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terça-feira, junho 19, 2007

Fica Ana Paula!

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Foto: Divulgação


Isso é um comentário ao post anterior. Por minha própria sugestão (a esquizofrenia se agrava?), publico como novo texto.

Concordamos com os excessos dos comentaristas seduzidos pelas curvas, ou melhor, pelos acertos nas primeiras atuações da Ana Paula. Se ela estava bem, tem que elogiar. Se erra, tem que criticar. Se peca por excesso de personalismo e por posar pra Playboy (acharam as fotos*) e fica fora de forma, não acompanha os lances etc., também tem que criticar – ao que consta, ela permanece em forma, embora seja discutível se desconcentrou-se ou não com tanto assédio.

Mas o "cavalheirismo" criticado não é explicitado no texto link. Diz -se que os testes são femininos, mas não que pontos não são exigidos. Acho que valeria tentar descobrir qual a diferença nos testes.

Ainda assim, desqualificar uma mulher por ela ter passado por um teste físico menos pesado é tão ruim quanto atribuir-lhe capacidades extraordinárias. A crítica do "cavalheirismo" desconsidera toda e qualquer possibilidade de política de ação afirmativa, de cotas para negros nas universidades, a cota de mulheres nas eleições legislativas (1/3 das listas) até incentivos fiscais para setores com dificuldades conjunturais ou estruturais.

Há diferença do objetivo dessas políticas para a presença de mulheres na arbitragem do futebol. Deseja-se negros nas universidades. Deseja-se mulheres na política. Deseja-se que setores economistas não sejam levados à bancarrota. Pergunta-se: deseja-se mulheres na arbitragem?

Senão, proíba-se de vez, como ao sacerdócio na Igreja (forcei, forcei). Se sim, deixa o teste pras moças menos rigoroso.

O que não pode é ter critério diferente para avaliar a atuação na prática. Adianto que discordo que um teste físico menos rígido cause atuações mais fracas.


P.S.: No site da Ana Paula Oliveira, tem uma enquete com a pergunta: "Você acha que a Ana Paula deve continuar na arbitragem?" Às 21h10, o resultado era 53,6% "Não", contra 45,6% "Sim". Apenas 0,8% optaram por "Talvez", muito abaixo dos 3% históricos que "não souberam ou não quiseram opinar". Ao contrário do histórico, votei "Sim". Faltou a opção: "Agradeço se não for nos jogos do meu time", para evitar que minhas convicções sejam postas à prova.

*O parênteses descontextualizado continua a ser um esforço para atrair acessos de buscadores tarados.

9 comentários:

Glauco disse...

O esforço pelos buscadores tarados é algo comovente em termos de ampliação da audiência do blog.

Anônimo disse...

hola,
acá nos perguntamos:? Cuál la razion que Hugo Chavez y Evo Morales fazen y dizen lo que quer con brazil y brasileños ainda baten palmas para el ditadores.
Evo Morales tomou na marra petrobras de brasileños y su presidiente aceitou muy calado y ainda diz que fue justo.
Hugo Chavez faz una propaganda muy ruin en mundo do proalccol brasileño y su presidiente ainda bate palmas para el ditador Hugo Chavez.
perdón nosa indescricion, más es muy dificil de entender porque brasileños tien tanto miedo de Hugo Chavez y Evo Morales.
la verdad es que si continuar asin Hugo Chavez y Morales conseguindo tudo de brazil na força con mucha facilidad, con cierteza su provincia de ACRE será también tomado na força y con cierteza su presidiente y brasileños van más una vez ficar caladitos y ainda bateren palmas .
perdón la sinceridad y portuñol.
Esteban Crustille
Córdoba

Anônimo disse...

Eu sabia, eu sabia, a culpa é do Chavez, do Kiko e da Chiquinha. Quero dizer, do Evo e do Fidel. A Ana Pauloa tirar a roupa é um complô para desestabilizar a política do país, para que a esquerda amplei sua influência sobre o país. É um plano macabro. Ainda bem que há que nos alerte.

Ps: Como o gardenal encareceu, verdade?

Anselmo disse...

rapaz...

Anônimo disse...

Acho que o paralelismo com as ações afirmativas não vale. Nós precisamos de maior inserção de negros nas universidades e de mulheres na política; mas não "precisamos" de mulheres no futebol. Não é uma necessidade latente da sociedade. Precisamos de gente competente, seja homem ou mulher. Fazer "favor" para que as mulheres sejam inseridas - mesmo que a qualidade do jogo seja prejuducada - é algo bem condenável.

Nicolau disse...

A questão é pensar se a qualidade do jogo é prejudicada. A posição de bandeirinha não depende de preparo físico. A de juiz depende mais, mas não creio que seja o bastante para impedir uma mulher de atuar. Óbvio que é chute, como também é chute a sua idéia, Olavo. Não dá pra fazer a discussão científica que você pede sem pesquisa cinentífica. Assim, é tudo chute. E, se é chute, a única avaliação razoável, baseada em fatos, é a das atuações de árbitras e bandeiras. E, no caso da Ana Paula, são acima da média masculina, com erros grotescos como tantos outros árbitros, e acertos importantes. Nesse sentido, sua argumentação briga com fatos sem ter outros fatos para rebatê-los.

fredi disse...

Tô na turma que acha que a Ana Paula e outras mulheres devem continuar na arbitragem.

Que sejam analisadas e cobradas com os mesmo critérios (ou falta deles).

Agora, representa bem o país o tamanho que essa discussão tomou. Mulher nua, futebol, arbitragem...

Ainda bem que não está acontecendo nada mais de importante no país e no mundo...

raybanoutlet001 disse...

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Unknown disse...

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