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Destaques
sexta-feira, julho 31, 2015
'Crise' ou 'bonança' no noticiário econômico depende do preço
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terça-feira, julho 28, 2015
Pra fazer a economia (ou a cabeça) girar
segunda-feira, dezembro 15, 2014
E depois das derrotas de Marina e Aécio....
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Manchete de hoje do caderno 'Economia & Negócios' do jornal O Estado de S.Paulo |
RECORDAR É PRECISO:
Grandes 'disputam' apoio contra seca e ampliam problemas da agricultura familiar
Em entrevista à RBA durante o lançamento das caravanas Horizonte Paulista, promovidas pelo PT para preparar-se para a disputa eleitoral, Biagi deixou clara sua inclinação à mudança em todos os níveis da política. "Sou a favor da alternância no poder. Em 20 anos, é claro que há desgaste para o PSDB no governo do estado, como há para o PT frente ao governo federal", afirmou, indicando há possibilidade de que empresários do setor tenham preferência por uma "chapa mista" durante a disputa eleitoral deste ano: contra o PT no governo federal e crítica ao PSDB em São Paulo. (27/02/2014)
Biu e Eduardo Campos lançam dois usineiros na campanha em Alagoas
A três dias do final do prazo das convenções partidárias, os usineiros de Alagoas consolidaram dois empresários do ramo na chapa do senador Benedito de Lira (PP): o deputado federal Alexandre Toledo (PSB) e o suplente de Biu, Givago Tenório, que assume, por quatro anos, a vaga de senador se Biu ganhar as eleições ao Governo de Alagoas. A costura eleitoral ficou consolidada na semana passada, com a vinda do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). (01/07/2014)
Sabatina do agronegócio: Aécio é o mais aplaudido e Dilma desagrada
Tucano prometeu mais verbas, menos poder para a Funai e um "superministério" da Agricultura (...) Nos bastidores da sabatina, ruralistas do setor de etanol reclamavam que Dilma não havia tratado dos problemas dos usineiros, como Campos e Aécio. Com a política de reajuste moderado de preços da gasolina na gestão Dilma, os usineiros estão entre os maiores críticos da presidenta no meio empresarial atualmente. (06/08/2014)
Documentos revelam que avião usado por Campos e Marina pertencia a usineiros paulistas
ÉPOCA perguntou (...) quantas vezes a candidata Marina Silva voou no avião e se ela tinha conhecimento sobre quem arrendara a aeronave. Até o fechamento desta reportagem, o PSB não respondera aos questionamentos. De acordo com a legislação eleitoral, uma empresa não pode fazer doações de bens ou serviços sem relação com sua atividade fim. Por isso, uma empresa do ramo sucroalcooleiro, como da AF Andrade, não poderia emprestar um avião. (22/08/2014)
Marina adota discurso de usineiros e crítica política federal para o etanol
Usineiros têm criticado medidas da União como a manutenção do preço atificial da gasolina para conter a inflação, o que impede melhor remuneração ao etanol. "Vocês fizeram o dever de casa, se ajustaram, acreditaram na propaganda do governo, assumiram compromissos para fornecer uma fonte de energia que deveria ser estimulada, apoiada. Mas os erros que foram praticados devem ser corrigidos", disse Marina em discurso para 300 pessoas, entre lideranças e empresários do setor. (29/08/2014)
Dilma defende exploração do pré-sal e diz que recursos ajudarão saúde e educação
A presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição pelo PT, defendeu neste sábado a exploração do petróleo do pré-sal, um dia depois de a candidata do PSB, Marina Silva, ter apresentado seu programa de governo propondo a redução do uso dos combustíveis fósseis. (30/08/2014)
Entendeu?
terça-feira, fevereiro 18, 2014
Nada é tão óbvio que não possa ser redundante
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segunda-feira, fevereiro 17, 2014
Feito para você, reacionário
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A suposta agenda do banco Itaú: 'revolução' para designar o golpe militar de 64 |
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Protesto contra o banco Itaú: campeão nacional de lucros e demissões em 2011 |
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Roberto Setúbal, presidente do Itaú-Unibanco, e José Serra: 'camaradagens' |
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Até o macaco sentado no ombro do Huck sabe que ele é chapa do Aécio e do Barbosão |
quarta-feira, dezembro 18, 2013
100 anos de perdão
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Biggs, na época do crime famoso |
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Tabuleiro que está no museu |
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Biggs e Mike, o filho brasileiro |
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Compacto dos Pistols gravado no Brasil |
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Bebendo, no clipe dos alemães |
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Drake: 'queridinho' da realeza |
quarta-feira, outubro 23, 2013
Leituras de cabeceira Futepoca (2)
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quarta-feira, outubro 02, 2013
Coincidências, meras coincidências...
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segunda-feira, setembro 30, 2013
Vamos conversar? 'Ginástica' da mídia para urubuzar economia
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Jornal dos Mesquita destaca 'bife pelo boi': o recorte que 'interessa' |
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Jornal dos Frias faz o mesmo e bate no 'fim' da desigualdade e aumento na renda dos mais ricos |
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Família Marinho nem deu manchete e insistiu que os ricos é que são os mais beneficiados |
terça-feira, julho 30, 2013
'Uma grande transformação social'
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"Para mim, está havendo, sim, uma grande transformação social no Brasil. É meio invisível, pois a maior parte das pessoas não sabe. Mas essa transformação está acontecendo e é muito encorajadora. Muitos dizem que ela só será percebida dentro de dez ou 15 anos. Eu acho que não vai demorar tanto."
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Paul Singer: 'Transformação encorajadora' |
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Número de cidades brasileira com baixo IDHM caiu de 2.328 para 32 em apenas dez anos |
Diante de resultado tão extraordinário (e incontestável), é preciso fazer algumas observações. A primeira é que, sim, o período abarca três anos de governo Fernando Henrique Cardoso (2000, 2001 e 2002) e oito de governo Lula (2003 a 2010). Mas os principais resultados no combate contra a pobreza e a queda na desigualdade social aconteceram, indiscutivelmente, a partir de 2003, quando o governo federal implantou incisivos programas sociais. No governo Lula, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o número de pobres caiu de 30,4 milhões em 2003 para 17 milhões no ano de 2009 - ou seja: pobreza caiu quase que pela metade em cinco anos. E o programa Bolsa Família teria contribuído com 20% para essa performance, segundo Ricardo Paes de Barros, técnico do Ipea, em entrevista ao jornal Valor Econômico em dezembro de 2010 (leia a íntegra aqui). Vale observar que estamos tratando apenas de levantamentos e análises até 2010, sem contar os dois anos e meio do governo de Dilma Rousseff - o que nos permite estimar que, por menos que tenha sido, os índices devem ter melhorado ainda mais.
domingo, abril 14, 2013
Brasil, um país de tolos
Sobre jornalismo, tomates e gente
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Por Fabrício Lima
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A musa do Cansei e seus tomates: um novo patamar para o ridículo |
Mas e quando a chuva não vem?
Em alguns dos mais de 1415 municípios afetados por aquela que já é considerada a pior estiagem desde 1958, não chove há mais de 18 meses. A previsão dos técnicos do setor de meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) é ainda pior: o inverno tipicamente chuvoso do semiárido não deve acontecer em 2013. Naquele estado, o Grupo de Apoio a Desastres (GADE) está mobilizado desde o ano passado. Há três dias a Defesa Civil do Piauí disponibilizou mais 250 caminhões-pipa para atender a demanda de água para consumo humano em pelo menos 90 municípios. Apenas em Pernambuco, Minas Gerais e Bahia, mais de 440 municípios estão em estado de emergência desde o segundo semestre de 2012.
Em alguns estados a produção de leite já caiu mais de 70% por causa da morte do rebanho. As safras de chuchu, maracujá, arroz e milho estão severamente comprometidas. Até agora, estima-se em uma década o tempo que será necessário para recuperação da região a estágios anteriores à seca.
Mas voltemos aos tomates.
Durante o mês de abril as redes sociais pareciam o centro de Buñol na ultima quinta-feira de agosto. A festa espanhola da guerra de tomates ganhou uma versão digital do Brasil com tomates de todas as cores e tamanhos esparramados pelas timelines. Tinha maquiagem de tomate, joias feitas com tomates, carros de tomate, tomate nas novelas, no esporte, na música e na política.
Mas é claro que um perfil pessoal nas redes sociais não deve satisfação a ninguém. Cada usuário é responsável pelo que compartilha entre os seus pares. Não vejo pecado algum em externar uma alfinetada bem-humorada consolidada em uma informação parcial, afinal, há uma diferença gritante entre o compromisso de abastecer o público com informações qualificadas e uma piada ou protesto entre amigos.
Eis que entra no ar a eterna musa do “Cansei” Ana Maria Braga ostentando um colar feito de tomates em um canal de concessão pública de alcance nacional. Seria um protesto divertido se não fosse pela subtração de duas informações importantíssimas sobre a questão: a) A pior seca no semiárido brasileiro dos últimos cinquenta anos é fundamental para entender a inflação do preço do tomate; e b) o preço exorbitante do tomate é, de longe, o menor dos problemas provocados ou perpetuados pela seca. E quando a iniciativa parte de uma jornalista de formação e ex-âncora de telejornal, ela torna-se de extremo mau gosto.
Mesmo os canais de comunicação apegados à formalidade, com toda aquela pompa e circunstância teimosa do ofício do jornalismo, negligenciaram um elemento essencial no ato de informar: a apuração do contexto.
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Coordenação desse nível só no meio de campo do Barcelona |
Enquanto isso, pelo menos na zona do semiárido, partidos de situação e oposição fazem coro pedindo por socorro às suas cidades. Além do desespero, partilham a negligência e a impotência diante do poder de ação irredutível que a natureza tem e a humanidade, não.
Baixado o preço do tomate os grandes veículos nacionais começam aos poucos a se voltar para a a mais terrível das secas, publicando notícias com um atraso de quase seis meses em relação aos veículos regionais. Ficou claro que a naturalização da miséria é tão aguda que o flagelo da seca já não vende mais jornais e mal serve como palanque político.
Fabrício Lima é baiano de nascença, jornalista e publicitário de formação, videomaker de ofício, torcedor do Bahia por sina e só bebe Kaiser por falta de opção.
terça-feira, dezembro 27, 2011
Coração sem lastro no câmbio incerto da vida
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Dezembro está marcado por dois estudos de institutos britânicos que sugerem que o Brasil já seja a sexta maior potência econômica do mundo. A ultrapassagem do Reino Unido aconteceu em 2011, devido à crise econômica do país do Velho Mundo e pela pujança da nação emergente sul-americana.
Na segunda-feira, 26, o Centro de Pesquisa Econômica e de Negócios britânico (CEBR, na sigla em inglês) conseguiu projeção por ter sido destaque em dois diários da terra da rainha – The Guardian e Daily Mail. A julgar pela edição de imagens, a economia canarinho é movida pela vista da Baía da Guanabara, pelo Cristo Redentor e pela ginga das mulatas sambando. Mas 13 dias antes, o lusitano Exame Expresso orgulhou-se de ver que a antiga colônia estava mesmo a cumprir seu ideal de tornar-se um imenso Portugal.
Mas não foi para fazer alusão ao Fato Tropical, de Chico Buarque e Ruy Guerra, que comecei este post.
Foi por me ver diante de um dilema e tanto envolvendo um gigante do samba, admirado por estas bandas tanto pela produção musical quanto, a despeito do fim trágico e prematuro, pelo desempenho em mesa de bar. Noel Rosa escreveu, com Orestes Barbosa, a divertidíssima Positivismo, em que começa logo ensinando que "verdade, meu amor, mora num poço". Nessa toada é que diz, mais adiante:
Vai, orgulhosa, querida
Mas aceita esta lição:
No câmbio incerto da vida
A libra sempre é o coração
Para alguém que viveu até 1937 e escreveu sete anos antes dos acordos e do sistema Bretton-Woods e muitos antes de sua supressão unilateral em 1971 pelos Estados Unidos, a libra até poderia ser a referência, o porto-seguro, a liquidez para onde correm os capitais no momento de incertezas. Se não o fosse, poderia cumprir a função no imaginário da população.
Mas as notícias de dezembro colocam a libra, enquanto representante da economia onde circula, como superada até pelo real. Mas será ufanista aquele que tentar colocar a moeda brasileira na poesia de Noel Rosa. Até porque, estabilidade mesmo não há com câmbio flutuante, como já leciona o sábio.
Então, se a petulante missão fosse atualizar a bela metáfora do poeta da Vila, o dólar poderia ser candidato. É para lá – mais precisamente para os títulos da dívida dos Estados Unidos – que corre boa parte do capital na hora da incerteza, apostando na liquidez. Mas mesmo esse bastião anda soluçando, com teto de endividamento estourando e um turbilhão de dúvidas desde a crise financeira de 2008. O euro, prometido como alternativa à moeda estadunidense a partir de 2000, também atravessa solavancos.
Diante da crise, estaria a metáfora comprometida? Ou seria o caso de apostar em um país que controla fluxos de capital e cotações da moeda, ainda que a patamares artificiais, como a China? Prefiro não imaginar intérprete algum cantarolando: "No câmbio incerto da vida, o yuan sempre é o coração".
quarta-feira, junho 22, 2011
Nem a 'marolinha' está fazendo efeito
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No final de 2008, Lula disse que a crise mundial seria "marolinha" no Brasil e "tsunami" no exterior. Foi massacrado pela "grande" imprensa (grande só nos interesses). Enquanto isso, lá fora, até o prestigiado jornal francês Le Monde reconheceu a previsão de Lula. Afinal, vejam três notícias recentes, uma de hoje, aqui do Brasil, e outras dos Estados Unidos e Europa:
Taxa de desemprego é a menor do mês de maio em nove anos
O Globo - 22/06/2011 às 12h14m
RIO - A taxa de desemprego atingiu 6,4% da população economicamente ativa no mês passado, a menor para o mês de maio desde 2002, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (...) Em comparação a maio de 2010, quando a taxa marcou 7,5%, houve queda de 1,1 ponto percentual. A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. (...) O rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu e atingiu R$ 1.566,70, o valor mais alto para o mês de maio desde 2002. Isso representou uma alta de 1,1% na comparação mensal e de 4,0% frente a maio do ano passado.
Os "indignados" tomam as ruas de Madri contra a crise e o desemprego
UOL - 19/06/2011 - 14h40
MADRID, Espanha, 19 Jun 2011 (AFP) -Dezenas de milhares de manifestantes foram, neste domingo, às ruas de Madri e de outras cidades espanholas para protestar contra o desemprego e as medidas de austeridade propostas pelo governo espanhol e o de outros países europeus. O desemprego entre a população jovem espanhola chega a 43%, afetando 21,29% da população economicamente ativa e mais de um milhão de famílias. A dívida pública espanhola ultrapassou no primeiro trimestre o limite fixado pelo Pacto de Estabilidade da União Europeia (UE), ao atingir 63,6% do PIB, informou o Banco da Espanha na sexta-feira.
Desemprego e pobreza se alastram nos EUA
9/6/2011 8:25, Por Redação, com agências internacionais - de Nova York
As consequências da crise capitalista seguem contundentes nos Estados Unidos. De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, cerca de 14 milhões de norte-americanos encontravam-se desempregados no final da semana passada, cifra que eleva para 9,1% o total de trabalhadores naquela situação no país. A pressionar o segundo maior índice de desemprego registado no ano de 2011 está a fraca criação de postos de trabalho por parte do setor privado, apenas cerca de 54 mil durante o mês de maio, dizem as estatísticas oficiais.
sexta-feira, junho 03, 2011
Vamos ter que partir para o sacrifício
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Materinha do site Uol afirma que nossa exportação de cachaça caiu 22,5% entre janeiro e abril deste ano, comparado com mesmo período de 2010. O motivo: a famigerada crise nos países ricos, que aqui foi marolinha, e lá é um interminável tsunami. Diz a materinha que, no primeiro quadrimestre deste ano, o Brasil exportou somente 2,39 milhões de litros de cachaça, enquanto em igual intervalo do ano passado foram 3,09 milhões. Ou seja: nós, bravos manguaças, temos um excedente de 1,3 milhão de litros para dar conta! Avante, cachaceiros, digo, companheiros! Brasil, verás que um filho teu não foge à pinga!
segunda-feira, março 21, 2011
Contaram o milagre, não o santo
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Disposto a ver o golzinho do São Paulo que recolocou o time na liderança do Paulistão, marcado por Henrique, contra o Grêmio Prudente, liguei a TV no programa "Mesa Redonda", da Gazeta. Particularmente, detesto essas rodas de "debate", onde se palpita muita asneira e se mostra muito pouco do que interessa: os melhores momentos e os gols da rodada. Mas, logo que sintonizei, disposto a cortar o som e ler alguma coisa, de tocaia no momento em que o gol fosse transmitido, começou a passar uma matéria que me interessou, sobre as recentes repatriações de atletas que estão muito bem e que poderiam continuar fazendo uma boa grana lá fora, caso do santista Elano, do flamenguista Ronaldinho Gaúcho, do corintiano Liédson (foto) e do sãopaulino Luís Fabiano, entre outros.
A edição da reportagem não concluiu nada sobre o motivo dessas repatriações, digamos, "improváveis". Foi uma coisa mais relatorial, citando o êxodo maciço após a Copa de 1982, de Zico, Sócrates e Cerezo (Falcão tinha ido em 1980), e a volta de alguns, ainda no auge, a partir da década de 1990, como Romário (foto). Mostraram o Elano dizendo que poderia ter feito um contrato três vezes melhor na Europa, mas que o mais importante para ele é jogar e blá, blá, blá. Só quando abriram para os comentários de quem estava no estúdio é que disseram o óbvio, que a materinha se eximiu de dizer: a volta dos "filhos pródigos" tem como principal motivo a ótima situação econômica que o Brasil ostenta hoje, enquanto vários países ainda sofrem a a grande recessão detonada pela crise de 2008.
"Quando um atleta vai para o exterior, está pensando em resolver sua independência financeira, mais do que qualquer coisa. E hoje, pela nossa situação econômica, o jogador consegue voltar para ganhar quase o mesmo que ganhava lá", resumiu o zagueiro Paulo André, do Corinthians, que jogou três anos na Europa. "O futebol brasileiro vai ganhar muito mais investimentos com a Copa do Mundo, muito mais vitrine", observou o goleiro Deola, do Palmeiras (foto). Questionado sobre como pagar salários de nível europeu não tendo a mesma receita dos clubes de lá, o presidente do Santos, Luís Álvaro, foi incisivo: "As empresas hoje estão ganhando muito mais dinheiro aqui no Brasil e, por isso, tem mais para investir".
Conclusão: o festejado retorno de nossos craques, no auge de suas carreiras, é "culpa" do Lula, sim! Só não disseram com todas as letras.Negociações - Falando em Luís Álvaro, o dirigente confirmou que Robinho (foto) poderá voltar no centenário do Peixe, ano que vem. Os salários e outros acertos com o jogador já estariam combinados, só falta a liberação da multa por parte do Milan. Hoje, segunda-feira, o presidente do Santos encerrará a discussão sobre a questão do técnico, se Marcelo Martelote será oficializado no cargo ou se outro será anunciado. Segundo ele, Muricy Ramalho não é o único nome em debate. O medidador do programa, Flávio Prado, por sua vez, afirmou que Lugano estaria negociando seu retorno ao São Paulo. E Vanderlei Nogueira observou que Kaká também quer voltar. Já Chico Lang disse que conversou com o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e que este lhe garantiu que desistiu de vez do ex-imperador Adriano.
sexta-feira, março 18, 2011
Trabalhador festeja salários com cerveja mais cara
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Agora pela manhã peguei um jornal gratuito, na rua, e uma das chamadas de capa já alarmava: "Cerveja, água e refrigerantes vão ficar 10% mais caros". Na materinha interna, Milton Seligman, vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), explica que o índice leva em conta a inflação acumulada desde o último aumento, em janeiro de 2009. E elogia o governo federal: "O governo contribuiu para o setor nos últimos anos e agora chegou a hora de fazer a correção".
Ou seja, além de não reajustar os impostos para o setor cervejeiro por dois anos, o governo também contribuiu com o aumento do poder de compra do consumidor. Prova disso é que, no mesmo jornalzinho que li, há uma outra matéria muito mais eloquente, mas que não mereceu chamada de capa: "Salários tiveram maior alta em 14 anos". Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 89% dosw reajustes concedidos em 2010 foram acima da inflação.
Não por acaso, o portal R7 já noticiava, na metade do ano passado, que "Aumento da renda do trabalhador eleva consumo de cerveja do brasileiro". Na época, o mesmo Sindicerv já prenunciava que 2010 deveria fechar com um aumento de 12% no consumo da bebida em todo o país. Dizia o texto: "No ano passado [2009], o consumo nacional de cerveja cresceu 10,9%, contra 10,4% no ano anterior, apesar da crise econômica internacional. O mercado somou 10,91 bilhões de litros de cerveja fabricados e comercializados em todo o país, gerando um faturamento bruto de R$ 31 bilhões em 2009".
Já o jornal Valor Econômico informava, em dezembro, que "as estimativas do mercado são de que o volume vendido no País ultrapasse os 126 milhões de hectolitros, ou seja, 14 milhões de hectolitros a mais do que em 2009. Além de mais gente comprando cerveja, o brasileiro passou a beber mais. De acordo com o instituto Euromonitor, o consumo per capita de cerveja passou de 54 litros em 2007 para os atuais 64,4 litros. Um crescimento de 19,2% no volume por habitante, o que fez o Brasil passar de 48º colocado no ranking global de 2007 para a 23ª em 2010".
Pois então, o trabalhador manguaça está com dinheiro no bolso e mandando muito bem no consumo da loira gelada. O que leva a crer que nem um aumento de 10% no preço poderá aplacar sua sede. Saúde!
sábado, fevereiro 26, 2011
'Vamos assistir futebol! Vamos tomar cerveja!'
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Os gringos estão embasbacados com o Brasil - e o vídeo abaixo diz tudo (e, principalmente, aquele tudo que a nossa mídia aqui não diz). Temos problemas? Sim, lógico. Mas a perspectiva é a de que sejamos um dos protagonistas da economia mundial neste século 21. O melhor de tudo é que, para arrematar a reportagem, o empresário Eike Batista aparece recomendando: "Let's watch a soccer game! Let's go to the beach! Let's drink a beer!" ("Vamos assistir um jogo de futebol! Vamos para a praia! Vamos beber cerveja!"). Quem somos nós para desobedecer???
Ps.: Curioso é que os gringos não citam uma única vez, como agente do desenvolvimento brasileiro, o período de governo do PSDB, entre 1995 e 2002. A virada espetacular veio mesmo com Lula, o "pop star". Talvez para compensar, resolveram enfiar um inusitado tucano, ali pelo 12:51. Mensagem subliminar?
quinta-feira, outubro 28, 2010
Diferença abissal entre o pré e o pós Lula
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Ontem listei, no post sobre o aniversário do presidente Lula, alguns exemplos de como seu governo ultrapassou todas as expectativas na distribuição de renda e no combate à desigualdade social. Naquele mesmo momento, o sociólogo e jornalista Joelmir Beting listava outros cinco índices que comprovam o sucesso desse projeto econômico e político (no vídeo abaixo). Assim, fica muito fácil decidir em quem votar no dia 31.
quinta-feira, maio 13, 2010
José Serra, na CBN: 'Olha aqui, Miriam, você acha isso? Tenha paciência!'
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O nervosinho José Serra se irrita com pergunta de Miriam Leitão e dispara, ao vivo:
- Você vai me perdoar, é uma grande bobagem!
E ordena solenemente para Heródoto Barbeiro, seu funcionário na TV Cultura:
- Vamos adiante!
Miriam não tem o direito nem de se despedir e é simplesmente cortada. Confiram:
(Com agradecimentos ao camarada Barão, o incendiário da internet - ou "O Velho da Janela")