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quinta-feira, setembro 06, 2007

Um aniversário sem festa

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Ontem, para quem não sabe, o Mineirão completou 42 anos. Odeio chamá-lo de Magalhães Pinto, xô ditadura. Teve até placa para o goleiro adiantado Rogério Ceni (posição nova inventada no futebol, só para provocar os sampaulinos que amam Rogério sobre todas as coisas.)

Na festa só esqueceram de um futebol melhor. O Galo, mesmo 10 posições abaixo na tabela, não se intimidou, marcou o São Paulo em seu próprio campo, coisa que o tricolor costuma fazer com os outros (segundo o Renato fez tantas faltas quanto o sampaulo faz). Se não houve futebol para recordar, o jogo mostrou o caminho para quem quiser anular o SP: é só marcar.

Mostra-se com isso que, não importa o time que ganhe, e deve ser o Sampaulo, este será o campeonato mais medíocre da era pontos corridos. Ou alguém se lembra de algum jogo épico, inesquecível? Meu único medo é que no ano que vem tenhamos saudade de 2007 por ter piorado mais ainda. Oxalá, esteja errado.

Mas, voltando ao Mineirão, tenho a mesma idade do estádio e o que vi de futebol do meu time foi lá. Recordo do times maravilhosos do Galo, de Reinaldo, Cerezzo, Palhinha, Éder etc, porque não de Marques e Guilherme (embora aí o nível caia muito).

Lembro também, ainda criança, a perda da final de 1977, até então a dor mais doída que sentira. Depois vieram outras piores, mas isso é outra história.

Para fechar, um parêntese de uma gracinha que o Arnaldo César Coelho disse no jogo de ontem. O Cléber Machado perguntou se ele sabia quem havia apitado a final referida acima, e Arnaldo respondeu: o juiz foi tão bem que ninguém lembra.

Revoltei-me: Arnaldo, faz quase trinta anos que não esqueço de um juiz que não deu nem cartão amarelo para uma das maiores agressões que já vi no futebol, o Chicão pisando no joelho de Ângelo caído, com a perna quebrada. O juiz era tão parcial e covarde quanto o comentarista que estava ontem na Globo.

3 comentários:

Anônimo disse...

O que precisamos fazer para extinguirem a função de comentarista de arbitragem?
Além de serem todas figuras odiosas que chegaram aonde chegaram à custa de muita bajulação, o corporativismo faz com que dêem a bênção a todas as ações dos apitadores atuais quanto é e até quando não é possível.

fredi disse...

Leandro, sei lá, pedir a criação de um movimento de caça aos comentadores de apito, CCA, é fascista, né?

Mas não consigo pensar em nada democrático...

Anselmo disse...

tô com preguiça de pesquisar no google. mas comentário de arbitragem é invenção tupiniquim?

Se seguirmos o preceito de que se só tem no Brasil e não é jabuticaba não presta, é uma informação importante.