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terça-feira, fevereiro 13, 2007

Ameaçado, Marquinhos deixa o Corinthians

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Tá certo que o zagueiro Marquinhos falhou bisonhamente no segundo gol do São Paulo contra o Corinthians, no domingo. Deu a bola no pé do Aloísio, escorregou e acertou um pontapé no joelho do centroavante, cometendo o pênalti que Rogério Ceni cobrou e guardou (e o juiz nem expulsou o zagueiro, que era o último homem e interceptou um gol claro). Principalmente por esse lance (e também por outros), a torcida do Corinthians, com razão, ficou enfurecida com o Marquinhos.
Mas daí ao cara ser ameaçado de morte, não dá pra aceitar. A perseguição foi tão violenta que ele não agüentou, pediu demissão e pensa em mudar de estado."O Marquinhos viveu uma situação desagradável após o clássico, com pessoas ligando para sua mãe e mulher, fazendo ameaças", confirmou o treinador Emerson Leão. "Ele falou comigo. Eu lamento muito que um atleta precise tomar uma atitude destas, mas infelizmente ele não quer mais ficar em São Paulo", acrescentou.
O diretor de futebol, Edvar Simões, ainda tentou minimizar as ameaças. "A única coisa que eu disse é que isso é uma coisa mais de paixão de torcedor mesmo, mais fanatismo do que ameaça", declarou o dirigente à Rede Record. Segundo Simões, essa não é a primeira vez que Marquinhos é ameaçado por torcedores. "No ano passado, em um outro clássico que ele não foi bem, aconteceu a mesma coisa. Naquela ocasião, ele conseguiu superar", afirmou.
Em abril de 2005, Marquinhos ganhou notoriedade ao trocar socos com Carlos Tevez (foto) durante um treino do Corinthians. Definitivamente, sua passagem pelo clube não foi das mais felizes.

4 comentários:

Nicolau disse...

Certas pessoas precisavam lembrar que existem uma ou duas coisas mais importantes que futebol. Mulher e filhos, seus e dos outros, são alguns exemplos que me ocorrem nesse momento...

Marcão disse...

Materinha do site Terra:

"O atacante boliviano Arce admitiu estar assustado com a força e o fanatismo da torcida do Corinthians. Embora tenha dito estar feliz, afirmou que tem evitado sair do hotel onde mora no bairro do Tatuapé, zona leste de São Paulo.

'Lá (na Bolívia), eu saía normalmente, mas aqui não faço isso. Há torcedores fanáticos espalhados por todos os lados. Evito ficar andando em qualquer lugar', declarou o jogador ao diário El Deber, de Santa Cruz de la Sierra.

A torcida corintiana é estimada em 25 milhões de pessoas, três vezes maior que a população da Bolívia. 'É tudo diferente. É outro mundo, mas estou feliz e quero prosperar', acrescentou o atleta."

Anônimo disse...

Para mim são absurdos totalmente distintos. A selvageria dessa torcida que insiste em resolver com violência o que falta no campo...
e a teimosia dos treinadores em achar que Marquinhos pode ser jogador de futebol.

Anônimo disse...

Esse caso tá me lembrando o do Augusto, lateral esquerdo que marcou época no Timão em 1999. Lembram?