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quarta-feira, janeiro 22, 2014

Santos empata com Audax e Oswaldo tem cartão de visitas da "turma do amendoim"

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Quem se arriscou a ir ao Pacaembu na noite de terça-feira, em um jogo com o ingrato horário de 19h30, mal divulgado pela Federação e tomando chuva, merecia um prêmio da diretoria do Santos. O mando de jogo era do Audax, que pensou faturar com os torcedores rivais cobrando R$ 60 o preço da arquibancada para uma partida da segunda rodada do Paulista, mas deu com os burros n'água. Não só pelo mau tempo, mas também pela inteligência (só que não) da Federação Paulista de Futebol, organizadora do campeonato estadual e da Copa São Paulo de Juniores, que marcou praticamente para o mesmo horário dois jogos do Peixe, o outro, válido pelas semifinais do torneio da base. Resultado: Arena Barueri com ótimo público para ver os meninos da Vila despacharem o Atlético-MG, e o Pacaembu com pouco mais de 2 mil testemunhas. Parabéns aos envolvidos.

Sim, sim, foi um jogo medonho. Boa parte dos jogadores alvinegros mostrou uma evidente falta de condição física, com alguns tendo atuações pavorosas. Era difícil escolher o pior em uma equipe remendada, com desfalques em todos os setores e o meio de campo totalmente reserva. Oswaldo de Oliveira tentou colocar Cicinho na meia, com Bruno Peres, persona non grata da torcida, na lateral direita. Não deu certo. No decorrer da partida inverteu as posições, mas o ex-pontepretano teve um dos seus piores desempenhos com a camisa peixeira.

Trabalhador tira soneca no intervalo do jogo. Acordou aos 7 do segundo tempo, mas deveria ter dormido mais...

Não só ele, ou eles, ficaram abaixo do esperado. Além das atuações individuais, saltou aos olhos a falta de um reserva para Montillo, algo mais do que necessário tendo em vista sua iminente ida para o chinês Shandong Luneng. Sem criatividade e articulação, viam-se os atacantes isolados, pedindo uma bola que nunca chegava.

Garoto com camisa do Barcelona.. Sinal dos tempos
O Audax fez seu gol no tempo inicial, boa jogada de Rafinha na direita da intermediária santista e passe preciso para Caion fazer de cabeça. Aliás, em nenhum momento a equipe de Fernando Diniz se intimidou com a marcação-pressão alvinegra, tocando sempre a bola para sair jogando de trás, com um bom entrosamento e saídas rápidas. Conseguiu assim diversos contra-ataques durante toda a partida e, se tivesse mais capricho, poderia ter assegurado a vitória já no primeiro tempo.

O castigo para o Audax e o alívio para o torcedor do Santos veio com uma cobrança de falta na cabeça do zagueiro Jubal, que marcou aos 42 do segundo tempo. Empate mais que imerecido do time de Oswaldo, que deu uma banana para parte da turma do amendoim que o azucrinava atrás do banco de reservas. Aliás, xingar o técnico de "burro" sendo que ele não pode contar com mais de meio time, além de não ter nenhuma contratação em campo e nem atletas da base que disputam a Copa São Paulo mostra quem deve ser o burro de verdade...

domingo, janeiro 19, 2014

Paulistão 2014: Santos e Oswaldo estreiam com vitória magra

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Não foi uma estreia com pompa e circunstância. Aliás, os primeiros jogos dos grandes em início de temporada não costumam ser assim, que o digam Fluminense, Vasco e Botafogo. Sem ritmo e às vezes com atletas sem condições físicas, costumam enfrentar equipes que passaram por longas pré-temporadas, o que equilibra as forças entre adversários com poder de fogo desigual.

O adversário do Santos ontem era um desses times que se preparava há algum tempo. Desde novembro, o XV de Piracicaba (freguês premium) treinava para o Paulista, e mostrou bom preparo físico e um entrosamento interessante na partida de ontem. Na Vila Belmiro, a equipe do interior não deixou os donos da casa chegarem com facilidade à frente, congestionando o meio de campo e matando a criatividade peixeira. Criatividade, aliás, mais prejudicada após o intervalo, quando Montillo saiu lesionado para a entrada de Léo Cittadini. Mesmo assim, o XV era só defesa, e Oswaldo de Oliveira não teve seu esquema com três atacantes posto à prova na parte defensiva, graças à fragilidade do ataque piracicabano.

Se não contou com Leandro Damião, cuja situação ainda não foi regularizada; com Cícero, ainda sem uma definição sobre seu futuro, Alison e Edu Dracena (que só vai voltar no segundo semestre), o treinador alvinegro colocou seis garotos da base em campo, que se tornaram sete com a entrada de Cittadini. O desempenho, obviamente, foi desigual.

Gabriel Barbosa e Geuvânio se movimentaram bastante, embora tenham pecado na troca de passes, especialmente naquele último ou penúltimo lance antes de se chegar à meta. Leandrinho e Emerson Palmieri foram regulares, em especial na marcação, enquanto a dupla de zaga Gustavo Henrique e Jubal, que atuou junta durante muito tempo no time de baixo, mostrou entrosamento, inclusive na elaboração das famosas linhas burras que por vezes fazem o torcedor sofrer.

Comanda, professor... (Ricardo Saibun/Santos FC)
 A vitória veio com um belo passe de Geuvânio, que não ficou restrito a um lado só do campo como nos tempos de Claudinei, para Gabriel não hesitar. Ele hesitou no segundo tempo, quando teve oportunidade de ouro na qual poderia tentar driblar o goleiro, passar para Thiago Ribeiro, melhor colocado, ou finalizar com força. Mas preferiu dar uma cavadinha com o goleiro em pé... Perdoa-se pelos 17 anos, mas que deu raiva, deu. Foi seu quarto gol como profissional, em 16 pelejas nas quais participou (a maioria, entrando no decorrer do jogo).

Além da estreia com vitória, um gol a menos para a marca de 12 mil da equipe profissional que mais balançou as redes no mundo. Agora, faltam onze. E um pouco mais de rodagem para meninos promissores. 


E, na esdrúxula fórmula do campeonato paulista – vinte times divididos em quatro grupos, sendo que na primeira fase eles não enfrentam seus concorrentes diretos – São Paulo e Corinthians foram beneficiados mesmo sem jogar no sábado, já que nenhum clube de seus grupos venceu. Das seis partidas disputadas ontem (18), nenhum visitante ganhou, só o Audax conseguiu um empate em 0 a 0 com o Paulista, em Jundiaí.

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Cícero mantém Santos líder no Paulista

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Após a execução – entenda como quiser – do hino nacional pela dupla Hugo e Tiago, aqueles que resistiram puderam assistir à peleja entre Ituano e Santos. A equipe visitante foi ao interior com três mudanças: Arouca e Renê Júnior foram poupados (mas já, professor?) e cederam lugar a Adriano e Miralles. Foi a terceira formação tática distinta de Muricy Ramalho no Paulista, depois de ter usado na segunda etapa do jogo contra o Bragantino o 4-4-2 clássico com Renê Júnior jogando mais à frente do lado de Arouca (ver mais neste post do Blog do Carlão).

Outra alteração foi a entrada do zagueiro Jubal, citado aqui, no lugar de Neto, que tomou um pisão no aquecimento (!). O moleque de 19 anos atuou bem, com a tranquilidade que lhe é característica, mas outros companheiros não atuaram tão bem. Guilherme Santos, como na partida contra o Bragantino, mostrou que tem dificuldades para defender o lado esquerdo. No esquema de Muricy com o losango do meio de campo, é justamente essa área que recebe a cobertura do meia que defende menos, Cícero, que não é mau marcador, mas “pega” menos que Renê Júnior e Arouca. Por ali, o Ituano tentou chegar mais, ainda que não tenha criado chances efetivas, daquelas de fazer o torcedor gritar “uh” durante os 90 minutos.


O Alvinegro também teve dificuldades ofensivas. Neymar não estava inspirado, embora tenha quase feito um gol fantástico no segundo tempo, e Monitllo criou muito pouco. André mais uma vez decepcionou, e foi substituído ainda no intervalo por Felipe Anderson. A mudança deu certo e o Santos tomou conta do jogo durante os primeiros 15 minutos do segundo tempo, período em que saiu o belo gol de Cícero, uma finalização de longa distância que deu um efeito inusitado na bola. O meia fez seu terceiro gol no Paulista e é um dos artilheiros da competição. Foi o suficiente para o Peixe levar o jogo em banho maria, com os donos da casa té tentando uma pressão infrutífera a partir dos 30 minutos. Mas faltou futebol.

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Santos bate Goiás e comemora título da Copa São Paulo

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O Santos faturou hoje a Copa São Paulo de Júniores ao vencer o Goiás por 3 a 1, o seu segundo título da competição – o primeiro foi em 1984. É o resultado do trabalho nas divisões de base que vem dando atletas ao time de cima há algum tempo e também conquistas como o campeonato paulista sub-20 no ano passado.

Garotos comemoram o título da Copa São Paulo
Mas o que é interessante na equipe campeã invicta é o gosto pelo toque de bola, com um meio de campo que não conta com aquele volante pesadão e pegador ou aquele outro tipo que corre, corre, corre (em geral, errado) pra marcar o rival. São marcadores mais ágeis e técnicos como Lucas Otávio e Leandrinho, que chegam bem ao ataque, e atletas criativos como Pedro Castro e Léo Cittadini.

Na defesa, a presença do bom e muito tranquilo, pra idade e pela posição, Jubal, e, na frente, quatro atacantes que tiveram importância em momentos diferentes da competição. Novamente, nada do centroavante fixo e pouco móvel (alô, André), mas sim jogadores (Neilton, Giva, Diego Cardoso e Stefano Yuri) que gostam de fazer as jogadas pela ponta e também vindo de trás tabelando, abrindo a defesa adversária.


Esse gosto pelo toque de bola e troca de passes já podia ser visto no ano passado, quando a equipe foi desclassificada pelo Desportivo Brasil nas oitavas de final. Não sei se foi fruto do “efeito Barcelona”, mas o fato é que se trata de um ótimo trabalho de Claudinei Oliveira, ex-goleiro (bom) que vi várias vezes atuar na Portuguesa Santista, inclusive na campanha que trouxe o clube à primeira divisão do campeonato paulista em 1996. Substituto de Narciso, o técnico foi campeão do Paulista Sub-15, em 2009, e do Sub-17, em 2010, conhecendo parte dos atletas do time atual.

Um título como esse em um torneio eliminatório tem o dado evidente de contar com a ajuda das circunstâncias, mas dá confiança para os garotos. Com o estilo trabalhado pelo treinador, dá esperanças ao torcedor de que os novos talentos venham mais adaptados ao espírito coletivo, burilados no que diz respeito a fundamentos básicos que andaram esquecidos nos últimos tempos. É esperar e ver quem vai se juntar a outros pratas da casa do time de cima como Neymar, André, Felipe Anderson e Rafael Cabral. Lembrando que, nos últimos anos, em geral foram os garotos da base os protagonistas de títulos na Vila Belmiro.

Já o Goiás, que chegou à final, usa outro método pra dar experiência a seus atletas. Em 2012, praticamente a mesma equipe que chegou à final hoje disputou a Série D do campeonato brasileiro pela Aparecidense, graças a um acordo entre os dois clubes. Entre os adultos, o time conseguiu três vitórias, um empate e quatro derrotas na competição.

PS: Parabéns à precavida organização da Federação Paulista de Futebol que, desta feita, reservou uma medalha para entregar a José Maria Marin...