Destaques

quarta-feira, abril 18, 2007

Golaço do Messi

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Só pra constar, vídeo (é do YouTube, mas eu vi no Último Segundo) do golaço que o argentino Lionel Messi marcou na vitória do Barcelona sobre o poderoso Getafe por 5 a 2, pelo Campeonato Espanhol. O tal do cara dribla cinco jogadores (dribla mesmo, engana), inclusive o goleiro, e passa por uns sete no total. Todo mundo lembrou do gol histórico do Maradona e a jogada é mesmo parecida. Não é todo dia.

Rivalidades

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No trecho de avião entre São Paulo e Recife, senta uma gaúcha ao meu lado. Estava voltando de sua cidade natal, Porto Alegre, após o enterro do pai, um gremista fanático que teve sete filhas.

Além de conviver com elas, morava também com a esposa e a mãe. Mas não se incomodova por viver rodeado de mulheres. O problema mesmo eram os genros. Das sete filhas, seis acabaram se apaixonando e casando com torcedores do Inter. A última continua solteira.

Claro que o velho tricolor era incomodado constantemente pelos homens que, além de terem tomado suas filhas, ainda faziam troça do seu time. Amargou tempos ruins com campanhas péssimas do Grêmio, a queda pra segundona e toda sorte de sarro dos genros.

Ultimamente, estava se vingando. Vibrou com a desclassificação do Inter no campeonato gaúcho e vinha se dleiciando com a tortura colorada na Copa Libertadores. Em uma ocasião, ligou para Recife somente para azucrinar um dos genros.

Mas o câncer já estava avançado e ele faleceu na quarta passada. Não viu o Grêmio perder por 3 a 1 do Cúcuta e cair pra terceira posição do seu grupo na Libertadores. Também não presenciou a derrota por 3 a 0 para o Caxias no último domingo.

No velório, na quinta, sua filha colocou a camisa do Grêmio sobre o caixão, após uma longa discussão com as irmãs, que não aceitaram a vontade do pai de ser enterrado vestindo o que considerava seu manto sagrado. Ao lado, era velado outro corpo, envolto em uma grande bandeira do Inter.

Inevitável, familiares que estavam no velório ao lado se aproximaram, viram a camisa do rival, e não perderam a chance:

- Até aqui estão enterrando o Grêmio.

*******

Se a rusga entre os dois grandes gaúchos é maior que quase tudo, em Campina Grande, segunda maior cidade da Paraíba, Treze e Campinense dividem o coração dos moradores locais. No entanto, quando um dos dois joga com um clube da capital João Pessoa, os torcedores se unem pra torcer contra. A rivalidade entre as cidades acaba superando a dos times.

terça-feira, abril 17, 2007

Futepoca entre os links indicados pela Seleta

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Ninguém segura o Futepoca. No máximo, empurra ladeira abaixo. A dica é do Glauco: a cachaça Seleta, em sua página lista sites relacionados ao tema cachaça. O único blog é o Futepoca.

O rótulo é produzido pelo mesmo fabricante da Boazinha, sempre em Salinas (MG). Juntas, são disparadas as maiores engarrafadoras de cachaça artesanal do país.

O clipping publicado aqui em 5 agosto de 2006 é, digamos, complementar.

Nassif denuncia escândalo no Plano Real

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O jornalista Luis Nassif está lançando Os Cabeças-de-planilha (Ediouro), livro sobre o qual ele já vem falando faz algum tempo em seu blog e que eu achava que seria apenas uma análise sobre o Plano Real e as idéias fixas de boa parte dos economistas brasileiros hoje. Como se fosse pouco, dirão os sensatos. O “apenas” só se justifica pelo que acabou saindo no livro de Nassif. Além da análise, o jornalista desvenda um esquema de favorecimento e tráfico de informações grotesco, que rendeu a André Lara Resende, banqueiro e sábio tucano, a bagatela de R$ 500 milhões. E ele não foi o único beneficiado.
A brincadeira ocorre logo no início do Plano, em 1994. A intenção do plano era manter uma paridade entre a nova moeda e o dólar. No entanto, desde o início o real valeu mais do que a moeda americana, diferença que aumentou com o tempo. Entre os resultados dessa sobrevalorização estão o alto déficit em conta corrente do período e a necessidade de manter juros altos, para atrair capitais especulativos, desacelerando a economia.
Enquanto o país parava, banqueiros e outros operadores ganhavam fortunas no mercado de câmbio, municiados por informações privilegiadas fornecidas pelos formuladores da política cambial. É como se a o bicheiro divulgasse o resultado com antecedência.
Abaixo, trechos do livro publicados no Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim. Que, aliás, afirmou sobre a história: “Esta é provavelmente a denúncia mais grave já feita sobre as maracutaias na política econômica brasileira.”
“...(André) continuou tendo participação ativa nas formulações econômicas, em um caso flagrante de ‘inside information’. Aliás, ele era mais do que um insider. Era o economista com dupla militância, ajudando a definir as regras do Real e, depois, operando no mercado em cima dessas margens”. (Pág. 187)
. “... algumas instituições começaram a atuar pesadamente no mercado de câmbio, apostando na apreciação do real... a mais agressiva foi a DTVM Matrix... com capital de R$ 14 milhões passou a ter uma carteira de R$ 500 milhões. Seu principal sócio era André Lara Resende“. (Pág. 197)
. “Para fortalecer a posição dos “vendidos” (como o Matrix de André), nos meses que antecederam a implantação da nova moeda, Winston Fristch reuniu-se reservadamente em São Paulo com instituições financeiras... fornecendo o mapa da mina da apreciação do Real... Um dos presidentes de instituição financeira presente me contou a surpresa deles ao ver um membro do Governo passando o mapa da mina cambial”. (Pág. 198)
Ora, e onde estava Fernando Henrique Cardoso, o pai do Real, nosso salvador, amém? Amorim relembra uma entrevista concedida por FHC a Nassif em fevereiro deste ano: “Por três vezes ele diz que não sabia do que acontecia – e não sabia o que acontecia sobre o Plano Real, que mudou a economia, a moeda e o país (para o bem e para o mal...). E por cinco vezes ele diz que não foi consultado. Não foi consultado sobre questões centrais da reforma do Plano Real. É espantoso !!!”
Para arrematar, mais um trechinho do livro pinçado pelo Conversa Afiada: “André Lara Resende via o plano como uma forma de enriquecimento e ascensão social. Depois de enriquecer com o Real, realizou sonhos adolescentes de comprar carros e cavalos de corrida – que transportou de avião para Londres, quando resolveu passar uma temporada por lá” (Pág. 211)
Agora, quero ver os companheiros jornalistas que tanto chiaram com a história (não comprovada) de favorecimento ao filho do Lula crucificarem banqueiros e tucanos em geral.

Câmara Municipal homenageia o Santos em SP

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Edu Maretti
Estava eu passando pela rua Maria Paula e viaduto Jacareí ontem, no início da noite, quando vi o ônibus do Santos Futebol Clube estacionando na frente da Câmara Municipal de São Paulo (foto).
O veículo não trazia jogadores do time, mas uma equipe de reportagem e membros da assessoria de imprensa do clube. A equipe chegava para a sessão solene em homenagem aos 95 anos do clube da Vila Belmiro. A iniciativa partiu do vereador Celso Jatene (PTB).O Santos foi fundado no dia 14 de abril de 1912
O presidente do SFC, Marcelo Teixeira, participou da sessão. Mas claro que não veio no ônibus.

Por falar em perseguição...

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Tudo bem que o jogador, ao comparecer outro dia a um programa de debate esportivo na TV, estava parecendo um clone de Edson Cordeiro. E as duas primeiras sílabas de seu nome também não ajudam muito. Mas a perseguição sobre Richarlyson pela sua suposta homossexualidade já está beirando a zombaria. Ontem, a chamada de capa do Lance! sobre o gol contra que selou o empate entre São Caetano e São Paulo foi: "Richarlyson, que time é teu?". Não bastasse o trocadalho, o mesmo jornal publica hoje a seguinte legenda: "Depois de gol contra, Richarlyson vai ao Peru". Maldade pura.

segunda-feira, abril 16, 2007

Confraternização ecumênica

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domingo, abril 15, 2007

Mais uma pérola da transmissão global

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Da dupla Falcão e Galvão Bueno a respeito da contratação de Paulo César Carpegiani como técnico do Corinthians, durante o intervalo da partida entre São Caetano e São Paulo:
"Sem omelete, não se faz ovos".
Seria a subversão da culinária tradicional?

Um campeão no ponto de ônibus

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Com todo destaque da mídia e a crecente espetacularização do esporte, nossos ídolos esportivos, principalmente os do futebol, nos parecem cada vez mais distantes. Não que sejam realmente seres de outro planeta, mas adoram se comportar como tal. Muitos acham que jogam mais do que jogam, outros acreditam que valem mais do que valem. Às vezes, quando começam a despontar nas categorias de base, já passam a olhar de forma diferente. Do alto. E a partir de então exorcizam o passado, não se recordam mais de onde vieram e adotam o pedestal como seu lar definitivo.

Assim, ver ídolos humildes é algo cada vez mais raro. Na saída do jogo do Santos com o Bragantino, no sábado, esperava o ônibus sozinho em um ponto da avenida Doutor Arnaldo. Nisso, chegam um negro alto, aparentando 40 e poucos anos, junto com uma moça de idade semelhante. Olho pra eles e reconheço o homem. Ele, vendo minha camisa santista, puxa papo. "Então só empatamos hoje, hein?".

Era Zequinha Barbosa, um dos maiores fundistas da história do atletismo brasileiro. Participou de quatro Olimpíadas (4º colocado em Barcelona, 1992), foi nº 1 do mundo nos 800 metros, campeão mundial indoor em 1987 e prata em 1991, além de ter sido o primeiro brasileiro a ganhar ouro no Grand Prix de Roma, um dos eventos mais importantes do atletismo mundial. E ali estava ele, pegando ônibus e puxando papo com um desconhecido que, em comum com ele, tinha o time do coração.

Logo, mais uma pessoa, uma jornalista da Federação Paulista de Futebol, se integraria ao papo. Durante quinze minutos, Zequinha falou de futebol, tirou um sarro de leve da palmeirense que o acompanhava e corou a jornalista tricolor quando disse que a atual geração de torcedores do São Paulo "era difícil de aguentar". Contou também do seu Santos, elogiou Luxemburgo e lembrou que havia feito uma aposta com o técnico Emerson Leão, em 2002, prometendo um jantar a ele caso o Alvinegro fosse campeão.

Comentou sobre seu curso de Educação Física na FMU, depois de passar vinte anos morando nos EUA. E assim seguia a conversa. Animada, tanto que, sabendo que os quatro fariam itinerário parecido, Zequinha sugeriu à moça que o acompanhava, quando chegou um ônibus que servia para os dois, que esperassem o próximo apenas para ir conosco e continuar o papo. Diante da delicada negativa, se despediu e subiu no ônibus, ainda falante.

A jornalista, um pouco incrédula, virou pra mim e exclamou "era o Zequinha Barbosa!". De fato, é difícil acreditar que você pode encontrar um ídolo de infância no ponto de ônibus.

sexta-feira, abril 13, 2007

Miopia ululante

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O Lance! publicou hoje sua "Seleção da 1ª Fase do Paulistão": Felipe (Bragantino); Andrezinho (Bragantino), Miranda (São Paulo), Alex Silva (São Paulo) e Júlio César (Bragantino); Josué (São Paulo), Maldonado (Santos), Zé Roberto (Santos) e Edmundo (Palmeiras); Leandro (São Paulo) e Éverton (Bragantino). Técnico: Vanderlei Luxemburgo (Santos). Isso significa dizer que o Santos - primeiro colocado com 6 pontos a mais que o 2º, melhor ataque, 3ª melhor defesa e que está voando baixo na competição - é inferior ao Bragantino. Afinal, o alvinegro praiano emplacou apenas dois atletas na tal "seleção" do jornal, e o time da terra da lingüiça, nada menos que quatro. Tem lógica?
Mas o pior nem é isso: na escolha do "Craque da 1ª Fase", o goleiro Felipe, do Bragantino, e o atacante Leandro, do São Paulo, terminaram empatados em 1º lugar, com média 6,6. Não quero aqui colocar em dúvida a boa campanha de ambos os atletas, mas só os julgadores do Lance!, mesmo, para ter deixado o santista Zé Roberto (foto) - disparado o melhor jogador em atividade no Brasil e grande revelação como meia-atacante no Paulistão - com média 6,5 e, portanto, sem o título de "Craque da 1ª Fase". Reproduzo aqui o vaticínio lógico do companheiro Glauco: ABSURDO!

Virou covardia

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Antes da derrota para o Botafogo foi lançado aqui o desafio entre o milésimo gol de Romário e o milésimo "post" do Futepoca.

Agora, com o baixinho desclassificado de qualquer atividade até o começo do brasileirão, virou covardia. Vamos em breve ao Vavá fazer o milésimo. Espero que nenhum futepoquense esteja ansioso ou refugue na hora, como vem fazendo o baixinho.

Aliás, a ironia, o milésimo quase sai de cabeça, faltaram uns cinco centímetros de altura. Mas o que mais vem me chamando a atenção é como Romário está amargurado e ansioso. Exatamente o contrário do que foi durante toda a carreira, em que parecia jogar final de Copa do Mundo como se fosse amistoso em Madureira.

De qualquer forma, para dar uma chance ao Baixinho, podemos depois de fazer nosso milésimo marcar uma pelada do time (?) do Vasco contra o Clube Atlético Fupetoca. E a gente nem escala o Talitão, porque aí seria covardia...

quinta-feira, abril 12, 2007

Por que o Azulão não reclamou?

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Tudo no Morumbi. As partidas das semifinais do Paulistão serão no estádio do São Paulo o que, pra entendedor meia-boca, já apontam que as finais lá serão. Feliz estará o São Caetano, que jogará duas partidas fora de casa. Por que essa poderosa esquadra não reclamou antes, hein? Certamente a FPF escutaria seus argumentos.

Chorô, parô!

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Muito curiosa a reação de alguns tucanos às pesquisas que mostram o governo Lula com aproximadamente 50% de aprovação. Nas palavras do deputado federal paulista José Aníbal, "estamos aniquilados".

Mas o melhor foi o discurso do também tucano de São Paulo Arnaldo Madeira (a imprensa só acha pessedebista paulista?). "A Câmara se transformou numa extensão do Executivo. Aqui se vota o que o governo quer", declarou, esquecendo do rolo compressor do governo FHC, que chamava qualquer tipo de opositor de "fracassomaníaco" (ô, democrata...).

E prosseguiu Madeira.
"As pesquisas refletem uma realidade que não podemos alterar neste momento. O PSDB terá de dialogar com setores da sociedade, manter sua coerência e aguardar que esta situação se modifique com o tempo". O petista recalcado que sofreu com a crise política de 2005/2006 e agora estiver a fim de tripudiar, essa é a hora.

Deixemos claras as coisas

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O time sub-19 do Palmeiras conquistou o Torneio de Bellinzona, na Suíça - mais informações aqui.

Mas é bom que tudo seja esclarecido: apesar de ser um torneio internacional, com adversários de porte como Barcelona, Tottenham e Borussia Monchengladbach, a diretoria do clube negou a possibilidade de pleitear junto à FIFA o reconhecimento da taça como um Campeonato Mundial.

Romário, com cãibras, nem bate pênalti

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O Vasco foi eliminado da Taça Rio, o segundo turno do campeonato Carioca. O jogo terminou o tempo regulamentar em 4 a 4. Apenas um gol, da equipe vascaína, saiu na segunda etapa. Com 3 minutos, estava 2 a 0 para o time de Eurico Miranda. Aos 33, 3 a 2. Aos 44, virada: 4 a 3 para o Botafogo. Romário continua, em sua contagem, na marca dos 999.

Sem o veterano, imprestável com as cãibras pós-jogo, a representação de São Januário desperdiçou as três primeiras cobranças na decisão por pênaltis. Desclassificação.

O mais divertido foi o terceiro do Vasco, de Jorge Luiz. Depois de bela jogada, o cruz-maltino tocou por cima do goleiro Júlio César. O baixinho se atirou para tentar tirar uma casquinha e garantir o milésimo. Quando chegou na bola, já estavam, ele e a redonda, depois da linha do guarda-metas.

O Vasco vai esperar até o Brasileiro ou vai marcar um amistoso contra o América para o Romário jogar o primeiro tempo de um lado e o segundo para satisfazer a promessa feita ao pai, seu Edevair?

Separados no nascimento

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Milhouse, Harry Potter e Caio Jr.

quarta-feira, abril 11, 2007

Na prática, o 1º semestre está no lixo. Na teoria...

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O relógio marcava 47 minutos do segundo tempo. O São Bento se preparava para cobrar uma falta a dois metros da entrada da área palmeirense quando sirenes dispararam na rua de baixo. O som aumenta, se aproxima. Pelo vão de prédios, vi passar duas viaturas do corpo de bombeiros disparadas pela rua vazia. Um palmeirense se atirou, pensei.

E, se fez isso, foi sem ver a defesa de Diego Cavalieri na falta cobrada quando nada importava na partida realizada em Sorocaba. O time da casa, com nome de santo que inspirou o papa e calções azul-de-pijama, já estava rebaixado. E o alviverde eliminado com a vitória do Bragantino, em casa, contra o Barueri por 2 a 1. É claro que não confirmei minha ilação estapafúrdia do inconformado suicida.

O pior é que Valdívia mais avançado rendeu bem. Osmar, isolado no ataque, fez dois e deixou o terceiro no travessão direito do goleiro Rafael. Martinez marcou, mas desceu ao ataque até que com personalidade, como fazia Magrão quando era palmeirense. Os três volantes posicionados contra o rebaixado São Bento, um constrangimento para a história de time grande, não representaram a tragédia esperada. É claro que a entrada do meia William deu outra cara à partida, tanto assim que foi dele o segundo tento e nele a penalidade do terceiro. Mas agora isso vale tanto quanto os cinco gols que faltaram que, empilhados em uma hipotética goleada histórica (mais dilatada do que a do Manchester contra a Roma), poderia dar a classificação por saldo de gols.

Tampouco tive oportunidade de conversar com o Conselheiro Acácio. A esta altura, imagino-o desolado com o torcedor que saltara da janela, mas teria discurso pronto. Que a classificação foi perdida no Parque Antártica contra o Guaratinguetá, sob a trapalhada de uma defesa que se abriu como jaca mole madura que despenca de um time que não soube vencer em casa. Pior, que só não viu uma goleada ser aplicada no primeiro tempo por inaptidão do time da cidade de Frei Galvão.

Vai dizer, porém, que o time fez sua parte. Que os trinta dias de intertemporada até a estréia contra o Flamengo, no Brasileirão, tem tudo para fazer a diferença. Que o elenco é jovem, que 19 atletas têm menos de 25, que vão ganhar confiança. Que a base é boa, o técnico cascudo, mas capaz de pôs a meninada pra jogar.

E na Copa do Brasil, lembrará ele e seus aceclas, a fatalidade foi a arbitragem ter mandado voltar a cobrança defendida por Diego Cavalieri. Que ter ficado onde até o Corinthians passou foi um acaso.

Enquanto isso, na prática, o primeiro semestre do Palmeiras está no lixo. Ao ouvir o saopaulino do andar de cima comemorar o primeiro gol em Bragança, o desgosto, sem brincadeira, me remeteu à derrota por 4 a 3 no Barradão para o vitória, de 17 de novembro de 2002. Foi exagero.

Amanhã, setores palmeirenses vão se dizer "satisfeitos" com a desclassificação. "Foi melhor", bufarão. Somaram a derrota para o Noroeste no Palestra para dizer que, "com esse time que não ganha nem em casa quando precisa, tinha mais é que perder."

Eu preferiria ver o time capenga de um técnico covarde entre os classificados, mesmo que fosse para perder do Santos na semi-final. O palmeirense que, no meio da (minha) agonia, se atirou e foi socorrido pelos bombeiros concordaria. Junto até do Conselheiro. É triste.

Nem Pelé, nem Romário: Josef Bican

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Para o site RSSSF (www.rsssf.com), o maior artilheiro da história do futebol é o austríaco Josef Bican (foto), falecido em 2001, com mais de 800 gols em jogos oficiais (eles não dão o número exato). Pelé teria balançado as redes 765 vezes e Romário, 756 - considerando-se apenas partidas oficiais de clubes e seleções. Na Áustria, corre a lenda que Bican chegou a fazer 5.000 gols. O RSSSF foi lançado em 1994, com informações sobre campeonatos de todo o mundo, abastecido por colaboradores. Somando-se apenas gols em campeonatos nacionais, Bican aparece mais uma vez no topo, com 643, seguido de Pelé (538) e Romário (533). Bican, que nasceu em 1913, começou a carreira no Rapid Vienna. Em 1937, foi para o Slavia de Praga, na República Tcheca, onde virou ídolo, marcando 328 gols em oito anos. Em 1969, quando Pelé estava prestes a fazer o milésimo, a imprensa européia o entrevistou sobre o seu número de gols e lhe perguntaram por que ele não divulgava uma lista com seus 5.000. A resposta foi bem humorada: "Você acha que alguém acreditaria se eu dissesse que fiz cinco vezes mais gols que Pelé?".

Ingleses classificam três semifinalistas na Liga

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Inzaghi marcou contra o Bayern
Com os resultados de terça e quarta-feira, três ingleses e um italiano farão as semifinais da Liga dos Campeões da Europa. O destaque foi a impressionante goleada do Manchester sobre a Roma, por 7 a 1, na terça-feira.


O Milan bateu o Bayern de Munique na Alemanha por 2 a 0 e, na próxima fase, pega o Manchester United. O Liverpool (que não teve trabalho para eliminar o PSV) joga contra o Chelsea. Os ingleses reeditam a semifinal da temporada 2004/2005, quando o Liverpool eliminou o rival e fez a final contra o Milan, o qual bateu na finalíssima na Turquia.
O time da terra dos Beatles acabou perdendo a final do Mundial Interclubes daquele ano para o São Paulo.

Liga dos Campeões
Jogos de volta


Terça, 10/04
Valencia 1 x 2 Chelsea
Manchester United 7 x 1 Roma

Quarta, 11/04
Bayern Munique 0 x 2 Milan
Liverpool 1 x 0 PSV

Grande ataque

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Muito boa a manchete do caderno de esportes da Folha de S. Paulo de hoje: “Palmeiras vai ao ataque com 3 volantes”. A matéria esclarece que “sem o suspenso Edmundo -principal nome ofensivo do time, seu artilheiro no Paulista (12 gols) ... -, Caio Júnior aposta num substituto que, em vez de ter o ataque como ofício, é um volante de contenção”.
Com Marcelo Costa, “o Palmeiras começa o jogo em que pode até precisar de uma goleada com mais defensores do que jogadores de frente. Martinez e Pierre são os outros dois volantes”, esclarece o jornal.
Pergunta deste escriba: agora vai?