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terça-feira, setembro 04, 2007

Corinthians é caso de polícia, literalmente

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Deu no blog do Juca e na Agência Estado: policiais do Deic, acompanhados de promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), fazem operação de busca e apreensão no Corinthians.
A operação, diz o site do Grupo Estado, “investiga a emissão de cerca de 80 notas frias que teriam lesado as finanças do Corinthians”. E mais: “Alberto Dualib é acusado de liderar quadrilha de estelionatários”.

13 comentários:

Glauco disse...

Alguém conhece um advogado criminalista que dê conta do Corinthians?

Edu Maretti disse...

vai precisar de um colegiado

Anônimo disse...

se gritar pega ladrão...
não fica um no timão...

ai que esse time só me dá alegria...

Anônimo disse...

Realiza-se o sonho da boa e velha mídia oligárquica no país da piada pronta. Será que um dia alguém vai contar a verdade sobre como o Laudo Natel desviou recursos de obras públicas do Estado para erguer um estádio "particular" num tal Jardim Leonor?

Anônimo disse...

Glauco, a fase é tão ruim que o advogado do Corinthians morreu no acidente da TAM (se bem que acho que ele não criminalista).
Ricardo, um erro não compensa o outro. Essas histórias sobre o Morumbi são antigas, e confesso que apesar de ser meio "véinho", não me lembro muito bem dos detalhes, muito embora volta e meia alguém levante a lebre (provavelmente com razão); agora, parece que você está querendo justificar a bandidagem da quadrilha que vem saqueando o Corinthians há anos com o velho argumento de "ah, mas ele roubou primeiro e não aconteceu nada". Com todo o respeito, discordo dessa linha de pensamento. No mais, um abraço.

Anônimo disse...

Pelo contrário, Renato. Suspeitas devem ser investigadas e crimes precisam ser punidos sempre, quando houver. Apenas faço uma observação sobre o tratamento dispensado aos clubes, sempre baseado em estereótipos. A parceria do Palmeiras com a Parmalat foi vendida na época como o supra-sumo da modernidade do gerenciamento futebolístico; antes de começar, a venda do Corinthians para a MSI foi classificada como lavagem de dinheiro. Detalhe: na Itália, a Parmalat entrou em concordata por desvios de recursos e lavagem de dinheiro, inclusive no Brasil. O período dos crimes abrange todo a época da parceria. Mais recentemente, Luís Fabiano foi negociado pelo São Paulo com a GSI, braço da máfia russa em Portugal. O SPFC foi investigado e multado por evasão fiscal pelo Banco Central. A multa foi equivalente a pouco mais de US$ 1 milhão. Você leu isso em algum lugar além de pé de página na Folha? Essas (e outras que dariam um livro) são as diferenças de tratamento a que me refiro.

fredi disse...

Pelo menos agora sabemos o que o Dualib liderava no curinthia...

Nicolau disse...

Acho importante diferenciar o Corinthians de sua diretoria. Por mim, o que for feito para prender esses escrotos que infestam a diretoria do Corinthians está bem feito.

Anônimo disse...

Bem, estereótipos são sempre perigosos - todo metaleiro é drogado, todo corinthiano é bandido, e por aí vai ... nesse ponto estamos de acordo. Sobre a multa por evasão fiscal, li sobre o caso, sim, em vários jornais (Gazeta Esportiva, Folha, Estado).
Se bem entendi, sua reclamação é contra uma suposta parcialidade da imprensa; mas isso sempre existiu em todas as áreas, não apenas com relação ao futebol. De qualquer forma, ok, concedido. Por outro lado, vamos concordar que desde o princípio se sabia que o dinheiro da MSI era, no mínimo, suspeito, e as intenções, não tão boas quanto alguns quiseram crer.
Isto posto, eu acho incrível o que conseguiram fazer com o Corinthians. Um time com a torcida que tem, quase 100 anos de vida, estar na draga em que está, convenhamos: o pessoal que tá roubando lá deve ter um certo talento pra coisa.

Glauco disse...

O mais curioso é que as "condenações morais" por parte da torcida corintiana só vieram depois que o clube entrou na descendente. Durante o campeonato suspeitíssimo de 2005 e quando foi assinada a parceria, que todos sabiam ser pra lá de suspeita, a ladainha era mais ou menos essa: não importa de onde vem o dinheiro, importa ganhar títulos. Cansei de ouvir isso. Agora viraram todos moralistas. É difícil ser coerente...

Nicolau disse...

Ese tipo de pragmatismo pouco afeito à ética é trista, mas não é exclusividade da torcida do Corinthians. Agora, eu quero ver meu time bem e ganhando. Não sou eu nem a maioria da torcida do Corinthians quem decide sobre esse tipo de acordo. Só o que podemos fazer como torcedores é esperar pelo melhor para o clube e nos manifestar contra o que achamos errado. Acho que foi a situação de boa parte dos corintianos.

Marcão disse...

Essa parceria mirabolante foi um preço exorbitante pago por apenas UM campeonato (e COMPRADO, diga-se de passagem). É isso o que o Glauco falou: quando foram votar a parceria, todo mundo já sabia que o negócio era sujo e que, mais que o planejamento para um clube, era um projeto de lavagem de dinheiro e lucro com negócios escusos. Mas a maracutaia foi aprovada justamente com esse argumento (bem curintiano) de que "roubado é mais gostoso" e "vale tudo pra ganhar". Agora todo torcedor do clube posa de indignado! Por que não ficaram horrorizados quando o STJD (esse mito) anulou as dez partidas ou então quando assaltaram o Santos, na Vila, e o Inter, no Pacaembu? Taí a fatura.

Anônimo disse...

Peraí, justiça seja feita: a maioria dos corintianos que conheço reprovou a parceria com a MSI, nos momentos maus e bons.