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domingo, maio 08, 2011

Corinthians 0 X 0 Santos - empate quase cômodo

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O empate entre Santos e Corinthians não foi um das partidas mais envolventes e técnicas do campeonato paulista. Mas foi razoavelmente leal, bem distante da semifinal entre Timão e Palmeiras no último domingo. E movimentada, com chances de lado a lado, bolas na trave e jogadas individuais que não deixarão as compilações de melhores momentos das emissoras de televisão ficarem monótonas.

A primeira etapa teve um domínio maior dos donos da casa, embora tenha sido o Santos, com Neymar, que tenha colocado uma bola na trave. Aliás, como foi na peleja contra o São Paulo em que o craque peixeiro chamou a responsabilidade, foi dos pés dele que saíram as chances agudas da equipe. Fora a bola na trave no primeiro tempo, colocou outra no segundo (a bola deu uma pingadinha no gramado depois da assistência de Alan Patrick) e deu um passe primoroso para Danilo, que não teve a técnica necessária para marcar por cobertura.


O Corinthians também chegou, principalmente com Bruno César, o homem da articulação e das chegadas perigosas à frente. Quando foi sacado por Tite na segunda etapa, a equipe perdeu a contundência e a qualidade, com Morais bastante discreto e Liédson buscando o jogo e contando com o apoio dos “elementos surpresa" Wallace e Castan, que por vezes chegaram bem na frente. Dentinho, substituído mais uma vez ainda na metade da segunda etapa, teve atuação irregular. Aliás, do garoto eficiente de tempos atrás, hoje tem-se a impressão de um jogador marrento e simulador, que acha que joga mais do que joga realmente. Seu correspondente no rival é Zé Eduardo, que teve mais uma atuação pífia, o que vem se tornando uma triste sina para o atleta (e para a torcida).

Com um jogo bastante centrado na disputa pelo meio de campo, o Santos se ressentiu dos desfalques de Léo e Arouca, justamente os dois atletas que fazem a saída da intermediária no Alvinegro. A volta de Elano, desfalque contra o América-MEX, deu mais segurança nas bolas levantadas na área em bola parada, e levou mais perigo nas faltas contra o rival, mas o meia ainda deve ofensivamente.

Como o esdrúxulo regulamento do Paulista (há décadas testando as fórmulas mais bizonhas do país) não prevê qualquer espécie de desempate, a não ser os pênaltis, em resultados iguais em número de pontos, a única vantagem do Santos é decidir em casa. O que não é pouca coisa, ainda que o desgaste da equipe vá continuar e possa vitimar mais atletas até a segunda partida das finais. Por enquanto, além de Diogo e Maikon Leite que continuam no departamento médico, Ganso deve parar por 30 dias segundo as informações preliminares, Arouca segue sendo dúvida para os próximos jogos e somente Léo parece apto a jogar contra o Once Caldas.

E o Santos segue para Colômbia para atuar em uma partida que pode valer por duas. De acordo com o que acontecer lá, o Paulista já começa a ser decidido na quarta-feira.

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Bela estreia

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O estreante Liédson roubou a cena e foi nome da bela vitória corintiana sobre o Ituano, na noite desta quarta, no Pacaembu. Ele marcou dois dos quatro tentos alvinegros, se movimentou, tabelou, pressionou a zaga adversária e, imaginem, chutou a gol. A comparação com as últimas atuações do fenomenal titular da camisa 9 do Parque São Jorge é vexatória pra o obeso atacante.

Tambem causa estranhez comparar o desempenho do time contra o Tolima e mesmo na apertada vitória contra o Palmeiras, em que o Timão foi apertado o jogo inteiro e só saiu vitorioso por conta da fraca zaga verde.
A mudança não é da tal da raça, vontade e outros termos tão na moda (cabe uma pesquisa sobre isso, porque diabos o pessoal começou a acreditar que futebol não tem mais nada a ver com tática, técnica, preparo físico, basta apenas ter “vontade”).
Pergunto aos oráculos por que diabos Tite escalou nenhum meia contra Tolima, quando utilizou em tese força total, e dois na partida seguinte. Saíram Paulinho e Dentinho e entraram Danilo e Cachito Ramires. Com eles, o time prende mais a bola na frente, tem mais toque de bola, essas coisas de meio-campistas. Morais, outro meia, entrou muito bem no segundo tempo e deu novo passe para gol.

A troca do veteraníssimo Roberto Carlos por Marcelo Oliveira deu uma excelente opção pela esquerda. Aqui, cabe uma explicação. Nem todos os velhinhos não necessariamente devem ser descartados. A questão é que demora bem mais para um cabra de 38 anos entrar em forma física e técnica do que para um rapaz de vinte e poucos, caso de Oliveira.
O time melhorou, mas o Ituano pareceu fraquinho e convém manter as barbas de molho. Tite ainda não parece saber bem o que quer da equipe e os ânimos seguem acirrados. E o Gordo pode querer voltar...
PS.: Estou curioso para saber o que Bruno César fez com quem lá no Corinthians. O artilheiro do time na temporada passada nem ser relacionado para os jogos é bizarro.

segunda-feira, janeiro 24, 2011

Um lento começo de ano

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A diretoria do Corinthians deve ter pensado que uma proposta irrecusável garantiria Ronaldinho Gaúcho no time, peça que a meu ver cairia como uma luva no time, mesmo que o seu prazo de validade fosse o mesmo de seu xará Gorducho: um semestre. O desenrolar do episódio foi, a meu ver, bem descrito pelo Marcelo do Vertebrais, aqui. Conversas para trazer Luis Fabiano, com a ajuda do celular do Roberto Carlos, também dispersaram ao vento. Tivesse sido bem sucedido nas duas “negociações”, o Corinthians teria resolvido suas principais lacunas, um meia criativo e um atacante decisivo. Palavras ao vento.

Após um bom brasileiro, em que o Timão esteve muito próximo do título, pode considerar sua base montada. E, de fato, o time não é mau: Julio Cesar é um bom goleiro, Chicão já não é um menino mas é um bom líder na zaga, Roberto Carlos continua rendendo bem acima da média dos laterais esquerdos em geral; Ralf e Jucilei formam uma excelente dupla de volantes, com características complementares; Bruno César é um bom meia-atacante, com rompantes geniais e com condições de crescer, Dentinho e Jorge Henrique são muito bons como "segundos-atacantes". Se pudéssemos de fato contar com Ronaldo, teríamos um time bem difícil de bater.

Mas o que todos veem (está em toda a mídia) é um time pesado, sem condicionamento físico para entrar num campeonato como a Libertadores. Nessa hora, a juventude faz falta, pois se a experiência e a qualidade sobram a Ronaldo, já não temos esperança de vê-lo desempenhar a sombra do que fazia, não digo cinco mas dois anos atrás. Assim, que se aprenda rápido com esse começo de ano lento, pois os campeonatos passam rápido...

quinta-feira, novembro 04, 2010

Mais uma boa rodada pro Timão

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Eita rodadinha boa, esta! O São Paulo ajudou vencendo bem o Cruzeiro, e o Flu empatou com o Inter. O Timão, com a bela vitória por quatro gols sobre o Avaí, embolou mais a disputa com os dois rivais carioca e mineiro, e ganha fôlego para essa reta final. A tabela ainda é mais favorável ao Flu, senão por outra razão, pelo fato de que Corinthians e Cruzeiro se enfrentam. Vai ser uma final antecipada mesmo, como já havia alertado o Marcão – diga-se, mesmo que quem vença o campeonato seja o Flu, nenhum jogo será tão decisivo.

Agora, só o gol do Bruno César já deveria valer um ponto extra. E o segundo gol, com uma jogada maravilhosa do Alessandro, que eu nunca imaginei que ele fosse capaz, com o arremate muito bonito do Elias. O terceiro gol também, uma bela jogada do Dentinho, o passe correto do Roberto Carlos e um chute do Ronaldo de quem sabe. Pode descontar esse pelo quarto, um pênalti injustamente marcado.

Apreciem:



Que as rodadas continuem boas como esta.

segunda-feira, outubro 25, 2010

A rodada ideal

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Vencer o Palmeiras é o que o Corinthians precisava neste momento. Em crise depois de sete partidas sem vencer, com mudança de técnico e a visão da taça se afastando cada vez mais, depois de estar muito mais próximas das mãos alvinegras, vencer o rival de casa revigora a alma e traz de volta a confiança abalada.

Não vi o jogo, mas os melhores momentos abaixo mostram um Corinthians claramente melhor no primeiro tempo, quando fez o gol com Bruno César, e um Palmeiras que se recupera e quase empata no segundo, com a bola parada de Marcos Assunção e bela defesa de Julio César.



Ronaldo quebra o tabu de ainda não ter vencido contra o Palmeiras e Tite tem a melhor recepção possível. Jucilei também se destacou com sua raça e habilidade, como tem sido a regra desde que começou a atuar pelo Timão.

Na tabela, ajudaram bastante a derrota do Cruzeiro para o surpreendente Atlético Mineiro e os empates do Flu e Inter, além da igualmente surpreendente derrota do Peixe.

Agora o negócio é manter a concentração, pois cada jogo será uma final. Que belo campeonato!

quinta-feira, maio 27, 2010

Corinthians empata jogando mal

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O Corinthians foi ao oeste paulista enfrentar o Grêmio Prudente e voltou com um empate por 2 a 2 na mala. Resultado até que bom, se considerarmos a lógica de que ponto fora de casa vale mais. E mantém a liderança momentânea do Brasileirão, o que, a essa altura do campeonato, não quer dizer grandes coisas. Mas o futebol apresentado continua não animando.

O jogo foi corrido o tempo todo, mas nenhum dos dois times jogou grande coisa. Durante a partida, achei que o Corinthians havia sido bem pior que o Prudente no primeiro tempo e melhorado no segundo. Vendo os melhores momentos hoje, nenhum dos dois times criou grande coisa. Dos três gols feitos na etapa (Vanderley e Diego para o time interiorano, William para o da capital), dois foram de bola parada – e o do Corinthians contou com impedimento de Chicão.



Defederico, que a torcida vem pedindo (e que vem pressionando para jogar ou ser negociado) entrou como titular e não fez grande coisa. Mas até aí, ninguém do ataque fez, muito por conta do enorme vazio em que consiste o meio-campo alvinegro na formação com três volantes (com a leve alteração da troca de Jucilei por Paulinho). Não existe armação nem criatividade no setor.

Dava raiva de ver a saída de bola: com três volantes, nenhum se apresentava pra iniciar a jogada. A bola acabava sendo chutada pra frente para os atacantes brigarem. Na maioria das vezes não deu em nada, mas às vezes saíram algumas boas jogadas dos pontas.

O que faltava era um meia, mas Mano Menezes voltou para o segundo tempo com apenas uma alteração: Jucilei no lugar de Moacir. Nada mudou. Mais tarde, tirou Defederico e colocou Jorge Henrique. O baixinho até que tentou, mas também não resolveu grandes coisas.

Quem entrou muito bem foi Bruno César, no lugar de Elias. No primeiro toque na bola, bateu falta que foi desviada pela zaga e empatou o jogo. Além disso, participou de mais duas ou três jogadas mais agudas do time, que pressionou até o final e esteve perto de virar o placar.

Não foi nenhuma atuação de gala do meia. Ele apenas jogou como... um meia. Se apresentava para o jogo, dava opção de passe, fazia a bola rodar, buscava os melhores caminhos. O time precisa de alguém que faça essa função e não é nem Elias, nem Jucilei, nem Paulinho. Talvez seja Bruno César.

Mano Menezes elogiou a estréia do rapaz, mas disse que ele deve continuar no banco por enquanto. Segundo o treinador, a intenção é “preservar” o jogador, que ainda não se adaptou ao clube. De minha parte, não vejo sentido nisso. Se tivesse outro cara pra fazer a meia enquanto Mano avalia o reforço, vá lá. Mas com Danilo afastado para melhorar a condição física (?) e Tcheco voltando de contusão, Bruno tem que ir pro jogo. Com certeza, com três volantes não dá.

Na minha escalação ideal, Bruno César entra no time no lugar de Ralph. Decidiria entre Jucilei e Paulinho pra ver que joga de volante ao lado de Elias. Ralph é um excelente marcador, rápido na cobertura, mas erra passes demais. Prefiro tentar uma opção mais ofensiva no meio. Se não der, ele volta.

Defederico começaria mais um ou dois jogos pra ver se engrena ao lado de Dentinho e Souza/Ronaldo. Acho que o argentino tem potencial de desequilibrar. Se não der, volta Jorge Henrique.