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quarta-feira, março 27, 2013

Tem meia dúzia de coisas que só acontecem com o... Palmeiras?

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Comemora, Mirassol, que não é todo dia! (Foto: Caio Messias/Lance!Press)

Em sua atual fase, o Palmeiras tem perdido muita coisa, como mostra o sacode que levou do portentoso Mirassol na noite desta quarta-feira. Mas pelo menos uma coisa ele ganhou, e do Botafogo: nos últimos tempos, tem coisas que só acontecem com o Palmeiras.

É válido questionar se o Mirassol algum dia já marcou meia dúzia de tentos em uma única partida como profissional. Imagine então cumprir a conta logo no primeiro tempo? Tá certo que o primeiro foi obra do jovem zagueiro palmeirense Marcos Vinícius, de 21 anos, e logo aos 32 segundos de partida. Mas ainda assim...

No finalzinho, o Palmeiras ainda corria, Wesley forçou o goleiro Gustavo a duas defesas complicadas. Mas era nítido que ninguém dentro de campo acreditava no empate. Nem a torcida alviverde, que se dividia entre os que abandonavam o estádio e aqueles que ficavam para xingar o time e o técnico Gilson Kleina – que corre sério risco de não passar o Dia do Trabalho no Parque Antártica.

Já o lado mirassolense era só alegria, justificada pelo feito histórico. Dá pra imaginar, daqui uns 30 anos, quando o Paulistão não for mais que uma lembrança, o centroavante Caion contando para seus netos e vizinhos  a respeito da noite em que marcou dois dos seis gols do Mirassol em cima do poderoso Palmeiras.

PS.: Na sequência da rodada, o Corinthians empatou em 1 a 1 com o Penapolense, em mais uma partida pra lá de chata. Mas quem se importa?

(Atualizado às 23h50)

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Palmeiras estreia com vitória e um pouco de sufoco na Libertadores

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O Palmeiras começou com vitória sua trajetória na Taça Libertadores da América na quinta-feira, 14, no Pacaembu. Sobre um gramado molhado mas bem drenado -- quase igual às ruas alagada da capital paulista -- o Verdão passou pelo peruano Sporting Cristal por 2 a 1.

A um ano do centenário, o alviverde tem uma temporada de extremos. Se em três meses a realidade será a da segunda divisão do nacional, por ora o Palmeiras tem a oportunidade de estar entre a elite do futebol sul-americano. O começo foi para quase ninguém reclamar.

Além de ter contado, nas partidas recentes, com a "artilharia" de Marcio Araújo (aquele que não povoava nenhum post de melhores momentos até janeiro), novamente a representação de Palestra Itália teve nos defensores a arma para sair na frente. Henrique marcou de cabeça aos 39 do primeiro tempo. Foi o quarto do zagueiro em quatro jogos. Volta, Barcos?

No começo da etapa final, aos 6, Carlos Lobatón empatou de pênalti. O segundo dos mandantes veio de um chute de fora de Patrick Vieira. O goleiro Fernando Prass, o primeiro de nome composto a defender a meta da equipe desde el Gato Fernandez, ainda teve de fazer boas defesas para evitar pior destino (se alguém lembrar que Cavalieri também era Diego ganha um dose no boteco da esquina).

O time que esteve em campo, repleto de volantes, pode ainda melhorar em muitas frentes. Nunca será brilhante. Sequer bom. Mas pode ser mais bem resolvido. A mais importante das qualidades a se adquirir, como elenco mediano que é, seria tornar-se cascudo, mais compacto e com menos buracos na marcação.

Venceu mas deixou claro que falta muito para dar boas notícias sobre os dez meses que 2013 ainda tem pela frente.

Ainda em fevereiro, o time de Gilson Kleina volta a atuar pela competição, na primeira passagem para fora do país. O adversário será o Libertad, em Assunção, no Paraguai.

sexta-feira, setembro 21, 2012

Palmeiras: três motivos para alento e para desespero

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O palmeirense precisa de alento. Mas tem motivos de sobra para o desespero. O Futepoca prefere, então, de forma democrática, oferecer tanto alguns fios de esperança aos alviverdes que compartilham a lanterna dos afogados na tabela quantos motivos para novas troças dos torcedores rivais.

Verde esperança em três tons

Exemplo do Fluminense de 2009
Foi há três anos. O Palmeiras era líder do campeonato, e o Fluminense vivia o drama das últimas posições. Em uma recuperação histórica e contrariando todos os prognósticos de bom senso, o Tricolor carioca escapou da degola em uma campanha de recuperação com 28 pontos somados em 13 jogos. O final feliz para os cariocas só aconteceu na última rodada, para desespero do então centenário Coritiba, que terminou rebaixado.

Quem diria que a previsão de fim do mundo em 2012 do 
calendário Maia aplicar-se-ia exclusivamente a palmeirenses. Na foto, a pirâmide Kukulkan

Basta ao time paulista, agora em 2012, somar 25 dos 39 pontos (64%) em disputa para o ano da conquista da Libertadores pelo Corinthians não se converter no pior ano da história da humanidade para os palestrinos. É desempenho de time campeão, que pode até não ser provável, mas não é impossível.

Catarinenses
Ainda em 2009, faltando as mesmas 13 rodadas para o final, o Fluminense tinha 18 pontos, dois a menos do que possui hoje o Alviverde outrora imponente. A "arrancada da virada" se iniciou contra uma equipe catarinense, a saber: o Avaí, por 3 a 2.

A próxima partida do Palmeiras acontece contra outro time barriga verde, desta vez o Figueirense. Vai que...

Primavera
O Flu chamou Cuca no início de setembro para comandar a recuperação. Igualmente, antes do início da primavera, dá-se a troca de comando no Palmeiras neste ano, com Gilson Kleina assumindo a direção (?) do time do banco de reservas. E a estação das flores pode ver o renascimento do futebol no Verdão neste ano.

Foto: mauroguanandi no Flickr 
Uma das poucas chances de ver Palmeiras bem na foto no ano

Tripé do desespero

Segundona na veia
Em 2005, o Santo André derrubou o próprio Palmeiras e o Flamengo na semi e na final da Copa do Brasil. Da Série B do Nacional, foi percorrer as Américas para participar da Libertadores. Fez papel coadjuvante, mas debutou na fórmula. Uma queda depois de garantida a vaga no torneio continental nem representaria, assim, feito inédito. Só seria uma reprise indigesta.

Maldição da semifinal da Copa do Brasil
Mais grave: desde 2004, entre os quatro semifinalistas da Copa do Brasil ou havia um representante da Segundona ou um dos quatro acabou caindo. Em 2012, só times da suposta elite, ou seja, a maldição do rebaixamento assombraria ao menos um dos quatro. A escrita não poderia ser riscada assim, sem mais nem menos. Qual uma maldição, recairá sobre o vencedor da competição o fardo de reequilibrar esse retrospecto?

Semifinalistas rebaixados
Ceará e Avaí – 2011
Vitória – 2010
Coritiba – 2009
Semifinalistas que não estavam na Série A
Corinthians - 2008
Brasiliense – 2007
Ipatinga – 2006
Paulista e Ceará – 2005
Santo André, XV de Novembro, Vitória (rebaixado) – 2004
Brasiliense – 2002

Retrospecto de Série B
Na Copa do Brasil, foram disputados 11 jogos. Se fosse no Brasileirão, valeriam 33 pontos. Desses, apenas quatro foram contra adversários da Série A. Para conquistar o título, foi preciso bem menos esforço de elite do que para se manter na primeira divisão do Brasileirão. Acreditar que um time manco poderia se dar bem em uma competição de pontos corridos é motivo de alegria para os adversários.

Por um triz

Pontuação de quem escapou da degola na era dos pontos corridos

Ano Pontos Time Aproveitamento
2011 43 Cruzeiro 37,7%
2010 42 Atlético-GO 36,8%
2009 46 Fluminense 40,4%
2008 44 Náutico 38,6%
2007 45 Goiás 39,7%
2006 44 Palmeiras 38,6%
2005 51 Ponte Preta 40,4%
2004 51 Botafogo 37,0%
2003 49 Paysandu 35,5%

* Até 2004, eram 24 clubes, o que correspondia a quatro jogos a mais. Em 2005, foram 22 participantes. Em 2003, foram dois rebaixados apenas.