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sábado, abril 09, 2011

Com ovos, é perfeitamente possível fazer omelete

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Fiquei no aguardo dos santistas comentarem alguma coisa sobre a contratação do Muricy Ramalho mas, achando muito curiosa a reação da mídia esportiva (ah, a mídia esportiva...), resolvi me adiantar. O que mais tenho lido e ouvido, desde quando a ida de Muricy pra Vila Belmiro era só especulação até sua oficialização no cargo, é que o treinador é retranqueiro, joga feio e não vai dar certo com o time rápido, habilidoso e de muitos gols como é o Santos, desde o primeiro semestre de 2010. Os palpiteiros insistem que ele arrumará a defesa mas prejudicará o ataque, vai mandar os atacantes voltarem toda hora e blá, blá, blá.

Não concordo. Muricy usa o que tem, não tinha como ele fazer milagres com um São Paulo de Aloísio, Alex Dias, Souza, Joílson, Jadílson. Vai daí, acertou a defesa e mandou chuveirar bola na área dos adversários ou cavar faltas ou escanteios que resultassem em gols. No Palmeiras, a mesma coisa. Tinha algum craque naquele time? Uma linha de ataque veloz e habilidosa? No Fluminense, ele tinha o Conca. E só. O resto não se comparava nem de longe aos meninos da Vila. Por isso, agora, Muricy terá a chance de provar que, com excelentes jogadores, dá pra ganhar e jogar bonito.

Ou não. Mas é melhor aguardar pra ver do que condenar o homem logo de cara, não acham? Pra mim, se o Santos passar dessa fase na Libertadores, levanta o caneco. Aposto meia dúzia de Heineken no buteco a escolher. Alguém topa?

quarta-feira, abril 06, 2011

Vê uma Raikkonen e... como não tem cachaça?

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Era uma padaria dessas metidas a besta. Tomando um café para encarar uma sessão de cinema – que se revelaria chata à beça e exigente daquela ingestão de cafeína para manter-me acordado – desfrutei da conversa alheia.

Chegam à mesa ao lado três homens, um mais moço, na faixa dos 30, outro na casa dos 50, e o terceiro, saindo dos 60. Preferem a mesa do lado de fora, "que é mais fresco", inclusive por uma garoa intermitente.

Eles se provocam até que algum deles atira a pergunta para o garçom:

– Você não é corintiano, é?

– É claro – devolveu, com um sorriso que fez todo mundo entender que, sim, era um sofredor-graças-a-Deus.

– Aqui, aqui – repetia o sessentão, comemorando qual um gol a "conquista" de um aliado em terras nada lusitanas daquela padaria metida a chique.

Passado o êxtase e acomodados, começa a conferência?

– Vai uma breja, seu Durval? – sugeriu o mais novo ao mais velho, com a deferência de quem fala ao sogro.

– Mas... você não ia tomar o seu uisquinho? – convidou-se.

– Não, eu não queria ficar muito bêbado. Com uísque eu vou ficar bêbado. Cerveja? – insistiu.

– Tá bom, que cerveja tem?.

O mais novo repete a pergunta ao garçom. Tinha só longneck da Bohemia, da Heineken, da Cerpa e da Skol. Os olhos voltam-se ao de maior experiência e de maior quilometragem rodada em mesas de bar do Brasil.

– (pausa reflexiva) Vai de Räikkönen (sic) – respondeu, agora sem olhar ao outrora aliado corintiano.

– Três Räikkönen (sic), então – concordou, de pronto, o rapaz, dirigindo-se ao garçom.

Arte: Futepoca
Este rótulo foi a piada que imaginei
na hora em que ouvi a pérola.


Sem hesitar, foi-se o trabalhador buscar as garrafas verdes da lager holandesa que há pouco tempo comprou a Kaiser e a Bavária no Brasil. A piada não é nova, mas a confusão involuntária, pelo menos para mim, sim.

Um minuto mais e o mais novo foi para dentro da padaria buscar alguma opção de pão sólido. O senhor, liberado de olhares repressores, chamou o garçom para uma extravagência.

– Vem cá, que cachaça você tem?

– Não temos cachaça, não, senhor.

– Nenhuma?

– Bom, vende a garrafa, mas seria pro senhor levar pra casa. Pra servir aqui, não tem.

– Nem uma São Francisco? – insistiu.

– Não tem...

A reiterada negativa não bastou.

– Mas eu sou cachaceiro, viu? Como é que não tem cachaça? Vem cá, ô corintiano. Como não tem cachaça? Tem que ter, senão vão achar que eu não sou cachaceiro! E ele também – completou, apontando para o terceiro e calado elemento da mesa.

Nem mesmo um apelo dessa monta demoveu o encarregado das mesas de fora. Para sorte dele, a garoa apertou e o mais novo veio levar a tropa para uma mesa do lado de dentro, já com alguma porção encaminhada – não de pão, mas de alguma fritura não identificada.

O cinquentão foi o último a sair, quando nem garçom nem os parceiros estavam por perto. Calado até ali, exclamou para si mesmo olhando para o outro lado da rua:

– Eu falei pra gente ir pro bar...

segunda-feira, abril 04, 2011

Se cerveja é tudo igual, é o paladar que varia?

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No bar, com cada vez mais frequência, a dúvida entre as principais marcas do mercado torna-se menos importante. Ou mais polêmica. É que, se antes as mesas de boteco frequentadas por este ébrio autor, a preferência era Skol, atualmente há adeptos da Brahma e até da Itaipava. Bom, isso quando a grana está curta e não cabe nenhuma "extra", "premium", ou "puro malte", claro.

A "pérola" do título deste post é a pergunta que ocorre deste ébrio autor do Futepoca sobre os dados da pesquisa Nielsen sobre o mercado de cerveja no Brasil. Os dados são de março e referem-se ao comércio de vasilhames de 600 ml, os preferidos dos ébrios.

A Ambev continua a ter domínio sobre o mercado nacional. Para quem já teve 70% das vendas em 2009, os 68% não significam exatamente uma queda, porque há a margem de erro. É verdade ainda que variação semelhante ocorreu em 2003 e só foi recuperada dois anos atrás. Considerando-se os três principais rótulos da empresa – Skol, Brahma e Antarctica –, o domínio é de duas em cada três garrafas consumidas no país.

O que mais chama a atenção é que a liderança varia em diferentes mercados. Na Grande São Paulo, a turma prefere Skol, mas cada vez mais gente troca a marca pela Brahma. No interior, dá Brahma, mas com destaque para uma inesperada terceira colocada, a Crystal, da Petrópolis, que faz a Itaipava.

No Rio de Janeiro, Antartica é a mais pedida, com sólidos 37,8%. Em Porto Alegre, ninguém tira da regional Polar a preferência guasca. A Nova Schin, com suas propagandas carnavalescas, é imbatível no Nordeste – onde, aliás, o consumo do fermentado de malte e casca de arroz cresceu 34% em 2010. É bem mais que os demais itens que cresceram por lá: refrigerantes (17%), água (4%), leite em pó (3%), aguardente (3%), fraldas e desodorantes (2%).

Outra peculiaridade: a Brahma, da Ambev, marca "internacional" da Inbev, anda crescendo. Ela já esteve melhor no Rio de Janeiro, mas fica a 2,6 pontos percentuais da líder Skol, em São Paulo, e passa de um quinto (21,2%) do mercado nacional, no qual é segundo colocado.

A Petrópolis tem a terceira no Rio e no interior de São Paulo, respectivamente com Itaipava e Crystal. No compto geral, está empatada com a Schin, que vai mal no Sudeste, apesar de ter sido criada em Itu (SP).

O infográfico da edição impressa do Estadão é divertido de se analisar. E um detalhe curioso, cada ponto percentual é uns R$ 100 milhões em vendas.

Embora fique no ar variações decorrentes das plantas (por exemplo, a Antárctica do Rio tem o mesmo sabor que a de São Paulo?), é curioso ver preferências diferentes. Se no Sul é fácil entender o apelo regional, a associação entre Nova Schin e Nordeste é bem mais nebulosa. Idem para Itaipava e Crystal no Rio e no interior paulista. Será que só propaganda e distribuição agressiva explicam tudo isso? Ou é mesmo o paladar que varia por região?

quinta-feira, março 03, 2011

Bebendo em serviço

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Já que não dá demissão por justa causa, mesmo, o negócio é aproveitar - como vemos em mais uma (genial) propaganda de cerveja:

quarta-feira, novembro 17, 2010

Pela lei do menor esforço

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Sendo na Jamaica, a moleza e a vontade de dar risada devem ser ainda maiores...

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Será que o PAK vem aí?

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Luz no fim do copo? O grupo holandês Heineken está comprando, por 7,7 bilhões de dólares, a mexicana Femsa, dona, no Brasil, da temível Kaiser - a "cerveja" que desce quadrado (ou pior, não desce!). Além da Kai-aaargghhh..., a Heineken passa a ter outras 34 marcas na América Latina e se estabelece como maior engarrafadora da Coca Cola na região. Buenas, levando em consideração meu apreço pela cerveja holandesa, fico em dúvida: será que, enfim, vão tornar a Kaiser um pouco menos intragável? Seria o PAK, Programa de Aclimatação da Kaiser???

segunda-feira, agosto 17, 2009

A segunda cerveja mais tradicional da Irlanda

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Outro dia eu estava conversando com um amigo que já está há três anos aqui em Dublin e, olhando para o imponente prédio do outro lado do rio Liffey, ele comentou que lá funciona a sede mundial da cervejaria Heineken. "-Como assim?!??", me espantei, uma vez que se trata de uma das marcas mais representativas da Holanda. "-Sei lá, bicho, só sei que a sede fica aqui na capital da Irlanda", emendou o conterrâneo. De fato, pesquisando pelos gugous da vida, confirmei que a holding da cervejaria fica no prédio visto na foto abaixo, mesmo. Se não for pra pagar menos imposto, acho que a escolha recaiu mesmo pela extrema popularidade da Heineken entre os irlandeses.


Às vezes dá a impressão de que ela é até mais consumida aqui do que a sagrada Guinness, mas não encontrei nenhuma pesquisa que pudesse corroborar minha suspeita. Nos pubs, as duas marcas são, de longe, as mais pedidas. Para mim, bêbado velho que comecei a beber Heineken há exatos 20 anos, às vesperas da maldita eleição do Collor (meu cunhado trabalhava na capital paulista e costumava levar cervejas estrangeiras que comecavam a aparecer nos supermercados brazucas para o meu pai - e, por tabela, para mim), a preferência irlandesa muito me apetece. Pena que custe tão caro para meus padrões - cerca de 2,50 o latão de 500ml no supermercado, o que dá uns 6 reais e pouco. Nos pubs, a pint (também meio litro) varia entre 4 e 5 euros, ou 11,5 a 14,5 reais. Por isso sinto saudades da garrafa verde de 650ml que eu pagava 5 contos na avenida Paulista. Quem diria, Dona Maria...