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sexta-feira, março 22, 2013

Novato Giva salva a noite e Santos vira sobre o Mirassol

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Comemora, garoto! (Ricardo Saibun/Divulgação Santos FC)
Sem Neymar e Monitllo, que estão em suas respectivas seleções, e sem Cícero e Emerson Palmieri, Muricy mudou mais uma peça no time do Santos: Miralles voltou a atuar entre os titulares no lugar de André. Mas foi o novato e artilheiro da Copa São Paulo de Juniores, Giva, o astro da companhia que propiciou uma pobre apresentação à torcida. Ele fez os dois gols da virada do Peixe sobre o Mirassol, na Vila Belmiro.

Apesar de ter tomado uma bola na trave no começo, o time se portou bem, dominando as ações, e Miralles conseguiu perder dois gols praticamente no mesmo lance. Mas em um escanteio, o Mirassol marcou com André Luis, aos 20. Tudo bem que quando o nosso time toma gol temos o hábito de tirar o mérito do rival e ver a falha de nosso defensores, só que esse tento não deixou dúvida alguma sobre o vacilo alvinegro, uma falha grotesca de marcação que permitiu ao atacante rival finalizar sem ninguém para incomodar.

Após o gol tomado, o Santos seguiu na toada de tocar a bola, muitas vezes sem objetividade, e, na hora de um lance agudo como um passe mais longo ou um cruzamento, entregava o ouro para o Mirassol. O empate veio no fim da etapa inicial, em cobrança de escanteio na qual Giva fez seu primeiro gol como profissional.


O segundo tempo seguiu na mesma pasmaceira dos primeiros 45 minutos. O segundo gol de Giva veio em um lance irregular, considerando-se que Patito Rodríguez participou da jogada em condição de impedimento, aos 29. Felipe Anderson, que foi uma nulidade durante quase todo o tempo, coroou sua atuação com uma expulsão ridícula, depois ter retardado a cobrança de uma falta já tendo o cartão amarelo. Pato também foi expulso após entrada violenta e o time da casa teve que aguentar o ensaio de pressão dos visitantes durante quase oito minutos com dois a menos.

Mesmo sem quase meio time titular, o Alvinegro manteve a regularidade: futebol fraco, pouco objetivo e com somente alguns lampejos de um ou outro atleta. Difícil de assistir e também de escrever a respeito. O Peixe é vice-líder com 27 pontos e o Mirassol segue em seu namoro com a zona do rebaixamento.

sábado, novembro 17, 2012

Sem sustos, Santos bate Figueirense mas árbitro tira Neymar de clássico

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(Foto SantosFC)

Em outra partida na qual os dois times não tinham qualquer meta ou pretensão, o Santos venceu o Figueirense na Vila Belmiro por 2 a 0. Sem contar com o volante Adriano e o lateral Galhardo, Muricy desfez o malfadado esquema com três volantes e colocou o meia Patito Rodríguez e Bruno Peres na ala direita.

Até o gol alvinegro, no final da etapa inicial, o jogo era morno. O argentino jogava aberto pela esquerda, com Felipe Anderson atuando de forma semelhante no outro lado. Neymar se movimentava pelo meio, deu alguns bons passes, mas não brilhava. O Figueirense, por outro lado, não ameaçava o gol de Rafael, e tudo indicava um zero a zero daqueles que curam insônia.


No entanto, Felipe Anderson passou por três rivais, parou e cruzou para Pato, que fez de letra. Um belo gol que não teve a participação de Neymar, algo raro em 2012. O placar trouxe tranquilidade para o time da casa, que conseguiu uma trégua com a torcida, embora essa tenha quase perdido a paciência com uma peculiar competição dos dois laterais peixeiros, que disputavam quem conseguia errar mais. Bruno Peres, com cruzamentos bisonhos e uma virada de jogo malsucedida que resultou me contra-ataque perdido pelos visitantes, e Juan, que desperdiçava jogadas quando apoiava.

Felipe Anderson coroaria mais uma atuação interessante com um gol no qual o jovem e bom goleiro Tiago Volpi, que fez sua primeira partida pelo clube catarinense, defendeu a primeira tentativa mas deu o rebote para o meia. Dizem que olheiros do Milan estavam na Vila para conferir o futebol do jovem, dado que o Santos quer repatriar Robinho e o negócio poderia acontecer envolvendo atletas. Devem ter gostado do que viu.

De resto, mais uma arbitragem meia boca, como tem sido a tônica do Brasileirão. Se não afetou o resultado, pesou para o time no clássico contra o Corinthians. Neymar foi calçado por trás, numa falta algo evidente, caiu (quem não cairia?) e o juizão Cláudio Francisco Lima e Silva não só não deu a falta, como deu um cartão amarelo que impede a participação do jogador na próxima peleja. Num lance em que os dois jogadores caem, pressupõe-se que haja contato, mas vai explicar lógica pra árbitro de futebol...     

sexta-feira, outubro 26, 2012

Em espetáculo bizonho, Santos empata com Náutico na Vila

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Além de ser excelente com a bola nos pés (ou na cabeça, na canela, no joelho...), Neymar também está um pouco acima da média quando concede uma entrevista pós-jogo. Aguenta inclusive várias perguntas pouco amistosas e a repetição ad nauseam da questão eterna sobre transferência para fora do Brasil. Se fosse certo candidato a prefeito, talvez mandasse o repórter perguntar para o árbitro, o Muricy, o Laor, o adversário, mas o garoto aprendeu a ter paciência. E a refletir diante dos microfones.

Ainda no gramado, depois do tenebroso embate entre Santos e Náutico na liberada Vila Belmiro, o atacante deu o diagnóstico da partida, pelo lado alvinegro. Sobre ter reclamado no primeiro tempo com os colegas de time, que não se mexiam para receber a bola, declarou: “Eu peço para os companheiros jogarem, não para ficarem olhando para minha cara esperando eu jogar. É só correr um pouco para confundir a zaga”.


Era o que o torcedor, na Vila diante da TV, queria que os santistas fizessem. Que se movimentassem um pouquinho só. Mas André, no meio dos zagueiros, lembrava os últimos dias de Ronaldo no Corinthians, ainda que a diferença de idade e de “integridade” física não justificasse a imobilidade do moleque. Patito até corria, mas não sabia pra onde, enquanto Felipe Anderson falhava sempre que se esperava algo dele, parece tremer diante da pressão da torcida, do técnico, dos colegas... Miralles, contundido, foi ausência sentida.

Só, somente só (Santosfc)
Um time lento, que viveu de lampejos de Neymar e, pasmem, de subidas do zagueiro Bruno Rodrigo ao ataque no tempo derradeiro, mais eficiente que seus parceiros de frente. Na primeira etapa, o Náutico conseguiu encaixar contra-ataques e, em uma jogada grotesca de Gerson Magrão (que estava cobrindo o lateral do outro lado, diga-se), teve um pênalti a seu favor. Talvez pelo ímpeto saltitante do arqueiro Rafael, o atacante Kieza conseguiu ser tão bizonho quanto o lance que originou a penalidade, mandando pra fora a bola. É, a partida não merecia um gol...

No segundo tempo, o Santos melhorou e os visitantes foram recuando e praticando o tradicional antijogo, tolerado pela arbitragem brasileira. Um, dois, três, quatro, cinco jogadores caíram no gramado no terço final do segundo tempo, nada que quase qualquer outra equipe daqui não fizesse em situação semelhante. O jogo teve 50 faltas e várias não marcadas, o que pode mostrar que o problema dos árbitros brasileiros talvez não seja o de “marcar qualquer faltinha”, mas sim de tolerar sequências de faltas, às vezes de um mesmo atleta, sem punição. Todos ficam à vontade para bater, de forma sutil ou de forma viril.

Jogo tétrico, o jeito para o santista é esperar 2013.

domingo, agosto 19, 2012

Santos 3 X 2 Corinthians - para refrescar a memória do Fenômeno

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Esse aí era o tuíte do ex-atacante do Corinthians entre 2009 e 2011 após o clássico em que o Santos venceu o Corinthians na Vila Belmiro, hoje. Procurei, mas não achei nenhuma reclamação do empresário em duas partidas de 2010 envolvendo as duas equipes, a não ser o queixume em relação a uma peleja do campeonato paulista, quando reclamou que alguns meninos santistas estariam “fazendo gracinha”. Hoje, ele ganha dinheiro com a imagem de um desses meninos e talvez pudesse até ganhar mais alguma coisa, caso a transferência do garoto para o Real Madrid tivesse dado certo.

Mas as duas partidas das quais Ronaldo não reclamou naquele ano foram um Corinthians 4 X 2 Santos, no Pacaembu, e um Santos 2 X 3 Corinthians, na Vila. Na primeira, Marquinhos fez o tento que seria o de empate para o time praiano (aqui e aqui). Já no segundo jogo, um impedido Danilo fez o passe para Paulo André marcar o gol da vitória corintiana (aqui e aqui). Também não lembro de nenhum repórter se portar indignado “exigindo” atitudes do treinador da equipe prejudicada, como vi hoje com um sentimento de vergonha alheia na coletiva dada por Tite.

Erros acontecem, é justo o prejudicado se mostrar indignado. Mas parte da mídia esportiva e do meio futebolístico levam a coisa ao limite tão desnecessário quanto o empurrão de Guilherme em Neymar no final do jogo. Mais “equilibridade”, Tite.

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A partida em si foi um jogo movimentado, rápido, que mostrou coisas novas e nem tanto. Em relação ao Corinthians, uma equipe concentrada, que no início dos dois tempos marca no campo adversário e depois joga no erro do rival. Forte nas bolas paradas à frente, já o Santos pena no mesmo tipo de lance atrás, o que não é novidade. Novo é o time da capital tomar gol desse jeito, assim como o Peixe fazer. 

Meninos curtem a casa (Ricardo Saibun/Santosfc.com.br)
Também é nova a movimentação santista no ataque, com Patito Rodriguez no lugar de Henrique e Adriano assumindo uma função praticamente de terceiro zagueiro. Embora na etapa inicial isso tenha criado um buraco no meio de campo no qual o Timão deitou e rolou, no segundo, a equipe foi um pouco mais compacta, dificultando as ações adversárias, com Ganso voltando mais e particpando mais da partida, o que fez pouco na etapa inicial.

Pelo lado peixeiro, bela atuação do goleiro Rafael, que foi bem em duas finalizações de Romarinho, e de Neymar, que fez uma senhora jogada no primeiro gol do Santos, deu assistências e cobrou o escanteio do gol da vitória de Bruno Rodrigo. André já se mostra à vontade na casa que foi sempre sua e Patito cai nas graças da torcida pelo estilo impetuoso de atuar, sem tremer em seu clássico de estreia. Bons augúrios pelos lados da Baixada.