uma pesquisa detectou que a maioria dos próprios soldados que estão no Oriente Médio se posiciona contra a guerra. Vejam o trecho abaixo:
Fórum - A reação americana anti-guerra tem aumentado ou continua estável? Qual foi o peso da execução de Saddam?
Keyssar - Tem aumentado. Acabei de ver algumas pesquisas feitas com os soldados americanos no Iraque e a maioria deles pensa que a guerra tem sido mal conduzida. Pela primeira vez, mais soldados a desaprovam do que aprovam. As coisas ruins que aconteceram, como a execução do Saddam Hussein, apenas aumentaram a hostilidade americana no que se refere à guerra. A opinião pública, neste momento, pensa que temos que sair o quanto antes do Iraque. Contudo, se Bush propuser mandar mais tropas por seis meses, para estabilizar algo, talvez ele tenha apoio. Mas, isso não vai durar por muito tempo se o presidente não alcançar resultados sérios.
A execução de Saddam significou, claramente, uma mostra de que o governo vigente do Iraque é uma m-e-r-d-a e que não tem interesse em dialogar ou negociar com a comunidade sunita. O governo está apenas interessado em insultar a comunidade sunita através da execução e de sua conduta. O governo iraquiano representa apenas um lado, e as premissas das políticas americanas para o governo iraquiano é que ele deve aceitar e proteger todos os iraquianos. Se essas são as premissas, acho que ficou mais do que claro que - mesmo antes da execução do Saddam – este não é um governo que protegerá os interesses de todos os iraquianos. Na verdade, é uma administração que governa para uma grande parte da comunidade étnica e religiosa em detrimento de outra.
Para aqueles torcedores que estão ávidos por contar com o futebol de Nilmar (em especial colorados, santistas e sãopaulinos), o empresário do atleta, Orlando da Hora, em entrevista ao canal Sport destacada no site Gazeta Esportiva, deu a dica de onde o atleta pretende jogar em 2007, caso a Fifa libere o jogador, desobrindo-o a ficar no Corinthians. O destino dele seria o Flamengo.
De acordo com o empresário, “se o Nilmar não ficar, ele tem 99% de chances de ir para o Flamengo. Não acertamos nada porque o jogador não quer mostrar má índole com o clube paulista", disse. "Das propostas que chegaram, a que mais se aproximou foi a do Santos. Mesmo assim, ele dá preferência ao Flamengo porque está mais longe do Corinthians e não tem a mesma rivalidade”, completou. Orlando da Hora aguarda a decisão da Fifa até dia 15.
Os ex-corintianos Tevez e Mascherano ganharam um companheiro de nome apropriado no West Ham, sério candidato ao rebaixamento no Campeonato Inglês: o clube contratou do Fulham o atacante português Luís Boa Morte. Mesmo tendo jogado pela seleção portuguesa recentemente, Boa Morte nunca atuou em clubes de grande expressão de seu país.
Quer ver que o Nilmar vai resolver toda a sua pendenga burocrática, vai ficar prontinho pra jogar e o Leão vai colocá-lo no banco?
Escândalo no glorioso futebol malaio: nesta quinta-feira, o goleiro Zulkifli Zainolabidin acusou o ex-treinador da seleção da Malásia, Chow Kwai Lam, de ter oferecido uma quantia em dinheiro para que sofresse gols em uma partida no campeonato nacional de Cingapura. “Ele me disse: ‘Deixe duas ou três bolas entrar’”, afirmou Zulkifli, acrescentando que o treinador havia prometido lhe pagar cerca de 300 dólares, aproximadamente R$ 640 (pelo valor, dá pra imaginar o salário do goleiro...). Se condenado, Lam pode pegar cinco anos de prisão, além de pagar multa de US$ 100 mil, cerca de R$ 245 mil. (do site Gazeta Esportiva)
O samba da mais-valia
Realmente, o YouTube é uma invenção fantástica. Esse vídeo mostra um inacreditável samba gravado no início de 2005. Foi sucesso carnavalesco em Minas Gerais naquele ano e tem uma verdadeira aula de Teoria da Mais-Valia com pitacos do Manifesto Comunista. Algo realmente bizarro...
A cantora estadunidense Britney Spears começou 2007 com o pé direito, ou melhor, pé na jaca. Ela encheu a lata e foi a grande atração de uma boate em Las Vegas, durante a virada do ano.
Em cima do palco, a manguaça fez a contagem regressiva para 2007 e minutos depois desmaiou no meio da pista de dança. Assustados, dançarinos e amigos a levaram para casa rapidamente. Parece que entrou em coma alcoólica e agora está internada em uma clínica de reabilitação. No dia seguinte ao vexame, seu assessor, Larry Rudolph, soltou a seguinte pérola: “Ela nem bebeu muito. É que ela viajou o dia inteiro e estava cansada. Era muito tarde e Britney caiu de sono”. Pela foto acima, dá pra ver que ela caiu foi de cachaça, mesmo.
A federação goiana de futebol anunciou na última terça-feira o destino dos doze jogadores contratados pela entidade e "leiloados" no Projeto Craques do Goianão 2007. Com 37.170 telefonemas, correspondentes a 38,26% do total de ligações, a Canedense teve o direito de ser o primeiro time a escolher um jogador para o compor o elenco. A equipe, estreante na primeira divisão e com apenas um ano e meio de vida, não teve dúvidas: escolheu Túlio Maravilha, 37 anos.
O atleta volta ao clube em que se sagrou artilheiro no ano passado, tendo marcado nove gols em seis jogos. Ontem, o jogador foi recepcionado por 300 torcedores e, ao pousar de helicóptero no gramado do estádio Sabará, definiu-se como "um presente que veio dos céus". E anunciou suas metas pouco modestas.“Além de fazer o gol 700, quero ser campeão goiano e de quebra conquistar a artilharia do estadual mais uma vez, para dar muita alegria ao torcedor da Canedense”, disse ao jornal Diário da Manhã.
Contudo, o técnico do time, Aderbal Lana, não demonstrava estar tão satisfeito com a escolha feita pela diretoria da Canedense, embora tenha classificado Túlio como um "grande reforço". “Acho que tem jogadores entre os contratados pela FGF com mais fôlego que ele, como o Esley, o Tiano e o Anaílson. Mas o Túlio é bem quisto na cidade, faz gols, ajudou a Canedense a fazer um bom campeonato na Segunda Divisão. Evidente que será bem-vindo”, diz Aderbal.
Dos doze jogadores contratados pela FGF, sete tem mais de trinta anos. O Atlético, que ficou em segundo na promoção, optou por Anaílson, ex-São Caetano. Além dos dois, a lista de "craques" conta com nomes como Paulinho Kobayashi, que foi para o Jataiense; Yan (ex-Vasco), que foi parar no Goiânia; o contemporâneo de Dener na Portuguesa Sinval; além do artilheiro Aldrovani (ex-Paysandu).
Futebol é feito de lendas e melhor que duvidar é saborear a possibilidade de que o "causo" tenha realmente acontecido. A Copa de 1958 é pródiga em estorietas de todos os calibres: da suposta reunião de Didi e Nilton Santos com Feola, cobrando a escalação de Pelé e Garrinha, até o improvável comentário de Garrincha de que o mundial seria "um torneio vagabundo, que não tem nem segundo turno", tudo vira combustível para polêmicas e risadas entre os torcedores. Pois, no site do Milton Neves, fiquei sabendo de mais uma dessas passagens folclóricas.
Muitos questionam, ainda hoje, o motivo de o ponta-esquerda Canhoteiro (foto) não ter disputado uma Copa do Mundo. Consta que, na preparação para o mundial de 58, ele enfrentava nos treinos seu compadre Djalma Santos, lateral-direito. Cordial, teria deixado de "ir pra cima" de Djalma, para não humilhá-lo e provocar seu corte. E, com isso, pavimentado as convocações de Zagallo e Pepe - que não estavam preocupados em poupar ninguém nos treinos.
Verdade ou mentira, o mais provável é que Canhoteiro tenha sido cortado por sua indisciplina, bebedeira e, principalmente, medo de viajar de avião. O site Museu do Futebol diz que, quando jogava pelo São Paulo, "tocar violão pelos bares e boates da cidade era uma de suas distrações". "Nestas noitadas tinha sempre a companhia de Zizinho, que passou a chamá-lo de Zé Motilla, desde que uma bolada o fez usar um tapa olho por algum tempo, deixando-o parecido com o pirata do Ron Montilla", diz o site.
José Ribamar de Oliveira era maranhense de Coroatá, nascido em 24 de setembro de 1932. Morreu de derrame cerebral em 16 de agosto de 1974, na capital paulista, antes de completar 42 anos.
O ex-campeão mundial dos pesos pesados, Mike Tyson, foi preso no dia 29 de dezembro por posse de cocaína e por dirigir sob o efeito de drogas no Arizona, Estados Unidos. Nessa quarta, dia 3, a promotoria formalizou as acusações contra Tyson e, de acordo com o advogado do distrito de Maricopa, Andrew Thomas, a idéia é fazer com que ele seja novamente mandado à prisão.O motivo seria o histórico criminal do ex-atleta. "Ele já desperdiçou todas as segundas chances que teve. Pelo menos, eu penso assim", comentou Thomas. Caso Tyson seja considerado culpado por todos os crimes, ele corre o risco de ser detido entre dois anos e três meses até sete anos e meio. (Uol Esporte)
O Íbis, folclórico clube pernambucano que hoje disputa a segunda divisão no estado, já deu um sonoro "não" ao jogador Cléber Santana. Segundo o blog parceiro Tribuna dos Esportes, o time, conhecido nacionalmente por seu "apego" às derrotas, teve oportunidade de ficar com o meia - talvez o único jogador a despontar no Santos em 2007 - mas rejeitou o atleta.
"O professor de educação física Nei, na época, tinha uma escolinha de futebol em Olinda e fez ótimas referências dele. Mas como o Íbis não estava treinando, não quis vê-lo treinar. No ano seguinte [2001], ele tava no Sport", relembra Ozir Ramos Júnior, presidente do clube. Cléber se destacou no elenco rubro-negro e sagrou-se campeão pernambucano em 2003.
O glorioso Íbis ganhou fama graças a um histórico impressionante de derrotas. Entre os anos de 1980 e 1984, foram três anos, dez meses e 26 dias sem ganhar sequer uma reles partida, com um cartel de seis empates e 48 derrotas. O ano de 1981 foi o mais "especial" para a equipe, quando o Íbis perdeu 23 vezes seguidas, entre elas, todas as partidas do campeonato estadual. Nessa competição, o clube fez um gol e levou 51 em nove jogos.
Começa nesse sábado a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Como sempre, é um perfeito "aperitivo" para o início do ano esportivo. Enche bem o espaço do noticiário do Esporte e substitui as ladainhas furadas sobre contratações (especialmente depressivas para os santistas, já que a nossa diretoria parece que não tá a fim de comemorar títulos em 2007).
Ao se falar da Copinha, há uma opinião-chavão que se repete sempre: que a Copa São Paulo foi completamente descaracterizada, que hoje não tem mais o sentido de outrora, que serve apenas como balcão de empresários e antigamente revelava os verdadeiros talentos do futebol nacional.
Descontando-se o fato do "balcão de empresários", que é um fato confirmado e indiscutível, pode-se reconsiderar o romantismo ao falar da Copinha de outros tempos. E a opinião não é minha, mas do ótimo Cláudio Carsughi, do Sportv. A análise dele, que eu passei a encampar, é a seguinte: o romansitmo trata a Copa São Paulo de antigamente como se dela saíssem, todo ano, dezenas de craques prontos e acabados. Mentira! As revelações da Copa São Paulo em sua história que realmente se confirmaram são poucas. Falcão, Casagrande e Dener são sempre citados. Não chega a ser uma proporção tão diferente assim dos dias atuais.
Enfim, de qualquer modo a Copa São Paulo é um torneio divertido. Goleadas antológicas, times engraçados e jogos emocionantes. E que o Santos, pelo menos uma vez, faça bonito!