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quarta-feira, julho 04, 2007

Hoje é dia de agonia

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Inspirado no Parreira de 1994, Dunga deve escalar o meio de campo hoje com Gilberto Silva, Mineiro, Josué e Júlio Baptista. Juro que pensei nunca escrever isso na minha vida, mas acho que ainda teremos saudades do Zinho "enceradeira".

A tática de hoje vai ser a de sempre, todos nas defesa e tomando sufoco do grande Equador (afinal não tem bobo no futebol de hoje, além de nós, torcedores) e dando chutão para o ataque. Ou então manda a bola para o Robinho que ele resolve, afinal temos o "talento do jogador brasileiro". Pergunta: para isso precisamos de técnico? Acho que não... Para marcar posição, fora Dunga!

Mas para que tenha algum sentido escrever tantas obviedades, vai uma idéia. Não seria bom que técnicos brasileiros, mesmo tendo sido jogadores, passassem por cursos em que aprendessem aspectos físicos, psicológicos, técnicos e táticos. Que a CBF ou quem quer que seja criasse uma escola usando a experiência de profissionais como Evaristo Macedo, Rubens Minelli, Parreira (argh), Zagallo, Felipão, Luxemburgo etc.

E que trouxesse treinadores italianos para ensinar táticas defensivas, argentinos para ensinar fundamentos como troca de passes etc. Podem me esculachar, mas essa postura de que sabemos tudo de futebol e que somos a melhor escola do mundo não nos levará a nenhuma evolução.

Aqui cabe um paralelo, que pode até ser sem sentido. Quando todos os times criaram a função de treinador de goleiros houve grande evolução nos jogadores que trabalham ali onde não nasce grama. Será que uma escola de formação de técnicos não ajudaria a elevar esse nível à la Dunga?

Acredito que só ser jogador (grande, médio ou pereba) não credencia ninguém a saber o que fazer fora de campo.

14 comentários:

Nicolau disse...

Fora Dunga! Sobre a proposta da Escola Superior de Futebol, pode ser interessante. Não apenas para melhorar os nosos técnicos, mas pra o nível em geral dos treinadores. Quem sabe asism naõ surgisse alguma evolução de fato no futebol? Estamos na mesma faz um bom tempinho, cada vez idno mais e mas para a defesa. Não há alternativa?

Anônimo disse...

A sugestão do Frédi é bem interessante. Não sei como a CBF tá formando o Dunga - aparentemente, é o jogando na cova dos leões - e não entendo até agora essa modinha de colocar ex-jogadores sem experiências como técnicos de seleções nacionais, algo que se espalhou como praga nos últimos anos. Dunga é só mais um da lista que inclui Klismann, Donadoni e outros.

Glauco disse...

Peraí, mas os caras citados como "professores" nessa suposta escola não passaram por alguma, passaram? Outra coisa, já existem cursos de técnicos de futebol e, provavelmente, o Dunga deve ter passado por algum (s). Se a gente for levar pra esse lado, pode encampar também a defesa da obrigatoriedade do diploma pra jornalistas. Acho que não é o caso.

Nicolau disse...

Não estou propondo obrigatoriedade de diploma pra nada. Só estou dizendo que debates e cursos num centro de formação seriam interessantes e que a CBF poderia serivr pra alguma coisa e oranizar um espaço desse tipo. Tudo bem que os outros caras se formaram na prática. Mas isso não quer dizer que um curso seja inútil. Ou, do contrario, os grandes jornalistas sem diploma são prova de que o curso de jornalismo que fizemos não vale pra nada. Acho que não é o caso.

fredi disse...

Glauco, acho que ninguém está propondo a obrigatoriedade de diploma para técnico, pelo menos não eu...

A proposta é dar mecanismos para que os técnicos se desenvolvam e obtenham conhecimentos que não tiveram como jogadores...

Sobre o fato de os professores não terem passado por escolas não sei o que isso quer dizer...

Se antes de criarem a primeira universidade pensassem a mesma coisa, ela não poderia existir porque quem vai ensinar não passou por ela.

O argumento vale para os treinadores de goleiros, eles são inúteis porque quando jogavam não tiveram técnico de goleiros?

O que tento combater é essa lógica de que só porque foi jogador pode virar técnico. Taí o nível do futebol hoje para provar que essa prática não ajuda muito.

Mas se não for essa, existe outra alternativa?

Não estou falando de cursinhos de fundo de quintal, mas sim de uma escola de formação de alto nível, um centro de excelência para formação de técnicos...

Pelo menos aí veria alguma função para a CBF.

Edu Maretti disse...

Só uma observação. O FDP do Parreira, especialista em queimar e estigmatiuzar jogadores com seus planos táticos, fez muitas vítimas. Uma delas é o Zinho, que no Palmeiras de Luxemburgo não tinha nada de enceradeira. Era um jogador que sabia prender a bola, sim, mas era um meia que eu queria no meu time.

Edu Maretti disse...

em tempo: FORA DUNGA

Anselmo disse...

regulamentada em 1993 pelo Itamar Franco, a profissão de treinador de futebol é preferencialmente exercida por quem atuava na área quando da assinatura do texto e "aos portadores de diploma expedido por Escolas de Educação Física ou entidades análogas, reconhecidas na forma da lei".

A reivindicação dos cursos está prevista em lei, não com obrigatoriedade, mas com preferência. Não consegui apurar se isso é praticado de fato.

Tem um monte de escolas de treinadores por aí. as que achei no google, não animam muito. A
EBF ou Escola Brasileira de Futebol, parceria da CBF com a Fifa, tem um site elaborado. Tem curso de tudo. deve ser bem feitinha.

Agora: será que quem escala 4 volantes não sabe que o time vai ficar sem capacidade criativa nem de toque de bola? Será que o problema é só falta de conhecimento de tática e de futebol?

toque de bola é entrosamento e posicionamento.

Meu ponto é que concordo que há muita petulância dos técnicos da seleçao. Inclusive ao dizer que viram um jogador acabando com as partidas no campeonato de Quixeramobim no Norte (North Kicks'Eramobi), parece que os caras não se dão ao trabalho de entender o que faz o cabra render tanto (nem discuto aqui se rendem de fato ou não, isso é outro papo).

Isso vale pros craques consagrados. Vira e mexe e tem meia bom de bola tendo que recuar pra marcar, ou volante precisando armar. Nas copas de 1994, 1998 e 2002 teve meia ofensivo sacrificado nas primeiras rodadas (Raí, Geovani e Juninho Paulista).

Independente de cada caso, de dizer se a queima foi melhor ou não, minha avaliação é de que isso não é falta de conhecimento de futebol teórico, de estudo acadêmico numa sala de aula. é falta de estudo sobre vídeo tapes. ops, DVDs.

não entendam isso como uma defesa dos malditos dvds de melhores momentos. To falando de tapes de jogos do Ronaldinho Gaúcho, do Kaka, e de outros atletas.

Agora, se o Jorginho e o Dunga, pagos pra isso, não entenderem em que posição e função um jogador rende bem, que outros apoios ele precisa para jogar bem, aí é mais complicado. Mas não acho que um curso com técnicos argentinos vá fazer um Dunga aprender a posicionar jogadores para uma troca de passes envolvente.

fredi disse...

Anselmo, se a base for o Dunga, realmente não tem jeito. Fora, Dunga!

Anselmo disse...

fora dunga.

Anônimo disse...

Em princípio, a idéia pode ser interessante. Tem até gente ganhando dinheiro com cursos desse tipo. Mas acho que o buraco é mais embaixo. Tem coisas que não se ensina. Uma delas é humildade, inteligência e bom senso. E faz uma falta hoje em dia...

Anônimo disse...

Opa, claro: Fora, Dunga!

Marcão disse...

As aulas com Parreira e Zagalo deveriam ser na Escolinha do Professor Raimundo...

Ah, e como eu quero mesmo é que a seleção brasileira se exploda, deixo o meu apelo: FICA, DUNGA!!!

Anônimo disse...

Fora Dunga?
e quem vocês sugerem?